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* * * Manejo da Fermentação primária Etapas da Fermentação: Inoculação Aeração Enchimento Fermentação Coleta e armazenamento da levedura Transferênica da Cerveja ou início da maturação * * * Manejo da Fermentação primária Inoculação: Dosar levedura no mosto que será fermentado Dosagem deve ser homogênea (evitar gradientes de concentração - possibilidade de estratificação) Garantir população 10-30 milhões de cel./hL * * * Manejo da Fermentação primária Inoculação - Fatores que influenciam a quantidade de célula dosada Teor de extrato no mosto Poder fermentativo da levedura Temperatura de fermentação Capacidade da adega de fermentação * * * Manejo da Fermentação primária Inoculação - Dosagem inadequada Baixa dosagem Maior tempo de fermentação Maior dosagem de oxigênio Maior risco de contaminação Menor coleta Menor aproveitamento do substrato para conversão a etanol * * * Manejo da Fermentação primária Inoculação - Dosagem inadequada alta dosagem: Alta velocidade de fermentação Elevada taxa de liberação de CO2 (kg/h/m2) Aumento da formação de espuma Envelhecimento da cultura e aumento do número de células mortas * * * Manejo da Fermentação primária Aeração Propiciar que a levedura ative o metabolismo respiratório responsável pela propagação Eliminar o CO2 formado Mínimo 8,0 mg O2/L Garantir a formação de microbolhas Checar: Microbiologia do ar Limpeza e vida útil do sinterizado e linha de ar Pressão na linha de ar comprimido * * * Manejo da Fermentação primária Aeração Dosagem inadequada de oxigênio Demora no início da fermentação Maiores tempos de fermentação Problemas na qualidade da cerveja (maior esterificação) * * * Manejo da Fermentação primária Aeração oxidação Problemas de oxidação na aeração são mínimos pois: Temperatura é baixa Elemento de elevado caráter redutor (levedura) Oxigênio é rapidamente consumido Teor relativamente baixo de substâncias oxidáveis ( ex.:álcoois superiores) * * * Manejo da Fermentação primária Enchimento - Controles CIP das linhas Controle da temperatura durante e ao final do enchimento Contra pressão (0,3 +/- 0,1 bar) Tempo de enchimento (Máximo 12 h) Amostragem (tanque cheio): Microbiológica Grau final * * * Manejo da Fermentação primária Fermentação Etapas de uma fermentação clássica: Inicial Baixo Krausen Alto Krausen Colapso da espuma * * * Gráfico fermentação clássica * * * Manejo da Fermentação primária Fermentação clássica - Fase inicial Fase aeróbica (6-12 h) Formação de uma fina camada de bolhas (brancas) Pequena elevação de temperatura (0,5-1ºC) Pequena redução de extrato (0,2-0,4%) Violento abaixamento do pH (0,40-0,60) Principal característica da fase: Propagação intensa da levedura * * * Fermentação clássica - Fase Baixo Krausen 2º e 3º dias Aumento da cobertura, tornando-se cremosa e encrespada (merengue) - pontos marrons Aceleração do consumo de açúcar (fermentação) - 0,5-1%/dia Maior variação de temperatura (1ºC/dia) diminuição na queda do pH (0,15-0,3/dia) Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação clássica - Fase Alto Krausen 4º, 5º e eventualmente 6º dia Espuma atinge seu tamanho máximo (manchas marrons) Controle da temperatura máxima com a refrigeração Forte redução de extrato (1,2-2,5%) Pequeno abaixamento do pH (4,6-4,4) Primeiras células começam a flocular Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação clássica - Fase Colapso da espuma 7º dia Retração da espuma (menos substrato e resfriamento) Redução da temperatura para coleta de fermento e início da maturação Pequena redução de extrato (0,2-0,4%) pH constante ou então leve aumento (0,1 unidade) Floculação intensa Manejo da Fermentação primária * * * Controles Temperatura Consumo de substrato (Atenuação/distância do grau final) Diacetil pH Células em suspensão Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Controle da Temperatura Curvas atuais tem como características: Início mais frio (10-13ºC) Fase mais quente (12-14ºC) Abaixamento da temperatura (para coleta do fermento e início da maturação) Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Controle da Temperatura Início mais frio: Segurar a formação de diacetil Pequena redução na propagação da levedura Maior solubilidade do O2 Evitar descontrole na fermentação (espumação) Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Controle da Temperatura Fase mais quente: Transformar precursores em diacetil e pentanodiona Acelerar a redução de ambos Evitar aumento descontrolado de temperatura Levar em conta o extrato inicial para o aumento da temperatura Manejo da Fermentação primária * * * * * * Fermentação - Controle da Temperatura Fase mais quente: Levar em conta o extrato inicial para o aumento da temperatura: High Gravity plus: 8-9ºP High Gravity: 7-8ºP Normal: 