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Joanna Maranhao, 200m medley, Atenas 2004. Nado peito Nado peito Fonte: Regras Oficiais de Natação 2002 - 2003 A regra diz que...: A partir da primeira braçada após cada saída e virada, o corpo deve ser mantido sobre o peito e os ombros não precisam estar paralelos à superfície da água. Os movimentos dos braços e das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados. As mãos devem ser lançadas juntas para a frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para a última braçada. As mãos deverão ser trazidas para trás na superfície da água ou abaixo dela. Nado peito Fonte: Regras Oficiais de Natação 2002 - 2003 A regra diz que...: As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta. Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho. Durante cada ciclo completo de uma braçada e uma pernada, nesta ordem, parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água, exceto após a saída e cada virada. Nado peito pernada Fonte: Massaud, 2003. Ação propulsora Recuperação Nado peito fases da pernada – Recuperação Fonte: Palmer, 1990 O ciclo de pernada têm início com ambas as pernas numa posição totalmente estendida e alinhada, com os pés unidos. Os calcanhares deverão ficar a aproximadamente 20cm abaixo da superfície. Os quadris e os joelhos deverão ser fletidos, levando os calcanhares a se movimentarem em direção aos glúteos. Durante este movimento os joelhos se mantêm separados a uma distância aproximada da largura dos ombros do nadador. Deve-se tomar cuidado para que a flexão de quadril não seja excessiva. Durante este movimento os dedos dos pés devem estar voltados para trás. Nado peito Fases da pernada – parte propulsiva Fonte: Palmer, 1990 Os pés deverão estar voltados para fora no movimento para trás em flexão dorsal. A parte propulsiva tem início com uma extensão vigorosa das coxas e das pernas. Os pés movem-se aceleradamente para fora e para trás. Na finalização da extensão da coxa os pés começam a deslizar juntos para dentro. Ao final do movimento os pés se unem em posição de flexão plantar. Nado peito pernada Fonte: Palmer, 1990 Nado peito pernada – resistência da água Fonte: Palmer, 1990 Nado peito fases da braçada Fonte: Palmer, 1990 Nado peito fases da braçada Fonte: Palmer, 1990 Nado peito fases da braçada - pegada Fonte: Palmer, 1990 A fase inicial do ciclo de braçada é a pegada, onde as mãos exercem pressão sobre a água e os braços do nadador “sentem” a água. Ao executar a pegada, as mãos devem rodar para fora e para baixo, com as palmas das mãos num ângulo de aproximadamente 45º. Os punhos devem estar levemente flexionados, fazendo com que as mãos fique perpendiculares à direção do movimento. A trajetória das mãos deve ser para fora, para trás e para baixo, sem criar qualquer turbulência na superfície da água. Nado peito fases da braçada - puxada Fonte: Palmer, 1990 Os cotovelos deverão ser levemente flexionados e deverão ser mantidos elevados acima das mãos, com as palmas voltadas para trás. As mãos devem ser separadas, além da linha dos cotovelos e ainda à frente da linha dos ombros. É neste ponto, à frente dos ombros, que o arco do movimento das mãos muda de direção e passa a ser para dentro. Nesta fase final da puxada, as mãos devem estar um pouco à frente e abaixo dos cotovelos. Nado peito fases da braçada - remada Fonte: Palmer, 1990 A remada acontece bem abaixo dos ombros e continua até que as mãos passem por baixo dos ombros. Nado peito fases da braçada - recuperação Fonte: Palmer, 1990 A recuperação acontece quando as mãos são empurradas para frente de forma horizontal e aerodinâmica, abaixo da superfície da água. A direção para onde estão voltadas as mãos durante a recuperação não é importante. Os cotovelos devem estar junto ao corpo, minimizando atritos. Ao final do movimento, os braços devem estar estendidos à frente, com as mãos horizontais e os dedos unidos. As palmas das mãos devem estar voltadas para baixo. Nado peito