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SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Classe Fármaco Mecanismo de ação Principais efeitos Características específicas Indicação Clínica Reações Adversas Associações Drogas que atuam na disfunção erétil Sildenafil Vardenafil Tadalafil Inibidor da reversível da fosfodiesterase Se liga ao receptor de guanililfosfatase. O GMP cíclico abre e fecha os canais de íons. Com isso, ocorre a ativação da proteína quinase G e fosforilação. Logo após, há a liberação de Ca+. Havendo o relaxamento do músculo, devido a entrada de sangue – pênis erétil Sildenafil – estimulante cardíaco (bradicardia) Permitem a manutenção da ereção a partir do desejo sexual. PGs: Manutenção da Ereção. Homens Idosos ↑65 anos, ↓Testosterona: ↓desejo: Díficil de manter a fase 2. Risco Cardiovascular, pois inibe todas as PDE V; Cardiopulmonar; Hipotensão; Bradicardia; Choque cardiogênico no ato; Infarto; Taquicardia; ↑Doses de Sildenafil: Ereção prolongada e dolorosa (Priapismo:Reaç ão inflamatória). Ejaculação Precose ISRS: Paroxetina Antidepressivo Paroxetina possui ação central Sildenafil + paroxetina AGENTES QUIMIOTERÁPICOS / ANTIBACTERIANOS / ANTIBIÓTICOS INIBIDOR DO ÁCIDO FÓLICO - SULFONAMIDAS Classe Fármaco Mecanismo de Bactéria - Alvo Principais Ind. Principais efeitos Associação Estratégia de Ação clínicas adversos Resistência Sulfonamidas Sulfametoxazol Trimetropima Sulfadiazina Bacteriostático As sulfas competem com o PABA na síntese do ácido fólico. Inibição da enzima diidropteroato sintase, não metabolizando PABA em diidrofolato. Ocorre um acúmulo de PABA, diminuin-=-do a divisão celular ( diminuindo a síntese protéica) Sulfametoxazol = inibe diidropteroato sintase Trimetropima = inibe enzima folato redutase E. coli, enterobacter, proteus sp, hemophillus sp, streptococus pneumoniae, shigella flexneri, haemophilus, pneumocystes jiroveci (P. carinni) Infecção trato- urinário alta ou baixa- uretrites e prostatites causadas por E. coli, enterobacter e proteus sp. Infecções respiratórias (adultos) – sinusite/ broquinte causada por hemophillus sp ou streptococcus pneumoniae. Enterocolite causada por shigella flexneri Otite média aguda causada por Haemophilus Pneumonia por pneumocystes jiroveci ( P. carinni) em Hipersensibilidad e, eosinofilia, anemia hemolítica, aplasia medular. Nas aplicações EV – flebites . Sulfametoxazol + Trimetropima (não é sulfonamida) = potencializa o efeito na atividade Sulfadiazina = inibe a diidropteroato sintase pacientes portadores de HIV (AIDS)- 1ª escolha INIBIDOR DA SÍNTESE DA PAREDE BACTERIANA / β - Lactâmicos Classe Fármacos Mecanismo de Ação Bactéria Alvo Principal Indicação Clínica Principais Efeitos Adversos Associação Estratégia de resistência Penicilinas Naturais Penicilina G Cristalina (sódica ou potássica) – pode ser administrada por via IM ou EV (T ½ = aprox. 4h) Penicilina G Procaína (vasoconstrição ) – administrada IM (T ½ = aprox. 12 h Penicilina G Benzantina (difícil absorção) – administração IM (T ½ mais de Bacteriscida Inibe a atuação das transpeptidades, inibindo a síntese de peptídeoglicano, consequentemen te inibe a formação de síntese da parede bacteriana. Staphylococus + pneumococos +, anaeróbios: clostridium +, treponema -, leptospeira sp -, meningococos + Penicilina G procaína – PAC (pneumonia adquirida na comunidade); infecções na pele (impetigo, erisipela, celulite); gonorréia ( 1ª escolha); profilaxia de endocardite infecciosa. Penicilina G benzatina – profilaxia de febre reumática; sífilis. Penicilina V – infeccção mais Reações de hipersensibilidad e podem ser grave, tendo choque anafilático com edema de glote e morte; erupção cutâneas Associados a β- bloqueadores – alergia Probenicida – reduz a secreção tubular da penicilina G, levando ao aumento do tempo de meia vida. Penicilina G procaína + penicilina G benzatina = potencialização (tratamento de ataque)f Os estaphylococcus são resistentes em sua maioria, pois produzem a enzima β- lactamase ou penicilinase que destrói o anel β- lactâmico. 48 h Penicilina V – administração oral (T ½ = 6h) livre da boca e na pele (infecção que não é hospitalar) Penicilinas Semi- sintéticas Amoxicilina Ampicilina Inibe a enzima β- lactamase. A enzima β- lactamase é uma enzima de resistência que pode inativar tanto as penicilinas naturais como semi-sintética. O diferente é a associação do inibidor de β- lactamase a penicilina semi- sintética. Bacteriscidas Largo espectro – Meningococcus, Shiguella, salmonela e haemophylus. Amoxicilina – meningite bacterian não adquirida em ambiente hospitalar. Infecções mais direcionadas para semissintéticas: Meningites bacteriana não adquiridos em ambiente hospitalar (meningococcos, hemofilos). S *Não tratam sífilis, gonorréia e DST. Amoxicilina (inibe a transpeptidase) + Ácido Clavulânico (inibidor competitivo de β-lactâmicos) = potencializar o efeito Ampicilina + Subactan = Potencializar efeito Cefalosporinas 1ª Geração (gestantes – risco B): cefalexina, cefalotina, cefalozina, cefadroxil. Inibe a enzima transpeptidase. Largo espectro - são ativas contra gram +, com modesta ação contra gram – (E. coli, Klebsiella sp, 1ª e 2ª gerações: terapia da endocardite, sepsemias, infecções respiratórias e do trato urinário leve Reação de hipersensibilida- de, nefrotoxicidade (cefradina), lesão renal, evitar bebida alcoólica, Trato urinário – associação com aminoglicosíde- os (pacientes nefropáticos) 2ª Geração ( os de 1ª geração com atuação um pouco mais prolongada): cefoxitina, cefprozila, cefactor. 3ª Geração (são mais lipofílico e somente infetável): cefotaxina, ceftazidina, ceftriaxona. 4ª Geração (atividade anti- pseudomonas e somente IV – infecção hospitalar): cefepina. proteus, mirabilus) podem ser associados com aminoglicosídeos (gentamicina e amicacina). 