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erisipela suina e sarna ovina

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Discente: Maria Andreza Ferreira Maia
Docente: Cleber Medeiros
Semestre: V
Higiene e Sanidade Animal
Limoeiro do Norte, 22 de Maio de 2019
ERISIPELA SUÍNA / SARNA OVINA
ERISIPELA SUÍNA
2
• Infectocontagiosa
• Hemorrágica 
• Distribuição mundial
• Zoonose ocupacional
• Sintomas:
✓ Lesões cutâneas, articulares,
cardíacas, infertilidade em machos,
distúrbios reprodutivos em fêmeas
✓ Septicemia
Aparecimento dos sintomas:
➢ Estresse de transporte
➢ Mudança de alimentação
➢ Mudança de temperatura
ERISIPELA SUÍNA
3
• Agente etiológico :
✓ Erysipelothrix rhusiopathiae
✓ Bactéria gram-positiva não esporulada
✓ Anaeróbio facultativo, não-móvel
✓ Pode ser filamentosa
✓ Parcialmente hemolítico
✓ 28 sorotipos - virulência variável
✓ Sensível a desinfetantes e calor
✓ Resiste em fezes por até 6 meses
SUÍNOS
• Portador da doença
• Infecção das tonsilas e tecidos linfoides
• Transtornos reprodutivos (endometrite, aborto)
• Mumificação fetal
• Aumento da natimortalidade
• Pode transmitir para outros animais
Figura: Feto suíno abortado, pele com áreas
esbranquiçadas
ERISIPELA SUÍNA
4
• Progresso da doença:
Entre 1 a 7 dias
1. Ingestão de alimentos, água contaminados e/ou infecção por meio de feridas,
2. Bactéria atinge as tonsilas e os tecidos linfoides
3. Invasão da circulação sanguínea
4. Disseminação sistêmica (tecidos cutâneos, tratos respiratório, digestório,
reprodutivo, baço, rins, fígado, articulação, válvulas cardíaca)
5. Septicemia
• Transmissão :
✓ Eliminação da bactéria nas fezes, urina,
saliva e secreções nasais;
✓ Contaminação do solo, água, cama e
alimentos;
➢ Enzima neuroaminidase
favorece a penetração nas
células do hospedeiro
ERISIPELA SUÍNA
5
• Patogenia :
1. Idade do suíno por ocasião da infecção;
2. Nível de anticorpos (pelo colostro ou vacinação);
3. Intensidade da contaminação ambiental;
4. Virulência da bactéria
5. Existência de fatores imunodepressores
• Espécies acometidas:
✓ Mamíferos
✓ Anfíbios
✓ Repteis
✓ Aves, roedores e pássaros FONTE DE INFECÇÃO
Bovinos, equinos, galinhas, suínos, cães e gatos
Animais entre 2 e 12 meses
e porcas prenhes
- MAIS SUSCEPTÍVEIS -
ERISIPELA SUÍNA
6
• Quadro clínico:
Forma hiperaguda
1. Morte súbita
Forma aguda ou septicêmica
1. Bactéria se instala na pele causando lesões
(diamante ou losangos), com bordas
elevadas e vermelhas, interior rosa,
manchando todo o corpo
2. Pode originar áreas de necrose
3. Atinge temperaturas elevadas >42°C
4. Prostração, anorexia, conjuntivite e andar
cambaleante.
5. Tratamento à base de antibióticos
6. Pode ocorrer mortes
Figura : Erisipela suína aguda: lesões losangulares na
região do membro posterior esquerdo
ERISIPELA SUÍNA
7
Forma subaguda
1.Lesões na pele
2.Febre moderada e passageira
3.Apetite normal
4.Frequente
5.Pode surgir inflamação dos
membros.
6.Manchas aparecem ao 2º ou 3º dia
depois da manifestação da doença.
7.Se tratada a tempo, os animais
recuperam
Forma crônica
1. Animais que tiveram a forma aguda
e/ou subaguda
2. Bactéria disseminada
3. Lesões nas articulações (poliartrites
não supurativas)
4. Emagrecimento progressivo
5. Insuficiência cardíaca congestiva
6. Respiração difícil, tosse
7. Não tem cura e os animais morrem
Quadro clínico:
ERISIPELA SUÍNA
8
• Diagnóstico :
✓ Presencial - lesões
✓ Exames laboratoriais :
▪ Bacteriologia - sangue, órgãos, pele ou fezes de animais
▪ Imunodifusão em gel - antígeno obtido de colônias isoladas em ágar sangue
▪ Teste de nested PCR específico - detecção de Erysipelothrix rhusiopathiae
• Profilaxia:
✓ Programa de vacinação e desinfecção
✓ Vazio sanitário
✓ Eliminação de animais contaminados
✓ Isolamento quarentenário – animais introduzidos no plantel
✓ Medidas de limpeza para funcionários
✓ Leitoas e porcas devem ser vacinadas antes da cobertura
Todos os animais reprodutores 
devem ser vacinados contra esta 
doença
ERISIPELA SUÍNA
9
• Tratamento :
✓ Difícil erradicação - rebanho infectado
✓ Injeção de penicilina - três a cinco dias no tratamento das formas agudas em
dose única em suínos doentes
✓ Rebanho – tetraciclinas adicionadas a água (1 g/10 litros) durante 5 dias
✓ Casos de artrite e endocardite não respondem bem ao tratamento
• Curiosidades:
1. Estima-se que 30-50% dos suínos são portadores da
bactéria sem causar sinais clínicos sistêmicos
2. Doença em suínos descrita pela primeira vez, em 1957,
através de materiais colhidos em matadouros
3. Erisipela causa morte súbita em perus
SARNA OVINA
SARNA OVINA
11
• Causada por ácaros ou pequenos carrapatos – menos de 1 mm de tamanho
• Alimentam de sangue, linfa e células da pele
• Enfermidade evolui em semanas ou meses - lesões podem acometer a maioria da
superfície da pele.
