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Caso clínico: Nutrição, exercício e saúde Monitor: Bernardo Farias Orientadoras: Patrícia Burth e Lídia Amorim Quais são as necessidade energéticas do organismo humano? Taxa metabólica de repouso Termogênese sem tremor: obrigatória e facultativa Trabalho ocupacional ou exercício específico Termogênese alimentar 60 – 70 % 5 – 15% 20 – 30% Como atender a essas necessidades? Sistema energéticos Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Sistemas energéticos Fonte da imagem: http://www.masmusculo.com.es/research/como-funciona-el-atp/ Fibras Brancas Sistema aeróbico oxidativo Fibras Vermelhas ATP livre Sistema Fosfogênico Sistema Anaeróbico láctico Tipos de Fibras musculares Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Tipos de Treinamento • Resistência • Aeróbico • Anaeróbico Adaptações musculares ao exercício • Hipertrofia; • Hiperplasia. Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Sistema fosfogênico o Importante para exercício de alta intensidade e curta duração (até 10 segundos), por exemplo, a musculação. o Fornece: 50Kcal/min. o Predomina na fibra muscular tipo II. o Suplementação de creatina. Ciclo da creatina Fonte: Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora; 2ª Edição; Lancha Jr, AH. Sistema anaeróbico láctico o Importante para exercício de alta intensidade e curta duração (até 5 minutos). o Fornece 30 kcal/min. o Relacionado com a fadiga muscular. oPredomina na fibra muscular tipo II Glicólise ou Via de Embden-Meyerhof Fonte da imagem: Pamela C. Champ et al. 3ª edição. Artmed Ciclo de Cori Sistema aeróbico oxidativo o Importante no exercício aeróbico de alta intensidade e longa duração, por exemplo, maratona. o Fornece 12 ATP/min. o Predomina na fibra muscular tipo I. Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Quais são os fatores que influenciam no uso dos sistemas energéticos? Influência do tempo Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Fatores que influenciam no uso dos sistemas energético Fosfogênico Anaeróbico láctico Aeróbico oxidativo Intensidade Duração Capacidade do sistema Potência do sistema Crossover e intensidade Ácidos graxos Glicose Exercício de Baixa Intensidade Exercício de Média Intensidade Exercício de Alta Intensidade Sistema: Aeróbico oxidativo Substrato energético: ácidos graxos e glicose Fibra muscular: Vermelha Sistema: Aeróbico oxidativo Substrato energético: glicose e ácidos graxos Fibra muscular: intermediária Sistemas: fosfogênico e glicolítico Substrato energético: creatina-P e glicose Fibra muscular: branca Fonte: Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora; 2ª Edição Lancha Jr, AH. Quais fatores influenciam o uso dos substratos com mudança da intensidade do exercício? 1.Tipo de fibra muscular mais usada 2.Duração do exercício 3.Ação hormonal 4.Estado nutricional 5.Estado de treinamento Ação hormonal durante o exercício Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Exercício Razão Insulina/Glucagon = Baixa Adrenalina Glucagon Cortisol Somatotrofina (GH)* ANABOLISMO Gerar ATP para trabalho mecânico muscular CATABOLISMO * Embora tenha efeito anabólico, é liberado em resposta a hipoglicemia durante exercício e estimula gliconeogênese a partir de substratos que não sejam a.a.s, como glicerol e lactato. Insulina Metabolismo de carboidratos Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Estímulo à glicogenólise e glicólise muscular Metabolismo lipídico Estímulo à lipólise e β-oxidação TAG intramuscular 25% do VO2máx 65% do VO2máx Importância no exercício de longa duração resistência Fonte: Nutrição e metabolismo aplicados à atividade motora; 2ª Edição; Lancha Jr, AH. Oxidação lipídica Queda de malonil-CoA Intensifica β-oxidação Citrato α -cetoglutarato Malato OAA Acetil- CoA Ácidos graxos Β - oxidação Glicose livre e glicogênio muscular “Os lipídeos queimam em uma chama de carboidratos” Mc Ardle, 2003 Efeitos da espoliação glicídica • Consumo de proteínas musculares para regenerar oxalacetato; • Perda de massa muscular (massa magra); O que pode levar a essa falta de carboidratos? 