respiração Fonte: Palmer, 1990 A maioria dos nadadores respira em todas as braçadas. Após a inspiração, que é realizada a puxada e a remada da braçada, a cabeça é inclinada para frente, mantendo-se na linha da superfície da água. A expiração pode ser feita pela boca ou pela boca e nariz. O ritmo da expiração depende da técnica do nadador e do ritmo da prova. Provas mais rápidas exigem uma respiração mais explosiva; provas mais lentas permitem que o nadador prenda a respiração por um pequeno período de tempo. Eduardo Fischer, 200m peito, Atenas 2004. Nado peito coordenação Fonte: Catteau e Garoff, 1990. Nado peito braçada filipina Fonte: Catteau e Garoff, 1989 Nado borboleta A regra diz que...: O corpo deve ser mantido sobre o peito todo o tempo, exceto quando executa a virada. Os ombros devem estar em linha com a superfície da água a partir da primeira braçada, após a saída e após cada volta e deve permanecer nesta posição até a próxima volta ou final. Não é permitido girar para as costas em nenhum momento. Os movimentos de pés e pernas devem ser simultâneos, no plano vertical. As pernas e os pés não precisam estar necessariamente no mesmo nível, contudo, não deve haver qualquer movimento alternado entre eles. Fonte:Regras Oficiais de Natação 2002 – 2003 Nado borboleta Fonte: Catteau e Garoff, 1988 Nado borboleta Pernada Golfinho É utilizada a pernada conhecida como pernada “golfinho”. As pernas se movem simultaneamente no plano vertical, sendo a potência enfatizada na batida para baixo. O movimento das pernas é gerado pelos quadris. A batida para cima acontece enquanto os joelhos e tornozelos estão estendidos e a batida para baixo começa com uma flexão inicial do joelho e terminando com uma ação de “chicote” da perna. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta fases da braçada Fase propulsiva – subaquática Pegada Puxada Impulso Fase de recuperação Descanso Recuperação acima da água Entrada Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta fases da braçada Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Fases da braçada – entrada Os cotovelos devem estar levemente flexionados e as mãos estendida, alinhadas com os braços. A mão deve estar horizontal, com os dedos unidos e uma leve flexão do punho. A provavel melhor área de entrada é a frente dos ombros, que possibilita ao nadador obter um movimento propulsivo mais longo. A distância das mãos na entrada da água não deve ser muito grande, pois isto colocaria em desvantagem mecânica os músculos extensores, além de diminuir o movimento de puxada. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Fases da braçada – pegada Ocorre imediatamente após os braços terem entrado na água. Os cotovelos devem estar levemente flexionados e elevados acima das mãos, e os braços não devem estar muito separados. O movimento da pegada deve ocorrer com as mãos em movimento acelerado para fora e diagonalmente para baixo, de forma suave e rápida, evitando a tendência de “espirrar” água. A mão deve estar horizontal, com os dedos unidos e uma leve flexão do punho. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Fases da braçada – puxada As mãos agora sentem a pressão da água. Elas continuam a se mover na mesma direção, levemente para fora. Enquanto as mãos se aproximam do plano dos ombros do nadador, a direção do movimento é novamente alterada, começando a traçar um curva para dentro, em direção ao plano central do corpo. No plano dos ombros, ambos os braços estão lateralmente alinhados e as mãos, agorana sua maior profundidade, começam a se mover voltadas para trás. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Fases da braçada – impulso As mãos do nadador continuam voltadas para trás e próximas uma da outra. Os antebraços e os dedos devem estendidos e inclinados para dentro, voltados uma para o outro num ângulo de aproximadamente 45º em relação à superfície da água. Os cotovelos devem permanecer um pouco elevados. