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ETOLOGIA CANINA - ASMA

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ETOLOGIA CANINA
Ceres Faraco
Igor Miranda
Viviane Guyoti
2016/1
Todos os distúrbios estão associados a eventos e experiências passadas?
Os casos mais comuns são passíveis de resolução apenas com o manejo dos familiares? (caso do coocker)
1
Aplicações na prática profissional
Informar e relatar 
Prevenir traumas
Prevenir abandono e eutanásia
Ferramenta para diagnóstico
Portanto o Comportamento Animal
Conteúdo essencial na prática veterinária moderna. 
Condição para assegurar o manejo seguro e humanitário.
Ferramenta para diagnóstico e avaliação de BEA (dor e distresse)
(SHERMAN; SERPELL, 2008)
Capacitação básica
Sistemas comportamentais (ETOGRAMA)
Necessidades sociais de cada espécie 
Demandas nos diferentes estágios de desenvolvimento
Aspectos da fisiologia individual (sexo, raça, idade.)
Áreas de estudo
Comportamento alimentar, parental e reprodutivo
Comportamento social e comunicação
Bem-estar das diferentes espécies
Base biológica do comportamento humano e dos demais animais
Antrozoologia – Estudo da relação humano-animal. Ex. Pet terapia, participação dos animais nas sociedades, interfêrencia da religião na criação dos animais, interação entre os mesmos. 
Comportamento e Bem-estar
Os sistemas de adaptação são flexíveis e estáveis quando o animal tem controle sobre suas decisões.
Seres que respondem a ou se preparam para os desafios (copyng systems)
Lidar com os problemas significa ter o controle de estabilidade mental e corporal (Broom e Johnson 1993,2000)
Referências para pesquisa
The effect of time left alone at home on dog welfare
Therese Rehn∗, Linda J. Keeling
Swedish University of Agricultural Sciences, Department of Animal Environment and Health, Box 7068, 750 07 Uppsala, Sweden
- Animais com mais de 2 horas de isolamento
- Comportamento - saudação
- Frequência cardíaca – elevada
Ocorreu uma aproximação entre as espécies e a partir de algum momento esta “comida ganhou um nome”.
A aproximação repercute no comportamento natural.
O processo de domesticação e convivência entre cães e ser humano é único: isso significa mudança mútua.
TRAJETÓRIA EVOLUTIVA DA ESPÉCIE
História evolutiva: fósseis evidenciam 16.000 anos de domesticação (DNA -140.000 anos)
Ocorreu uma aproximação entre as espécies e a partir de algum momento esta “comida ganhou um nome”.
O processo de domesticação e convivência entre cães e ser humano é único: isso significa mudança mútua.
8
HISTÓRICO EVOLUTIVO
Os animais sofreram evoluções morfológicas (anatomia) como também evoluções comportamentais (psíquicas)
Neotenia: preservação de sinais juvenis na espécie. (vacalização infantis dos animais X choramingo dos lobos) (brincadeira enquanto adulto) (conformação anatômica (não expões mais os caninos como lobos e isso está associado a mudança da caixa craniana para não exposição aos humanos) 
Morfologia craniana arredondada (teoria da graciosidade – formato arredondado trazem simbologia ao afeto, cuidado e proteção aos bebes)
9
Nomes: Bruna, Paula, Patrícia e Victória.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/livro-defende-nova-origem-para-os-caes
HISTÓRICO EVOLUTIVO
Nomes: Bruna, Paula, Patrícia e Victória.
O cão é um mamífero descendente do lobo cinzento ou chacais. 
Família Canidae.
O desenvolvimento dos hábitos, cultura, clima e religião, dentre outros, vão norteando a formação das raças.
11
Nomes: Bruna, Paula, Patrícia e Victória.
As capacidades herdadas e gravadas na filogenia da espécie são base para as respostas aos estímulos externos e internos e determinam parcialmente os comportamentos e habilidades por serem potenciais. São afetados pela aprendizagem/experiência.
	Ex.: a agressividade é filogenia ou ontogenia? 
	A agressividade é genética ou aprendida? 
	Herança não significa determinismo...
