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Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO SEET – Setor de Ciências Exatas e de Tecnologia DEQ – Departamento de Química Campus Universitário CEDETEG O Século XVII e a Revolução Pedagógica Burguesa Os Modelos Pedagógicos O Nascimento da Escola Moderna Organização e Funcionamento da Educação Básica O Século XVII e a revolução Pedagógica Burguesa Introdução: A produção nos campos mudara. Até então fundamentalmente agrícola, transformou-os em campos para a criação de ovelhas e para a caça. (...) A cidade, conseqüentemente, sofrera também transformações profundas: as corporações se extinguiam e as manufaturas se expandiam (Leal, 1990, p. 25). As primeiras creches urbanas da França e da Inglaterra do final do século XVII eram, naturalmente, caracterizadas pelo assistencialismo, “visavam afastar as crianças pobres do trabalho servil que o sistema capitalista em expansão lhes impunha, além de servirem como guardiãs de crianças órfãs e filhas de trabalhadores” (Kramer, 1984, p. 29). O triste espetáculo que se abria aos olhos inconformados dos humanistas no final do século XVI e no início do XVII era, em síntese, o seguinte: Iconografia laica e burguesa da infância substitui assim progressivamente a iconografia religiosa. Retratos tendem a se organizar em torno da criança, a qual se torna o centro da composição(...) Amos komensky 1592-1671 ficou conhecido como Comenius. Gosto pela imagem oposição ao pensamento Agostiniano, segundo a qual a criança , força do mal deve ser endireitada. Desenvolve os fundamentos ideológicos de sua pedagogia Didática Magna. O homem é capaz de aprender na criação a marca do Divino. O Mundo Sensível Ilustrado( 1685), a imagem desempenha papel fundamental na aquisição do saber. Renascimento da vida universitária :sobretudo através das obras de Isaac Newton, e da crescente atenção dedicada às ciências físicas e as matemáticas. O cartesianismo e o janseanismo, as duas grandes linhas que dominam a cena cultural francesa no século XVII, dão lugar a outras experiências pedagógicas que se propagam por toda a Europa, embora com diversos êxitos: Os oratorianos As “Pequenas Escolas” Modelos Pedagógicos Objetivo: opor-se à pedagogia jesuítica e ao seu modelo formal de educação, de forma a, afirmar um programa de instrução mais aderente à experiência histórico-cultural da época e à psicologia da criança. Os Oratorianos Elabora um método próprio de ensino; Educação secundária; Amplo espaço para a língua nacional; Valorizam – se a matemática, as ciências naturais e a história estreitamente ligada à geografia. As “Pequenas Escolas” de Port-Royal: Remetem aos princípios do janseanismo; Fornece um ensino preparatório a grupos muito restritos de alunos; Objetivo: intervir sobre as crianças para prevenir e corrigir sua inclinação para o mal; Estudo e esforço devem ser proporcional ás possibilidades da criança; A finalidade fundamental do estudo deve ser a aquisição das capacidades de julgamento. No campo lingüístico dão lugar ao “método fonético” para o aprendizado da leitura e da escrita; Ensinam partindo da língua materna e não do latim, como acontecia no passado; O ensino da gramática tem função de levar a um plano mais racional a aprendizagem das línguas. O aspecto talvez mais importante da pedagogia port-royalista, é o reconhecimento da importância que a lógica, entendida como capacidade de julgamento, tem no processo educativo. A lógica tem a tarefa de explicar as funções intelectuais fundamentais do homem: a intuição, o julgamento, o raciocínio e a ordenação. Remetem aos princípios do janseanismo; Fornece um ensino preparatório a grupos muito restritos de alunos; Objetivo: intervir sobre as crianças para prevenir e corrigir sua inclinação para o mal; Estudo e esforço devem ser proporcional ás possibilidades da criança; A finalidade fundamental do estudo deve ser a aquisição das capacidades de julgamento. Locke: O novo modelo pedagógico No self-government; Nas virtudes sociais; Na utilidade e na supremacia da consciência moral; Na valorização da