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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA FACULDADE DE CIENCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL: Ansiedade Infantil BELO HORIZONTE 2019 CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA FACULDADE DE CIENCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA Nome: Ágatha Líndsey Aguiar Simião RA: 11512170 Ana Carolina R. de Carvalho RA: 11411210 Carolina Vertelo Nascimento RA: 11510291 Paola Cristina da Silva RA: 11510221 Rafaela Suterio RA: 11523301 Tatiane Cordeiro Miranda RA: 11514260 TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL: Ansiedade Infantil BELO HORIZONTE 2019 SUMÁRIO 1-- Apresentação do Caso R.M. – Ansiedade infantil...........................................4 2- Introdução........................................................................................................5 2.1- Transtorno de Ansiedade de Separação.................................................5 Terapia Cognitivo-Comportamental...................................................6 3- Sessões.............................................................................................................7 4- Anexos.............................................................................................................10 5- Referências......................................................................................................16 APRESENTAÇÃO DO CASO R.M. – Ansiedade infantil R.M. tem 10 anos e frequenta atualmente o 5º ano do Ensino Fundamental, sendo um aluno com um aproveitamento normal na generalidade das disciplinas escolares. Desde há algum tempo atrás, que manifestou ser uma criança ansiosa e com diversos medos e inseguranças, o que é evidente no fato de não conseguir dormir sozinho, ficar em casa sozinho, ou ficar em situações ou condições em que pressentisse o fator insegurança (por exemplo na rua; numa loja; etc.). De acordo com o que relatou a sua mãe, o R.M. começou a apresentar medo em dormir sozinho, dificuldades em adormecer e incapacidade em ficar sozinho a partir do momento em que os seus pais iniciaram uma situação de separação matrimonial, situação essa vivenciada pela criança como perturbadora, na medida em que, várias vezes, assistiu a discussões e conflitos entre os seus pais. Desde então, exige que o adormeçam e que durmam consigo, designadamente, a sua mãe e irmão mais velho. O R.M. começou a revelar sentir diferentes medos que o preocupam: Medo do Escuro; Medo dos Ladrões; Medo de um Incêndio ou Explosão e Medo de Ficar sozinho no Quarto às Escuras. Além disto, começou a manifestar a sua ansiedade em diferentes situações, assumindo uma postura de alerta constante, sobretudo a indícios que pudessem confirmar os seus medos. Relatou para a mãe pensar que é fraco e sempre será um perdedor e que se não tomar cuidado, então algo de muito ruim vai acontecer consigo ou com a mãe. Paralelamente, o R.M. é descrito pela sua mãe como uma criança “teimosa”, “birrento”, “mimado” e que fica chantageando até conseguir obter o que pretende, sendo igualmente “impaciente”. Não obstante isto, a sua mãe descreve-o como sendo uma criança “determinada à exaustão”, como sendo um “bom aluno (esforçado e com boas notas), “meigo”, afável e sociável. Como tentativa de resolução do problema, a mãe do R.M. conduziu-o à psicoterapia cognitiva no sentido de poder obter algum auxílio terapêutico, na medida em que a situação assumia contornos cada vez mais desconcertantes. O R.M. exigia dormir sempre com as luzes acesas do quarto, pois durante a noite acordava frequentemente, pensando serem ladrões, ficando cada vez mais nervoso, excitável e tenso. Não obstante isto, o R.M. é uma criança que tem evidenciado um comportamento facilmente influenciável, conforme o tipo de companhia que tem; relaciona-se em geral com todos os colegas da turma, sendo quase sempre convidado para as festas de aniversário de todos os colegas. Se está com um colega que só faça disparates, o R.M. também é influenciável, embora sozinho ou com colegas que tenham comportamentos adequados o R.M. não dê qualquer tipo de problemas. Quando está sozinho com a sua mãe, exige muita atenção e esgota-a até à exaustão, fazendo birras com frequência e exaltando-se com frequência, revelando uma instabilidade emocional. Introdução Transtorno de Ansiedade de Separação Com base no atual Manual de Saúde Mental, o DSM-5 (2014), verifica-se que não há uma categoria específica para classificar a ansiedade infantil. Porém, nele os transtornos de ansiedade se diferenciam através