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Araguaína 2019 ALESSANDRO MIRANDA DE MOURA ALEX PEREIRA DA SILVA CARNEIRO JOSÉ AUGUSTO CUSTODIO OLIVEIRA LEANDRO BRINGEL DE SOUSA PEDRO MONTEIRO PALITOT RUI VAZ SOUSA JUNIOR SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ENGENHARIA CIVIL PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO: A CONSTRUÇÃO DE UMA BARRAGEM DE CONCRETO PARA UMA USINA HIDROELÉTRICA 1 Araguaína 2019 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO: A CONSTRUÇÃO DE UMA BARRAGEM DE CONCRETO PARA UMA USINA HIDROELÉTRICA Trabalho textual interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Geologia e Paleontologia; Fenômenos de transporte; Materiais de Construção Civil I; Resistência dos Materiais; Topografia e Georreferenciamento. Professores: Adriano e Mariana Rolim Guerra. ALESSANDRO MIRANDA DE MOURA ALEX PEREIRA DA SILVA CARNEIRO JOSÉ AUGUSTO CUSTODIO OLIVEIRA LEANDRO BRINGEL DE SOUSA PEDRO MONTEIRO PALITOT RUI VAZ SOUSA JUNIOR 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 2.1Passo 1-Estudo Topográfico .................................................................................. 4 2.2 Passo 2-Estudo Geológico .................................................................................... 7 2.3 Passo 3- Estudo do Concreto Massa .................................................................. 10 2.4 Passo 4-Especificações Mecânica dos Materiais ................................................ 11 2.5 Passo 5- Estudo Hidrológico ............................................................................... 13 3 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 14 4 REFERENCIA .............................................................................................................. 15 3 1 INTRODUÇÃO Esse trabalho tem como desafio elaborar uma produção textual interdisciplinar em grupo que terá como temática a “A construção de uma barragem de concreto para uma usina hidroelétrica”. E assim compreender, analisar e interpretar cartas topográficas e desenvolver os cálculos de um levantamento planialtimétrico e identificaraspectos importantes da geologia e paleontologia nos conceitos de rochas. Iremos compreender todo processo para construir uma barragem de concreto de uma usina hidroelétrica, desde a análise do local até o estudo hidrológico da área a ser implantada a barragem. Exercitarmos nossos conhecimentos acerca da equação da conservação da energia e perda de carga em um escoamento interno. O trabalho será desenvolvido através da metodologia de revisão bibliográfica‚ o que irá nos proporcionar uma exemplificação do cotidiano de um Engenheiro Civil. 4 2 DESENVOLVIMENTO A partir daqui abordaremos a construção de um Parque Industrial e para isso precisa-se que seja expandida a geração de energia elétrica nesta cidade. Pensando nisso, teremos que avaliar a viabilidade técnica da construção de uma usina hidroelétrica para o necessário abastecimento de energia elétrica da cidade. 2.1 PASSO 1 - ESTUDO TOPOGRÁFICO Em estudo para levantamento da topografia do local indicado para construção da barragem, está localizado no Rio Bandeira, local que apresenta acidente topográfico relativamente acentuado, como se ver na imagem abaixo. Figura 1:Carta topográfica da implantação da Barragem. Foi levantado toda a zona a ser impactada pela barragem, levando em consideração as áreas que serão alagadas, a fauna e flora e número de pessoas afetadas pela possível construção da barragem, considerando a topografia do local indicado para construção da barragem. 5 Onde após o levantamento em campo foi coletada as informações Planimétricas e altimétricas conforme tabela e demonstrativos abaixo: Tabela 01: Levantamento Planimétrico. 0‚923 0‚761 0‚508 0‚85 92‚0231 76‚0239 50‚789 83‚385 6 Cálculos: Dh (A.B)= Dh= (Fs-FI). K.