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RESUMO DE SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

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RESUMO DE SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO
Tele Aula 1: Políticas Educacionais
DADOS EDUCAÇÃO - INFRAESTRUTURA
Dados do Censo Escolar 2017: - “(…) escolas que oferecem ensino fundamental, apenas 41,6% contam com rede de esgoto, e 52,3% apenas com fossa.
 Em 6,1% delas, não há sistema de esgotamento sanitário.”
 - Apenas 46,8% das escolas de EF dispõem de laboratório de informática; - Apenas 65,6% das escolas têm acesso à internet;
 - Apenas 61,1% das escolas de EI têm banheiro adequado. (Fonte: EBC – 31/01/2018. Disponível em agenciabrasil.ebc.com.br) 
Dados do Censo Escolar 2017:
- Apenas 11,5% das escolas de ensino fundamental no país dispõem de laboratório de ciências.
- Apenas 46,8% das escolas de EF dispõem de laboratório de informática;
- Apenas 65,6% das escolas têm acesso à internet;
- Apenas 61,1% das escolas de EI têm banheiro adequado.
(Fonte: EBC – 31/01/2018.
Disponível em agenciabrasil.ebc.com.
DADOS EDUCAÇÃO
“96,4% das crianças e jovens estão na escola. Esse número era de 48% em 1970 (…), mas ainda temos 2,5 milhões for a da escola.”
- “ 41,5% dos jovens não concluem o EM até os 19 anos.”
- “24% das crianças não concluem o EF até os 16 anos.”
- “A cada 100 crianças, só metade sabe ler aos 08 ou 09 anos.”
(Fonte: www.todospelaeducacão.org.br)
Só 41,8% dos jovens mais pobres terminamos estudos até os 19 anos. Enquanto isso, 85% dos jovens mais ricos terminam na mesma idade.”
- “Só 21% das crianças mais pobres aprendem português adequadamente.”
- “49% dos professores não recomendam a profissão.”
(Fonte: www.Todospelaeducacão.Org.Br)
EDUCAÇÃO
“Processo de formação humana que consiste na transmissão do legado cultural de uma geração para outra geração a fim de que esta tenha uma existência mais confortável.” (Piassa, s/ ano)
Não pode ser confundida com escolarização!
A construção de uma educação que fortaleça os significados da cidadania, de liberdade, de democracia e de emancipação não pode estar desarticulada das lutas pelo acesso à saúde, ao trabalho digno, à moradia, ao lazer, à cultura e a tudo aquilo que hoje está ausente das condições de vida da maior parte da população deste país.”
(Almeida, 2012, p. 93)
“Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.”
(LDB - LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.)
“A educação, na perspectiva capitalista, é uma das formas de se assegurar a sociabilidade necessária à reprodução do próprio capital.
Uma educação que conforma os sentidos, valores e comportamentos em uma dimensão também desumanizadora.”
(Almeida, 2012, p. 94)
“A compreensão de que as mudanças sociais dependem centralmente de uma mudança no campo educacional é parte de uma construção formulada no âmbito de um dado projeto de modernidade e que encobre diferentes problemas, o principal dele é o de reduzir a esfera política à esfera educativa. É inegável que nessa concepção a educação ocupa um lugar idealizado sem vinculação efetiva com as condições materiais de produção e reprodução social.”
(Almeida, 2012, p. 96)
EDUCAÇÃO ESCOLAR
“A escola é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e deve se organizar por meio de ações educativas que busquem a formação de sujeitos éticos, participativos, críticos e criativos. Isso significa que compete à escola o papel de contribuir para a disseminação do saber historicamente acumulado e também a produção de novos saberes.”
(Piana, 2009, p. 76)
CLASSIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Educação formal 
Aquela que acontece de forma institucionalizada, intencional, sistemática e está submetida ao sistema oficial de ensino
Educação não formal
• É institucionalizada, se caracteriza pela intencionalidade e sistematização, mas não está submetida ao sistema oficial de ensino.
Educação informal
Se caracteriza pela ausência de uma intencionalidade educacional explícita e pela ausência de uma sistematizacão. Espontânea. (Libâneo, 2000)
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
A educação não-formal designa um processo com várias dimensões, tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades; aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltados para a solução de problemas coletivos cotidianos;
“À aprendizagem de conteúdos que possibilitem aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor; a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a eletrônica.”
(Gohn, M. G. Educação não formal na pedagogia
social. 2006)
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
O que falta na educação não-formal:
Formação específica a educadores;
Definição mais clara de funções e objetivos;
Sistematização das metodologias utilizadas;
Construção de instrumentos de avaliação;
Mapeamento das formas de educação não formal na auto aprendizagem dos cidadãos. 
(Gohn, M. G. Educação não formal na pedagogia social. 2006)
EDUCAÇÃO INFORMAL
“Na casa, na rua na igreja ou na escola, de um modo ou de
 , todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação. Com uma ou com várias: educação? Educações.
(…) Não há uma forma única nem um único modelo de educação’ a escola não é o único lugar em que ela acontece (…)
(Libâneo, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 2010, p. 31)
“A educação informal corresponderia a ações e influências exercidas pelo meio, pelo ambiente sociocultural, e que se desenvolve por meio das relações dos indivíduos e grupos com o seu ambiente humano, social, ecológico, físico e cultural, das quais resultam conhecimentos, experiências, práticas, mas que não estão ligadas especificamente a uma instituição, nem são intencionais e organizadas.”
(Libâneo, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? 2010, p. 31)
POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
Educação Básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação profissional técnica de nível médio)
Ensino Superior NÍVEIS DE ENSINO 
 Educação especial
Ensino profissionalizante
Educação de jovens e adultos
 MODALIDADES DE ENSINO
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
Art. 36-A. (...), o ensino médio (...) poderá prepará-lo para o exercício de profissões técnicas.
Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho (...) poderão ser desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.
Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas seguintes formas:
I - articulada com o ensino médio;
II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino médio.
(Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 36-C. A educação profissional técnica de nível médio articulada
(...) será desenvolvida de forma:
I - integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino (...);
II - concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já o estejam cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso, e podendo ocorrer:
a) na mesma instituição de ensino;
b) em instituições de ensino distintas;
(...) (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
ADOLESCENTE APRENDIZ
O aprendiz é o adolescente ou jovem entre 14 e 24 anos que esteja matriculado e frequentando a escola, caso não tenha concluído o Ensino
Médio e inscrito em programa de aprendizagem.
São qualificadas para ministrar cursos de aprendizagem as instituições dos
Serviços Nacionais de Aprendizagem (Sistema S); Organizações daSociedade
Civil vinculadas à educação o profissional, com registro no CMDCA.
Mais informações em:
http://www.trabalho.gov.br/images/Documentos/Aprendizagem/Manual_da_Apr
endizagem2017.pdf
Tele Aula 2: Políticas Educacionais
Estatuto da criança e do adolescente
Capítulo IV - Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais
Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016) (...)
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:
I - maus-tratos envolvendo seus alunos;
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;
III - elevados níveis de repetência.
Lei de diretrizes e bases da educação nacional
Lei 9394/96 - LDB:
É a lei orgânica e geral da educação brasileira.
Dita as diretrizes e as bases da organização do sistema educacional.
A primeira LDB foi criada em 1961. A segunda em 1971 e a terceira, ainda vigente no Brasil, foi sancionada em 1996.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas:
I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;
II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes categorias:
I - particulares em sentido estrito (…)
II - comunitárias, (…) são instituídas por grupos de pessoas (…) que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade;
III - confessionais, (…) são instituídas por grupos de pessoas
(…) que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior;
IV - filantrópicas, na forma da lei.
Educação Infantil (ldb)
Art. 29: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”
(Redação dada pela Lei 12.796/2013)
Art. 6º: É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 anos de idade. (Redação dada pela Lei 12.796/2013)
Ensino Fundamental (ldb)
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
(Redação dada pela Lei 11274/2006)
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Ensino Médio (ldb)
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com
Duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina
Mudanças na Terminologia
LDB 4.024/61: Primário – Ginásio – CienSfico – profissionalizante;
LDB 5.692/71: 1o grau, 2o grau;
LDB 9.394/96: Educação Básica: Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio. 
Educação Superior (ldb)
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas:
I - cursos seqüenciais (…)
II - de graduação (…)
III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros (…)
IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.
ldb: Educação de Jovens e Adultos
“Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.”
Faça uma análise entre a tirinha abaixo, com os conteúdos apreendidos nessa tele-aula, até o momento:
Tele Aula 3
Plano Nacional de Educação e contextos educacionais
LEI Nº 13.005,
DE 25 DE JUNHO DE 2014. PNE
Plano nacional de educação
Determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos (2014 – 2024)
METAS:
1º grupo: metas estruturantes para a garantia do direito a educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, à universalização do ensino obrigatório, e
à ampliação das oportunidades educacionais.
2º grupo: diz respeito à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis para a equidade.
3º grupo: trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas.
4º grupo: refere-se ao ensino superior.
Violência na escola
Violência na escola é aquela que se produz dentro do espaço escolar, sem estar ligada à natureza e as atividade da instituição escolar: quando um bando entra na escola para acertar contas das disputas que são as do bairro, a escola é apenas o lugar de uma violência que teria podido acontecer em qualquer outro local.”
(CHARLOT, 2002, p. 434)
Violência contra a escola
“Violência contra a escola está ligada à natureza e às atividades da instituição escolar: quando os alunos provocam incêndios, batem nos professores ou os insultam, eles se entregam a violência que visam diretamente à instituição e aqueles que a representam.”
(CHARLOT, 2002, p. 434) 
Violência na escola
“Uma violência institucional, simbólica, que os próprios jovens suportam através da maneira como a instituição e seus agentes os tratam (modos de composição das classes, de atribuição de notas, de orientação, palavras desdenhosas dos adultos, atos considerados pelos alunos como injustos ou racistas).”
(CHARLOT, 2002, p. 434)
EVASÃO E ABANDONO ESCOLARSe o aluno não conseguiu finalizar o ano letivo, por excesso de faltas, costumamos dizer que abandonou o curso. No entanto, se no ano seguinte este mesmo aluno não se matricular para cursar novamente a série que abandonou, ele passa a fazer parte das estatísticas de evasão escolar. (www.novaescola.org.br)
O conceito de abandono é semelhante ao de reprovação por faltas - um aluno que abandonou a escola, por definição, não está frequentando as aulas ao final do ano letivo. Os conceitos, no entanto, podem caracterizar situações distintas. É incomum, mas em alguns casos, o aluno frequenta as aulas no final do ano letivo e mesmo assim é reprovado por faltas excessivas que aconteceram no início do ano. (www.novaescola.org.br)
 Tele Aula 4: Política de Educação e o
Serviço Social na Educação.
Garantia da qualidade da educação escolarizada
A Política de Educação resulta da dinâmica contraditória da sociedade capitalista e, por esta mesma razão, se constitui numa das formas de se assegurar suas condições de reprodução, pensar a qualidade da educação escolarizada requer situar de que prisma classista se quer abordar a noção de qualidade.”
(CFESS – Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação, p. 44)
Qual a relação do planejamento com a escola?
Cite exemplos
Projeto Político-Pedagógico
“O Projeto Político-Pedagógico é o plano global da instituição.
Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação.”
(VASCONCELLOS, 2014, p.169).
PPP
“É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.”
(Fonte: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/560/o-que-e-o-projeto-politico-pedagogicoppp)
Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), em 1996, toda escola precisa ter um projeto político pedagógico (o PPP, ou simplesmente projeto pedagógico).
A elaboração do projeto pedagógico deve ser pautada em estratégias que deem voz a todos os atores da comunidade escolar: funcionários, pais, professores e alunos.
(Fonte: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/799/8-questoes-essenciais-sobre-projetopolitico- pedagogico)
Estrutura:
_ Missão,
_ Contexto,
_ Caracterização da escola,
_ Diretrizes pedagógicas,
_ Plano de Ação.
(Fonte: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1704/ documentos-uteis-gestor-estrutura-ppp)
Quais estratégias a equipe gestora pode utilizar na mobilização da comunidade escolar para a participação do processo de reestruturação do PPP?
GESTÃO DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO:
_ PPA – PLANO PLURIANUAL
Deve indicar a utilização dos recursos públicos ao longo de quatro anos. Deve também apontar a respectiva estrutura orçamentária para atender às demandas educacionais do município.