de alguns pontos, primeiramente nos tipos de objetos ou situações que induzem medo, ansiedade ou comportamento de esquiva e na ideação cognitiva associada. Um outro ponto, é que se diferem do medo ou da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento. Neste caso o medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de uma futura ameaça (DSM-5, 2014). Segundo Stallard (2010), os transtornos de ansiedade em crianças são comuns e eles causam um impacto significativo na trajetória de desenvolvimento de uma criança, interferindo na capacidade de aprendizagem, nas relações familiares e causando um efeito no funcionamento diário de suas vidas. Considerando os apontamentos acima e as características e aspectos levantados do caso R.M, a hipótese diagnóstica levantada é que se trata de um transtorno de ansiedade de separação. O Transtorno de Ansiedade de Separação caracteriza principalmente pelo medo ou a ansiedade exagerada envolvendo a separação de casa ou de pessoas com quem a criança é vinculada. De acordo com o DSM-5 (2014), uma criança com esse transtorno apresenta sintomas como, sofrimento exagerado antes da ocorrência ou previsão de afastamento de casa ou de figuras importantes de apego. Elas se preocupam com o bem-estar ou a morte dessas pessoas, principalmente quando separados delas, precisam saber o paradeiro das suas figuras de apego e prezam por ficar em contato com elas. O DSM-5 (2014) descreve também, que elas se preocupam com eventos indesejados consigo mesmos, como perder-se, ser sequestrado ou sofrer um acidente, que os impediriam de se reunir à sua figura importante de apego. Além de terem relutância ou recusa persistente em dormir à noite sem estarem perto de uma figura importante de apego que o faça sentir-se amparado. Contudo, a ansiedade em crianças com características de transtorno de ansiedade de separação frequentemente se desenvolve após um estresse vital, sobretudo uma perda, como por exemplo a morte de um parente ou animal de estimação, mudança de escola ou de bairro, algum acontecimento que envolveu períodos de separação das figuras de apego. Como também episódio de separação dos pais (DSM-5, 2014). Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) A terapia cognitivo-comportamental baseia-se no modelo cognitivo, em que as emoções e comportamentos das pessoas são influenciados por sua percepção dos eventos e de como elas interpretam uma situação. Ela tem o objetivo de fazer uma transformação emocional e comportamental duradoura, produzindo uma mudança nos pensamentos e nos sistemas de significados que causam sofrimento (BECK, 1997). Quando se trata de uma terapia com crianças, Stallard (2010) afirma que os princípios da TCC que atua de forma prática, estruturada, colaborativa, que desenvolve as habilidades e dá um papel ativo para o cliente, dentre outras, atraí as crianças que estão interessadas em entender e lidar com os problemas que elas estão vivendo, fazendo com que elas avaliem suas cognições, desenvolva uma compreensão de suas dificuldades e descubra habilidades uteis para sanar seus sintomas. Quantoao terapeuta, a TCC fornece a estrutura que proporciona o entendimento do cliente, dando um caminho para a formulação de um caso. Assim, o terapeuta levanta hipóteses sobre como o cliente desenvolveu tal problema e foca em obter mudanças cognitivas. Os níveis de cognição que são identificados pela TCC são as crenças centrais, as crenças intermediarias e os pensamentos automáticos (BECK, 1997). Segundo J. Beck (1997), as crenças centrais são desenvolvidas na infância através das interações do indivíduo com outras pessoas. São crenças que podem ser relacionadas ao próprio indivíduo, às outras pessoas ou ao mundo. Geralmente, essas crenças são globais, e consideradas pela pessoa como verdades absolutas e excessivamente generalizáveis, impossibilitando articulações. Pessoas com crenças centrais negativas a respeito de si mesmas, as apresentam dentro de tres categorias, sendo uma delas a crença de desamparo em que a pessoa tem certeza de que é incompetente e sempre será um fracassado. A outra crença é a crença do desamor, em a pessoa não se sente mereçedora do amor dos outros e de que sera rejeitada. E por ultimo a crença do desvalor em a pessoa não reconhece seu valor e tem uma percepção negativa a sua da própria natureza. Tudo isso a nivel que causa sofrimento. Já as crenças intermediarias, uma outra classe de crenças, são atitudes, regras e suposições. Neufeld e Cavenage (2010) acrescentam que elas se apresentam de modo inflexível e imperativo e dão apoio as crenças