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Aula 6 - Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) (2)


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Biossegurança e Ergonomia - 2017
Profª Ana Paula Billar
Introdução ao Plano de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
Etapas do manejo
▪ geração
▪ segregação
▪ acondicionamento
▪ coleta
▪ armazenamento
▪ transporte
▪ tratamento
▪ disposição final
Dentro do estabelecimento
Fora do estabelecimento
 elaboração, implementação e monitoramento de procedimentos
sistematicamente documentados (posto em papel, impresso)”.
 A implantação do PGRSS é obrigatória a todos os
estabelecimentos que de alguma forma geram resíduo de saúde
O que é PGRSS?
Definição de resíduos sólidos
“resíduos nos estados sólido e semi-sólido que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola e de serviços de varrição. Ficam incluídos nesta definição
os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.”
Geração de resíduos
 É o paradoxo do desenvolvimento cientifico e tecnológico gerando conflitos com os quais
se depara o homem pós-moderno diante dos graves problemas sanitários e ambientais
advindos de sua própria criatividade.
 Os resíduos dos serviços de saúde - RSS se inserem dentro desta problemática e vêm
assumindo grande importância nos últimos anos.
 No Brasil, órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e o Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA têm assumido o papel de orientar, definir regras e
regular a conduta dos diferentes agentes, no que se refere à geração e ao manejo dos
resíduos de serviços de saúde.
 RDC ANVISA nº 306/04 concentra sua regulação no controle dos processos de
segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final.
 RDC CONAMA nº 358/05 trata do gerenciamento sob o prisma da preservação dos
recursos naturais e do meio ambiente.
 NE - 6.05 e NE-3.05 CNEN – Gerenciamento dos rejeitos radioativos.
Quem são os geradores de RSS?
A RDC ANVISA nº 306/04 e a RDC CONAMA nº 358/05 definem como tal os 
seguintes estabelecimentos:
 Serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
 Laboratórios analíticos de produtos para saúde;
 Necrotérios, funerárias e serviços de embalsamamento
 Serviços de medicina legal;
 Drogarias e farmácias;
 Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde;
 Centros de controle de zoonoses;
 Distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e
 Produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro;
 Unidades móveis de atendimento à saúde;
 Serviços de acupuntura;
 Serviços de tatuagem, dentre outros similares.
Segregação dos RSS
 Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de 
acordo com as características e os riscos envolvidos.
 A RDC ANVISA nº 306/04 classifica os RSS em função de suas características
e consequentes riscos que podem acarretar ao meio ambiente e à saúde.
 Os RSS são classificados em cinco grupos: A, B, C, D e E (Apêndice I da RDC
ANVISA nº 306/04)
Classificação dos RSS
GRUPOS ESPECIFICAÇÃO
A (A1, A2, A3, A4 e A5) Resíduos com a possível presença de agentes
biológicos que, por suas características de
maior virulência ou concentração, podem
apresentar risco de infecção. (Culturas de m.o;
Carcaças contaminadas; peças anatômicas
sem “valor”; tecido de lipoaspiração)
B Resíduos contendo substâncias químicas que
podem apresentar risco à saúde pública ou ao
meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.
(reagentes, desinfetantes, etc)
C Quaisquer materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em
quantidades superiores aos limites de
eliminação especificados nas normas da
Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN
e para os quais a reutilização é imprópria ou
não prevista.
Classificação dos RSS
GRUPOS ESPECIFICAÇÃO
D Resíduos que não apresentem risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares (restos de alimentos, lixo
de banheiro, escritório, etc)
E
Materiais perfurocortantes ou escarificantes,
tais como (lâminas, agulhas, escalpes,
ampolas de vidro...) e todos os utensílios de
vidro quebrados no laboratório.
Identificação dos tipos de resíduos
Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos
sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. A
identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes
de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos
locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével,
utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados
na norma NBR 7.500 da ABNT.
 Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da 
ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos
 Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo com a NBR 7500 
da ABNT e com discriminação de substância química e frases de risco.
 Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante 
(trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da 
expressão REJEITO RADIOATIVO.
 Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante constante na NBR-7500 da 
ABNT, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de 
RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo
Acondicionamento dos RSS
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes. A capacidade
dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de
resíduo.
 Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a 
ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os 
limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
 Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à punctura, 
ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com 
cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.
 Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não 
necessitam de tampa para vedação. 
 Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes compatível, resistentes, rígidos 
e com tampa rosqueada e vedante.
Acondicionamento –
Resíduos sólidos do grupo A, B e C
▪ preenchido somente até os 2/3 de sua capacidade,
proibido esvaziá-lo ou reaproveitá-lo;
▪ identificado com rótulos diferenciados pela cor, símbolo e
expressão correspondente ao grupo de resíduos a que se
destina.
Coleta e transporte interno dos RSS
Traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário
ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a coleta.
 Roteiro e horário previamente definido e em horários não coincidentes com a
distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior
fluxo de pessoas ou de atividades.
 Coleta separada de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos.
 Os recipientes devem ser de material rígido, lavável, impermeável, provido de
tampa articulada,cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o
símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos, de acordo com o
Regulamento Técnico.
 Devem ser providos de rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os
recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no
fundo.
Armazenamento temporário
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados,
em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do
estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado
à apresentação para coleta externa.
 Não poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o
piso e nem a retirada dos sacos de dentro dos recipientes coletores.
 Poderá ser dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o
armazenamento externo justifiquem.
 A sala deve ter pisos e paredes lisas, laváveis e resistente. Deve possuir iluminação
artificial e área suficiente para dois coletores. Quando a sala for exclusiva para o
armazenamento de resíduos, deve estar identificada como “SALA DE RESÍDUOS”.
 A sala pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Neste caso, a sala deverá dispor
de área exclusiva de no mínimo 2 m2 para os coletores.
 Os resíduos de fácil putrefação devem ser conservados sob refrigeração ou outro método
de conservação quando necessário.
 O armazenamento de resíduos químicos deve atender à NBR 12235 da ABNT.
Coleta e transporte externo dos rss
 Remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a
unidade de tratamento ou disposição final.
 A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser
realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.
 Utilização dos EPI e EPC (luvas, avental impermeável, máscara, botas e óculos
de segurança, etc)
Tecnologias de tratamento dos RSS
“Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos
riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de
acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente”.
 O tratamento pode ser feito no estabelecimento gerador ou em outro local.
 Os sistemas para tratamento são passíveis de licenciamento ambiental (CONAMA nº.
237/1997) de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância sanitária e de meio
ambiente.
 O processo de autoclavação está dispensado de licenciamento ambiental, ficando sob a
responsabilidade dos serviços que as possuírem.
 Os sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na
Resolução CONAMA nº. 316/2002.
 Principais tecnologias: Inativação de substâncias químicas, incineração/cremação,
autoclavagem, compostagem.
Tecnologias de tratamento dos RSS
▪ Grupo A – Tratamento por desinfecção através de micro-ondas.
▪ Grupo B – Tratamento através de incineração.
▪ Grupo C – Tratamento específico conforme Comissão Nacional de 
Energia Nuclear.
▪ Grupo D – Recicláveis (reaproveitamento) Orgânicos (compostagem) e 
os demais irão para o Aterro Sanitário.
▪ Grupo E - trituração; desinfecção à vapor em alta temperatura; 
desinfecção por processo de micro-ondas; compactação.
Incineração
▪ Tratamento é baseado na combustão (queima) do lixo.
▪ Processo demanda custos elevados e a necessidade
de um rigoroso controle da emissão de gases
poluentes gerados.
Disposição final dos RSS
Consiste na disposição de resíduos no meio ambiente, previamente preparado
para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e
com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.
 As formas de disposição final dos RSS atualmente utilizadas são: aterro
sanitário, aterro de resíduos perigosos classe I, aterro controlado, lixão,
cemitério e rede de esgoto.
Saúde e segurança do trabalhador –
Medidas preventivas
 Exames médicos conforme estabelecido no PCMSO da Portaria 3214 do 
MTE.
 Os trabalhadores devem ser imunizados em conformidade com o Programa 
Nacional de Imunização-PNI, devendo ser obedecido o calendário previsto 
neste programa ou naquele adotado pelo estabelecimento
 Capacitado na ocasião de sua admissão.
 Utilização correta de equipamentos de proteção individual
 Os serviços geradores de RSS devem manter um programa de educação 
continuada, independente do vínculo empregatício existente

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