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FORMULÁRIO PRIMEIRA PROVA – ESTRUTURAS DE MADEIRA DETERMINAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS DE PROJETO DA MADEIRA a) Propriedades médias - Para o caso em que o tipo de madeira foi especificado, verificar a tabela a seguir: - Para o caso em que a classe da madeira foi fornecida, determinar a espécie da madeira e verificar as tabelas a seguir: b) Propriedades características da madeira 𝑋𝑘 = 𝐶𝑘 × 𝑋𝑚, onde 𝑋𝑘 é o valor característico, 𝑋𝑚 é o valor médio encontrado nas tabelas e 𝐶𝑘 é o coeficiente de redução para o valor característico, onde 𝑪𝒌 = 𝟎, 𝟕. c) Coeficientes de modificação 3mod2mod1modmod kkkk 𝑘𝑚𝑜𝑑1 𝑘𝑚𝑜𝑑2 𝑘𝑚𝑜𝑑3 Em condições usais de projeto, recomenda-se usar os coeficientes de carregamentos de longa duração. COMBINAÇÃO NORMAL ÚLTIMA = carregamentos de longa duração. Caso a madeira não seja certificadamente de primeira categoria, considerá-la como madeira de segunda categoria. d) Valor de cálculo w k d X kX mod e) Módulo de elasticidade 𝑬𝒄𝒐𝒆𝒇 = 𝒌𝒎𝒐𝒅×𝑬𝒄𝒎, onde 𝐸𝑐𝑚 é o valor encontrado na tabela de acordo com o tipo de madeira ou sua classe. DETERMINAÇÃO DA COMBINAÇÃO DE AÇÕES Em situações usuais de projeto, são verificadas as ações duradouras. Essas ações têm duração igual a vida útil da estrutura e deve ser considerada em todo o projeto. Para estas situações duradouras, a verificação da segurança é efetuada em relação aos estados limites últimos e de utilização. Quanto ao estado limite último consideram-se as combinações últimas normais de carregamento. Quanto ao estado limite de utilização consideram-se as combinações de longa ou as de média duração. a) Combinação Última Normal Uma ação variável é tomada como principal e não terá seu valor reduzido, enquanto as demais ações variáveis terão seus valores reduzidos devido à baixa probabilidade da ocorrência simultânea das mesmas. Junto a isso, é somado os valores das ações permanentes. Coeficientes 𝛾𝐺 ou 𝛾𝑔 para ações permanentes de pequena e grande variabilidade. Coeficientes 𝛾𝑄 para ações variáveis. Onde: Ações em estruturas correntes ψ0 ψ 1 ψ 2 - Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local - Pressão dinâmica do vento 0,6 0,5 0,5 0,2 0,3 0 Cargas acidentais dos edifícios ψ 0 ψ 1 ψ 2 - Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos fixos, nem de elevadas concentrações de pessoas. - Locais onde há predominância de pesos de equipamentos fixos, ou de elevadas concentrações de pessoas. - Bibliotecas, arquivos, oficinas e garagens. 0,4 0,7 0,8 0,3 0,6 0,7 0,2 0,4 0,6 Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos ψ 0 ψ 1 ψ 2 - Pontes de pedestres - Pontes rodoviárias - Pontes ferroviárias (ferrovias não especializadas) 0,4 0,6 0,8 0,3 0,4 0,6 0,2* 0,2* 0,4* *Admite-se ψ 2=0 quando a ação variável principal corresponde a um efeito sísmico b) Combinação de longa duração Para se determinar a combinação de cálculo das ações para o estado limite de serviço é necessário fazer a avaliação das ações para se determinar a mais crítica. Para situações normais de projeto, a norma NBR 7190 considera que todas as ações variáveis atuam com seus valores correspondentes à classe de longa duração, dado por: VERIFICAÇÃO DE ELEMENTOS TRACIONADOS a) Estado Limite Último Onde, 𝐴𝑤𝑛 é a área líquida da seção (área bruta menos área dos furos) e 𝑁𝑠𝑑 é o esforço de tração solicitante. b) Estado limite de Serviço 170máx Onde: 𝜆 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑙𝑎𝑚𝑏𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑟𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑔𝑖𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 = 𝐿𝑥 𝑟𝑥 VERIFICAÇÃO DE ELEMENTOS COMPRIMIDOS a) Determinação da esbeltez da barra b) Classificação da barra • Caso 1: Peça curta se ≤ 40. • Caso 2: Peça medianamente esbelta se 40 < ≤ 80. • Caso 3: Peça esbelta se 80 < ≤ 140. c) Verificação de estado limite último - Para o CASO 1: - Para o CASO 2: Onde: 𝐿0 = 2𝐿 se a barra for do tipo engaste/livre. 