4ª Geração (atravessa a BHE): meningite por P. aeruginosa, pneumonias hospitalares e infeções graves do trato urinário. diarréia(cefopiro na). Monobactans Aztreonam Nunca será Não são ototoxicos e nem nefrotóxicos. Inibe a atuação das transpeptidades, inibindo a síntese de peptídeoglicano, consequentemen te inibe a formação de síntese da parede bacteriana. Resistentes a β- lactamases Gram – Neisseria, pseudômonas, enterobactérias Infecções complicadas e não complicadas do tratamento urinário, inclusive pielonefrite e cistite.; infecções das vias respiratórias baixas; septicemias, infecções de pele, fâmeros, intra- abdominal e ginecológicas. Reações locais como a fletibe e a tromboflebite apósa administração IV e o desconforto e a inflamação no local da infecção após a administração IM ocorrem em 1,9 a 2,4% dos casos, respectivamente. Carbapenens Imipemem Imipenem + Cilastatina Meropenem Inibidor de transpeptidade. Resistentes a β- lactâmicos Imipenem: infecções ósseas por staphylococcus e pseudômonas auruginosa; endocardite bacteriana, infecção trato genitourinário, infecção intra- abdominal, cutâneas e de tecido mole (órgãos internos). Imipenem: erupção cutânea, urticária, prurido, sibilância (chiado no pulmão), confusão mental. Meropenem: diarréia, erupção cutânea, náuseas, vômitos, flebites, prurido, erupção cutânea, parestesia e cefaléia. Pode Imipenem + Cilastatina = inibidor de peptidases renais que metabolizam o imipenem. Efeito nefro- protetor: reservado para infecções hospitalares por bactérias resistentes. Nunca vai ser a primeira Meropenem: infecções causadas por microrganismos susceptíveis ao fármaco imipenem no trato respiratório inferior, pneumonia, infecção no trato urinário, infecção intrabdominal, ginecológica, de pele e orgão anexos (fâmeras), meningites e sepsemias. favorecer a candidíase oral e vaginal. A colite pseudomembra- nosa é um risco a ser considerado na administração prolongado do meropenem. escolha! Usa-se, caso usou o β- lactâmicos e não respondeu ao tratamento. Vancomicina Não é β- lactâmicos. É glicopeptídeo. Restrito a ambiente de UTI. Inibe a glicosilpeptidase. Espectro curto Gram +. Não tem atividade contra anaeróbios e gram -. Infecções graves causadas por cepas sensíveis de staphylococcus resistentes a meticilina ou oxilina em pacientes alérgicos a penicilina; Suspeita de infecção causada Hipersensibilidad e a droga; gravidez e lactação; erupções cutâneas maculares; anafilaxia e nefrotoxicidade, otoxicidade; síndrome do pescoço vermelho Pode associar Meropenem com vancomicina, devido a colite pseudomembra nosa. por staphylococcus resistentes a meticilina, na endocardite estaphylocócica, sepsemias, infecções ósseas, vias respitarórias inferiores, infecções da pele e parte moles, colite pseudomembra- nosa. (liberação de histamina, induzida por infusão endovenosa rápida) ANTIBACTERIANOS INIBIDORES DA SÍNTESE DE MEMBRANA CELULAR Classe Fármacos Mecanismo de Ação Bactéria Alvo Principal Indicação Clínica Principais Efeitos Adversos Associação Estratégia de resistência Polimixina B Rompem a membrana bacteriana pela ligação ao lipídeo A do LPS de gram -; também se liga aos fosfolipídeos. Gram – Gram +: pouca ação, devido a membrana não ser exposta. Uso restritamente de UTI. Tóxica para as células humanas (rompimentos da membrana celular). Uso clínico limitado. ANTIBACTERIANOS INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEÍCA Classe Fármacos Mecanismo de Ação Bactéria Alvo Principal Indicação Clínica Principais Efeitos Adversos Associação Estratégia de resistência Clorafenicol Inibição de síntese protéica bacteriana. Gram – e +; anaeróbios: Tifo (ricketisia), febre tifóide e paratifoide Síndrome cinzenta do recém nascido; Clorafenicol + álcool – pode ocorrer “efeito Enzima acetiltransfera- se. Impede a ligação do RNAm a fração ribossomal 50s. Essa ligação impede a ação da peptidil- transferase (ribozimas) bloqueando a formação dos peptídeos (transpeptidação) streptococcus pneumoniae, neisseria (Bacteriscida) gononhoeae, neisseria meningitis, moraxella catarralis, haemophilus influenzae (bacteriscida); enterobacterias : e.coli, salmonela sp, shigella sp; Anaeróbios: actionomyces, bacteróides fragilis; Ricktsia sp, mycoplasma pneumoniae, chlamydia trachomatis. (salmonela); meningite por hemofilos, meningites por pneumococcus e meningococo – droga alternativa para pacientes sensíveis ao β- lactâmico. Infecção por anaeróbicos, clamidiose, infecção globo ocular (uso tópico), abcesso cerebral em associação com penicilina G, ceftrioxona ou vancomicina. anemia, agranulocitose, trombocitopenia e aplasia de medula freqüente reversível, e independente da dose e do tempo de uso. Aeliminação do cloranfenicol depende da glicuronil- transferase hepática, que promove as reações de conjugação e formação de glicuronídeos que serão eliminados pela urina. antabuse”. Inibe enzima que metaboliza o alcool e assim gera ácumulo de acetaldeido. Algumas cepas de bactéria produzem o gene cat (clorafenicol – acetiltransferase) que inativa a enzima e a impermeabilida- de da bactéria à droga. Tetraciclina Tetraciclina naturais: obtidas por Bacteriostático. Atua na Anaeróbios, aeróbios, gram + e -, ricketsias, Drogas de escolha para o tratamento da Intolerância gastrointestinal (náuseas e Alteração cromossômica na bactéria fermentação fúngica (hidrofílica). Ex.: tetraciclina e oxitetraciclina Tetraciclina semissintética: difusão facilitada pela mebrana bacteriana (lipofílica). Ex: doxiciclina, metaciclina e minociclina subunidade 30s, inibe a síntese protéica. Inibe o sítio aceptor onde o RNAm se liga ao sírio mensageiro para ocorrer a transcrição. clamídias, espiroquetas (síflis – treponema) e alguns protozoários. Infecções por bactérias intracelulares. Podem ser úteis em bactérias intracelulares e