O perfil individual é manifesto por meio de vários comportamentos: social, sexual, alimentar, eliminatório e exploratório ao vencer os desafios do nicho ecológico
Filogenia: tudo aquilo que é herdado da herança genética, característico da espécie.
Ontogenia: não nasce com a herança genética de determinada habilidade. São comportamentos aprendidos ao longo da trajetória.
HISTÓRICO EVOLUTIVO
12
Todos os animais têm inscrito no seu DNA comportamentos instintivos. Por ser um descendente do lobo, o cão doméstico exibe diversos padrões comportamentais semelhantes aos seus ancestrais. 
Ex; ser gregário, comportamento eliminatório, forma de beber água... etc
COMPORTAMENTO INSTINTIVO E ADQUIRIDO
O cão por aprendizagem sofreu importantes modificações no comportamento social através da íntima relação com os humanos.
Ex. se alimentar de outras fontes de alimentos além da proteína animal.
COMPORTAMENTO INSTINTIVO E ADQUIRIDO
Desenvolvimento: etapas
Período neonatal
 (nascimento até 2 semanas de idade)
16
16
Período muito curto...
Ele não tem capacidade de regular temperatura
Precisa das mães para se aquecer
Não conseguem defecar e urinar (são estimulados pela mãe por meio da lambedura e depois pode comer as fezes)
Nesta fase não tem os sentidos funcionantes
(olhos e ouvidos fechados)
Toda a rede de SNC estão terminando de desenlvolver
Alguns sinais e reflexos determinam se ele está em desenvolvimento normal 
Período neonatal
 (nascimento até 2 semanas de idade)
Dominância flexora 
Dominância extensora
Extensor cruzado 
Magnus 
Reflexos
18
18
Determina se a passagem de estímulos estão normais
Dependência dos cuidados maternos
Incapacidade para a aprendizagem
SN em processo de mielinização
Presença de reflexos característicos
Então, no Período neonatal o cão:
 (nascimento até 2 semanas de idade)
19
19
Olhos e ouvidos fechados 
Os filhotes são surdos apesar de emitirem sons característicos;
A atividade principal neste período é mamar
Então, no Período neonatal o cão:
 (nascimento até 2 semanas de idade)
20
20
Os filhotes não localizam a mãe pelo olfato;
O senso gustativo e o tato estão presentes;
O filhote não controla adequadamente sua temperatura; 
O filhote vocaliza ao frio a dor e a fome;
Então, no Período neonatal o cão:
 (nascimento até 2 semanas de idade)
21
21
Período de transição
 (da 2a. a 3a semana de vida)
22
22
Marcado por rápidas transições e transformações no qual padrões de comportamento associados a vida neonatal desaparecem dando lugar a padrões de comportamento mais complexos;
Então, no período de transição o cão:
(da 2ª. a 3ª semana de vida)
23
23
Início com a abertura dos olhos ao redor do 13o dia e termino com a abertura do canal auricular por volta do 20o dia;
Retina se desenvolve até a 4a. semana e a capacidade visual completa na 8a. semana;
Audição completamente desenvolvida na 4a. semanas;
EEG igual a do adulto na 8a semana;
Então, no período de transição o cão:
(da 2ª. a 3ª semana de vida)
24
24
Maior habilidade em mamar 
Erupção dos dentes a partir dos 20o dia de idade; e capacidade de se alimentar no comedouro; 
O filhote responde a pessoas e outros animais; 
Urina e defeca fora do ninho; 
Manutenção da temperatura corporal;
Então, no período de transição o cão:
(da 2ª. a 3ª semana de vida)
25
25
Vocalização quando submetidos a situação estranha;
Formação dos primeiros relacionamentos sociais;
Nesta fase recomenda-se que o filhote estabeleça os primeiros contatos com o ser humano, especialmente o tato e o olfato.