Para efetivar a transformação social desejada, é necessário elaborar diretrizes, objetivos, metas e programas. Todos esses elementos devem promover a melhoria da qualidade da educação municipal. (Sugestão: www.convivaeducação.org.br)
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO:
_ LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS:
A partir das diretrizes, objetivos e metas estabelecidas no PPA, a
LDO orienta a elaboração da Proposta Orçamentária de cada exercício financeiro.
(Sugestão: www.convivaeducação.org.br)
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO:
_ LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
Instrumento que indica as fontes de recursos e como eles serão efetivamente aplicados. Na LOA são detalhados gastos com pessoal, encargos sociais, aquisição de bens, contratação de serviços, entre outros. A LOA deve ser compatível com o PPA e com a LDO.
(Sugestão: www.convivaeducação.org.br)
UM OLHAR PARA A HISTÓRIA
1906 - Estados Unidos:
_ Assistentes Sociais visitadoras.
_ Identificavam o motivo pelo qual as famílias não estavam enviando seus filhos à escola.
_ Identificavam os motivos relacionados ao não aproveitamento ou adaptação escolar.
1946 / Brasil - Pernambuco:
_ Governo do Estado deferiu um ato que apresentava os
Assistentes Sociais como “agentes de ligação entre o lar e a escola” (Pinheiro, 1985, p. 46).
_ Trata-se de uma época em que os profissionais atuavam em uma perspectiva moralizante e individualizadora.
_ Interviam em situações escolares consideradas como desvio, defeito ou anormalidade social.
Brasil - Rio Grande do Sul:
_ Serviço Social era chamado à intervenção em situações consideradas como um desvio, como uma anormalidade social (Amaro, 1997, p. 51).
_ Em 1947, em Porto Alegre, foi realizado um Seminário para debaterem a intervenção do profissional no espaço escolar, cujo tema era” Educação para Adultos e Desenvolvimento de
Comunidade”, realizado pela Conferência Internacional de
Serviço Social e a União Católica Internacional do Serviço
Social.
A LDB de 1961, a proposta “Da Assistência Social Escolar”, a qual atestou a necessidade de um acompanhamento na área social:
Art. 90 – Em cooperação com outros ou não, incumbe aos sistemas de ensino, técnica e administrativamente, prever, bem como orientar, fiscalizar e estimular os serviços de assistência social, médico odontológico e de enfermagem aos alunos.
Art. 91 – A assistência social escolar será prestada nas escolas, sob a orientação dos respectivos diretores, através de serviços que atendam ao tratamento dos casos individuais, à aplicação de técnicas de grupo e à organização social da comunidade.
(BRASIL, LEI 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961)
Esses e outros artigos foram revogados pela
Lei 9.394, de 1996. Em situações escolares consideradas como desvio, defeito ou anormalidade social.
“Embora se tenha informação de experiências de Assistentes
Sociais na área da educação desde a origem da profissão (década de 1930) é a partir da década de 1990 que a atuação profissional neste campo, passa a ser mais debatida e socializada por meio de pesquisas e publicações”. (CFESS, 2012)
PARECER JURÍDICO CFESS – 2000
- Pesquisa de natureza socioeconômica e familiar para caracterização da população escolar;
- Elaboração e execução de programas de orientação sócio familiar, visando prevenir a evasão escolar e melhorar o desempenho e rendimento do aluno e sua formação para o exercício da cidadania;
- Participação, em equipe multidisciplinar, da elaboração de programas que visem prevenir a violência; o uso de drogas e o alcoolismo, bem como que visem prestar esclarecimentos e informações sobre doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública;	
Articulação com instituições públicas, privadas, assistenciais e organizações comunitárias locais, com vistas ao encaminhamento de pais e alunos para atendimento de suas necessidades;
Realização de visitas sociais com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca da realidade sócio familiar do aluno, de forma a possibilitar assisti-lo e encaminhá-lo adequadamente;
Elaboração e desenvolvimento de programas específicos nas escolas onde existam classes especiais;
Empreender e executar as demais atividades pertinentes ao Serviço
Social, previstas pelos artigos 4 e 5 da Lei de Regulamentação da profissão.
Serviço Social na Educação
“A inserção dos assistentes sociais nos estabelecimentos educacionais, em particular nas escolas do ensino fundamental, tem representado, na atualidade, não apenas o desejo dessa categoria profissional e o resultado de sua atuação política e profissional na defesa dos direitos sociaise humanos, mas uma necessidade sócio-institucional cada vez mais reconhecida no âmbito do poder legislativo de diferentes estados e municípios. (CONTINUA)
“(…) A presença dos assistentes sociais, sobretudo nas escolas, tem sido tomada como presença de um profissional que possa contribuir com a ampliação do processo educacional em sentido amplo, ou seja, contribuindo para o acesso e permanência das crianças e jovens na educação escolarizada, assim como para a extensão dessa convivência para outros membros da família, que por raízes sociais diversas não concluíram ou experimentaram plenamente essa oportunidade. (ALMEIDA, 2006, p. 17)
REALIDADE - ESCOLAS
“A escola pública e, mesmo a particular, na esfera do ensino fundamental, se vê atravessada por uma série de fenômenos que, mesmo não sendo novos ou estranhos ao universo da educação escolarizada, hoje se manifestam de forma muito mais intensa
E complexa: a juventude e seus processos de afirmação e reconhecimento enquanto categoria social, exacerbadamente, mediado pelo consumo; a ampliação das modalidades e a precoce utilização das drogas pelos alunos; (continua)
… a invasão da cultura e da força do narcotráfico; a pulverização das estratégias de sobrevivência das famílias nos programas sociais; a perda de atrativo social da escola como possibilidade de ascensão social e econômica; a desprofissionalização da assistência no campo educacional com a expansão do voluntariado; a gravidez na adolescência tomando o formato de problema de saúde pública e a precarização das condições de trabalho docentes são algumas das muitas expressões da questão social” (Almeida, 2005)
Aula 5
Perspectivas de atuação profissional
Questão para reflexão
Qual terminologia devemos utilizar: “serviço social escolar” ou “serviço social na educação”?
Jus0fique sua resposta
Serviço Social na Educação
“A política educacional aparece no cenário das preocupações profissionais hoje de uma forma diferenciada da que tínhamos há alguns anos. Não se trata mais de uma aproximação saudosista ao campo de atuação profissional que minguou com o tempo, mas de um interesse ancorado na leitura do papel estratégico que esta política desempenha do ponto de vista econômico, cultural e social.
...As mudanças ocorridas ao longo das últimas três décadas do século vinte no mundo de produção capitalista têm forma decisiva para um conjunto diversificado de requisições ao campo educacional.” (ALMEIDA, N. L. T. Parecer sobre os projetos de lei que dispõem sobre a inserção do serviço social na educação. Publicado no Caderno
Especial, no 26, 2004)
“Não como uma especulação sobre a possibilidade de ampliação no mercado de trabalho, mas como uma reflexão de natureza política e profissional sobre a função social da profissão em relação às estratégias de luta pela conquista da cidadania.” (ALMEIDA, 2000, p.2).
Para começo de conversa
“O trabalho do assistente social na Polí3ca de Educação pressupõe a referência a uma concepção de educação emancipadora, que possibilite aos indivíduos sociais o desenvolvimento de suas potencialidades e capacidades como gênero humano” (CFESS – Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na Polí3ca de Educação).
“Exige-se do profissional de serviço social uma competência teórica e política que se traduza em estratégias e procedimentos de ação em diferentes níveis (individual e coletivo), capaz de desvelar as contradições que determinam a Política de Educação” (CFESS – Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação).
Atividade em sala
Comentem: expressões da questão social nas escolas
Comportamento violentos
Consumo exacerbado
Precarização da condições de trabalho do docente
Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar 
Perda do atrativo social da escola como possibilidade de Ascenção social e econômica 
Consumo de drogas e força do trafico
Perspectivas da atuação profissional
Enfrentamento dos fatores sociais, culturais e econômicos que interferem no processo educacional.
Cooperação da efe9vação da educação como direito e como elemento importante da cidadania.
Elaboração e execução de programas de orientação sócio familiar, visando prevenir a evasão, a qualidade do desempenho do aluno.
Realização de pesquisa socioeconômica e familiar para caracterização da população escolar.
Participação em equipes inter ou multidisciplinares, por meio da elaboração de programas e projetos que objetivem orientar, prevenir e intervir nas realidades:
§ Violência;
§ Uso de drogas;
§ Doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública.
Buscar integração das políticas sociais como saúde, educação, assistência social e projetos de educação não formal, por exemplo.
Participação nas reuniões de rede.
Participação nos espaços democráticos de controle social, os conselhos municipais, por exemplo.
Dimensão de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e serviços.
Grêmios estudantis: momentos que antecedem as eleições, auxílio na organização das chapas, acompanhamento durante o processo eleitoral e durante a execução das atividades, pós eleição.
Prestação de assessoria às equipes profissionais da área da educação.
Supervisão de estagiários de SSOC.
Atuação na equipe colegiada.
Socialização de informações e conhecimentos no campo dos direitos sociais e humanos, das políticas sociais, de sua rede de serviços e de legislações sociais (CFESS).
Fazer uma apreciação sobre o trabalho dos profissionais da instituição de ensino deve levar em conta o que se passa do lado de fora dos muros, porque interfere diretamente no dia a dia da escola.
(...) O trabalho deve ser interdisciplinar, ou seja, professores, pedagogo, orientador educacional, psicólogo e assistente social atuando e intervindo na realidade dos alunos, levando em conta a realidade familiar e as necessidades da comunidade.
Atividade em sala
COMENTE A AFIRMATIVA:
§ “O Assistente Social deve estar atento para não realizar uma análise endógena, reducionista, fragmentada, individualista do ambiente educacional, mas situá-lo no contexto mais amplo, da própria dinâmica societária, analisando as mediações presentes no tecido social” (MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro, 2012)
. Perspectivas da atuação profissional
Programas de concessão de bolsas de estudo:
§ Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009.
• Art. 14. Para os efeitos desta Lei, a bolsa de estudo refere-se às semestralidades ou anuidades escolares fixadas na forma da lei, vedada a cobrança de taxa de matrícula e de custeio de material didático.
• § 1º A bolsa de estudo integral será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 1 1/2 (um e meio) salário mínimo.
• § 2º A bolsa de estudo parcial será concedida a aluno cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de 3 (três) salários mínimos.
Art. 15. Para fins da certificação a que se refere esta
Lei, o aluno a ser beneficiado será pré-selecionado pelo perfil socioeconômico e, cumulativamente, por outros critérios definidos pelo Ministério da Educação
§ § 1º Os alunos beneficiários das bolsas de estudo de que trata esta Lei ou seus pais ou responsáveis, quando for o caso, respondem legalmente pela veracidade e autenticidade das informações socioeconômicas por eles prestadas.
§ 2º Compete à entidade de educação aferir as informações relativas ao perfil socioeconômico do candidato.
§ § 3º As bolsas de estudo poderão ser canceladas a qualquer tempo, em caso de constatação falsidade da informação prestada pelo bolsista ou seu responsável, ou de inidoneidade de documento apresentado, sem prejuízo das demais sanções cíveis e penais cabíveis.
Art. 16. É vedada qualquer discriminação ou diferença de tratamento entre alunos bolsistas e pagantes.
Atividade em sala
Fale sobre a análise socioeconômica e a concessão de bolsas de estudos.
Perspectivas da atuação profissional
Não se restringe ao segmento estudan0l nem às abordagens individuais.
O trabalho envolve também: as famílias, os professorese demais trabalhadores, os gestores, a rede que compõe as demais polí0cas, as instâncias de controle social e os movimentos sociais.
O trabalho do assistente social NÃO deve se reduzir a fenômenos que recaiam sobre os discentes ou a uma política de assistência estudantil.
Materialização do caráter interventivo
Executar, orientar, agrupar, providenciar, acompanhar, socializar, coordenar, planejar, monitorar, pesquisar, supervisionar, organizar e administrar, estudar e analisar, emitir parecer, assessorar, consultorar, dirigir, formar, capacitar (PREDES).
Instrumentos e técnicas
Visitas domiciliares.
Estudos e pareceres sociais.
Plantões sociais.
Atendimentos diversos para a intervenção na realidade educacional.
Encaminhamentos.
Relatórios.

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