microrganismos que não possuem parede, micoplasma. cólera, ricktsias, micoplasma, clamídias (tracoma, linfogranuloma venéreo) e uretrites não específicas. Podem ser usadas no tratamento da gonorréia e sífilis, como substituintes das peniciplinas. Minociclina e doxiciclina – usada no tratamento de acne, devido a sua atividade contra o corynebacterium (propionibacteri- um acnes), sua ação inibitória sobre lípase produzido por eles e sua alta concentração na derme. diarréia); hepatoxicidade – preocupação em gestantes, podendo causar degeneração hepática. adquirida na transferência de plasmídeo. Aminoglicosídeos Estreptomicina, Bacteriscida Só agem em Infecções do trato Otoxicidade, Clorafenicol Mecanismos gentomicina, amicacina e neomicina *subunidade 30 s O antibacteriano interfere na leitura (transcrição RNAm/ RNAt) inibindo a síntese de proteína: ruptura de membrana celular com extravasamento da proteína. Transporte ativo O2 dependente, so vão atuar em aerbiose – os aminoglicosídeos precisam de transporte de O2 para serem introduzidos na bactérias. aerobiose (maioria gram - ): escherichia coli, proteus, pseudomonas e Klebsiella (poucas cepas são sensíveis) urinário – nefratite, austrite; infecções respiratória ( associadas a β- lactâmicos); septicemias (associados a β- lactâmicos – potencialização); infecções por gram + (associados a vancomicina) nefrotoxicidade; tontuta, vertigem, zumbido, ataxia, lesão renal; bloqueio neuromuscular( promove a inibição da ACh na placa motora. (inibe processo ativo de O2) + aminoglicosídeo (precisam do transp. Ativo de O2): NÃO PODE! Aminoglicosí- deo (inibe a formação da parede) + Β-lactâmico (inibe a síntese protéica) = PODE Associações com vancomicina. pelos quais as bactérias inativam os aminoglicosí- deos. Microrganismos resistentes produzem enzimas que inteferem nas reações de fosforilação, adenilação, acetilação, desacetilação. Macrolídeos Eritromicina Cloritromicina Azitromicina Bacteriscida Impede a translocação (leitura dos códons RNA-aa), interferindo na Staphylococcus aureus, staphylococcus epidermidis, streptococcus pneumoniae; bordetella Infecções do trato respitarório inferior, inclusive pneumonia ambulatoial; infecções do trato respiratório Hipersensibilidad e, hepatite colestática ( eritromicina após 10-20 dias): náuseas, vômitos, cólicas síntese protéica. Impedem a transpeptidação, ou seja, limita a síntese de proteína na subunidade ribossômica 50S pertussis; campylobacter jejuni; helicobacter pylori; haemophylus dicreyi; moraxella catarrhalis; neisseria gonorhoaea; propionibacteri- um acne; mycoplasma pneumoniae; clamídia sp. superior, coqueluche (eritromicina); difteria (eritromicina); otite média, infecções genitais causadas por Chlamydia trachomatis e neisseria gonorrhae. Coqueluche. abdominais, icterícias, febre, leucocitose, gestante (risco C). Fluorquinolonas Ácido nalidíxico, Ciprofloxacina, ofloxacina, nofloxacina, perfloxacina, levofloxacina Bacteriscidas Afetam a topoisomerase II (DNA girase). Promove a desorganização do DNA em sua dupla hélice, não ocorrendo sua transcrição. Inibidor da DNA girase. Gram + ou -; escherichia coli; pseudômonas; h. influenzae; staphylococcus; salmonella; N. gonorrhoeae; streptococcus sp; mycobacterium tuberculosis; campylobacter; shigella. Infecção urinária – não responde (1º sulfonamidas, 2ª aminoglicosídeos , 3º quinolonas); infecção respiratória (gram + e -); otite externa; gonorréia (1º β- lactâmicos; 2º quinolonas); prostatite bacteriana – E. Náuseas e vômitos – desconforto gástrico, sonolênciab e tonturas. coli (norflexacina); pode ser usado em pacientes imunocomprome- tidos. ANTIMICOBACTERIAMOS TUBERCULOSE Classe Fármacos Mecanismo de Ação Bactéria Alvo Principal Indicação Clínica Principais Efeitos Adversos Associação Estratégia de resistência Isoniazida Micobacteriosci- da: em bactérias que estão se formando. Micobacteriostáti co: Na que já se formou e não chegou a ter aquele extravasamento de conteúdo. Inibe a enzima enoil-redutase, inibindo a síntese do ácido micólico, constituinte apenas da parede celular da Mycobacterium tuberculosis Utilizada principalmente na turbeculose pulmonar. Neuropatia periférica/neuti- te, neurite óptica, distúrbios mentais, ataxia, incoordenação motora, hipersensibilidad e, tontura, parestesia, indução de convulsão, cefalopatia tóxica, contrações musculares. micobactéria. Como conseqüência inibição da parede celular da micobactéria. Rifampicina micobacteriscida Atua inibindo a a atividade da RNA POLIMERASE DNA DEPENDENTE de gram + e -. Interfere na síntese proteica Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium leprae, N. meningitides. Tuberculose, hanseníase. É fármaco de escolha no tratamento de portadores nasofaringeo de N. mengitides (meningococcos) de indivíduos que mantiveram contato com portadores de meningite meniningocócica ou por haemophilus. Rubor facial, prurido e rash cutâneo generalizado, assim como púrpura , epixtase, netrorrafia, hemorrafia gengival, anemia hemolítica. Sindrome pseudogripal com febre, astenia, cefaléia, tremores e mialgia, podendo evoluir com nefrite intesticial, necrose tubular aguda, trombocitopenia e choques. Sistema Digestório? Mal estar, náuseas, vômitos, icterícia, insuficiência hepática e diarréia, inapetência. Etambutol Micobacteriostáti co Possui atividade anti-micólica, inibindo a incorporação desse ácido a parede bacteriana. Supre o crescimento de micobacteria resistentes a isoniazida e estreptomicina. Não é droga de 1ª escolha. Mesmo mecanismo da Isoniazida. Mycobacterium tuberculosis – recidiva Tuberculose pulmonar, meningite tuberculoide, infecções micobacterianas atípicas. Gota aguda, Hiperuricemia, excesso de ácido úrico e Neurite optica retrobulbar Aminoglicosídeo Estreptomicina Inibidor da síntese protéica, subunidade 30 