centrais através de afirmações do tipo "se ... então" ou "deveria". Os pensamentos automáticos são específicos a uma situação e pode ser considerado como um nível mais superficial de cognição. Eles são um fluxo do processamento cognitivo coexistente ao processamento de pensamentos consciente. São comuns a todos e ocorrem de maneira rápida através da avaliação do significado de episódios do dia a dia (BECK, 1997). De acordo com todas as considerações feitas acima e relacionando as com o caso de R.M foi realizado um programa para psicoterapia de 15 sessões. CRENÇAS CENTRAIS DE R.M : CRENÇAS INTERMEDIARIAS DE R.M: PENSAMENTOS AUTOMATICOS DE R.M N° SESSÃO TEMA OBJETIVOS TÉCNICAS MATERIAL 1 ANAMNESE Conhecer a história de vida do R.M Entrevista com os responsáveis Questionário Semiestruturado 2 ANAMNESE Conhecer a história de vida do R.M Entrevista com os responsáveis Questionário Semiestruturado 3 ANAMNESE Combinação dos objetivos que serão trabalhados nas sessões Entrevista com os responsáveis Contrato 4 TRABALHAR O DESAMPARO Psicoeducação: Explicar para o cliente como funciona o tratamento objetivando conhecê-lo Acolhimento por meio a escuta Escuta 5 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Diminuir medos e ansiedades, envolvendo a combinação de estímulos geradores da ansiedade da criança. Dessensibilização Sistemática Brincadeira: Esconde-esconde com a criança, mãe e terapeuta 6 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Buscar entender quais são os gostos da criança Técnica: gosto e faço. Papel, lapis de cor 7 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Avaliar os sintomas ansiosos da criança Dessensibilização Sistemática Aplicação de teste MASC – Escala Multidimensional de Ansiedade Para Crianças. 8 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Fazer a identificação dos principais sinais de ansiedade de R.M Dessensibilização Sistemática Diálogo Socrático Ao final da sessão, pedir para fazer registros de pensamentos disfuncionais (anotar antes de dormir). 9 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Identificar distorções cognitivas e exercer maior autocontrole sobre elas, diminuindo efeitos negativos; Dessensibilização Sistemática “PARE” Técnica: Estabelecimento de Tarefa de Casa – Monitoramento de pensamentos automaticos formular um pensamento indesejado e com um comando de “pare” 10 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Explicar modos de controlar e lidar com as emoções negativias; revisão da tarefa de para casa; ensinar o paciente a escrever os pensamentos automáticos em um ‘Registro PAs. Dessensibilização Sistemática Técnica de Exposição Técnica – Monitoramento de pensamentos automáticos Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD) 11 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Criar alguns cartões de enfrentamento a serem lidos em casa e que abordem os pensamentos angustiantes previstos. Dessensibilização Sistemática Técnica – Monitoramento de Pensamentos automáticos . Papel, canetas coloridas 12 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Ler dentro da sessão, juntamente com a criança, os cartões escritos que abordam os pensamentos automáticos e angustiantes do paciente. Dessensibilização Sistemática Técnica – Monitoramento de pensamentos automaticos. Cartões 13 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Prevenção de recaidas, testar pensamentos inuteis e dispunconais. Dessensibilização Sistemática Diálogo Socrático ----- 14 TRABALHAR O DESAMPARO DE R.M Avaliar os sintomas ansiosos da criança após as tecnicas utlizados na psicoterapia – pós teste Aplicação de teste MASC – Escala Multidimensional de Ansiedade Para Crianças. 15 FEEDBACK Revisar as sessões anteriores com o intuito de consolidar o aprendizado, unindo e reforçando os pontos importantes. Técnica – Resumo final. Anexos Anexo: Modelo de Anamnese Data:__________________________________________________________________ Quem trouxe a criança:____________________________________________________ Frequencia do atendimento:_____________ Data/hora:__________________________ 1. Identificação Nome:________________________________________________________________ Apelido:_______________________________________________________________ Idade:_____________ Sexo:_______________________________________________ Local e data de nascimento:________________________________________________ Cidade:__________________________ Telefone:______________________________ Escola:________________________________________________________________ Escolaridade:______________________ Período escolar________________________ Nome do professor:______________________________________________________ Observações:___________________________________________________________ 2. Dados familiares Nome do pai:___________________________________________________________ Grau de instrução:___________________Profissão_____________________________ Idade:___________Naturalidade:__________________Estado civil:_______________ Nome da mãe:__________________________________________________________ Grau de instrução:___________________Profissão____________________________ Idade:___________Naturalidade:___________________Estado civil:______________ Religião dos pais:________________________________________________________ Observações:___________________________________________________________ Outros filhos ___________________________________________________________________ 3. Queixa ou motivo da consulta _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Desde quando há o problema?____________________________________________ Já procurou outros especialistas? Quais?____________________________________ ______________________________________________________________________ Está fazendo algum tipo de tratamento médico,psicológico,psiquiátrico ou neurológico? ______________________________________________________________________ Por quê?_______________________________________________________________ Quem indicou a clínica?__________________________________________________ 4. Antecedentes pessoais 4.1.Gestação Fez alguma transfusão durante a gravidez?____________________________________Levou algum tombo?_____________________________________________________ Doenças durante a gestação________________________________________________ Condições de saúde da mãe durante a gravidez_________________________________ Condições emocionais____________________________________________________ Houve algum episódio marcante durante a gravidez? ___________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 4.2.Condições de nascimento _______________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Desenvolvimento 5.1.Saúde A criança sofreu algum acidente ou se submeteu a alguma cirurgia?_______________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Possui reações alérgicas?_________________________________________________ Tem bronquite ou asma?__________________________________________________ Apresenta problemas de visão?_____________________________________________ E de audição?___________________________________________________________ Dor de cabeça?__________________________________________________________ Já desmaiou alguma vez?___________Quando?________________________________ Como foi?______________________________________________________________ Teve ou tem convulsões?__________________________________________________ Há alguém na família que apresenta problemas de desmaios, convulsões, ataques? _____________________________________________________________________ Observações:___________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 5.2 Alimentação A criança foi amamentada?________Até quando?______________________________ Como é sua alimentação?_________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ É forçada a se alimentar?_________________________________________________ Come sem derrubar a comida?_____________________________________________ Recebe ajuda na alimentação?______________________________________________ Observações:___________________________________________________________ 5.3 Sono A criança dorme bem?___________________________________________________ Como é seu sono? (agitado, tranqüilo)?______________________________________ Fala dormindo?_________________________________________________________ É sonâmbulo?___________________________________________________________ Range os dentes?________________________________________________________ Dorme em quarto separado dos pais?________________________________________ Com quem dorme?_______________________________________________________ A criança acorda e vai para a cama dos pais?__________________________________ Observações:___________________________________________________________ 5.4.Desenvolvimento psicomotor Como era como bebê?____________________________________________________ É lento para realizar alguma tarefa?__________________________________________ Veste-se sozinho?________________Toma banho sozinho?______________________ Calça-se sozinho?________________Sabe dar nó nos calçados?___________________ É desastrado?