6-7ºP Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Abaixamento da temperatura Controle da distância do grau final Controle do diacetil (<0,1 ppm) Monitoramento da curva de resfriamento (abaixamento brusco) Remoção do fermento ( faixa 8ºC até 2 ou 3ºC) Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Consumo de substrato Substrato consumido de 2 formas Aeróbica - propagação Anaeróbica - fermentação Ambas as formas são exotérmicas: liberam calor Caso a temperatura não aumente no prazo de 24-36 h contados do início da fermentação (desde com o frio fechado) é indicativo de problemas: Zinco, temperatura inicial do mosto, aeração, dosagem de levedura) Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Acompanhamento do consumo de substrato Grau de atenuação (V) V = Extrato fermentado x 100 Extrato original V = (Extrato no tempo t - Extrato original) x 100 Extrato original Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Pontos Importantes de medição do grau de atenuação Ao término da fermentação (V ferm) - 66-75% Ao término da Maturação (V final) Atenuação Máxima (V lim) - 80-85% Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Determinação de V lim Adicionar 3 g de levedura (P.S.) em 0,3 L de mosto filtrato (Eventualmente pode ser usado mosto não filtrado) Deixar fermentar a 25ºC, até que o extrato permaneça constante por 1 ou 2 dias Manejo da Fermentação primária * * * Exemplo: Extrato original 12ºP Extrato transferido 4ºP Extrato fermentado 8ºP V = Extrato fermentado x 100 Extrato original V = 8 x 100 = 66,7% 12 Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Diacetil Um dos principais subprodutos devido ao baixo limiar de percepção (0,1 ppm) Frio deve ser aberto somente quando diacetil < 0,1 ppm Ficar atento aos precursores ( ex.a-aceto lactato) Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Diacetil Problemas de diacetil pode ser causado por: Deficiência no manejo da levedura Deficiência no gerenciamento da fermentação Baixo nível de FAN Uso excessivo de adjunto Contaminação (teores muito elevados) Manejo da Fermentação primária * * * * * * Fermentação - pH Queda do pH ao início da fermentação: Indicativo do início da atividade da levedura Restringe a contaminação por bactérias Subida do pH ao término da fermentação Autólise Choque de excreção Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - pH pH muito baixo ao final da fermentação: Formação excessiva de ácidos pela levedura (Cáprico, Capróico e Caprílico) Contaminação (Ac. Lático) Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Células em suspensão Somente células em suspensão fermentam Indicativo da saúde e pureza do fermento Numa população de leveduras podemos diferenciá-las quantoa floculação em : Altamente floculantes Normais Pouco floculantes Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Coleta da levedura Busca-se obter a maior proporção possível da camada intermediária decantada no tanque. Evitar seleção da fração com células altamente floculantes (maior extrato residual, maior número de células mortas) ou das pouco floculantes (pior coleta de levedura, resinas de lúpulo + proteínas) Quando da floculação frio do cone ligado Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Armazenamento Tempo de armazenamento será função da: Quantidade de alimento disponível no meio de armazenamento Temperatura de armazenagem Quantidade de reserva na levedura (glicogênio) Idade da levedura Manejo da Fermentação primária * * * Estruturas glicogênio/trealose * * * Fermentação - Armazenamento Quanto mais alimento disponível - maior tempo de armazenamento. Utilização de água não é aconselhável - não há nutrientes, choque osmótico. Oxigênio geralmente é disponibilizado, somente antes da nova inoculação. Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Armazenamento Temperatura de armazenagem baixa 0-4º Redução da atividade metabólica da levedura, consumo mais lento de nutrientes do meio e das reservas Evitar o congelamento do meio - formação de cristais no interior da levedura levando ao seu rompimento Manejo da Fermentação primária * * * Fermentação - Armazenamento Glicogênio é a principal reserva energética da levedura (amido animal) Quanto maior a reserva maior tempo de armazenagem Produzido através de uma rota acoplada a glicólise Seu nível é essencial para um início satisfatório da fermentação Nível de glicogênio varia ao longo da fermentação Manejo da Fermentação primária * * * Influência glicogênio * * * Fermentação - Armazenamento Idade da levedura Células mais velhas apresentam metabolismo prejudicado Cicatrizes de gemulação Exposição crônica a altas conc. de etanol Elevada pressão osmótica do meio Manejo da Fermentação primária * * * Curvas de fermentação * * * * * *
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