natureza e da razão. O modelo educativo elaborado por Locke baseia-se: Conexão entre educação e participação concreta na vida social; Privilégio aos conteúdos úteis à instrução; A atenção para a formação ético-intelectual de um caráter livre e autônomo. Destaca-se em sua nova proposta pedagógica: Seu novo modelo pedagógico fala agora de um mundo e de valores, que são o mundo e os valores da época propriamente moderna. “ Acabou-se o velho tempo, estamos numa época nova” Brecht (1970, p.11) Esta frase curta, porém, cheia de significado, resume as inúmeras características dos séculos XVI e XVII. O Surgimento da Escola Moderna No andamento do século XVII, estipulada não só pela reforma cultural e educativa do humanismo, mas com as tensões exercidas pela Reforma e pela Contra-Reforma, pela crise da tradição escolástica, assim como pela revolução burguesa e pela ascensão do Estado Centralizado Nasce com o intuito de tirar o povo do analfabetismo e difundir os rudimento da cultura (ler e calcular). Nasce em diversos estados europeus, sobretudo nos mais organizados segundo o modelo de Estado Moderno O século XVII mudou completamente os fins, os meios, e os estatutos da escola, atribuindo-lhe um papel mais social, mais central e universal e uma identidade mais orgânica e mais complexa, os quais permaneceram na sociedade até mesmo nas suas fases mais avançadas. Nasce assim, o sistema escolar moderno, embora ainda de modo embrionário e não totalmente desenvolvido nas suas potencialidades; todavia, as características essências já estão todas presentes Os Materiais e Os Métodos Utilizados Os livros de texto são submetidos a um processo de revisão e de racionalização, como revelada na atividade de Comenius, desde Orbis sensualium pictus até a Didática magna, relativa à renovação dos métodos de ensino. Para renovar os programas são introduzidos as línguas modernas e as ciências modernas, a história dos Estados nacionais e sua geografia. Com o objetivo de realizar uma formação mais cultural e desfrutável Também os livros de texto tiveram de adequar-se à necessidade de concretude e clareza. Em conformidade com a divisão do trabalho material, Ratke propôs para o trabalho didático:. Um único professor, com a presença de dezenas de alunos, num mesmo lugar e, utilizando o mesmo instrumento de trabalho, o manual didático, ministrando o mesmo ensino a todos na mesma hora e ao mesmo tempo A Formação do Homem Civil Sociedade de Corte e de Boas Maneiras Sociedade de Corte Sociedade reunida em torno do Rei, exerce uma função puramente decorativo-cerimonial e se dedica sobretudo à douceur de vivre e desenvolve códigos internos de grupos, dando origem a processos de ritualização da vida cotidiana. Ligado ao “prestigio” e ao status e que,portanto, pode também ser totalmente inútil e gratuito. Civilização das Boas Maneiras É posta como centro motor da sociedade civil pela própria burguesia em ascensão , a qual procura reviver seus cerimoniais simplificando-os e, ao mesmo tempo, separa do povo estabelecendo regras próprias de vidas e códigos próprios. Encontra sua realização na classe burguesa e aristocrática, sobretudo dos anos seiscentos em diante, permanecendo por toda a vida moderna Exemplo: Lenços e Garfos A Educação do Imaginário Agora é o individuo que é posto como protagonista do imaginário e da ação educativa A Modernidade oferece dois grandes instrumentos culturais para a formação do imaginário individual: o romance e o teatro ROMANCE: No centro do romance existe um conflito entre o individuo e a sociedade. TEATRO: Desenvolvido em torno de sua gama de seus fenômenos: da tragédia, da comédia, passando pelo drama LITERATURA: O século XVII elabora com função educativa e de educação do imaginário, uma literatura para a infância, para meninos e rapazes, sobre o duplo binômio do conto de fadas e da fábula. Acadêmicos: Kellyn Mª. Nebesnik Marcelo Schram Maria Lidia M. da Rocha Ma. Tatiani Garcia de Almeida Disciplina: Organização e Funcionamento da Educação Básica 1º Ano de Química - Licenciatura
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