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Fases da braçada – descanso Os cotovelos ainda estão um pouco flexionados e elevados passam bem próximas aos quadris do nadador. A completa extensão dos braços deve ser evitada. A característica mais importante do descanso é que os cotovelos devem sair da água antes das mãos. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Fases da braçada – recuperação O movimento de recuperação sobre a água deve ocorrer com os cotovelos levemente flexionados e elevdos acima da linha das mãos. A flexibilidade do ombro do nadador é provavelmente o fator predominante que afeta o movimento de recuperação. Os braços devem ser elevados completamente fora da água, dirigindo-se à posição de entrada da mão na água. Fonte: Palmer, 1990 Joanna Maranhão, Atenas 2004 Nado borboleta Fase subaquática da braçada Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Respiração A cabeça do nadador é elevada através de uma hiperextensão do pescoço, lançando o queixo à frente. A respiração pode ser feita a cada ciclo de braçada ou a cada dois ciclos, dependendo de cada indivíduo. O método de expiração de grande sucesso entre os nadadores é de expiração pela boca e nariz de forma explosiva. O nadador deve soltar os últimos vestígios de ar no momento em que seu rosto ultrapassa o nível da água. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Coordenação A primeira batida de pernas ocorre após o início do movimento de pegada da braçada. Estes movimentos farão com o quadril do nadador seja elevado. A segunda pernada ocorre no final do impulso dos braços, auxiliando o nadador a elevar os braços acima da água. A expiração deve ser feita durante a fase propulsiva dos braços. A inspiração é feita após a segunda pernada. Ambas pernadas são propulsivas. Alguns nadadores executam a primeira pernada (na entrada) de maneira mais pronunciada. Fonte: Palmer, 1990 Nado borboleta Coordenação Fonte: Palmer, 1990 Nado Medley A regra diz que...: Nas provas de medley individual, o nadador nada os quatro nados na seguinte ordem: borboleta, costas, peito e nado livre. Nas provas de revezamento medley, os nadadores nadam os quatro nados na seguinte ordem: costas, peito, borboleta e nado livre. Cada nado deve terminar com a regra aplicada a ele. Fonte: Regras Oficiais de Natação 2002 – 2003 A saída convencional Fonte: Palmer, 1990 A saída convencional Fonte: Palmer, 1990 POSIÇAO PREPARATÓRIA Ao sinal de saída (geralmente um apito), o competidor deve dar um passo em direção à parte de trás das balizas ou se colocar sobre elas, um pouco antes da beirada da linha de saída. Nesta posição o nadador deve se manter em pé, relaxado e mentalmente concentrado na intenção de nadar. A saída convencional Fonte: Palmer, 1990 APROXIMAÇÃO e POSIÇÃO DE SAÍDA Ao comando de “às suas marcas” o nadador deve dar um passo à frente posicionando-se para a saída. Os seus pés devem estar bem colocados, com os dedos flexionados em volta da beirada da baliza. Um leve afastamento dos calcanhares permite que os dedos se agarrem mais à beirada da baliza. Preferencialmente os tornozelos devem estar verticalmente abaixo dos quadris, proporcionando mais equilíbrio. Os joelhos devem estar levemente flexionados e os quadris suficientemente flexionados, permitindo que as costas estejam quase na posição horizontal. A saída convencional Fonte: Palmer, 1990 A saída convencional Fonte: Palmer, 1990 APROXIMAÇÃO e POSIÇÃO DE SAÍDA A cabeça deve estar inclinada, permitindo que os olhos estejam voltados para frente e para baixo. Os braços devem estar ao longo do corpo, semi-relaxados e levemente direcionados para fora. A posição dos braços podem variar entre estarem à frente dos ombros ou atrás das coxas. A saída convencional Fonte: Palmer, 1990 PARTIDA O impulso deve ser explosivo, assim que o nadador ouvir o sinal de saída. Os braços oscilam para frente e para cima. Após terminarem sua oscilação, se alinham estendidos à frente dos ombros com as mãos planas e voltadas para baixo. A cabeça deve estar abaixada entre