___________________________________________________________ Pratica esportes?___________Quais?________________________________________ Rói unhas?_______________________Chupa o dedo?__________________________ Tem outra mania ou tic?Qual?_____________________________________________ Precisa de ajuda para fazer alguma coisa?_____________________________________ Observações:____________________________________________________________ 6. Escolaridade A criança gosta de ir à escola?_____________________________________________ É bem aceita pelos amigos ou é isolada?_____________________________________ Já repetiu a serie alguma vez?___________________Por quê?____________________ ______________________________________________________________________ Gosta de estudar?_______Tem o hábito de leitura?______________________________ Faz as lições que os professores passam?______________________________________ Os pais estudam com a criança?_____________________________________________ Mudou muitas vezes de escola?_____________________________________________ Por quê?_______________________________________________________________ Vai bem em matemática?__________________________________________________ Tem dificuldade em leitura e escrita?_________________________________________ É irrequieta na escola?____________________________________________________ Em que circunstâncias?___________________________________________________ Quais as principais dificuldades encontradas na escola?__________________________ O que os professores acham dela?___________________________________________ Observações:___________________________________________________________ 7. Linguagem Descreva a comunicação atual:______________________________________________ Observações:___________________________________________________________ _____________________________________________________________________ 8. Aspectos ambientais Prefere brincar sozinha ou com amigos?______________________________________ Prefere brincar com crianças maiores ou menores que ela?________________________ Faz amigos com facilidade?________________________________________________ Adapta-se facilmente ao meio?______________________________________________ Como é o relacionamento da criança com os pais?______________________________ E com os irmãos?________________________________________________________ Quais as medidas disciplinares normalmente usadas com a criança?________________ ______________________________________________________________________ Quem as usa?___________________________________________________________ Quais as reações da criança frente a essas medidas?_____________________________ Observações:__________________________________________________________ 9. Características pessoais e afetivo-emocionais Como é a criança sob o ponto de vista emocional?______________________________ Dentre as características abaixo,em quais ela se enquadra mais? Agressiva() Passiva ( ) Dependente( ) Irrequieta ( ) Medrosa ( ) Retraída ( ) Excitada ( ) Desligada ( ) Outros:________________________________________________________________ Como reage quando contrariada?____________________________________________ Atividades preferidas:_____________________________________________________ Observações:___________________________________________________________ 10. Atividades diárias da criança Descreva a rotina da criança desde quando acorda ata a hora de dormir:____________ Anexo: Técnica Gosto e Faço Objetivo: “Levantar as atividades que cada um gosta de executar. Discutir sobre os sentimentos relacionados com essas atividades. Auxiliar e discriminar os diferentes vínculos que estabelecemos com as diferentes atividades.” Quando: Mais propícia para o início do trabalho, depois das entrevistas preliminares. Material: Folha de papel e lápis. Instruções: Fazer Uma listagem de atividades que sejam cotidianas de forma a completar os seguintes quadros: Gosto e faço Gosto e não faço Não gosto e faço Não gosto e não faço Exploração: Fazer levantamento das atividades e observar qual quadrante tem mais itens. Pesquisa sobre interesses, deveres, responsabilidades, autonomia para a execução do que gosta de fazer, etc. GOSTO E FAÇO1[1: 1 Apresentada por Dulce Helena Lucchiari in Pensando e vivendo a orientação profissional. São Paulo: Summus,1992.] GOSTO E FAÇO GOSTOE NÃO FAÇO NÃO GOSTO E FAÇO NÃO GOSTO E NÃO FAÇO Anexo: Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD) Bara BARALHO DA ANSIEDADE Com o Baralho da ansiedade, crianças e/ou adolescentes são psicoeducados sobre os principais