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DIEREITO DAS COISAS

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DIEREITO DAS COISAS
Dia: 19/02/2014
GONÇALVES. Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva. vol. V. Direito das Coisas, 2010.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Dos vícios da posse. 3 ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2008.
1)Distinção:
O direito real envolve um indivíduo e um objeto.
Quanto as normas:
Direitos reais: cogentes, são normas obrigatórias a lei traça um comportamento para o direito real, qualquer comportamento fora dessa lei não configura direito real. 
Direitos pessoais: normas dispositivas, ou facultativas, a lei traça um comportamento, mas você pode realizar de forma diversa desde que chegue ao mesmo objetivo.
Quanto ao exercício:
Direitos reais: efetivação direta. Não é necessária a presença de terceiro para que a pessoa exerça seu poder de domínio sobre o bem.
Exemplo: pessoa que adquire um veículo. A propriedade sobre o bem móvel é adquirida na tradição, não no registro.
Direitos pessoais: intervenção de outrem. É necessário que mais de uma pessoa participe da relação.
Exemplo: compra e venda, alguém precisa querer comprar e alguém precisa querer vender.
Quanto ao objeto:
Direitos reais: coisa determinadas, coisas certas e específicas. Tem que ser determinado e específico desde a sua constituição. Tem que especificar o bem sobre o qual o direito real incidirá. O bem tem que estar detalhado desde de início para poder exigir o efeito erga omnes.
Direitos pessoais: coisas genéricas. Podem incidir sobre coisas genéricas.
Exemplo: 60 sacas de milho sem impurezas. 
Quanto a extinção:
Direitos reais: perpetuidade. Quer dizer que não perde pelo simples fato de não usar, salvo nas hipóteses previstas e autorizadas pela lei.
Exemplo: a lei autoriza a desapropriação e o usucapião de propriedades que não cumpram sua função social.
Direitos pessoais: transitoriedade. Existe enquanto perdurar a obrigação. Cumprida a obrigação o direito é extinto.
Quanto ao sujeito:
Direitos reais: sujeito ativo. O sujeito passivo é indeterminável só passa a ser determinável no momento em que um direito real é violado.
Direitos pessoais: sujeito ativo + passivo. A relação já nasce com sujeito passivo e ativo identificados ou identificáveis. 
Quanto aos efeitos:
Direitos reais: erga-omnes. O titular desse direito pode opor essa obrigação/esse direito contra qualquer pessoa.
Ex: sujeito 1 tem dívida com sujeito2, oferece um imóvel para hipotecar e assegurar a dívida, o sujeito 1 vende para o sujeito 3. Se o sujeito 2 registrar a hipoteca na matricula do imóvel poderá reivindicar o imóvel.
Direitos pessoais: Inter partes. A obrigação só pode ser oposta contra as partes que contraíram.
Quanto aos elementos:
Direitos reais: sujeito ativo + coisa + poder domínio. Você só precisa do bem e o poder de domínio você exerce sobre ele.
Direitos pessoais: sujeito ativo + sujeito passivo + prestação. Todos os itens estão presentes desde o início.
2)Princípios:
a) Aderência, inerência ou especialização:
Pelo princípio da aderência, inerência ou especialização o direito real vincula a coisa e não a seu titular.
Exemplo: da hipoteca. 
Obrigação propter-rem: (natureza sui generis) a obrigação caminha com a coisa. Tem características de obrigação pessoal e de obrigação real.
Exemplo: servidão, contribuições de condomínio.
b) Princípio do Absolutismo: o princípio do absolutismo se funda na obrigação erga omnes. Restringe-se a obrigar as pessoas a respeitar o direito rela.
	“erga-omnes”:
	Direito sequela ou Ius Persequendi: direito de regate, de buscar a coisa onde quer que ela esteja e com quem quer que ela esteja. Mas o direito real deve ter sido realizado de forma cogente (de acordo com a lei) só assim a obrigação será propter rem, ou seja, ‘grudará’ no bem.
	Direito preferência: 
	Exemplo: fulano oferece apartamento como hipoteca primeiro para beltrano e depois para ciclano, terá direito sobre a hipoteca do bem aquele que primeiro registrou na matricula do imóvel. 
1227, CC.
Dia: 26/02/2014
3) Princípio da Visibilidade ou publicidade: informar que detrmido bem pertence a alguém.