Então, no período de transição o cão:
(da 2ª. a 3ª semana de vida)
26
26
Período de socialização
 (da 4a a 12a semana de idade)
27
27
Período de socialização
 (da 4a a 12a semana de idade)
28
28
Período descrito como crítico para a formação dos primeiros relacionamentos e vínculos sociais;
Aquisição de habilidades comunicativas e de organização social;
O comportamento lúdico é fundamental para o desenvolvimento de habilidades sociais e motoras;
Então, no períodode socialização o cão:
(da 4ª. a 10ª semana de vida)
29
29
Neste ambiente ele aprenderá a se comunicar, estabelecerá os limites do seu território e suas relações sociais e papeis que desempenhará na dinâmica do grupo social; 
Início do relacionamento com o ser humano. A introdução do filhote na nova habitação estabelecerá a qualidade, a forma, a estrutura e a organização do meio social em que irá viver;
Então, no período de socialização o cão:
(da 4ª. a 10ª semana de vida)
30
30
Aprendizagem – habituação;
O filhote aprende a discriminar estímulos ambientais benignos de outros ameaçadores;
São capazes de desenvolver respostas condicionadas;
Determinados estímulos produzem efeitos comportamentais de longa duração;
Então, no período de socialização o cão:
(da 4ª. a 10ª semana de vida)
31
31
Período Juvenil
 (da 10a semana até a puberdade)
32
32
Ocorre a aquisição da independência social. 
O filhote investiga áreas cada vez mais distantes do ninho;
O filhote possui a maioria das capacidades de um cão adulto;
Período Juvenil
 (da 10-12ª semana até a puberdade)
33
33
Sentidos completamente desenvolvidos;
A capacidade motora ainda está em desenvolvimento;
Troca dos dentes na 16a semanas;
Curva do crescimento decai e no final do período o filhote tem 2/3 do tamanho adulto;
Período Juvenil
 (da 10-12ª semana até a puberdade)
34
34
A capacidade de aprendizagem esta completamente desenvolvida;
Aumento do comportamento exploratório;
Filhotes que serão utilizados como guia devem ser introduzidos com 12 semanas de idade a seus novos lares, para adaptação e uma melhor performance no posterior adestramento;
Período Juvenil
 (da 10-12ª semana até a puberdade)
35
35
Entre o 5º e o 8º mês os machos exibem comportamento eliminatório característico;
Com 15 semanas o comportamento agonístico estabelece as relações de dominância ou subordinação; 
Neste período, o filhote limita o contato com estranhos;
Período Juvenil
 (da 10-12ª semana até a puberdade)
36
36
Com a maturidade sexual ocorre o desenvolvimento do comportamento territorial;
Comportamento alelomimético torna-se cada vez mais comum;
Aquisição da independência social e fundação do típico grupo social: a matilha.
Período Juvenil
 (da 10-12ª semana até a puberdade)
37
37
COMPORTAMENTO SOCIAL
Os cães possuem uma estrutura social organizada que os permitem viver em grupo.
Vida em matilha – sua família.
COMPORTAMENTO SOCIAL
Organização: agem dentro de relacionamentos, organização consistente é o que os permite viver em grupos sociais estáveis.
Para os cães a organização é obrigatória e cada um sabe exatamente o lugar que ocupa dentro do grupo.
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Cães e Lobos se alimentam de forma semelhante e possuem o instinto de saberem o que devem ou não comer. 
Como os antepassados, os cães domésticos comem rapidamente e poucas vezes ao dia. A alimentação coletiva/compartilhada leva ainda a um rápido consumo do alimento.
Complemento com grama: fibra à alimentação. São prioritariamente carnívoros mas a domesticação os tornaram capaz de digerir outras fontes com mais eficácia.
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Papel social: cada sub grupo do bando aguarda sua vez de comer - o controle da comida é um símbolo da organização dentro da matilha.
Nas matilhas, o acesso ao alimento está relacionado à ordem de acesso. 
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
Com a domesticação dos cães, nós os colocamos como semelhante em relação à alimentação - a gestão da comida é guiada por uma necessidade de comunicação, e não de fome.
Um cachorro que implora à mesa pode estar fazendo isso não por fome.
Problemas comportamentais: anorexia (insuficiente dieta), disfagia (dificuldade de deglutição), pica (consumo de coisas não alimentares) e coprofagia ...
