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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS DE PARAUAPEBAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CURSO: ENGENHARIA FLORESTAL PROFESSOR(A): FRANCISLENE SUCUPIRA IDENTIFICAÇÃO DE AMIDO NOS ALIMENTOS Aluno (a): Sarah Huana Marinho Parauapebas – PA 2018 RELATÓRIO PRÁTICA LABORATORIAL I – OBJETIVOS Durante a aula pratica o nosso objetivo foi vizualizar o amido nos alimentos, o que acontecia nas reaçoes diante do contato com o Lugol. II – INTRODUÇÃO O presente relatório de estágio é elaborado no âmbito da disciplina de Bioquímica, com vista à pratica de identificação de amido nos alimentos. O amido está presente na maioria dos vegetais, com a função inicial de armazenar energia coletada pela fotossíntese. A principal razão para a conversão fotossintética de açúcar em amido é que esta forma de armazenamento é vantajosa para a planta, pois a molécula de amido é insolúvel em soluções aquosas, à temperatura ambiente e, dessa maneira, não provoca alteração osmótico, como o açúcar armazenado em grandes quantidades. Quando há a produção de amido este é empacotado em pequenos grânulos que variam de tamanho em função da fonte (milho, batata, etc.). O grânulo de amido consiste de dois carboidratos principais: amilose e amilopectina. Ambos possuem alto peso molecular e primariamente ligações alfa 1- 4, porém, a amilopectina, para manter sua molécula ramificada liga-se, também, através da ligação alfa 1- 6. Várias estruturas das plantas são capazes de sintetizar amido, como a folha, o caule, raízes e grãos. No entanto, somente alguns vegetais possuem a capacidade de sintetizar amido em quantidade suficiente para ser passível de extração comercial, são eles: tubérculos, raízes e grãos. III- PRÁTICA Alimentos utilizados: -Leite, -Batata -Sal -Farinha de trigo -Amido de milho (Maisena). Reagente: -Lugol (tintura de Iodo). Materiais: -Placa de Petri -Pipeta -Colher descartável -Becker. Nas placas de Petri foram adicionadas amostras de cada alimento, um pouco de farinha de trigo, um pouco de amido de milho, um pequeno pedaço de batata e uma pequena porção de sal. E no Becker aproximadamente de 30ml de leite, em seguida com a pipeta se adiciona cinco gotas de Lugol em cada amostra de batata, farinha de trigo, amido de milho e sal, na amostra de Leite colocamos 10 gotas de Lugol, no mesmo momento observou-se a mudança de cor de cada alimento no petre. O sal apresentou a cor marrom ferrugem, e o Leite apresentou a cor marrom ferrugem mas não modificou sua cor original. Os demais alimentos como batata, farinha de trigo e maisena apresentaram cor escura azul escuro. IV – RESULTADOS A interação das cadeias que constituem o amido com o Iodo resulta numa estrutura complexa instável de cor azul, que pode ser a mais intensa (quase preta) ou menos intensa, dependendo da temperatura, da concentração de iodo e da quantidade e do tamanho das cadeias. As experiências com iodo nos comprovaram que o amido de fato é um polissacarídeo constituído por moléculas de alto pelo molecular, onde temos como principais a amilose e amilopectina, esses dois polímeros são capazes se sofrer reação de complexação, com formação de compostos coloridos. Onde o principal fator que corroborou para esse entendimento foi o fato da amilose por sua forma helicoidal conseguir aprisionar o iodo em sua estrutura, ganhando assim uma coloração azul escura. V – REFERÊNCIAS: [1] NELSON David. L; COX, Michael. L. Princípios de Bioquímica de LEHNINGER. 5ª edição. São Paulo: SARVIER, 2011. [2] MORAIS, Karine; ANDRADE, Brenda; BALBINO, Mirelly. Experimentação com carboidratos. Rio de Janeiro, 2012. [3] VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 3ª Ed. Artmed: Porto Alegre, 2006. VI – ANEXO: Fotos dos procedimentos realizados: