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Estudo de caso
Gabriel Carlos dos Santos Lopes
7° Período
O paciente
Pct: J.R.C
Idade: 66 anos
HO: Adenocarcinoma Gástrico - EC IV
Internamento dia 07/05/2019 devido a QEG, febre e urina turva com grumos.
Comorbidades: ex-tabagista (30 anos), histórico de câncer na família e fibromialgia em MS D
FC: 101 bpm (16/05/2019)
FR: 20 rpm (16/05/2019)
PAS/PAD: 110/70 mmhg (16/05/2019)
Fisiopatologia
O câncer gástrico teve 20.000 novos diagnósticos no Brasil em 2016. A maioria já se apresenta com doença avançada no momento do diagnóstico, proporcionando taxas de sobrevida muito baixas. Esta patologia é agressiva, espera-se que menos de 20% dos pacientes estejam vivos ao final de 5 anos, o que confirma esta doença como um grave problema de saúde pública no país.
Com exceção dos poucos pacientes com tumores precoces, onde os resultados do tratamento cirúrgico ou endoscópico isolados são encorajadores, a associação de outras formas de tratamento com a intenção de erradicar potenciais micrometástases tem o objetivo de melhorar o prognóstico dessa enfermidade. Ainda temos controvérsias sobre o melhor momento para instituição do tratamento, quais os quimioterápicos a serem escolhidos, o emprego da radioterapia, e a seleção ideal dos pacientes
FISIOPatologia
A evolução da complexidade do manejo atual do câncer de estômago torna necessário o envolvimento de uma equipe multidisciplinar para o seu tratamento.
Alternativas que são tradicionalmente definidas pelo cirurgião, como a extensão da ressecção cirúrgica e tipo de linfadenectomia realizada, vão impactar na opção do tratamento complementar oferecido pelo oncologista, tornando o entrosamento entre esses especialistas fundamental para adequar as melhores escolhas terapêuticas, individualizando as necessidades dos pacientes.
Exames complementares
DESCRIÇÃO
VR
VALOR OBTIDO
Hemacias
4,4 a 5,9 milhões
3.62
Hemoglobina
13 a 18 g/d
9.2
VCM
40 a 52%
30.7
HCM
80 a 100fL
84.8
CHCM
30 a 36%
30
RDW
10,8 a 13%
18.8
Lucocitos
3.8 a 11
14.500
Hemograma completo
Exames complementares
DESCRIÇÃO
VR
VALOR OBTIDO
Neutrofilos
0 ~ 0
89
Mielocitos
0%
0
Metamielocitos
0%
0
Bastonetes
Até 11%
3
Segmentados
36 a 70%
86
Eosinofilos
0 a 6%
1
Basofilos
0 a 2%
0
Hemograma completo
Exames complementares
DESCRIÇÃO
VR
VALOR OBTIDO
Monocitos
Até 10%
5
Linfocitos
20 a 50%
5
LinfocitosATIP
0 ~ 0
0
NeutrofilosABS
1.8 a 7.7
12905
MielocitosABS
0/mm³
0
MetamielocitosABS
0/mm³
0
Bastonetes ABS
0 ~ 0
435
Hemograma completo
Exames complementares
DESCRIÇÃO
VR
VALOR OBTIDO
Segmentados ABS
0 ~ 0
12470
EosinofilosABS
0 a 650/mm³
145
BasofilosABS
0 a 200/mm³
0
MonocitosABS
0 a 1000/mm³
725
LinfocitosABS
1000 a 5200/mm³
725
LinfocitosATIP. ABS
0 a 400/mm³
0
Plaquetas
140.000 a 450.000
208.000
Hemograma completo
Exames de imagem
Laudo
Pulmões hipoexpandidos (limitações técnicas)
Silhueta cardíaca dentro dos limites da normalidade
Aorta com calcificações parietais
Não há sinais evidentes de consolidações pulmonares
Hemicúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos sem alterações
Exames de imagem
Laudo
Limitações técnicas de posicionamento
Estruturas ósseas com densidade radiográfica habitual
Ausência de lesões ósseas líticas ou blásticas pelo presente exame
Partes moles sem evidências de alterações
Cistos subcondrais na tuberosidade maior do úmero
Osteófitos marginais nas superfícies apostas da articulação acrômioclavicular D
Articulação glenoumeral preservada
Exames de imagem
Laudo
Esofagoscopia:
Mucosa de aspecto normal em terço médio e superior. No terço distal observa-se cordões varicosos de fino calibre. Cárdia em posição anatômica
Gastroscopia:
Presença de grande lesão úlcero-vegetante ocupando cárdia e todo fundo gástrico, irregular, triável, com áreas bastantes endurecidas. Feito biópsia.
A porção do corpo médio apresenta mucosa adelgaça, com vasos submucosos visíveis e placas de mucosa elevada e esbranquiçadas
Na parede posterior do corpo distal observa-se outra lesão, está úlcera-infiltrativa que estende-se até porção média do antro, bastante irregular e endurecida. Feita biópsia.
O restante da mucosa de antro é adelgaçada com vasos submucosos visíveis.
Lago mucoso límpido
Píloro central, tônico
Laudo
Duodenoscoia:
Bulbo duodenal e região pós bulbar, sem alterações
Conclusão:
Varizes esofágicas de fino calibre
Lesão úlcero-vegetante de cárdia e fundo gástrico
Lesão úlcero-infiltrativa de corpo e antro gástrico
Gastrite crônica atrófica difusa com áreas de metaplasia intestinal
Avaliação fisioterapêutica
Tosse: ausente
Uso de musculatura acessória: sim (escalenos e ECOM)
Predomínio Respiratório: inspiração e expiração bucal
Ritmo Respiratório: eupneico em AA
Avaliação fisioterapêutica
Tônus: hipotônico, principalmente em hemicorpo D
Trofismo: hipotrofico
Cianose: não
Hematoma: não
Eritema: não
Edema: sim, em região distal de MI
Força Muscular: 4
Dependência Funcional: totalmente dependente
Conduta fisioterapêutica
PTVP
Exercícios isométricos
Exercícios resistidos para MS e MI
Ganho de mobilidade/ADM em MS D
Sedestação em leito e poltrona
Ortostatismo
Padrões ventilatórios: 1:3 (Padrão de Volume Residual); 3:1 (Padrões de Soluço Inspiratórios)
Orientações.
Tratamento Idealizado
O paciente é considerado paliativo, portanto, o período de internação tem enfoque na prevenção e minimização de complicações motoras, circulatórias e respiratórias.
O paciente não apresentava queixas, porém, em todos os atendimentos demonstrou interesse em deambular. Neste caso, a fisioterapia tinha grande importância durante as sessões. O ganho de força muscular, mobilidade e estabilidade na posição ortostática foram o enfoque. Com isso, todo o trabalho foi voltado para as transferências e independência do mesmo. Quando colocado em pé, a deambulação era realizada com auxilio do terapeuta e em curta distância (cama – poltrona)
Prognóstico
Como a doença se encontrava no estágio IV, possivelmente já se disseminou para outros órgãos, a cura normalmente não é possível. Mas, o tratamento muitas vezes pode manter a doença sob controle e aliviar os sintomas. Isto pode incluir a cirurgia, como uma derivação gástrica ou mesmo uma gastrectomia subtotal, em alguns casos, para manter o estômago e/ou intestino livres de qualquer obstrução ou para controlar o sangramento.
Em alguns casos, um feixe de raios laser direcionado através de um endoscópio pode destruir a maior parte do tumor e aliviar a obstrução sem cirurgia. Se necessário, uma sonda pode ser colocada na junção do esôfago com o estômago, mantendo-a aberta para permitir a passagem do alimento. Isto também pode ser feito na junção do estômago com o intestino delgado.
Referências
American Cancer Society (20/05/2019)
Neoplasia Gástrica – Dr. Sílvio C. P. Leão
Oliveira AP, Mota A, Figueiredo A, Lopes J, Martins C, Santos CF. Neoplasia gástrica: Peculiaridades do Adenocarcinoma Mucinoso. ACTA Radiológica Portuguesa, jan/abr 2016. Volume XXVIII, 31-34.
Toneto MG, Viola L. Estado atual do tratamento multidisciplinar do adenocarcinoma gástrico. ABCD Arq Bras Cir Dig. 2018;31(2):e1373. DOI: /10.1590/0102-672020180001e1373
Sampaio LR, de Moura CV, de Resende MA. Recursos fisioterapêuticos no controle da dor oncológica: revisão de literatura. Rev Brasileira de Canceroloiga, 2005; 51(4): 339-346
Manual de cuidados paliativos em pacientes com câncer. UNIC. Rio de Janeiro, 2009. Editora UNATI/IERJ-UNIV.ABERTA 3. IDADE

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