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resenha a morte inventada

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Resenha Crítica Sobre o Documentário
A Morte Inventada
É notório que os desentendimentos decorrentes da separação do casal, na maioria das vezes produzem efeitos traumatizantes nos filhos, que tendem a ter sua guarda deferida a apenas um dos ex-cônjuges (ou ex companheiros) – justamente pela ausência de acordo entre aqueles que formavam o casal, ocorre normalmente quando o casal se separa de forma litigiosa.
Os sentimentos negativos foram deixados como consequência da passa da alienação parental, que se caracteriza com o pai ou a mãe de uma criança que a induz a romper os laços afetivos com o outro genitor, gerando assim, fortes sentimentos de ansiedade e medo. Dessa forma ferindo os direitos de uma outra pessoa, vindo assim de forma injusta. Deixando de lado a principal finalidade, que é o direito que a criança possui a convivência familiar com ambos os genitores e passando a trazer difíceis conflitos familiares, onde na verdade se deveria preservar as relações familiares.
É fundamental ao Direito garantir à criança e ao adolescente a proteção dos seus melhores interesses. De acordo entre eles se encontra o direito à convivência familiar com ambos os genitores, direito esse que, em casos de severos conflitos familiares, abrangendo a disputa pela guarda e o direito de visitas, pode ser obstaculizado pelo guardião do menor, configurando-se a alienação parental.
Afastar ou retirar a criança da família é crime, o alienante por sua vez, deve ser punido na formalidade da lei, podendo trazer graves consequências, obstruindo o seu saudável e normal desenvolvimento, passando a criança a revelar diversos sintomas, mostrando-se ansiosa, agressiva e, por vezes, até mesmo deprimida. Em relação a criança, mesmo que ela chegue a dizer palavras de tipo ofensivas e que não pretende mais conviver com o genitor afastado. Não se deve considerar tais palavras e sim tentar sempre a reaproximação, mesmo que aos poucos, ciente que a criança foi manipulada por uma das partes, por isso deve-se ter o esforço de se reintegrar.
Observando que na maioria da vezes nas separações, os filhos ficam sob a guarda da mãe, sendo elas as quais mais praticam atos de alienação, por meio do qual o alienante enfatiza a situação e acaba acreditando naquilo mesmo que é criado por si mesmo, e fugindo da realidade e o transformando nada mais que um jogo de interesses, onde se existe regras e número de participantes, onde o resultado o transforma em realidade, que se baseiam nas sequelas.
Entendendo que diante do contexto da alienação parental a vítima sendo ela criança ou adolescente sofre e consequentemente acaba por sua vez com sequelas psicológicas, muitas das vezes irreversíveis na fase adulta chegando a mesma recorrer a profissionais de psicologia e assistências sociais.
A realidade incontestável é que não se pode falar em proteção integral da criança e do adolescente, nem muito menos na garantia do seu melhor interesse se o grave problema da alienação parental não for enfrentado com a necessária seriedade, sob pena, repete-se, da formação de uma legião de órfãos de pais vivos que não apenas carregarão consigo o sofrimento pela irrecuperável perda daquilo que poderiam ter tido.

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