Registro – Imóveis (art. 1.227, CC) o registro do bem na matrícula do imóvel gera a publicidade. O que legitima o direito real é o registro. O registro é vinculativo a constituição.
Tradição – Móveis (art. 1.226, CC) 
Usufruto: ceder a um terceiro o direito de usar, gozar e fruir desse imóvel (ver artigo 108 do CC, valor superior a 30 salários mínimos tem que fazer por escritura pública, se não tiver escritura não cumpre a forma prescrita e dessa forma é inválido, vide artigo 104, CC). 
Art. 1.227. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Código.
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
O registro é feito na comarca em que o imóvel está situado, se estiver em duas comarcas tem que ser feito nas duas.
Direitos hereditários e usucapião: são as duas exceções onde embora não esteja registrado a pessoa possui direito real.
Herança: ação de inventário.
Teoria da Saisine: a morte transfere ou direito de pose e propriedade.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Principio da publicidade dos registros públicos: por esse princípio o último nome na matrícula é o dono do imóvel. Por isso é necessário propor ação de inventário.
Usucapião: ação de usucapião. Quebra de sequencia da matricula, exceção ao principio da publicidade dos registros públicos. O sujeito tem que preencher os requisitos da modalidade específica. Já é proprietário quando preenche os requisitos, independentemente de registro. A sentença produz efeitos pretéritos(desde a data que a pessoa preencheu os requisitos) natureza declaratória, a função do registros é meramente formal.
O registro tem função só de dar publicidade e não de constituir o direito.
Bens móveis: o direito é transferido pela entrega.
Art. 1.226. Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição (não está vinculado ao artigo 108).
Exemplo: Usufruto sobre 100 cabeças de gado não precisa ser registrado na matricula dos animais, porque eles são semoventes, tratados como bens móveis, e bens móveis não estão vinculados ao artigo 108.
Exceção: penhor.
4) Taxatividade ou números clausus: são as hipóteses previstas em lei, as partes não podem criar direitos, somente os que possuem previsão legais são validos.
Exemplo: alienação fiduciária.
Art. 1.225. São direitos reais:
I - a propriedade;
II - a superfície;
III - as servidões;
IV - o usufruto;
V - o uso;
VI - a habitação;
VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
VIII - o penhor;
IX - a hipoteca;
X - a anticrese.
XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007).
XII - a concessão de direito real de uso.
5) Tipicidade: realizar o direito real dentro das regras estabelecidas em lei.
Exemplo: hipoteca para produzir efeitos contra terceiros é necessário o registro na matrícula do imóvel.
6) Perpetuidade: acompanha o imóvel aonde for porque não é perdido pelo não uso.
Exemplo: usucapião e desapropriação.
7) Exclusividade: dois ou mais direitos reais não podem existir sobre um bem sendo incompatíveis. 
Exemplo: dois contratos de usufruto, sobre o mesmo bem, com a mesma finalidade e para duas pessoas diversas.
8) Desmembramento:separar. Quem possui um direito real matriz é proprietário do bem. E o proprietário pleno(possui direito real matriz) que resolve deliberar sobre o bem criando direitos(usar, gozar, dispor, fruir reaver). De uma propriedade plena passa a ser limitada.
Exemplo: proprietário que resolve locar o apartamento para outra pessoa que recebe o direito de usar, gozar, fruir, e o proprietário mantem o direito de dispor e reaver.
Da posse: é uma exteriorização de fato, pode de fato sobre um bem que alguém exerce mantendo conduta de dono, e aparência de domínio.
Fundamento da posse:
Ius possessionis: “chega chegando” é uma posse não titulada, autônoma; gera usucapião.
Exemplo: pessoa chega na casa e não pede para estar ali; 
Ius Possidendi: “chega pedindo” é uma posse causal, titulada; não gera usucapião.
Exemplo: pessoa chega para o dono da casa e pede se pode usar, tem uma causa.
Natureza jurídica: qual o tipo de direito. Alguns doutrinadores trabalham a posse como um direito, outro grupo considera a posse apenas um fato, uma pequena parcela entende que é direito real. Não é direito real, pois não está nesse capitulo, também não é um direito obrigacional. A natureza da posse é sui generis, não é nem direito real, nem obrigacional é direito sui generis. Tem regulamentação própria pela lei, pois é uma situação de fato e de direito. Tanto é um direito que gera proteção.
Teoria da posse:
Teoria subjetiva – Savigny: valoração da posse esta enrustida em um elelemnto objetivo corpus que é a coisa e um elemento subjetivo que o animus a vontade, é quere a coisa para si. Posse é ter a coisa e querer ela para mim, ter intenção de dono.
“corpus + animus”
Teoria objetiva – Ihering: só é necessário corpus, porque o elemento anímico está contido no bem. Ser possuidor é dar destinação econômica ao bem. O animus é manifestado pela destinação econômica ao bem.
“corpus”
O código civil adota como regra a teoria de Ihering, a exceção é o usucapião a teoria utilizada é a teoria de Savigny.
Conceito de posse: quem é possuidor e quem é proprietário? Quem é possuidor
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
	Posse
	Detenção
	Gera efeitos jurídicos;
	Poder de fato interesse de outrem;
	Poder de fato interesse próprio;
	Subordinação/obediência;
	
	Não proteção possessória;
	
	Fâmulos da posse;
Quem tem detenção não pode usucapir, quem tem posse sim. Possuidor é aquele que tem intenção de usar a coisa para gerar um lucro próprio (exemplo da pessoa que arrenda a terra para plantar milho). 
O detentor é subordinado, obedece ordens (exemplo caseiro). Caracterizada também pela permissão e tolerância. 
Fâmulo da posse = detenção.
Exemplo dos bois.
OBS: Princípio da Consolidação ou Reunificação do Direito Real:
Dia: 05.03.2014
Proprietário de direito: usar, gozar, fruir, dispor e reaver – se possui todos os elementos é uma posse plena.
Desmembramento da posse: quando o sujeito resolve ceder alguns poderes.
Posse direta e posse indireta: o possuidor direto é aquele que exerce o poder de fato sobre a coisa, que está no bem. Enquanto o possuidor indireto é aquele que exerce o poder de longe. 
Art. 1.197, CC – Desdobramento da posse:
Obs.: Desdobramentos sucessivos.
Exemplo: na locação o locador é o possuidor indireta e o locatário é o possuidor direto.
Os dois possuem direito sobre o bem, a mesma natureza. O que eles tem de diferente é o exercício, um fica limitado conforme o uso do outro.
O caseiro só será considerado detentor até o momento que for subordinado ao patrão.
Composse: duas ou mais pessoas exercem posse sobre uma mesma propriedade.
Posse exclusiva: quando uma só pessoa exerce posse sobre um bem.
Composse – art. 1.199, CC
Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores.
Divisão de fato – “pro diviso”: quando os proprietários não podem dividir o bem de direito, mas fazem uma divisão de fato. Cada um possui posse exclusiva sobre a sua parte.
Totalidade da coisa – “pro indiviso”: quando a coisa não pode ser dividida por direito ou natureza da coisa(exemplo do apartamento).
Exemplo: pai morre e deixa de herança terreno de 450m², mas o plano não permite terreno menor de 300m². os filhos “dividem” o terreno em três partes tendo a posse exclusiva de sua parte.
Contra terceiros os compossuidores podem dividir o todo.
Composse de direito sobre todo o terreno, mas posse exclusiva pela sua parte segundo a divisão de fato. Dessa forma é possível mover ações entre os compossuidores.
Posse justa e injusta: não olha para o sujeito e sim como ele chegou na posse.
Posse justa: não contem vícios, defeitos.
Posse injusta: contem vícios, defeitos.
São vícios: violência, precariedade, clandestinidade.
“critério objetivo”: olha a coisa e não a pessoa.
Injusta- vícios 
Movimento da aquisição
Violência: coação moral ou física.
Precária: começa justa e passa a ser injusta pelo abuso de confiança.
Clandestina: tomada de posse as escondidas, durante a noite.
Exemplo: precária – o locatário após o término do contrato nega a devolução do bem.
Violência: crime de roubo.
Precária: apropriação indébita.
Clandestina: furto.
Art. 1200, CC
Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária.
Obs: convalescimento dos vícios – transmudação da posse art. 1208, cc.
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
Convalescer: convalescimento da posse, cessou o vício. Quando os atos violentos cessam, quando o proprietário percebe a tomada da posse as escondidas, ter condições de saber ou saber é a mesma coisa, o vício cessa. Posse precária não convalesce nunca.
Quando o vício cessa ocorre a transmudação da posse. Até não cessar o vício a situação não é de posse e sim de detenção. O possuidor injusto pode usucapir, mas só após ter adquirido a posse, cessado o vício.
Começa a contar o prazo desde a tomada de posse, seja justa ou injusta, conta o lapso temporal. A questão da detenção é só para tutelar o bem.
Posse de boa-fé e de má-fé: 
posse de boa-fé: é não conhecer os vícios.
posse de má-fé: é conhecer os vícios.
Exemplo: boa fé - pessoa que faz contrato de compra e venda particular e não sabia que a terra não era do possuidor. Má-fé – o comprador particular compra sabendo que o vendedor é possuidor injusto.
“critério subjetivo” – olha para o sujeito.
Obs.: citação: a função da citação é dar conhecimento ao réu dos fatos que a ele estão sendo imputados. Passando a conhecer do vício. Até a citação a posse é de boa-fé e depois de má fé.
Boa fé: todas as benfeitorias serão ressarcidas.
Má-fé: só as benfeitorias necessárias são ressarcidas. 
Posse nova e posse velha: quanto tempo de posse o sujeito tem.
“idade”
Posse nova – (-) ano e dia – liminar “initio litis”- tem menos de ano e dia (um ano ou menos). 
Possa velha – ano e dia ou (+) – ter mais de um ano e um dia.	
Se a posse for nova ação para retomar a coisa é o procedimento especial. Ação de reintegração de posse e a reintegração de posse segue o procedimento especial. O procedimento de um posse nova começa pelo procedimento especial até a contestação por causa da liminar, depois é pelo procedimento ordinário.
Se a posse for velha, tiver um ano e mais um dia, ação é pelo procedimento ordinário, não permite a liminar initio litis, só a antecipação de tutela.
É prazo decadencial, não suspende/interrompe.
	Liminar initio litis ou Inaudita Altera Pars- Liminar sem ouvir a parte contrário. 
	As vezes o juiz antes de deferir a liminar convoca uma audiência de justificativa. Na hora que o juiz defere ou indefere a liminar passa a contar da citação.
	A lei exige audiênciade justificação prévia é quando o esbulhador é o poder público, porque você vai tirar o poder público do bem, ferindo interesse público contra interesse particular.
	Ação de reintegração de posse: requer a posse.
	Ação reivindicatória: requer a propriedade.
	Para saber qual ação ajuizar é necessário ver o tempo de posse.
Posse Ad interdicta e Ad usucapionem: 
Posse ad interdicta: posse justa, passível de interditos possessórios, não gera usucapião. Há legitimidade da estada do sujeito no bem.
Posse ad usucapionem: quando há o implemento dos requisitos e dos prazos previstos em lei.
Dia: 12.03.2014
Posse pró-diviso: localização certa e determinada aonde o sujeito exerce posse.
Posse pró-indiviso: quando a posse não é identificada em seu exercício;
Posse improdutiva: não cumpre a função social e por esse motivo não pode gerar frutos;
Art. 186, CF.
Função social rural:
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Função social urbana: cada município cria os requisitos através do plano diretor ou código de posturas.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
Posse pró labore: propriedade para o trabalho. Trabalho que retorne a subsistência ao sujeito. Pela usucapião rural gera a possibilidade. Posse vinculada a moradia que gera o sustento para o possuidor. 
Modos de aquisição da posse: 
Modo originário: sem que haja a anuência nem a transferência do antigo possuidor, é uma posse nova que se começa. A pessoa “chega chegando”. É uma posse escoimada de vícios, sem vícios.
(Não relação causalidade posse antecipada: a pessoa chega de forma autônoma na posse. Todos os defeitos da posse passada não são transferidos, a titulo de exemplo é o vício.
(Sem consentimento possuidor anterior:
Escoimada de vícios: sem vícios.
A usucapião gera efeitos a partir do momento em que a pessoa preenche os requisitos. No momento em que a sentença declara a usucapião o antigo registro deixa de existir e surge um novo registro.
Exemplo: apreensão de coisa.
Res nullius: é quando a coisa de ninguém.
Exemplo: peixes, conxinhas.
Res derelictae: coisas abandonadas. 
Exemplo: pessoa que larga a cadeira na rua.
A apreensão dos bens não gera transferência dos vícios, apreender é tomar a coisa para si. 