s. Clorafenicol (inibe processo ativo de O2) + Não é fármaco de 1ª escolha. O antibacteriano interfere na leitura (transcrição RNAm/ RNAt) inibindo a síntese de proteína: ruptura de membrana celular com extravasamento da proteína. Transporte ativo O2 dependente, so vão atuar em aerbiose – os aminoglicosídeos precisam de transporte de O2 para serem introduzidos na bactérias. aminoglicosídeo (precisam do transp. Ativo de O2): NÃO PODE! Aminoglicosí- deo (inibe a formação da parede) + Β-lactâmico (inibe a síntese protéica) = PODE Pirazinamida Bacteriscida de baixa potência em bactérias em divisão. Inibe a síntese de ácido Mycobacterium tuberculosis Tratamento de ataque da tuberculose Gota, disturbios gastrointestinais, mal estar e febre. Rifampicina + isoniazida + pirazinamida = diminui os efeitos micólico, constituinte apenas da parede celular das micobacterias. inflamatórios da isoniazida e rifampicina. Etionamida Bacteriostático Inibe a síntese do ácido micólico, constituinte da parede celular das micobacterias. Mycobacterium tuberculosis Complemento para bacterias resistêntes. Não é de primeira escolha para tuberculose. Esquema de Tratamento da Tuberculose - OMS Esquema 1 – Novos casos Indicados para 1ª vez que foi diagnosticado com tuberculose Fase 1 (2 meses) Rifampicina, isoniazida e pirazinamida Fase 2 (4 meses) Rifampicina e isoniazida Esquema 1 – R (Recidiva ou abandono do tratamento) Recidiva dos sintomas ou pacientes que não foram até o fim do esquema 1 Fase 1 ( 2 meses) Rifampicina, isoniazida, pirazinamida, etambutol Fase 2 (4 meses) Rifampicina, isoniazida e etambutol Esquema 2 ( Tuberculose e Meningite Tuberculose) Tuberculose evoluído para casos de meningites tuberculose Fase 1 (2 meses) Rifampicina, isoniazida e pirazinamida Fase 2 (4 meses) Rifampicina e isoniazida Esquema 3 ( Falência terapêutica) Houve tratamento, mas não houve resposta Fase 1 (3 meses) Estreptomicina, etionamida, pirazinamida e etambutol Fase 2 (9 meses) Etionamida e etambutol HANSENÍASE Classe Farmaco Mecanismo de ação Bactéria Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Dapsona Micobacteriostáti co Inibe a síntese do ácido fólicopor inibição da diidropteroato sintetase. Atua inibindo, devido ser igual a sulfonamidas e por ser antagonizada pelo PABA Semelhante a sulfonamidas Hanseníase, dermatite herpetiforme, pneumonia, toxoplasmose em HIV Distúrbios hematopoiético, hemólise, metamiglobili- miase, agranulocitose, hipersensibilida- de. Sindrome da dapsona (rash cutâneo, febre, icterícia e eosinofilia), irritação gastrointestinal, nervosismo, delírios e cefaléia. Rifampicina Bacteriscida Atua inibindo a a atividade da RNA POLIMERASE DNA DEPENDENTE de gram + e -. Interfere na síntese proteica Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium leprae, N. meningitides. Tuberculose, hanseníase. É fármaco de escolha no tratamento de portadores nasofaringeo de N. mengitides (meningococcos) de indivíduos que mantiveram contato com portadores de meningite Rubor facial, prurido e rash cutâneo generalizado, assim como púrpura , epixtase, netrorrafia, hemorrafia gengival, anemia hemolítica. Sindrome pseudogripal com febre, astenia, meniningocócica ou por haemophilus. cefaléia, tremores e mialgia, podendo evoluir com nefrite intesticial, necrose tubular aguda, trombocitopenia e choques. Sistema Digestório? Mal estar, náuseas, vômitos, icterícia, insuficiência hepática e diarréia, inapetência. Clofozamida Bactericida Inibe o crescimento bacteriano, provavelmente por liga-se ao DNA da micobactéria. Exibe também atividade antiinflamatória, podendo atuar nos efeitos Hanseníase, infecção micobacteriana nos atípicos (casos de imunocompro- metidos) Problemas oculares (pigmentação da córnea e conjuntiva derivado da deposição de cristais de clofozimina), ressecamento, queimação, coceira, irritação, altera cor de urina, fezes e adversos da dapsona. Comprometiment o da síntese protéica. glicemia. Esquema de tratamento da Hanseníase - OMS Forma Paucibacilar ( mais branda) – 6 a 9 meses Rifampicina + dapsona Forma multibacilar – 12 a 18 meses Rifampicina + dapsona + clofazimina Forma Multibacilar + Lesão de nervo Rifampicina + dapsona + clofazimina - Associação com predinisona ou talidomina ANTIVIRAIS Mecanismo de ação: Inibem a replicação do vírus. Atua no material genético: Inibir a penetração viral na célula Inibição competitiva do genoma viral ( replicação) Inibir enzimas estruturais do vírus Classe Farmaco Mecanismo de ação Vírus Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Aciclovir Incorporação do DNA VIRAL, inativando a síntese de DNA polimerase viral, inibindo a enzima DNA polimerase. Somente para vírus DNA Derivado Nucleosídeo análago da guanosina. Ação: DNA VIRAL Herpes simples 1 (oral) e 2 (genital); herpes zoster/ varicela zoster; vísrus hepatite B (aciclovir não é 1ª escolha); vírus epsteim bar ( mononucleose – infecta linfócito B) Ganciclovir Analogo do aciclovir CMV – citomegalovírus ( Derivado Nucleosídeo análago da guanosina. Análago do Aciclovir. Ação: DNA VIRAL herpes vírus); herpes/ varicela zoster; infecções gerais/ doença de inclusão citomegálica ( retinite, pneumonia, colite e desenvolvimento de múltiplos órgãos – freqüente em neoplasia e HIV Lamividina Inibe a transcriptase reversa viral ( vírus RNA) e a DNA polimerase viral ( VIRUS DNA) Derivado Nucleosídeo análago da zalcitabina (pentose). Ação: DNA E RNA VIRAL Trtamento do HIV 1 e 2; hepatite B Ribavirina Inibe a síntse de proteínas dos VIRUS RNA E DNA Derivado Nucleosídeo análago da guanosina Ação: DNA E RNA VIRAL Hepatite C (1ª escolha, mas raramente utilizado); varicela zoster/ herpes zoster; influenza A; HIV (é possível, porem não há coquetel) Osetalmivir Inibe a neurominidase, enzima existente nos vírus influenza A e B Derivado dos inibidores da neuraminidase (enzima estrutural). Ação: Neuraminidase Vírus influenza A e B. RETROVIRAIS Classe Farmaco Mecanismo de ação Vírus Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência ITRN Inibidores da transpeptidase reversa análogas de nucleosídeo Abacavir, didanozina, estavidina, laminuvina, zidovudina Inibição competitiva do Genoma viral Impedem infecção da célula susceptível. O nucleosídeo e o nucleotídeo:den- tro da célula. Precisam entrar na célula que não foi infectada e sofrer fosforilação para gerar os substratos sintéticos da Tóxico para medula óssea, náuseas, febre, calafrio, dor, cefaléia, convulsão, confusão, efeitos gastrointestinais. Zidovudina + Lamivudina (biovir) enzima e ativar o fármaco. Interrompem a síntese do DNA viral pela incorporação do nucleotídeo sintético. ITRNT Inibidores da transpeptidase reversa análoga de nucleotídeo Tenovir Inibição competitiva do Genova viral Impedem infecção da célula susceptível. O nucleosídeo e o nucleotídeo:den- tro da célula. Precisam entrar na célula que não foi infectada e sofrer fosforilação para gerar os substratos sintéticos da enzima e ativar o fármaco. Interrompem a síntese do DNA viral pela Distúrbios estomacais, diarréia, vômitos, flatulência, inapetência incorporação do nucleotídeo sintético. ITRNN Inibidores da transpeptidase reversa não análoga de nucleosídeo Efavirenz, nevirapina Inibidores não competitivos Se ligam em local periférico da transcriptase reversa, causando uma mudança conformacional que reduz a atividade enzimática. Inibicção da replicação do genoma. Interrompem a síntese do DNA viral. Atua sobre um 2ª mensageiro. Célula infectada Rash cutâneo, confusão mental (nevirapina), insônia, depressão, náusea, tontura, cefaléia, trombocitopenia. Efavirenz pode associar a antidepressivos Associação com Biovir IP Inibidores de proteases Amprenavir, atazanavir, indinavir, neofinavir, ritonavir, sacanavir, Se ligam reversivelmente no sítio ativo da aspartil protease, inibindo-a competitivamen- Disfunções da medula óssea (aplasia medular), anemia, trombocitopenia, leucopenia Liponavir + ritonavir liponavir te. Impede a clivagem de proteínas e enzimas essenciais do vírus. Inibem a forma infeciosa IF Inibidor de fusão enfuvirtina Impede a fusão do vírus a membrana da célula hospedeira. Impedem a entrada do vírus na célula hospedeira (célula ainda não infectada). A atividade contra HIV resistentes a outros retrovirais de outras classes. Reações na pele no local da infecção Maraviroque Antagonista competitivo de CCRS Inibidor de citocinas Rautegravir Bloqueia a atividade da enzima integrase responsável pela integração do DNA do HIV ao DNA humano. Drogas e Combinações preferenciais e Coquetel antiHIV/AIDS alternativas ESQUEMA PREFERÊNCIAL PARA A TERAPEUTICA INICIAL – OMS 2 ITRN + 1 ITRNN – 1ª ESCOLHA 2ITRN + IP/ ritonavir ou IP – 2ª escolha 1ª escolha Zidovidina + biovir (Zidovudina + Lamivudina) - ITRN Efavirenz – ITRNN Lopinavir + ritonavir - IP Atazanavir + ritonavir - IP 2ª escolha Tenofovir + Lamividina – ITRN Didanosina + lamivudina – ITRN Abacavir + lamivudina – ITRN Nevirapina + atazanavir – ITRNN Atazanavir + ritonavir - IP Nelfinavir – ritonavir - IP Saquinavir + ritonavir -IP ANTIFUNGICO Classe Farmaco Mecanismo de ação Fungo Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Antibioticos poliênicos Fungicida Liga-se aos componentes esteróides da membrana Aspergillus fumigatus, blastomyces sp, candida albicans, coccidioides Via parenteral: aspergilose, blastomicose, coccidioidomico- se, candídíase disseminada, Ligado ao colesterol. Reações febris aguda acompanhadas Pode ser associado com tetraciclina Diminuição do ergosterol da membrana ou modificação da sua estrutura. Anfotericina B (ergosterol) e ocorre a formação de poro atípico na membrana com parte central hidrofílica, ocorre o extravasamento de água e íons. Ocorre a perda de eletrólitos como potássio pelo fungo (saída de K+) immitis, cryptococcus neoformans, histoplasma capsulatium, sporotrix schenk endorcadite fúngica, criptococose, esporotricose. Via tópica: geralmente associado com tetraciclina: candídiase cutânea e mucocutânea. Via oral: micose do trato GI ( cândida sp) de tremores generalizados; dores musculares/ arritmias cardíacas e distúrbios neurológicos (idosos); isuficiencia renal aguda ( tempo e dose dependente); nauseas, vômitos e indiposição gástrica ( dor epigástrica, disturbios eletrolítico – K, Mg e H2O) Nistatina Fungicida Liga-se aos componentes esteróides da membrana (ergosterol) e ocorre a formação de poro atípico na membrana com Cândida albicans, alguns dermatólitos (tinhas) Via oral – candidíase orofaríngea; tópico – candídiase vaginal e cutânea Náuseas, vômitos, irritação (eventuais) no local de aplicação parte central hidrofílica, ocorre o extravasamento de água e íons. Ocorre a perda de eletrólitos como potássio pelo fungo (saída de K+) Azois Cetoconazol, miconazol, traconazol, fluconazol, fenticonazol Fungistáticos Inibe a enzima citocromo P-450, importante para a síntese do ergosterol – principal componente da membrana fúngica Blastomyces dermatides; cândida sp; coccidioides immitis; histoplasma capsulatium; trichophyton sp; epidermophy- ton; microsporium sp; malassezia furfur (rityrosporum – ptiriase versicolor – pano branco; micose de praia; ptiríase capilus – caspa) Alternativa para o tratamento da blastomicose pulmonar e disseminada; candidíase disseminada e mucocutânea; esporotricose disseminada; dermatite seborreica (M. furfu); dermatomicose por tinea sp; profilaxia de vários tipos de micose em pacientes imunodeprimidos Náuseas e vômitos; podendo ocorrer dores abdominais intensas; cefaléia e tontura; erupções cutâneas ( hipersensibilidad e); disfunção erétil e oligopermia (diminuição da produção de andrógenos), irritação local (formulação tópica) ANTIPROTOZOÁRIOS