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AVALIAÇÃO SEMESTRAL

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AVALIAÇÃO SEMESTRAL PSICOLOGIA JURÍDICA NACIONAL NOTURNO
Prof. VAGNER HUFFENBAECHER PEPE Instruções: 1) A prova é composta por 10 questões objetivas. Cada questão vale 1,0 ponto 2) O valor total da Prova é de 0.0(zero) a 10.0(dez) 3) O valor de cada questão está especificado no corpo do enunciado. 4) Para cada questão objetiva corresponde apenas uma alternativa correta. 5) A prova terá duração de 75 minutos, com início às 20H45 e término às 22h00. Após esse horário, o formulário não irá aceitar novas submissões. 6) Observe o botão "Enviar" ao final da página, que deve ser pressionado antes do término da prova, para que suas respostas sejam enviadas para o professor. 
7.(1.0) A alienação parental é a rejeição do genitor que "ficou de fora" pelos seus próprios filhos, fenômeno este provocado normalmente pelo guardião que detêm a exclusividade da guarda sobre eles (a conhecida guarda física monoparental ou exclusiva). Esta guarda única permite ao genitor que detêm a guarda com exclusividade, a capacidade de monopolizar o controle sobre a pessoa do filho, como um ditador, de forma que ao exercer este poder extravagante, desequilibra o relacionamento entre os pais em relação ao filho. A situação se caracteriza quando, a qualquer preço, o genitor guardião que quer se vingar do ex-cônjuge, através da condição de superioridade que detêm, tentado fazer com que o outro progenitor ou se dobre as suas vontades, ou então se afaste dos filhos. Levando em consideração que as Varas de família agraciam as mulheres, com a guarda dos filhos, em aproximadamente 91% dos casos (IBGE/2002), salta aos nossos olhos que a maior incidência de casos de alienação parental é causada pelas mães, podendo, todavia ser causada também pelo pai, dentro dos 9% restantes. Concluímos assim, que o compartilhamento parental na criação dos filhos, anularia o excesso de poder unilateral, origem da alienação parental, trazendo a solução para este e vários outros problemas causados pela Guarda Única. Com o objetivo de ajudar aos pais a identificar quando é que seus filhos podem estar sendo vítimas da alienação parental, juntamos as seguintes situações que demonstram em menor ou maior grau o risco da rejeição paterna. “Hoje ele não pode ir, pois vamos fazer um passeio...”. “Ela não vai, porque não pode faltar à aula de catecismo...”. “Parece que ela está febril, então é melhor que fique...”. “Meu filho não visita o pai porque não gosta de ficar na casa dele...”. Conforme definição e exemplos acima podemos observar comportamentos distintos em crianças que sofrem com a alienação parental. I- A criança com uma culpa que não tem II- Desvio de comportamento III-Copiando o modelo materno ou paterno de forma inadequada IV-A presença da satisfação emocional da criança V-Um comportamento adequado. . Assinale a alternativa correta.
(1 Ponto)
I e II
I II e III
IV e V
II III e IV
V
8.(1.0) Entendemos por violência estrutural, aquela que incide sobre a condição de vida das crianças e adolescentes, a partir de decisões histórico-econômicas e sociais, tornando vulnerável o seu crescimento e desenvolvimento. Por ter um caráter de perenidade e se apresentar sem a intervenção imediata dos indivíduos, essa forma de violência aparece "naturalizada" como se não houvesse nela a ação de sujeitos políticos. Portanto é necessário desvendá-la e suas formas de reprodução através de instrumentos: Analise as assertivas abaixo e assinale V para verdadeiro e F para Falso: ( )Institucionais, relacionais, culturais. ( )Indetectáveis, inconstitucionais, culturais. ( )Relacionais e fundamentais ( )Experimentais e culturais ( )Intelectuais, culturais e institucionais. Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
V, F, F, F, F
F, V, V, F, F
V, F, V, V, F
F, F, F, F, V
F, V, V, V, V
9.(1.0) Para que ocorra a dissolução do vínculo, o desejo de ruptura deve-se sobrepor ao desejo de complementaridade, caso contrário, os sujeitos se manterão numa eterna tentativa de separação. Mesmo que ocorra o afastamento físico, os sucessivos encontros do ex-casal, muitas vezes promovidos pelo vínculo da parentalidade que não se desfaz, em razão da educação e do cuidado dos filhos (Féres-Carneiro, 2007), os conflitos voltam a se expressar com a mesma intensidade e constância do período anterior à separação conjugal. Nestes casos, seriam evidenciados o jogo compulsivo e a repetição, indicando que: Assinale a alternativa correta.