FORMAS DE COMUNICAÇÃO
Comunicação
Canais comunicativos
Olfativo
Químico
Sonoro
Visual 
45
Aqui apresento as principais formas de comunicação
Comunicação Visual
46
Uso este slide para mostrar que a comunicação, os sinais comunicativos em especial são o resultado de um processo evolutivo e que portanto são específicos para cada espécie. Então quando olhamos para um slide como este interpretamos o que vemos a partir de nossa propria compreençaão como humanos, de forma projetiva
Comunicação Visual
47
Comunicação Visual
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Comunicação
Ao interagir com as pessoas os animais domésticos adaptam seu repertório para alcançar seus objetivos
O ser humano parte de uma visão antropocêntrica para interpretar o comportamento e a comunicação destes animais
O resultado pode ser uma comunicação disfuncional
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Aqui apresento um ponto fundamental e acentuo a importância da comunicação funcional na promoção do relacionamento homem animal
Comunicação não verbal
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Os cães podem se comunicar de diversas formas tais como: 
Visual: dois receptores de cor (humano tem 3). São como daltônicos e não diferenciam a cor vermelha, verde e “amarelo”. Compensam com excelente visão noturna.
Auditiva: ouve sons de alta frequência e baixos volumes. localizar com precisão a direção e a origem do som e 4x mais do que o homem.
Olfativa: principal sentido canino. Tem 20 milhões de receptores X 5 dos humanos – olfato 100x mais sensível que nós) - quase sempre se cheiram na região perianal um do outro - conseguem se identificar, reconhecer. feromônio... Identificar comida (paladar ligado ao odor).
Expressão Corporal e vocalização: permite interpretar no geral, o estado emocional do animal.
FORMAS DE COMUNICAÇÃO
Os meios de comunicação entre os cachorros são fundamentais para definir seus territórios e identificar quem é “proprietário” daquele espaço..
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vida-cao/o-mundo-dos-c%C3%A3es-comunica%C3%A7%C3%A3o-canina-175907938.html
A comunicação do corpo, da face e a vocalização (tipo de sons emitidos), determinam as mais variadas expressões dos cães, que podem ser quantificadas por meio do etograma canino.
FORMAS DE COMUNICAÇÃO
Nomes: Bruna, Paula, Patrícia e Victória.
O espectro do comportamento social e agonístico em canídeos (R. Abrantes). 
A cor de fundo ilustra e enfatiza que o comportamento é um processo contínuo, com limiares desaparecendo entre diferentes comportamentos. 
As linhas verticais são as nossas fronteiras artificiais, definição do produto e da convenção. 
As setas horizontais indicam nenhum comportamento leva à outra, mas indica que o mesmo comportamento inclui funções desde o início até ao fim da seta.
53
COMUNICAÇÃO
O espectro do comportamento social e agonístico em canídeos (R. Abrantes). 
A cor de fundo ilustra e enfatiza que o comportamento é um processo contínuo, com limiares desaparecendo entre diferentes comportamentos. 
As linhas verticais são as nossas fronteiras artificiais, definição do produto e da convenção. 
As setas horizontais indicam nenhum comportamento leva à outra, mas indica que o mesmo comportamento inclui funções desde o início até ao fim da seta.
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COMUNICAÇÃO
DICIONÁRIO VISUAL – COMUNICAÇÃO CORPORAL DO CÃO
RELAXADO / TRANQUILO
COMUNICAÇÃO
ALERTA E ATENTO
COMUNICAÇÃO
SINAIS DE REVERÊNCIA E BRINCADEIRA
COMUNICAÇÃO
SUBMISSÃO TOTAL / MEDO EXTREMO
(submissão passiva)
SINAIS DE TENSÃO E ANSIEDADE
COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
AGRESSIVO E COM MEDO
(ameaça defensiva)
COMUNICAÇÃO
AGRESSIVO OFENSIVO (ameaça ofensiva)
Agressividade Canina 
Predação
Proteção territorial
Instinto materno
Organização inconsistente
Comportamento eliminatório
Comportamento de eliminação é todo aquele comportamento relacionado com micção e defecação.
Evacuação
Fezes e Evacuação
Resultado final do processamento do alimento ingerido. 
Alimento sofre processamento mecânico (mastigação e movimentos gastrointestinais), químico (ação das enzimas digestivas), microbiológico (ação da microbiota gastrointestinalque decompõe certos açúcares e produzem vitaminas) e absortivo (o aproveitamento dos nutrientes presentes nos alimentos). 
