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9 ETEC DE PRAIA GRANDE ENSINO MÉDIO INTEGRADO A QUÍMICA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA DOS ALIMENTOS SOBRE DETECÇÃO DO AMIDO PRESENTE EM ALIMENTOS AMANDA GROGIA MUHRINGER PRAIA GRANDE 2020 RESUMO Realizado no dia 19 (dezenove) de Outubro de 2020 (dois mil e vinte), o relatório em questão se trata da análise através do vídeo aula Prática de carboidratos titulada “Visualização da molécula de amido” buscando anotações e conclusões com o experimento de detecção do amido nos alimentos analisados. Com a proposta da conclusão particular propondo a realização do estudo científico do aluno. Palavra-chave: relatório, amido e detecção. Sumário 1.INTRODUÇÃO 4 Amido 4 Iodo e Lugol 5 2. OBJETIVOS DA AULA 5 3. METODOLOGIA 6 Materiais Utilizados 6 Procedimento 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 7 5. CONCLUSÃO 8 1.INTRODUÇÃO Notamos constantemente que a indústria alimentícia muitas vezes propõe uma qualidade de seus produtos. Entretanto, vemos que também há a presença deste mesmo segmento industrial que oferece de forma errônea a adulteração nos seus alimentos, podendo acrescentar demais produtos como farinha, trigo e soja para tornar seu produto economicamente mais rentável denegrindo sua qualidade. De acordo com o vídeo Aula Prática de carboidratos titulada “Visualização da molécula de amido”, vemos que seguindo o procedimento experimental, o Lugol ou Tintura de Iodo reage com materiais que apresentam amido. O iodo e o amido formam junto um composto de coloração azul profunda (quase preto). No caso dos alimentos como sal, leite em pó e berinjela a reação não ocorreu por conta da ausência do amido; ao contrário dos alimentos como arroz, bolacha e mingau de Maizena® que apresentaram a coloração, mas vamos compreender melhor que tipos de compostos são esses. Amido O amido é formado nos plastídios de plantas superiores, onde é sintetizado nas folhas que servem como carboidrato de reserva temporário. Este acúmulo no interior dos cloroplastos durante o dia e utilizado como uma fonte principal na síntese da sacarose citosólica no período da noite. Tal sacarose é transportada para todos os órgãos que os pode armazenar como nas sementes, nas frutas, nos tubérculos e nas raízes. O amido encontra-se amplamente distribuído em diversas espécies vegetais como um carboidrato de reserva, sendo abundante em grãos de cereais (40% a 90% do peso seco), leguminosas (30% a 50% do peso seco), tubérculos (65% a 85% do peso seco) e frutas imaturas ou verdes (40% a 70% do peso seco) (LAJOLO & MENEZES, 2006). Este também uma fonte mais importante de carboidratos na alimentação humana, representando 80% a 90% de todos os polissacarídeos da dieta (WHO/FAO, 1998). Porém, sabe-se que a taxa e a extensão da digestão do amido no organismo humano podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo a variação na proporção amilose: amilopectina, o processamento dos alimentos e as propriedades físico-químicas, como gelatinização e retrogradarão (BJÖRCK et al., 1994). Também o amido serve como principal responsável das propriedades tecnológicas na qual caracterizam uma grande parte nos produtos processados, visto que contribui nas propriedades diversas de textura em alimentos, que possui aplicações industriais equivalentes a um estabilizador de colóides, que é o agente gelificante volumétrico, adesivo, na retenção de água, e outros (SINGH et al., 2003). Iodo e Lugol O iodo é um oligoelemento que exerce função vital no organismo humano com necessidade de ingestão regular na alimentação. Existe uma grande variedade de formas químicas e demais misturas com o iodo, sendo as mais importantes: iodeto, iodato e iodo elementar. Este Iodo está presente em alimentos com grandes quantidades na água e sais. Já a tintura de iodo é uma solução de iodo elementar que em concentração mássica varia de 2 a 10 % desse solvente hidroalcoólico, das quais os teores variam do mínimo da solubilidade do iodo no etanol. Utilizado na primeira vez, aproximadamente, a partir de 1908 com o preparo pré-operatório da pele do cirurgião Antonio Grossich. Sua finalidade é de apenas dissolver o iodo em água, também podendo-se adicionar iodeto de potássio surgindo então a solução Lugol, utilizada essencialmente para o mesmo fim medicinal, porém, sem a presença do etanol. Tal solução lugol quando comparada à iodopovidona, tem a desvantagem no quesito de manchas e não poder ser lavada. 2. OBJETIVOS DA AULA Detectar por meio da utilização da tintura de iodo ou lugol os alimentos que possuem amido em sua composição, baseada na coloração do analito com o reagente: caso apareça uma coloração azul escura quase preta tem amido, caso não apareça não possui amido. 3. METODOLOGIA A metodologia de processo foi simples, bastava organizar os analitos em placas de petri individualmente e aplicar no meio de casa amostra uma gota de tintura de iodo ou lugol. Aguardar o resultado em 20 (vinte) segundos. Materiais Utilizados - placas de petri - lugol ou tintura de iodo - amostras de alimentos (pão, bolacha, farinha, açúcar, etec) Procedimento Etapa 1 – Organizar e higienizar a bancada; Etapa 2 – Seleção e preparo dos alimentos, realizando cortes se necessário para melhor acomoda-los; Etapa 3 – Posicionar cada analito em uma placa de petri. Etapa 4 – Adicionar uma gota de lugol ou de pintura de iodo sobre cada amostra Etapa 5 – Aguardar 20 segundos e checar a coloração: na presença do azul escuro o material apresenta amido, se apresentar coloração amarelada não há reagentes para o amido. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nos resultados obtidos percebemos a presença do amido nos alimentos açúcar (bem pouco), arroz, bolacha (biscoito) e mingau de Maisena ®. Figura 1Amostras 1. Acervo dos professores. Figura 2Amostras 2. Acervo dos professores. Figura 3 Amostras 3. Acervo dos professores. Podemos deduzir através do método aplicado que nos casos citados não há adulteração indevida na adição de amido nos alimentos, mas há a presença de amido nos alimentos que o mesmo já é fabricado, como o amido de milho (maisena ®) bolacha e arroz. 5. CONCLUSÃO A partir deste ensaio, é possível se compreender como necessária a ação de adição do lugol ou tintura de iodo em pequenas amostras dos alimentos. Assim, podemos concluir a qualidade do produto e sua composição quando a adição de amido, que no geral é de milho, para melhor rendimento industrial. Desta forma, agradeço aos professores que realizaram de alta qualidade uma vídeo-aula prática das quais como estudante de técnico em química sinto muita saudade. 6. REFERÊNCIAS BJÖRCK, I. et al. Food properties affecting the digestion and absorption of carbohydrates. Americam Journal of Clinical Nutrition, v. 59(suppl), p.699S-705S, 1994. INGH, N. et al. Morphological, thermal and rheological properties of starches from different botanical sources. Food Chemistry, v.81, n.219-231, 2003. LAJOLO, F.M.; MENEZES, E.W. Carbohidratos en alimentos regionales Iberoamericanos. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006. SINGH, N. et al. Morphological, thermal and rheological properties of starches from different botanical sources. Food Chemistry, v.81, n.219-231, 2003. WHO/FAO. Carbohydrates in human nutrition. Rome: FAO, 1998.
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