os braços, com o bíceps comprimindo as orelhas. O vôo deve ser direcionado à frente e levemente acima da posição de saída, o mais longe possível. Após a entrada na água, que deve acontecer primeiro com os dedos, o nadador deve manter a posição estendida até diminuir o impulso gerado durante a saída. Bruno Bonfim – rev 4x200 livre, Atenas 2004 Inge de Bruijn – 50m livre, Atenas 2004 A saída em grampo (de agarre) Fonte: Palmer, 1990 O que diferencia a saída em grampo da saída convencional é essencialmente a ação dos braços. O nadador desequilibra-se à frente através da flexão dos braços e daí projeta-se com uma extensão vigorosa das pernas. A trajetória é mais baixa do que na saída convencional, mas o tempo da largada é menor. A saída em grampo (de agarre) Fonte: Palmer, 1990 A virada Fonte: Palmer, 1990 A técnica global de viradas pode ser subdividida em: aproximação, toque, rotação, impulso, deslizamento e movimentos iniciais do nado. A virada Fonte: Palmer, 1990 APROXIMAÇÃO A aproximação veloz em direção ‘a parede é essencial a fim de que a velocidade linear seja transformada em velocidade rotatória. Quanto á distância do final da piscina, esta deve ser observada e bem avaliada pelo nadador. Os ajustes necessários devem ser feitos ao tirmo do nado, garantindo que o toque ou momento de virada seja alcançado precisamente no momento correto do ciclo do nado. A virada Fonte: Palmer, 1990 TOQUE O toque na parede deve ser realizado conforme a regra pertinente a cada estilo de nado. A maioria dos nadadores possui um braço favorito a ser utilizado na virada. Entretando devem ser realizados exercícios, usando um e outro braço no toque, com subseqüênte rotação na direção afim. A virada Fonte: Palmer, 1990 ROTAÇÃO A fase rotatória da virada deve ser realizada tão rapidamente quanto possível. Se o nadador estiver em uma posição totalmente flexionada, é possível realizar uma rotação mais veloz do que com uma postura semiflexionada. No caso da virada em cambalhota, a rotação pode ser auxiliada por uma ação das mãos e dos braços para baixo. Um completo ângulo de 180 graus de movimento giratório deve ser atingido antes do impulso. Se o nadador não se posicionar corretamente, talvez escorregue ou empurre lateralmente a parede, perdendo um tempo valioso. A virada Fonte: Palmer, 1990 IMPULSO Um impulso firme e potente é essencial. Em todos os casos deve-se tirar vantagem de um impulso submerso, evitando assim qualquer resistência ao movimento, causada por turbulência. Os pés devem estar colocados firme e uniformemente contra a parede, afastados à largura aproximada dos ombros. Os braços devem estar estendidos acima da cabeça, na direção da intenção do nado. O tronco deve estar retilíneo na horizontal, com a cabeça abaixada entre os antebraços. O impulso ocorre mediante uma extensão vigorosa das pernas. A virada Fonte: Palmer, 1990 DESLIZAMENTO Ocorre com o corpo completamente estendido em direção ao nado. Geralmente a velocidade inicial do deslizamento é maior que a velocidade do nado. Portanto, deve-se tirar o máximo de proveito dele antes de iniciar os movimentos iniciais do nado. A virada Fonte: Palmer, 1990 MOVIMENTOS INICIAIS DO NADO Só devem ter início após a velocidade do nadador no deslizamento te diminuido. As técnicas dos movimentos iniciais são muito dependentes donado a ser executado. A transição do deslizamento para o nado costas é menor no nado crawl, devido ao fato deste nado ser o mais veloz. No nado peito, que é o nado mais lento, o deslizamento é maior e mais profundo em relação aos outros estilos. A virada em grampo (simples) Fonte: Palmer, 1990 A virada em pivô (simples) Fonte: Palmer, 1990 A virada cambalhotada Fonte: Palmer, 1990 Saída do nado costas Fonte: Palmer, 1990 Rogério Romero - 200m costas, Atenas 2004 200m costas, Sydney 2004 Virada nado peito Fonte: Palmer, 1990 Virada nado borboleta Fonte: Palmer, 1990 Virada nado costas - pivôt Fonte: Palmer, 1990
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