Evacuação
O cão, ao procurar o “banheiro”, exibirá um comportamento característico de farejar para encontrar referência de o lugar (de preferência com superfície absorvente) onde ele defecou outras vezes.
Ao encontrar o local adequado, ele flexionará os membros traseiros a fim de aumentar a eficiência da contração abdominal para, enfim, relaxar o esfíncter anal e defecar. O normal é que o cão procure um local limpo longe de sua comida e de sua cama.
Micção
Urina é o resultado da filtração do sangue que ocorre nos rins. Pela urina são eliminados diariamente metabólitos de hormônios, eletrólitos, sais biliares, resíduos nitrogenados e elementos tóxicos ao organismo. 
Água é o solvente desses elementos. 
A necessidade de eliminar água também serve para controlar o excesso de água no organismo
Micção
Cérebro, ao receber o “aviso” que a bexiga está cheia, leva ao comportamento característico de procurar o “banheiro”. 
Cão procura o local certo com o auxílio do olfato.
Local limpo, absorvente e com a referência olfativa de micções anteriores. Pode eleger banheiros diferentes para urinar e defecar.
Diferente da defecação, que tem uma postura característica para qualquer cão (filhotes a partir de 3 semanas), a postura de micção varia com o sexo e com a idade. 
COMPORTAMENTO REPRODUTIVO
Puberdade:
	6 -10 meses.
	Sugere-se não cobrir fêmeas tão precocemente: está finalizando o desenvolvimento para a fase adulta.
Intervalos entre um ciclo estral:
	O cio da fêmea dura 15 dias.
	Novo cio a cada 6/7 meses (alta variação entre raças).
Cada ciclo estral está dividido em 4 fases nas cadelas:
	1 - Proestro – secreta ferormônios para atrair o macho a distância
	2 – Estro – ocorre a ovulação e a fêmea aceita o macho	
	3 – Diestro – final do período fértil (entra em gestação, pseudiciese, final do período receptivo)
	4 - Anestro – inatividade dos hormônios
COMPORTAMENTO REPRODUTIVO
COMPORTAMENTO REPRODUTIVO
(7 a 9 dias)
(3 a 9 dias)
Proestro é a fase de início do desenvolvimento folicular, e dura de 7 a 9 dias.
Estro é a fase do ciclo estral em que a cadela aceita o macho.
Diestro: Período compreendido entre a parada do estro até o anestro.
Anestro: É a fase do ciclo reprodutivo que segue o diestro, durante o qual o útero involui. O anestro começa com o parto e termina no proestro.
73
COMPORTAMENTO REPRODUTIVO
Cópula natural
https://www.youtube.com/watch?v=6CTRmvMv42o
https://www.youtube.com/watch?v=Fguhb1hRKF4
INSTINTO MATERNO
Próximo ao parto: grande agitação e inquieta. 
Durante os dias que precedem ao nascimento
Acondicionamento do covil / ninhos. 
Obedece mecanismo hormonal.
Instinto Maternal
Agressividade de proteção.
COMPORTAMENTO REPRODUTIVO
Vantagens:
Proteção contra predadores
Eficiência na alimentação
Eficiência na reprodução
Criação da prole
Divisão de tarefas
Evolução em conjunto
Principais desvantagens:
Interferências genéticas x seleção natural.
Transmissão de doenças (Zoonoses).
DOMESTICAÇÃO
REFERÊNCIAS
HEIBLUM, Moisés. Etología Clínica de perros y gatos. México, D.F: Universidade Nacional Autônoma de México, 2004.
 
LANDSBERG, Gary; HUNTHAUSEN, Wayne; ACKERMAN, Lowell. Problemas Comportamentais do Cão e do Gato. .2nd Ed. Tradução: Dr. Paulo Marcos Agria de Oliveira. São Paulo: Roca, 2005. 
DEAG, JM 1980 O comportamento social dos animais EPU e EDUSP São Paulo
 
Del Claro, K, Prezoto, F E Sabino, J (Org) 2008 As distintas faces do comportamento animal Anhanguera Educacional, Valinhos, SP, 422p
 
Revista Brasileira de Etologia, São Paulo, Sociedade Brasileira de Etologia

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