(1 Ponto)
O corte vincular não teria se produzido.
Existe a contribuição, a partir do seu saber e da sua prática, para a afirmação da dignidade humana.
Os operadores do direito dividem as partes envolvidas.
Uma atribuição psicanalista e operante a interdição jurídica é fundamental para esta decisão
Há estímulos incondicionados e disputa jurídica
10.(1.0) No campo da psicologia, pesquisadores se debruçam sobre o problema, motivados pelo incremento da psicologia jurídica nas duas últimas décadas. Ramos e Shine (1999) pontuam que cada genitor está obstinado com a ideia de ganhar do outro a ‘posse' do filho. Desse modo, negligenciam o fato de que o único a perder é o filho. Dolto (2003) avalia que, perante a justiça, o pai ou a mãe permanecem girando em torno de seus pretensos direitos, transformados em obsessão. A autora postula que as discordâncias de um casal provêm de dificuldades de ambas as partes relacionadas com a evolução individual de cada membro do casal. Neste estudo, parte-se do pressuposto de que, além das dificuldades pessoais apontadas por Dolto (2003), outro fator deve ser destacado na análise dos litígios familiares: Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
A forma que a inflexibilidade seja predominante.
A Irresponsabilidade sobre um fato natural.
A psicodinâmica da conjugalidade, entendida como produto intersubjetivo.
A dinâmica da conjugalidade, entendida como produto objetivo
Indiferença afetiva como origem e significado da existência humana.
11.(1.0) O direito à visitação é uma das questões a ser definida a partir do processo de separação ou divórcio. Contudo, após a decisão judicial podem surgir questões de ordem prática ou até mesmo novos conflitos que tornem necessário recorrer mais uma vez ao Judiciário, solicitando uma revisão nos dias e horários ou forma de visitas. Nesses casos, o psicólogo jurídico contribui por meio de avaliações com a família, objetivando esclarecer os conflitos e informar ao juiz a dinâmica presente nesta família, com sugestões das medidas que poderiam ser tomadas. Desta forma o psicólogo pode, ainda, atuar como mediador, procurando apontar a interferência de conflitos intrapessoais na dinâmica interpessoal dos cônjuges, com o objetivo de produzir um acordo pautado na colaboração. Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
De que o conflito não vá mais predominar
De forma que a autonomia da vontade das partes seja preservada
De forma a atender somente o entendimento do judiciário
De forma que a inflexibilidade seja predominante
Com a possibilidade que somente uma das partes seja privilegiada
12.(1.0)A visão da família como santuário sagrado acabou gerando uma barreira de proteção contra um ato um tanto desconcertante e, para muitos, inaceitável: e exatamente dentro da própria casa que as mulheres correm risco de serem agredidas, estupradas, ameaçadas e mortas (Soares, 1999). Alves e Diniz (2005) informam que esta forma de violência comum foi mantida oculta no mundo privado e ganhou o espaço publico nos primeiros anos da década de 80 quando crimes contra as mulheres de classe media, praticados por seus maridos ou ex‐maridos, foram acompanhados de grande mobilização por parte dos movimentos feministas. Neste momento, a violência conjugal foi denunciada e tornou‐se: Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
Uma redução das atividades de suas ações.
Um processo emocional é estimulante entre o casal.
Uma homeostase emocional dos envolvidos.
Uma questão pública
Circunstâncias operacionais do casal.