Malária Classe Farmaco Mecanismo de ação Protozoário Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Pirimetamina Destroem os gametócitos, impedindo a transmissão pelo mosquito – prevenção da doença no homem. Primaquina + Pirimetamina Quinileína Derivados da quinina Quinileína Cloroquina Atuam no processo do heme ( transporte de O2) e impede a digestão da hemoglobina pelo parasita reduzindo, assim o suprimento de aminoácidos. Este fármaco vai inibir uma enzima que existe no parasita (heme polimerase) e ele não consegue ter suprimento de aminoácidos. Inibem a enzima Formas eritócitárias (esquizonte, trofozoita e merozoíta) das 4 especies. Profilaxia e tratamento de ataque agudo de malária (efeito em 24-48 h) Toxicidade mais freqüente por via parenteral: reações cardiovasculares (hipotensão, vasodilatação, supressão da função miocárica, arritmias, paradas cardíacas); reações no SNC ( confusão, convulsão e coma). Cloroquina + primaquina – adesão ao tratamento heme polimerase que polimerisa o heme livre tóxico em hemosoina (sem ação). Derivados da Artesiaminina Arteméter, Artesunato de sódio, Ácido artimisinico Indução de danos as macromoléculas do parasita, provavelmente pelo aumento de radicais livres (peróxidos), principalmente derivados da artemisina Atuam no estágios eritrocitários assexuados (esquizontes) de P. vivax e falciparum. Tem atividade gametocita, mas não afetam estágios hepáticos. Neurotoxicidade Primaquina Antimicrobiana Aumenta a quantidade de peróxido (H2O2). Atua na fase gametócita e hipnocistica Plasmodium (varias espécies), no estágio hepático (hipnozoito) e heritrócito (gametócito) Estresse oxidativo pode gerar anemia ESQUEMA DE TRATAMENTO DA MALÁRIA – OMS Não existe tratamento com menos de 10 dias 1. Esquema Curto - Sintomas de Mal fase eritrócitária Cloroquina (3 dias) + primaquina (7 dias) 2. Esquema Longo para P. vivax e ovale Cloroquina (3 dias) + primaquina (14 dias) 3. Esquema de 6 doses - Casos mais graves permanecem mais longos em áreas endêmicas Artémeter + Lumefantrina Arteméter + Lumefantrina + primaquina 4. 2ª escolha Quinina (3dias) + doxiciclina (5 dias) + primaquina (apenas no 6º dia) AMEBÍASE Classe Farmaco Mecanismo de ação Protozoário Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Azois Metronidazol, Timidazol ( t ½ 12/14 H), SECNIDACOL (t ½ 28h) Trofozostático. Danifica o DNA parasitário O fármaco entra na célula intestinal, mas podem haver trofozoitos e também cistos na luz intestinal que não são atingidos pelo fármaco e por isso, deve ser associado a outros fármacos. trofozoitos Amebíase Sabor amargo e metálico na boca; cefaléia, náuseas, boca seca. Raros: vômitos, diarréia, tontura, vertigem, efeito antabuse ( os azois inibem o citocromo P450, que é necessário para o metabolismo do álcool) Interromper em caso de convulsão, incoordenação, parestesia. Associado com um amebicida luminal ( não é ativo contra cistos) *Amebicida luminal – diloxanida, clefomida, etafamida e teclozona. LEISHMANIOSE Forma infectante: progastigota Classe Farmaco Mecanismo de ação Protozoário Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Antimoniais Pentavalentes Antimoniato de meglutina e o estibogluconato de sódio LeishmanicidasInterferem na bioenergética das formas amastigotas de leishmania. Tanto a glicólise, quanto a oxidação dos ácidos graxos são inibidos. Esta inibição é acompanhada pela diminuição na produção de ATP e GTP. formas amastigotas Todos os tipos de leishmania Artralgia, mialgia, aneroxia, náuseas, vômitos, plenitude gástrica, epigaltragia, pirose, dor abdominal, pancreatite, prurido, febre, fraquesa, cefaléia, tontura, palpitação, insônia, nervosismo, choque paragênico, edema, insuficiência renal aguda. Anfotericina B O fármaco se liga aos componentes esteroides da membrana (ergosterol), ocorrendo a formação de poros atípicos. Com isso, há o extravasamento de água e eletrólitos. Há a perda de potássio do fungo. Pentamidina *doença de chagas Interfere com a incorporação de nucleotídeo em RNA e DNA e impede a fosforilação oxidativa o que ocasiona inibição da síntese de DNA/RNA, fosfolipídeos e proteínas. Interfere também na síntese de folato. Leishmaniose, toxoplasmose (3ª escolha) e pneumocitose Hipoglicemia pela liberação inadequada de insulina e depois pode-se tornar hiperglicemia; citolise β- pancreatica. *Não se pode associar com nenhum medicamento relacionado a síntese de acido fólico, DNA e RNA, fosfolipideos e proteínas, Miotefosina Altera o metabolismo lipídico interferindo na formação da membrana celular Vômito e diarréia, possui efeito teratogênico TRIPASSOMÍASE Classe Farmaco Mecanismo de Protozoário Principais Reações Associações Mecanismo de ação Alvo indicações Clin. Adversas resistência Nifortimox Triponocida Decorre de sua ativação, por redução parcial a um nitro aniônico e formação de EROS, que leva à lesão do DNA; pode provocar lesão nos tecidos (GI e SNC). T. cruzy e T. brucei Reações na pele aproximadamen- te a articarias; alterações digestivas, neurites e leucopenia Benznidadol Estresse oxidativo através da formação de radicais livres pela redução parcial em ânions de radicais. Envolve transferência de elétrons formado nitro-radicais aniônicos. Esses formam ligações covalentes com macromoléculas celulares, que destroem os parasitas. Doença de chagas Náuseas, vômitos, enxatema, inquitude, insônia, neuropatias, nefrotoxicidade menor que o nifurtimax TOXOPLASMOSE Classe Farmaco Mecanismo de ação Protozoário Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Sulfadiazina + pirimetamina Sulfametoxazol + trimetropina Inibe a síntese de folato, inibindo as enzimas diidropteroato sintetase e diidropteroado redutase. Comprometimen- to dos ácidos núcleicos Náuseas, estomatite, diarréia, vertige,. Devido a inibição do