(100). sen² (87‚432) Dh (A.B)= (1‚957-1‚025). K.(100). sen² (87‚432) Dh (A.B)= 0‚923.100. sen² (87‚432) → sen² (87‚432)= 0‚997 Dh (A.B)= 92‚0231 Dh (B.C)= Dh= (Fs-FI). K.(100). sen² (91‚324) Dh (A.B)= (3‚487-2‚726). K.(100). sen² (91‚324) Dh (A.B)= 0‚761.100. sen² (91‚324) → sen² (91‚324)= 0‚999 Dh (A.B)= 76‚0239 Dh (A.B)= Dh= (Fs-FI). K.(100). sen² (89‚312) Dh (A.B)= (2‚342-1‚834). K.(100). sen² (89‚312) Dh (A.B)= 0‚508.100. sen² (89‚312) → sen² (89‚312)= 0‚9998 Dh (A.B)= 50‚789 Dh (A.B)= Dh= (Fs-FI). K.(100). sen² (82‚13) Dh (A.B)= (1‚873-1‚023). K.(100). sen² (82‚13) Dh (A.B)= 0‚85.100. sen² (82‚13) → sen² (82‚13)= 0‚981 Dh (A.B)= 83‚385 7 2.2 PASSO 2- ESTUDO GEOLÓGICO O filito é uma rocha metassedimentar que é basicamente constituída de Sericita, caulinita e quartzo, é muito utilizado para compor cerâmicas. Encontra-se na natureza com diversas colorações, como branco, roxo, creme, cinza, rosado e preto, tem a granulação fina, e origina-se em geral de material argiloso, por dinamometamorfismo e recristalização. O quartzito é uma rocha metamórfica, tendo como maior parte da sua formação o quartzo, mas contendo também outros materiais como moscovita, biotita, Sericita, turmalina e dumortierita , a sua origem se dá com vários processos metamórficas que dão desenvolvidos pelas rochas sedimentares. Tendo como característica alta resistência mecânica, o quartzito resistem á fortes pressões, e tem alta resistência a produtos químicos. 8 O arenito são rochas sedimentares que produz a matriz fina e é formado por pequenas partículas que tem o tamanho de uma areia, o tamanho da areia pode mudar o nome do arenito, denominando como arenito grosso, arenito médio ou fino. Com o passar do tempo fragmentos ou sedimentos vão se acumulando, onde a camada de cima vai dando pressão na camada de baixo, e essa pressão acaba por cimentar e endurecer os fragmentos, formando assim o arenito, geralmente as rochas de granito se desintegram aos poucos e as partículas de areias vão ficando debaixo da água, de rios, mares ou lagos, e com a pressão acaba sendo sedimentada e formando o arenito. Existem as rochas foliadas e não foliadas, as rochas foliadas como por exemplo o Filito, são rochas formadas a partir de vários minerais que são submetidos a uma tensão no processo de recristalização, alterando a alteração dos 9 cristais alongados e lamelares, ficando perpendiculares a orientação da tensão. Formando assim uma lâmina da rocha com as cores dos minerais que a formam. Já as rochas não foliadas são formadas a partir de apenas um mineral, não apresentam deformações visíveis como as rochas foliadas e tem aparências cristalinas, um exemplo de rocha não filiada é o quartzito. Em algumas rochas é possível encontrar fósseis presentes na sua formação a maioria dos fósseis são encontrados em rochas sedimentares, por questão da temperatura mais baixa e da pressão mais suave que permite a preservação de formas de vidas passadas. Geralmente essa preservação acontece por questão da lama, e de sedimentos que misturados com água acabam envolvendo os animais ou plantas, e misturando com alguns minerais e outras partículas ao longo do tempo vão endurecendo, as partículas pequenas de barro e argilas conseguem preservar pequenos detalhes dos organismos encontrados. No arenito é possível encontrar fósseis, mas como ele é arenoso e não tão fino quanto o custo as formas de vidas encontradas neles não são delicados, podendo encontrar fósseis de animais maiores, como dinossauros e algumas plantas. Existem rochas em que não são encontrados fósseis, isso ocorre porque sofrem muita pressão e calor, impossibilitando a preservação dos fósseis nessas rochas. 