1. Jejum prolongado; 2. Jejum pré-treino; 3. Dieta hipocalórica e hipoglicídica. Citrato Intermediário Intermediário OAA Acetil-CoA Proteínas Aminoácidos Ácidos graxos β-oxidação mitocondrial Glicose livre e glicogênio muscular Corpos cetônicos Perda de massa muscular Fígado Metabolismo de proteínas • Muscular: ação do cortisol Estimula: Proteólise; Transporte de aminoácidos. • Hepático: ação do glucagon e cortisol Estimula: Captação de aminoácidos; Ciclo da Uréia. Fonte da imagem: http://www.labome.com.br/method/Proteasome-Inhibitors.html Ciclo alanina/glicose é responsável por 15% da glicose sanguínea produzida durante o exercício. Fonte da imagem: Pamela C. Champ et al. 3ª edição. Artmed Integração das vias Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier Alimentação para o exercício Fonte: Fisiologia do exercício; 7ª edição; McArdle. Quais alimentos ingerir no pré- treino? Carboidratos e o exercício o Fonte de energia; o Previne a proteólise e perda de massa muscular; o Protetor das proteínas corporais; o Manutenção da glicemia. No que basear a escolha do alimento rico em carboidratos? Índice glicêmico Alto ou baixo índice glicêmico? Fonte da imagem: Pamela C. Champ et al. 3ª edição. Artmed Se a insulina reduz sua concentração plasmática durante exercício, como o músculo capta glicose? AMP cinases Fonte: Bruce E. Kemp et al, 1999 Terapia não medicamentosa para diabéticos O que comer após a atividade física? Proteínas e o exercício o Aminoácidos são fonte para síntese proteica; o Fonte para gliconeogênese; o Aminoácidos estimulam liberação de insulina efeito anabólico (anti- catabólico) pós-treino. No que basear a escolha do alimento rico em proteínas? Valor biológico das proteínas Fonte da imagem: Pamela C. Champ et al. 3ª edição. Artmed Comportamento hormonal pós-treino • Alimentação estimula liberação de insulina (refeição pós-treino) e liberação de GH (última refeição antes de dormir). • Ação estimuladora da insulina: 1. Glicogênese hepática e muscular; 2. Biossíntese de proteínas. • Ação estimuladora do GH (noturna): 1. Biossíntese de proteínas; 2. Gliconeogênese. Hipertrofia Durante o exercício Período de recuperação após exercício (Timeing) Síntese Proteica Síntese Proteica Degradação Proteica Degradação Proteica Ação dos hormônios catabólicos Ação dos hormônios anabólicos Fonte da imagem: Walker DK, Dickinson JM, Timmerman KL, Drummond MJ, Reidy PT, Fry CS, Gundermann DM, Rasmussen BB. Exercise, amino acids, and aging in the control of humanmuscle protein synthesis. Med Sci Sports Exerc. 2011 Dec;43(12):2249-58 O que é melhor para o emagrecimento: exercício de alta ou baixa intensidade? Débito de oxigênio ou EPOC o Exercício anaeróbico exaustivo gera débito de oxigênio de 12L. 8 L para ciclo de Cori. 2 L para reabastecer ATP e fosfocreatina no músculo. 2 L para repor oxigênio ligado à mioglobina, hemoglobina e solúvel nos sangue e fluidos corporais. Fonte da imagem: Berne e Levy Fisiologia. 6ª edição. Elsevier O segredo para uma boa qualidade de vida é o equilíbrio http://hypescience.com/as-25-melhores-empresas-com-um-bom-equilibrio-trabalho-vida/ Referências bibliográficas • McArdle,WD, et al. Fisiologia do Exercício. 7ª edição: Guanabara Koogan, 2011. • Lehninger. Princípios de Bioquímica. 3ª edição. • Lancha Jr, AH; Pereira-Lancha, LO. Nutrição e Metabolismo aplicados à atividade motora. 2ª edição: Atheneu, 2012. • Berne & Levy. Fisiologia. 6ª edição: Elsevier, 2009. • Kemp, E.B., et al. Dealing with energy demand: the AMP- activated protein kinase. Elsevier Science, 1999. • Champ, PC, et al. Bioquímica ilustrada. 3ª edição: Artes médica, 2006. • Marchetti, PH; Mello, FC. Aspectos metabólicos do exercício intermitente. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 2007. • Bemonti, MA; Aoki, MS. Triacilglicerol intramuscular: um importante substrato energético para o exercício de endurance. Revista Brasileira de medicina esportiva, 2005. • Lima-Silva, AE, et al. Metabolismo de gordura durante o exercício físico: mecanismos de regulação. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 2006. • http://www.attitudesports.com.br/ • Pauli, JR, et al. Novos mecanismos pelos quais o exercício físico melhora a resistência à insulina no músculo esquelético. Arq Bras Endocrinol Metab., 2009.
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