folato, agranulocitose, anemia, trombocitopenia, leucopenia. Sulfadiazina + pirimetamina+ fanilato de cálcio fanilato de cálcio – fármaco adjuvante que corrige o risco de mielossupressão pela pirimetamina – tratamento padrão *associação devido os 1º trimestre alterar a hematopoese, por isso adicionar o AC. fólico Macrolídeo Espiramicina Tratamento restrito no 1º . trimestre de gravidez para previnir transmissão ao feto, não atravessa a BHE. Clindamicina Usado principalmente quando se tem comrpometiment o ocular ( quando se tem problema ocular se usa um dos medicamentos associado a clidamicina, caso não seja grávida). TRICOMONÍASE Classe Farmaco Mecanismo de ação Protozoário Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Metronidazol Pró-farmaco ativado pelos microrganismos anaeróbios para um composto que danifica DNA parasitário trofozoito - Trichonomas Vaginallis e Gardenella Sabor amargo, metálico na boca, cefaléia, náuseas, boca seca. ANTIHELMÍNTICO TENÍASE E CISTICERCOSE Classe Farmaco Mecanismo de Helminto Alvo Principais Reações Associações Mecanismo de ação indicações Clin. Adversas resistência Polivalente Mebendazol Inibe a polimerização da tubulina celular (microtubulos) no instestio no verme atrasvez de ligação específica à tubulina, provocando alterações degenerativas. Consequenteme- nte, a captação de glicose e as funções digestivas do verme são interrompidos havendo a autólise. Apresenta menor afinidade a tubulina humana. Então, vai inibir a divisão celular do parasita, o verme não vai conseguir sobreviver. Anti helmíntico polivalente é indicado para infestações isoladas ou mista por T. solium, T, saginata, ascaris lumbricóides, trichuris trichiura, enterobius vermiculares, ancylostoma duodenale, necator americanus. Diarréia e dor abdominal (cólica) Inibe a Indicado para Albendazol *maior potência polimerização da tubulina celular (microtubulos) no instestio no verme atrasvez de ligação específica à tubulina, provocando alterações degenerativas. Consequenteme- nte, a captação de glicose e as funções digestivas do verme são interrompidos havendo a autólise. Apresenta menor afinidade a tubulina humana. Então, vai inibir a divisão celular do parasita, o verme não vai conseguir sobreviver. equinicocose granulosus (hidatisose) e neurocisticercose . No caso da hidatidose é indicado para drnagem do cisto, o fármaco é usado antes ou depois da cirurgia para amenizar o processo. Promove alteração no fluxo de cálcio Amplo para T. solium, T. saginata, Aumento da toxicidade; aumento da Praziquantel nas células do parasita, gerando uma contração muscular espostica, diminuindo a capacidade do verme de contração e relaxamento, não havendo fixação na parede do intestino com sua conseqüente expulsão cisticercose, diphyllobrathrium latrim, hymenolepus mona, E. granulosus (cestóides) shistossoma mansoni temperatura corporal, convulsão, desconforto abdominal, diarréia, etc. ASCARIDÍASE Classe Farmaco Mecanismo de ação Helminto Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Mebendazol Inibe a polimerização da tubulina celular (microtubulos) no instestio no verme atrasvez de ligação específica à tubulina, provocando alterações degenerativas. Consequenteme- Anti helmíntico polivalente é indicado para infestações isoladas ou mista por T. solium, T, saginata, ascaris lumbricóides, trichuris trichiura, enterobius vermiculares, ancylostoma duodenale, Diarréia e dor abdominal (cólica) nte, a captação de glicose e as funções digestivas do verme são interrompidos havendo a autólise. Apresenta menor afinidade a tubulina humana. Então, vai inibir a divisão celular do parasita, o verme não vai conseguir sobreviver. necator americanus. Albendazol *maior potência Inibe a polimerizaçãoda tubulina celular (microtubulos) no instestio no verme atrasvez de ligação específica à tubulina, provocando alterações degenerativas. Consequenteme- nte, a captação de glicose e as Ascaris lumbricoides Indicado para equinicocose granulosus (hidatisose) e neurocisticercose . No caso da hidatidose é indicado para drnagem do cisto, o fármaco é usado antes ou depois da cirurgia para amenizar o processo. funções digestivas do verme são interrompidos havendo a autólise. Apresenta menor afinidade a tubulina humana. Então, vai inibir a divisão celular do parasita, o verme não vai conseguir sobreviver. Filariose Classe Farmaco Mecanismo de ação Helmíntico Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Dietilcarbamazi na Aumenta a susceptibilidade do parasita as respostas imunes do hospedeiro, podendo interferir no metabolismo do araquidinato- lipoxidenases, causando lesão de organelas e apoptose nas microfilárias. Wuchereria bancrofti Brugia malayi Filariose linfática, toxoroicanis (larva migram visceral) Prurido, infecção cutânea, febre, taquicardia. Causa no hospedeiro reação inflamatória intensa. O fármaco induz uma reação inflamatória que mata o parasita (microfilária) Ivermectina Promove abertura de canais de cloro regulados por glutamato e ao, aumentar a condutância de cloro, ou através de sua ligação a um novo sítio alosterico sobre receptor nicotínico de ACh, causa um aumento de transmissão com conseqüente paralisia motora. O fármaco fica no lugar do glutamato, abre Filariose, oncocercose (onchocerca volvulus), estrongiloidose intestinal ( strongyloides stercolaris), exaviose, piolho. Dor abdominal, aumenta a sensibilidade dos gânglios do sistema linfático (principalmente alelos, pescoço e virilha), erupções na pele, prurido, sinovite e febre. o canal de Cl, libera muita ACh e causa paralisia motora. ESQUISTOSSOMOSE Classe Farmaco Mecanismo de ação Helmíntico Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Oximniquina Bloqueio do aparelho reprodutor do parasira (ação sobre o DNA) e a interrupção da ovoposição. Altamente ativo na fase pós- infecção. Atua tanto nas