sintomas, dificuldades e comportamentos disfuncionais relacionados a ansiedade.O instrumento auxiliará na identificação de pensamentos, comportamentos e emoções disfuncionais, possibilitando uma intervenção dinâmica, visando maior assertividade e automonitoramento da ansiedade. Através das cartas com sintomas será possível identificá-los e monitorar ao longo do tratamento. As cartas situações permitem ao paciente uma identificação de suas crenças disfuncionais e distorções cognitivas. No manual é apresentado roteiro para a utilização do material, mas dispõe de outras formas para a utilização da ferramenta. BARALHO DAS EMOÇÕES O "Baralho das Emoções: Acessando a criança no trabalho clínico" é um instrumento facilitador de acesso às emoções das crianças na clínica psicológica. Ele possui 21 cartas com características gráficas para meninos e também 21 cartas com características gráficas para meninas. Cada uma das cartas descreve - em desenho - uma emoção específica. O instrumento visa acessar, com mais propriedade, as emoções infantis durante o período de avaliação, assim como também durante todo o processo de tratamento. DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA Consiste em remover ou enfraquecer a ansiedade por meio da inibição recíproca, que se chama supressão condicionada (estabelecer uma resposta antagonista à ansiedade na presença do estímulo provocador da ansiedade, que é o relaxamento). Utiliza-se o treino em técnicas de relaxamento e o paciente deve ser capaz de visualizar as situações temidas. Uma das principais técnicas utilizadas no tratamento da fobia social e específica e síndrome do pânico. TREINO DE ASSERTIVIDADE É feito orientando-se o paciente a emitir respostas adequadas em situações específicas ou pelo ensaio comportamental (procedimento para o treino da assertividade). Técnica eficaz no tratamento da fobia e da ansiedade social. PARADA DO PENSAMENTO É uma técnica de autocontrole, que consiste em formular um pensamento indesejado e com um comando de “pare” em voz alta, impedir a evolução do pensamento. Outras palavras ou imagens também podem ser usadas, como visualizar uma placa, escrito “Pare”. Essa técnica é muito útil porque a presença de pensamentos incômodos favorece a ocorrência de comportamentos indesejáveis. Muito utilizada no tratamento do estresse pós-traumático. AUTOINSTRUÇÃO Utilizada para modificar cognições com o objetivo de mudar comportamentos, ensinando o paciente a desenvolver pensamentos adequados e realísticos à situação temida. Aplicada principalmente no tratamento da ansiedade, impulsividade e hiperatividade infantil. CARTÕES DE ENFRENTAMENTO Os cartões de enfrentamento são frases motivacionais e realistas que ajudam as pessoas a manterem o foco, ou a verem as coisas por uma lente menos negativa, naqueles momentos em que tudo parece desmoronar. A ideia é pedir para o cliente/ paciente que escreva em um cartão frases que o ajude a passar por alguma situação desafiadora e conseguir forças para tal. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS A técnica consiste em ensinar o paciente, maneiras adequadas de enfrentar situações da vida real. Deverá aprender a manejar e adaptar procedimentos e estratégias aprendidos na terapia, por meio de modelagem de habilidades, em sua vida. Situações são simuladas durante as sessões. A técnica pode ser aplicada no tratamento da depressão, terapia de casal, transtorno de conduta, hiperatividade e déficit de atenção. PSICOEDUCAÇÃO Essa técnica se baseia na explicação de questões importantes do tratamento psicológico ao paciente. Ela deve ser feita da forma mais simples e didática possível, de acordo com a linguagem de cada pessoa. A psicoeducação trata tanto de dados sobre o diagnóstico quanto de explicações sobre as atividades que são utilizadas durante as sessões. Realizar a psicoeducação traz bons resultados na adesão da pessoa à terapia, pois oferece informações relevantes para que ela se envolva no tratamento ativamente. 5- Referencias BECK, JUDITH S. Terapia Cognitivo:Teoria e Prática. Tradução. Sandra Costa- Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. NEUFELD, Carmem Beatriz; CAVENAGE, Carla Cristina. Conceitualização cognitiva de caso: uma proposta de sistematização a partir da prática clínica e da formação de terapeutas cognitivo-comportamentais. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 3-36, dez. 2010. STALLARD, Paul. Ansiedade:terapia cognitivo-comportamental para crianças e jovens. Tradução. Sandra M. M da Rosa - Porto Alegre: Artmed, 2010.
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