10 2.3 PASSO 3 - ESTUDO DO CONCRETO MASSA A preparação do concreto para uma barragem não é tão simples, é fundamental que se estude quais são os cuidados que devem ser tomados nessa construção e também na escolha dos materiais. Em obras de grandes portes‚ como nas barragens utiliza-se o que chamamos de concreto massa, isso quer dizer que, grandes volumes de concreto são aplicados. Junto com esses grandes volumes pode-se surgir inúmeros problemas, caso não seja levando em consideração aspectos relevantes na escolha dos materiais‚ como os cuidados com o calor de hidratação e as variações volumétricas podem causar inúmeros danos. Para a construção de barragens e hidrelétricas, o concreto deve ser demonstrando de maneira que torne mínimo o impacto térmico (o que possibilita fissuras); permitindo a capacidade executiva e garantindo a resistência adequada. A solução tem que atender requisitos como permeabilidade e reduzido consumo de clínquer. O cimento que deve ser utilizado na construção da barragem é o cimento Portland de alto-forno (Cimento CP III) que contém maior quantidade de escória, o que lhe confere propriedades como: menor liberação de calor ao reagir com a água e alta resistência a ambientes mais agressivos‚ onde há presença de ataque de sais e outros produtos químicos (CIMENTO MONTES CLARO, 2016). Assim o Cimento Pozolânico (Cimento CP IV) também pode ser utilizado, conhecido por que tem mais adição desse tipo de material pozolânico na sua formulação. Trata-se de um concreto menos permeável, com maior durabilidade costuma ser aplicadas na concretagem de grandes peças, na construção de barragens, estruturas em contato com o mar, como pontes e em ambientes com muita umidade, como galerias de esgoto e tubulações por baixo da terra (PUGLIESI, 2019). 11 2.4 PASSO 4 - ESPECIFICAÇÕES MECÂNICA DOS MATERIAIS O concreto é a mistura adequada de cimento, agregados e agua cuja características diferem substancialmente daquelas apresentadas pelos elementos que o constituem. Sua massa especifica para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto simples o valor 2400kg/m3 e para concreto armado 2500kg/m3. Alguns fatores influenciam nas propriedades do concreto: Tipo de cimento e quantidade Qualidade da agua e relação agua-cimento Tipos de agregados, granulometria e relação agregado-cimento Presença de aditivos e adições Procedimento e duração de mistura Condições e duração de transporte e lançamento Condições de adensamento e de cura Forma e dimensões dos corpos-de-prova Tipo e duração do carregamento Idade do concreto; umidade; temperatura e etc. As propriedades mecânicas do concreto são resistência à compressão, resistência a tração e modulo de elasticidade. Essas propriedades são determinadas a partir de ensaios, executados e condições especificas. Geralmente os ensaios são realizados para controle da qualidade e atendimento as especificações. Levando em consideração que para a construção da barragem será utilizado concreto, é fundamental avaliar mecanicamente este material. Para isso, torna-se necessário conhecer as características e propriedades deste material. É importante relembrar que a mistura em proporção adequada de 12 cimento, agregados e água resultam num material de construção, ‘o concreto’, cujas características diferem substancialmente daquelas apresentadas pelos elementos que o constituem. Assim podemos classificar o concreto como sendo materiais compósitos ou conjugados por se tratar de uma combinação de dois ou mais materiais (NEVILE‚ 2016).A resistência do concreto pode ser aumentada através de um reforço adicional com vergalhões, arames, barras ou malhas de aço (CARAM‚2019). A resistência está alistada com tensão máxima necessária para originar a ruptura. Mesmo sem sinais aparentes de fratura externa, o corpo de prova é considerado rompido quando não aguenta uma carga maior, isso devido ao estado adiantado da fissuração interna atingida (MEHTA; MONTEIRO, 2014).Tem como valor referencial de fck de 30 Mpa. De acordo com Isaia (2011) a resistência do concreto à tração é