formas madutas e imaturas de S. mansoni. Todas as formas de infecção de S. mansoni desde cercaria até o verme adulto. Alucinações, convulsões e excitações (SNC), febre e cansaço. Praziquantel Promove alteração no fluxo de cálcio nas células do parasita, gerando uma contração muscular espostica, diminuindo a capacidade do verme de contração e relaxamento, não havendo fixação Amplo para T. solium, T. saginata, cisticercose, diphyllobrathrium latrim, hymenolepus mona, E. granulosus (cestóides) shistossoma mansoni Aumento da toxicidade; aumento da temperatura corporal, convulsão, desconforto abdominal, diarréia, etc. na parede do intestino com sua conseqüente expulsão Nitazoxanida Inibição da tubulina polumerase, inibição do piruvato- ferredoxina oxidorredutase (PFOR) – inibe o metabolismo (protozoários); inibição enzimática viral e fúngica. Antihelmíntico polivalente, antiprotozoários (amebicida, giárdia), antiviral, antifúngico. GI HIDATIDOSE Classe Farmaco Mecanismo de ação Bactéria Alvo Principais indicações Clin. Reações Adversas Associações Mecanismo de resistência Inibe a polimerização da tubulina celular (microtubulos) no instestio no verme atrasvez de ligação específica à tubulina, provocando alterações Anti helmíntico polivalente é indicado para infestações isoladas ou mista por T. solium, T, saginata, ascaris lumbricóides, trichuris trichiura, enterobius vermiculares, Diarréia e dor abdominal (cólica) Mebendazol degenerativas. Consequenteme- nte, a captação de glicose e as funções digestivas do verme são interrompidos havendo a autólise. Apresenta menor afinidade a tubulina humana. Então, vai inibir a divisão celular do parasita, o verme não vai conseguir sobreviver. ancylostoma duodenale, necator americanus. Albendazol *maior potência Inibe a polimerização da tubulina celular (microtubulos) no instestio no verme atrasvez de ligação específica à tubulina, provocando alterações degenerativas. Consequenteme- Indicado para equinicocose granulosus (hidatisose) e neurocisticercose . No caso da hidatidose é indicado para drnagem do cisto, o fármaco é usado antes ou depois da cirurgia para amenizar o nte, a captação de glicose e as funções digestivas do verme são interrompidos havendo a autólise. Apresenta menor afinidade a tubulina humana. Então, vai inibir a divisão celular do parasita, o verme não vai conseguir sobreviver. processo. ANTINEOPLÁSICOS Metas terapêuticas: Tratamento de Cura: erradicação da doença e evitar a recidiva. Tratamento paliativo: alívio dos sintomas e melhora na qualidade de vida. Tratamento adjuvante: tratamento feito após tratamento local; evita recidiva após o tratamento Local (CIRURGIA, QUIMIOTERAPIA). Tratamento neoadjuvante: antecede a intervenção local; alivia a sensibilidade do tumor a quimio, controla e regula a atividade tumoral. CITOTÓXICO Classe Farmaco Mecanismo de ação Indicação Clínica Agente alquilantes Ciclofosfamida Os agentes alquilantes contêm grupos químicos capazes de formar ligações covalente com substâncias nucleofílicas da célula ( por exemplo a guanina do DNA), impedindo sua replicação. Adjuvante no câncer de mama; leucemias; linfomas; ovários, mieloma e SN; pulmão. Cisplatina – Composto da Platina Mesmo que os alquilantes. Adição de um radical metil ou metila a molécula do DNA, RNA ou proteínas; alterando a síntese protéica derivada desse DNA, geralmente envolve as mesmas bases nitrogenadas, guanina Carboplatina - Composto da Platina Mesmo que os alquilantes. Adição de um radical metil ou metila a molécula do DNA, RNA ou proteínas; alterando a síntese protéica derivada desse DNA, geralmente envolve as mesmas bases nitrogenadas, guanina. Paciente com função renal comprometida, pois não existe hidratação em grandes volume; mielossupressores Oxaliplatina - Composto da Platina Mesmo que os alquilantes. Adição de um radical metil ou metila a molécula do DNA, RNA ou proteínas; alterando a síntese protéica derivada desse DNA, geralmente envolve as mesmas bases nitrogenadas, guanina. Cura para câncer de testículo; neoadjuvante á radioterapia para câncer de pulmão, esôfago, cabeça e pescoço. Não utiliza agulha de alumínio ( formação de precipitado) Antimetabólicos Metrotexato de Na Antagonista competitivo do ácido fólico (antifolato) Inibem a síntese de ácido fólico, inibindo a diidrofolato redutase. Maior potência em comparação com outros inibidores da DHFR Cura para vários câncer (leucemia em criança) Antibióticos citotóxico Doxorribicina Inibe síntesedo DNA e RNA. Essa ação inibitória é conseqüência de Cura / adjuvante para tumores sólidos (câncer de mama) *Classe: Antraciclina uma ligação com a enzima topoisomerase II. Essa enzima é importante na formaçãoda dupla hélice de DNA Alcalóides de Plantas Vincristina Liga-se a tubulina. Bloqueia a mitose celular na fase de mefase. Também inibe a quimiotaxia e fagocitose dos leucócitos. Trata cura com associação de glicocorticóide na leucemia infantil. Leucemia linfoblástica aguda. HORMONAIS Glicocóricoides Predmisona e Dexametasona Inibe a proliferação de linfócitos. utilizado nas leucemias e linfomas (cura) Inibidores hormonais Estrógeno: dietilestrol e etinilestradiol Estrógeno compete com a testosterona pelo mesmo receptor, conseguindo diminuir o tumor. Podem ser úteis para reduzir a evolução dos tumores de próstata (paliativo) Tamoxifeno Estrógeno compete com a testosterona pelo mesmo receptor, conseguindo diminuir o tumor Antagonista competitivo (estrógeno endógeno) no câncer de mama, útero e ovário. Agonista no câncer de tecido ósseo. Anastrozol * Inibidores das enzimas : Aromatases Inibe a síntese de estrógeno e andrógeno. Adjuvante no câncer de mama Finasterida * Inibidores das enzimas : Aromatases Inibe a enzima 5α,5β redutase. Prevenção do câncer de próstata.
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