Se eu pegar uma coisa perdida não é apreensão da posse. Todo aquele que achar uma coisa perdida tem o dever jurídico de devolver.
Modo derivado: a posse deriva de uma relação estabelecida com o antigo possuidor. Todos os vícios são transferidos. A participação do possuidor gera transferência, dessa forma a posse é continuada. Exemplo: compra e venda.
Anuência antigo possuidor:
Transferência vícios:
Requisitos 104, CC (N.J.) – quando for negocio jurídico é algo maior. 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
A transferência da posse não possui forma prescrita em lei.
b.1) Tradição (NJ Alienação: ato material de entrega. Entrega efetiva da coisa. 
Gratuita: sem custos.
Onerosa:
Tradição Real: a entrega do próprio bem.
Tradição simbólica: a entrega das chaves, transferência da posse bem simbolicamente.
Tradição Ficta: é uma ficção que enseja convencimento da parte de que a entrega está se efetivando. 
Constituto possessório: é quando o possuidor de uma coisa em nome próprio passa a possui-la em nome alheio. 
Exemplo: dono de apartamento vende e faz um contrato para permanecer morando por seis meses. 
Traditio brevi manu: é quando o possuidor de uma coisa alheia passa a possui-la em nome próprio.
Exemplo: fulano tem arrendamento e acaba comprando a terra do arrendatário; ou quando o locador resolve comprar o apartamento do locatário.
Obs¹. O contrato tem uma cláusula dizendo que a posse se dá pela cláusula constituti, a cláusula dá a posse para o comprador no momento que este adquiriu.
Obs². A cláusula constituti não é a mesma coisa que posse transferida na escritura. Na escritura pode o vendedor não querer transferir a posse, dessa forma o comprador não pode manejar ação possessória.
Em regra para transferir propriedade é necessário contrato de compra e venda por escritura pública. Contudo nos financiamentos há uma disposição que permite ser por contrato privado. 
b.2)Sucessão na posse: 
art. 1207, CC – acessão na posse:
sucessio possessionis ( “imperativa”(Sucessão universal – obs. Art. 1784, cc.
é entrar no lugar de alguém. Alguém de forma imperativa entra na posse de alguém e continua na posse do sujeito. A posse se transfere pelos mesmos caracteres da posse anterior. Você substitui alguém, não assume uma posse nova para você.
Acessio possessionis ( “facultativa” ( título singular ( união, art. 1206, 2ª parte, CC.
A pessoa une a posse se quiser, é opcional. Quero ou não somar minha posse a de alguém.
Exemplo: usucapião – sujeito que acessa a posse tem opção de usar o período do possuir anterior. Já na sucessão possessório o possuidor é obrigado a aceitar o período.
 (Quem pode adquirir posse - art. 1.205, CC;
(Perda da posse, art. 1.223, CC: é perder os elementos de usar, gozar, fruir ...
Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade.
Art. 1.205. A posse pode ser adquirida:
I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante;
II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação.
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres.
Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais.
Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.
Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.
Efeitos da posse:
Proteção possessória: 
Percepção de frutos:
Responsabilidade perda/deterioração da coisa:
Usucapião:
É quando alguém exercealgumdos poderes que exerce sobre o bem.
Proteção possessória:
O sujeito que está na posse de um bem tem direito de usar as ações possessórias para defender a sua situação de fato.
Ações: interdito proibitório, reintegração de posse e manutenção de posse.
Percepção de frutos: 
Tem direito de perceber os frutos, mas vai depender se a posse é de má-fé ou não para receber a indenização.
Usucapião:
Só pode usucapir e gerar a propriedade o possuidor.
Proteção possessória:
Modos:
Legítima defesa: “justiça privada” o proprietário pode defender pela próprias mãos. Não pode ultrapassar o limite do tolerável. Manutenção.
Desforço imediato: “justiça privada” o proprietário pode defender pela próprias mãos sua propriedade. Não pode ultrapassar o limite do tolerável. Reintegração.
Ações possessórias: recuperar a posse na esfera judicial.
Art. 1.210, §1º, CC
Juízo possessório: o juiz não olha além dá posse.
Tutela posse
Ius possessionis (chega chegando)
Discussão-posse
Juízo petitório: é discutida a propriedade.
Tutela direitos reais
Ius Possidendi
Discussão-domínio

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