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Trabalho Idade Média

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Docente:Giovani Barcelos
Discentes: Eduardo Rodrigues
Endy Felipe
Fabiana Henning
Giovanna Carolinne
História da arquitetura na Idade Média
A cultura medieval ou da idade média resultou-se da fusão da cultura romana e germânica influenciada pela religião cristã. A Igreja Católica, como maior instituição da época, influenciou de maneira extraordinária a vida cultural durante a Idade Média. Sua principal característica foi o teocentrismo, ou seja, o homem medieval tinha em Deus o centro de suas preocupações.
Das artes medievais a arquitetura religiosa, foi sem dúvida, a mais expressiva das manifestações artísticas desse período. Uma arquitetura voltada para a construção de edifícios religiosos, como a construção de templos, igrejas, mosteiros e palácios. A pintura e a escultura, no período foram usadas para complementar a arquitetura, na decoração dos templos.
A Idade Média é período que ocorreu entre os séculos V e XV, sendo a época da construção de algumas das igrejas mais importantes da História, que hoje são referência principalmente no mundo cristão. Uma marca registrada da Idade Média são as catedrais góticas, que têm como maior exemplo a Catedral de Notre Dame, em Paris, construída entre 1163 e 1250. São igrejas gigantescas, que simbolizam a tentativa de alcançar os limites celestes e tocar, com suas torres pontiagudas, em Deus, altas e espaçosas, serviam para acolher em seu interior o maior número possível de fiéis, o que era difícil de se fazer nas igrejas de estilo românico.
A arquitetura medieval pode ser dividida em dois estilos: Românico e Gótico.
O estilo românico prevaleceu na Europa entre os séculos XI e XIII, surgindo na época feudal e se transformando numa arte amadurecida e estruturalmente e flexível, e como isso tornando-se o primeiro estilo internacional da Idade Média.
Nesta época, toda a civilização europeia se moveu em nome de uma renovação arquitetônica que a expressão mais pura da Fé. Os mosteiros e as igrejas que eram centro difusores da religiosidade da época, tinha uma maior importância quando possuíam relíquias de santos tornando-se locais de peregrinação.
O estilo românico foi difundido pelas ordens monásticas, principalmente pela Ordem de Cluny e Cister. Predominou do século XI ao século XII. Este estilo variou de acordo com a região e influências locais. Ainda hoje encontram-se exemplos dessas igrejas em toda a Europa Ocidental. Na França, a Igreja Notre-Dame de la Grande, em Poitiers e a Basílica de Santa Madalena, em Vézelay. Na Alemanha, a Igreja de Santa Maria Laach e a Catedral de Worms e também, na Síria e na Palestina.
As catedrais românicas possuíam um sistema estrutural baseado em espessas paredes e abóbadas semicirculares localizadas logo abaixo do telhado. As paredes tinham que ser espessas e com poucas aberturas, pois resistiam tanto aos esforços verticais, quanto aos esforços horizontais, gerados pelo vento, abóbadas e telhado.
Os elementos estruturais mais marcantes são: o arco pleno que funciona em compressão e transporta o peso da construção para os pilares de suporte e para os lados (impulso lateral e diagonal) permitindo a abertura de vãos maiores sem 
Risco de colapso. Geralmente em pedra, tijolo ou outro material de construção similar, o arco é composto por blocos em cunha que, colocados adjacentemente, se travam uns aos outros em compressão e matem a forma em curva. Faziam com que o peso da construção fosse descarregado sobre as paredes, obrigando um apoio lateral resistente como pilares maciços, parede mais espessas, poucas aberturas para fora tornando, consequentemente, o interior das estruturas eclesiásticas mais escuras e cada vez menos agradáveis.
E as abobadas que é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, colunas ou pilares. Compõe-se de peças lavradas em pedra especialmente para esse fim, denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, o cimbre. Neste período teve dois tipos que foram mais utilizados: a abobada de berço que era um semicírculo simples ampliado pelas paredes. A desvantagem dessa estrutura são o excesso de peso do teto de alvenaria, que provocava sérios desabamentos, e a pequena luminosidade resultante das janelas estreitas. E também a abobada de aresta que foi criada para superar o estilo anterior, essa abóbada possui uma interseção, em ângulo reto, de duas abóbadas de berço apoiadas sobre pilares. Com esse estilo de abóbada não havia mais o problema da má iluminação e do peso do teto.
 Essas duas formas, a abóbada de berço e a abóbada de arestas foram utilizadas na grande maioria das igrejas românicas. Visualmente transmitem a sensação de solidez, calma e repouso, de ausência de esforço ou tensão.
A planta em cruz latina, de clara origem paleocristã, prevaleceu nas igrejas, que, além de torres, tinham de três a cinco naves terminadas por uma ou várias absides. Plantas de outros tipos, menos frequentes, foram também adotadas, como a planta circular da ordem dos templários (igreja de Vera Cruz, em Segóvia, Espanha), a planta em cruz grega (Saint-Front de Périgueux, França, com forte influência bizantina), e a planta poligonal, seguida em igrejas da Alemanha (Ottmarsheim) e da Espanha (Torres del Río, em Navarra).
A escultura românica desenvolveu-se com um caráter ornamental, onde o espaço em branco dos frisos, capitéis e pórticos é coberto por uma profusão de figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede. As imagens encontradas são as mais diversas, desde representações do demônio, até personagens do Velho Testamento.
O corpo desaparece sob as inúmeras camadas de dobras angulosas e afiladas das vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais fantásticos, e mesmo com elementos vegetais. No entanto, a temática das cenas representadas é religiosa. Isso se deve ao fato de que os relevos, além de decorar a fachada, tinham uma função didática, já que eram organizados em faixas, lidas da direita para a esquerda.
O desenvolvimento da ourivesaria está associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas ou mosteiros que possuíam as relíquias com o poder de realizarem milagres eram objeto de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas.
 