13.(1.0)Pode-se verificar que são atos que criam falsas memórias, imputam falsas condutas desabonadoras contra o pai ou mãe, podendo, também,ser autores dessa prática os parentes mais próximos como avós e tios. Já a doença causada pela prática é uma doença silenciosa e devastadora, que transforma a saúde emocional do menor de uma mente saudável para uma mente abalada psicologicamente, pela falta de objetivos, regras, perda de identidade, que provoca intensas transformações na personalidade do menor. Os sintomas acabam, por muitas vezes, passando despercebidos, pois o alienador geralmente está mais preocupado em manipular o filho contra o genitor, a fim de atender seus interesses pessoais, a buscar um desenvolvimento psicológico/familiar saudável ao filho. Conforme definição acima identifique a que doença se refere. Analise as assertivas abaixo e assinale V para verdadeiro e F para Falso: ( )Síndrome da rejeição pelos responsáveis ( )Pelo egocentrismo exacerbado dos vínculos consanguíneos ( )Síndrome da alienação parental ( )Síndrome da abstinência emocional ( )Síndrome do abandono moral. Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
V, F, V, V, V
F, V, F, V, F
F, V, V, F, F
V, V, F, V, F
F, F, V, F, F
14.(1.0) O convívio familiar passa a ser descrito, não apenas pela coabitação, mas pela determinação de práticas afetivas. A definição desse direito da criança não se restringe à satisfação das necessidades dos filhos, mas, sustentada pelo saber psi, avança para a prescrição de relações cotidianas suficientemente adequadas do ponto de vista psíquico. A grande evolução das ciências que estudam o psiquismo humano veio a escancarar a decisiva influência do contexto familiar para o desenvolvimento sadio de pessoas em formação. Não mais se podendo ignorar essa realidade, passou-se a falar em paternidade responsável... O distanciamento entre pais e filhos produz sequelas de ordem emocional e reflexos no seu sadio desenvolvimento. O sentimento de dor e de abandono pode deixar reflexos permanentes em sua vida (p. 106). (TJSC 2006.015053-0). Conforme definição acima identifique a que tipo de comportamento se refere. Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
Síndrome da alienação Parental
Abandono afetivo
Extinção de comportamento condicionado
Alienação Parental
Inclusão social
15.(1.0)A violência no ambiente domestico ocorre com frequência e é difícil de ser reconhecida, pois e cercada pelo medo, dor e silencio das mulheres (Brasil, 2006). Frequentemente os casais que se envolvem em violência domestica formam vínculos patológicos que se retro‐alimentam em uma progressiva onda de violência em que coexistem o ódio e o rancor. A patologia de um dos cônjuges pode ser amplamente predominante e o terror da perda do objeto “amado” pode levar o individuo a utilizar como defesa atos que intimidam seu parceiro (Borges, Sa & Werlang, 2009). A violência conjugal varia desde humilhações, ameaças, acusações ate a violência física. Todas estas expressões de violência são toleradas, silenciadas e desculpadas, pois por diversas vezes as mulheres explicam este comportamento como sendo inerente ao gênero masculino, ou problemas no trabalho, ou ainda porque: I- Os homens são intolerantes II- A sociedade aceita esta agressividade masculina. III-O patriarcalismo exacerbado rejeita tal ação. IV-Os homens não controlam seus impulsos. V- A submissão feminina é via de regra nas relações Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
II III e IV
II e III
IV
I
I II III e V
16.(1.0) Em relação aos meninos e meninas de rua, muitos estudos têm sido feitos no país e nós mesmos buscamos, através da literatura existente e de trabalho de campo por amostragem em todas as regiões do país, traçar o seu perfil.18 Tanto a bibliografia exaustivamente analisada, como nossa experiência de campo revelaram que a primeira causa de ida para a rua, por parte das crianças e adolescentes, é a miséria e absoluta falta de condições familiares para sua subsistência; e a segunda, que constitui o tópico seguinte de nossa reflexão, são os conflitos familiares. Nas ruas, eles convivem com ameaças a sua vida, indução ao crime, maus tratos praticados por policiais ou por outros, sendo explorados por comerciantes, seguranças, além de serem estigmatizados como: Assinale a alternativa correta
(1 Ponto)
Futuros delinquentes
Futuros trabalhadores
Futuros profissionais.
Futuros Bandidos
Futuros Transgressores

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