uma importante característica desse material,porque os esforços solicitantes aplicam tensões e deformações de tração nos elementos estruturais deconcreto armado. Esse conhecimento é importante na determinação da fissuração(momento fletor de primeira fissura e verificação da abertura da fissura), no dimensionamento das vigas àforça cortante e na resistência de aderência entre o concreto e a barra de aço.Possui um valor nominal de 30 Mpa. Já o módulo de elasticidade do concreto pode ser descrito como a relação entre a tensão aplicada e a deformação instantânea dentro de um limite proporcional adotado, e é dado pela declividade da curva tensão-deformação sob carregamento uniaxial (MEHTA; MONTEIRO, 2014). 2.5 PASSO 5 - ESTUDO HIDROLÓGICO Assim no projeto de uma usina hidroelétrica deve-se aplica o 13 Princípio de Conservação de Energia nas etapas que ocorrem desde o represamento de água, que impulsiona o funcionamento das pás de turbinas, levando à transformação de energia mecânica à energia elétrica, nas unidades geradoras, a) b) Re=P.v.d M P= Massa especifica M= Viscosidade V= Velocidade D= Diâmetro da tubulação Re= 1000×0‚53 m/s× 0‚01m 1000×10˙³ Re= 5300 Re› 2000→ O ESCOAMENTO SERÁ TURBULENTO. Ph= ᵞ QH= PgQH ᵞ= Peso específico em (N/m³) Q= Vazão em volume (m³/ s) H= Altura de queda Ph=Potência hidráulica G= Gravidade= 9‚81 m/s S= Massa específica Ph=104 N/m³ × 120m Ph=12000000 W Sabendo que tem uma eficiência de 85% subtende que: 12000000--›100% x ------›85% 1020000000=100x x=1020000000 100 x= 1020×10³ Então a Ph da turbina será de 1020×10³ W. 14 3 CONCLUSÃO Com consequência almejamos os nossos objetivos, analisamos a área em que nos foi dado para a implantação da usina hidroelétrica. A partir da análise topográfica, seguimos para a análise de geológica do terreno onde conseguimos descobrir os tipos de rochas naquela área, depois dessa analise vimos que alguma rochas poderíamos encontrar fosseis, por este motivo fizemos analises profundas de como preservar estes fosseis e assim tornarem patrimônio municipal, após estudamos o melhor concreto a ser usado na concretagem da nossa barragem, depois fizemos um estudo da resistência dos matérias que utilizamos, para sabermos a durabilidade e consistência da nossa barragem e por fim fizemos o estudo hidrológico para entendermos qual o tipo de escoamento da barragem. 15 REFERÊNCIAS CIMENTO MONTES CLARO (Brasil) (Emp.). Os tipos de cimento corretos para cada obra. 2016. Disponível em: <https://cimentomontesclaros.com.br/tipos-de- cimento-para-cada-obra/>. Acesso em: 17 fev. 2019. ISAIA, G.C. (ed.). Concreto: Ciência e Tecnologia. São Paulo, Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), 2v, 2011. MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, J. M. Paulo. Concreto: microestrutura, propriedades e materiais. 2 ed. São Paulo: IBRACON, 2014. NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2016. PORTAL SÃO FRANCISCO (Comp.). Rochas. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/geografia/rochas>. Acesso em: 08 mar. 2019. PUGLIESI, Nataly. Cimento: diferentes tipos e aplicações. Disponível em: <https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/cimento-diferentes-tipos-e- aplicacoes_11959_0_1>. Acesso em: 26 fev. 2019. SO BIOLOGIA (Comp.). Rochas sedimentares. 2008. Disponível em: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo5.php>. Acesso em: 8 fev. 2019. <https://cristaiseminerais.com/tipos-de-rochas-que-podemos-encontrar-fosseis/> <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo5.php> <http://dcmg.com.br/produtos/quartzito/> <https://www.conhecimentogeral.inf.br/filitos/> Bibliografia. Estrutura de Concreto, Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro p. Santos, 2004: Introdução à engenharia metalúrgica, Nestor Cezar Heck / UFRS - DEMET
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