• Importância econômica no Brasil - ovinos lanados
• Zoonose
Figuras: lesões causadas por ácaros em ovinos. A) focinho B) perda de lã
A) B)
SARNA OVINA
12
Sarna Sarcóptica :
Atinge todos os animais domésticos
e humanos
• AGENTE ETIOLÓGICO:
✓ Sarcoptes Scarbiei var. ovis
✓ Ácaro de corpo arredondado - “Escabiose”
✓ Numerosas estrias transversais e patas curtas
✓ Fêmeas possuem comprimento médio de 0,30 mm a 0,35 mm
✓ Ectoparasita obrigatório
✓ A fêmea fecundada penetra na epiderme fazendo posturas durante 2 meses; após
5 dias eclodem larvas que se deslocam para a superfície da pele (alimento,
abrigo)
SARNA OVINA
13
Sarna Sarcóptica :
• TRANSMISSÃO:
✓ Contato
• SINTOMAS:
✓ Coceira intensa
✓ Queda de pelos
✓ Escoriações por fricção - pruridos
✓ Arranhaduras
✓ Bolhas avermelhadas
✓ Secreções –crostas ou cascas
• LOCALIZAÇÃO:
✓ Regiões da cabeça, ao redor dos
olhos e narinas
✓ Em ovinos lanados – regiões
sem lã, como cabeça e
extremidades das patas
SARNA OVINA
14
Sarna Sarcóptica :
• TRATAMENTO:
✓ Retirada das crostas
✓ Utilização de sarnicida com diluição em solução oleosa (1:3)
✓ Repetição em intervalo de 3 ou 4 dias
✓ Banho de imersão – somente em casos extremos
✓ Dose única de ivermectina 1% injetável (0,5 mL/25 kg)
✓ Duas doses com intervalos de 7 dias de moxidectina 1 % (0,5
mL/25 kg)
SARNA OVINA
15
Sarna Psoróptica :
Atinge ovinos, caprinos, equinos, coelhos
• AGENTE ETIOLÓGICO:
✓ Psoroptes equi var. ovis
✓ Ácaro não escavador
✓ Ectoparasita obrigatório
✓ Comprimento médio de 0,6 mm
✓ Formato oval
✓ Patas projetadas para além do corpo
✓ Desenvolvimento de ovo a adulto – 10 dias
✓ A fêmea ovipõe 90 ovos – 4 a 6 semanas
✓ Alimenta-se do estrato córneo e restos celulares da pele
SARNA OVINA
16
Sarna Psoróptica :
• SINTOMAS:
✓ Zonas de inflamações com pequenas
vesículas e exsudato seroso –escamas
amarelo-acinzentadas
✓ Manchas de sangue
✓ Lesões com bordas úmidas –
proliferação dos ácaros
✓ Lã - cai quando o animal se coça
✓ Prurido intenso, dermatite extensa,
infecção bacteriana secundária
• LOCALIZAÇÃO:
✓ Conduto auditivo externo
✓ Axila 
✓ Virilha 
✓ Superfície interna do pavilhão
auricular
• TRANSMISSÃO:
✓ Contato entre os hospedeiros
✓ Disseminação rápida no
rebanho
SARNA OVINA
17
Sarna Psoróptica :
• TRATAMENTO:
✓ Limpeza local - retirada das crostas
✓ Utilização de sarnicida com diluição em solução oleosa (1:3)
✓ Aplicação uma vez durante cinco dias, interrompida por três dias e repetida por
cinco dias
✓ Banho de imersão – somente em casos extremos
SARNA OVINA
18
SINTOMAS
✓ Nódulos e pústulas na pele – pus
✓ Transformam-se em crostas –
abrigam os parasitas
✓ Coceira frequente
✓ Abatimento
✓ Irritação
✓ Falta de apetite
Localização dos sinais:
➢ Pescoço, paleta, costelas, cabeça• Transmissão :
✓Contato entre animais doentes e sadios
✓Instalações (cochos, cama) contaminadas
• Profilaxia :
✓ Monitoramento constante dos
animais
✓ Visualização dos sinais clínicos
✓ Analisar o comportamento dos
animais
✓ Higienização e arejamento das
instalações
REFERÊNCIAS
19
• AMARANTE, Alessandro Francisco Talamini do; RAGOZO, 
Alessandra; SILVA, Bruna Fernanda da. Os parasitas de ovinos. 2014.
• DE OLIVEIRA, Sérgio José. Erisipela suína: sempre importante à 
suinocultura. Acta Scientiae Veterinariae, v. 37, n. Supl 1, p. s97-s104, 
2009.
• PESCADOR, Caroline Argenta et al. Lesões de pele causadas por 
Erysipelothrix rhusiopathiae em um feto suíno abortado. Ciência rural. 
Santa Maria. Vol. 37, n. 5 (set./out. 2007), p. 1475-1479, 2007.
Obrigada

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