𝐿0 = 𝐿 para os demais casos. Onde, 𝐴𝑤 é a área bruta da seção e 𝑁𝑑 é o esforço de compressão solicitante. 𝜎𝑁𝑑 é dado pela expressão ao lado, na qual 𝑁𝑠𝑑é o esforço solicitante de compressão e 𝐴𝑤 a área bruta da seção. 𝜎𝑀𝑑 é dado pela expressão ao lado, na qual 𝑀𝑑e 𝑊 = 𝐼 𝑦⁄ . Onde 𝑁𝑑 será o valor do esforço solicitante de compressão. ℎ = altura da seção da peça em relação ao eixo de flambagem que está sendo verificado. 𝑀1𝑑 = será o momento gerado pela carga solicitante caso ela não esteja centrada. Onde 𝐼 será o momento de inércia em relação ao eixo de flambagem verificado. - Para o CASO 3: 𝜎𝑁𝑑 é dado pela expressão ao lado, na qual 𝑁𝑠𝑑é o esforço solicitante de compressão e 𝐴𝑤 a área bruta da seção. Onde 𝐼 será o momento de inércia em relação ao eixo de flambagem verificado e 𝑁𝑑 o esforço solicitante. ℎ = altura da seção da peça em relação ao eixo de flambagem que está sendo verificado. 𝑀1𝑑 = será o momento gerado pela carga solicitante caso ela não esteja centrada. Coeficientes de redução das combinações de ações. 𝑁𝑔 e 𝑁𝑞 são respectivamente os valores característicos da força normal devido às cargas permanentes e as variáveis. M1gd e Ngd são os esforços devidos apenas às ações permanentes. Permanente Média Duração Curta Duração Longa Duração 0,8 0,3 0,1 0,8 2,0 1,0 0,5 2,0 (1) e (2) (3) e (4) Classe de UmidadeClasse de Carregamento Coeficiente de Fluência () VERIFICAÇÃO DE ELEMENTOS FLETIDOS a) Verificação de Estado Limite Último -Flexão Simples i. Verificação das tensões normais ii. Verificação das tensões tangenciais dvo d d f bI SV , iii. Verificação da instabilidade lateral dcM efc f E b L ,0 ,01 5,0 5,1 63,0 0,4 26,0 1 b h b h f M Onde 𝛾𝑓 = 1,4. -Flexão Composta i. Verificação das tensões normais -Distância entre eixos dos apoios. -Distância entre as bordas internas dos apoios + Altura da peça no meio do vão (acréscimo ≤ 10cm). dco c d cd f W M , dto t d td f W M , Onde 𝑊 = 𝐼 𝑦⁄ , 𝐼 será o momento de inércia da seção e 𝑦 a distância do centroide à fibra mais tensionada da seção. Compressão Tração Onde 𝑆 será o momento estático, determinado pelo produto da área do elemento pela distância que o separa da linha neutra na seção. Para seções retangulares 𝑆 = 𝑏ℎ2/8. 0,1 ,, wd M M wd M f k f dydx 0,1 ,, wd M wd M M ff k dydx 𝑘𝑀 = Fator de combinação de resistência em flexão oblíqua. Para Seções Retangulares kM = 0,5 Para Outras Seções: kM = 1,0 ii. Verificação das tensões tangenciais-Flexão Composta i. Verificação de Flexo-Tração 0,1 ,0,0,0 ,,, dt M M dt M dt N f k ff dydxdt 0,1 ,0,0,0 ,,, dt M dt M M dt N ff k f dydxdt ii. Verificação de Flexo-Compressão 0,1 ,0,0 2 ,0 ,,, dc M M dc M dc N f k ff dydxdt 0,1 ,0,0 2 ,0 ,,, dc M dc M M dc N ff k f dydxdt iii. Verificação das Tensões tangenciais Proceder como especificado para flexão oblíqua. iv. Verificação da instabilidade lateral Proceder como especificado para flexão simples. b) Verificação do Estado Limite de Serviço n j kQjj m i kgiutid FFF 1 ,2 1 ,, Para todos os tipos de flexão a flecha máxima deve ser verificada, porém para as flexões obliqua e composta, teremos flechas em dois eixos, logo: 𝛿 = √𝛿𝑥 2 + 𝛿𝑦 2 ≤ 𝐹𝑙𝑒𝑐ℎ𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎
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