A pintura Românica teve pequena expressão. Em alguns casos, as cúpulas das igrejas possuíam pinturas murais de desenho cujos temas mais frequentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de exemplos edificantes.
Destaca-se o desenvolvimento das Iluminuras, arte que alia a ilustração e a ornamentação, muito utilizada em antigos manuscritos, ocupando normalmente as margens, como barras laterais, na forma de molduras.
Já o estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV). As construções (igrejas, mosteiros, castelos e catedrais) seguiram, no geral, algumas características em comum. O formato horizontal foi substituído pelo vertical, opção que fazia com que a construção estivesse mais próxima do céu. Os detalhes e elementos decorativos também foram muitos usados. As paredes passaram a ser mais finas e de aspecto leve. As janelas apareciam em grande quantidade. As torres eram em formato de pirâmides. Os arcos de volta-quebrada e ogivas foram também recursos arquitetônicos utilizados.
São características do estilo gótico: a leveza e harmonia dos traços, paredes finas e altas. Ao contrário das igrejas românicas que têm poucas janelas, as catedrais góticas apresentam muitas aberturas para o exterior, essas aberturas são preenchidas por vitrais coloridos, formando desenhos e mosaicos, proporcionando uma maior iluminação no interior das igrejas. Predomínio de linhas verticais, com um grande número de torres elevadas e pontiagudas. Com relação às esculturas góticas, o realismo prevaleceu. Os escultores buscavam dar um aspecto real e humano às figuras retratadas(anjos, santos e personagens bíblicos). 
 No tocante à pintura, podemos destacar as iluminuras, os vitrais, painéis e afrescos. Embora a temática religiosa ainda prevalecesse, observa-se, no século XV, algumas características do Renascimento: busca do realismo, expressões emotivas e diversidade de cores. 
Referencias
http://historia-da-arte.info/idade-media/arte-romanica.html
http://www.territorios.org/teoria/H_C_romanica.html
http://www.resumosetrabalhos.com.br/arte-romanica_6.html
http://cdn.ulbra-to.br/aula-5-e-6.pdf
http://romnicofinal-091130123923-phpapp01.pdf
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=163

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