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Relatório 1 Química Analítica - Aferição de Material Volmétrico

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS 
CAMPUS​ ​MONTES CLAROS-MG 
 
 
 
 
Prática 01 - Aferição de Material Volumétrico 
 
 
 
 
Relatório da prática experimental Nº 01, apresentado como 
requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina 
Química Analítica Experimental do curso de Engenharia 
Química Bacharelado do IFNMG - ​Campus​ Montes Claros. 
 
 
Docente: Daniel Magalhães 
 
Alunos: Ayrton Reis 
 Édson Costa 
 Rodrigo Lopes 
 Sérgio Guimarães 
 
Montes Claros - MG 
19 de Março de 2019 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUÇÃO​…………………………………………………………………………………...3 
2.OBJETIVOS​………………………………………………………………………………………4 
3.MATERIAIS E PROCEDIMENTOS​………………………………………………...….………4 
3.1.Materiais​…………………………………………………………………..….…….....4 
3.2.Procedimentos​………………………………………………………………...……..5 
4.RESULTADOS​…………………………………………………………………………………...5 
5.DISCUSSÃO​……………………………………………………………………………………..7 
6.CONCLUSÃO​……………………………………………………………………………...…….7 
7.REFERÊNCIAS​…………………………………………………………………………...……..7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As vidrarias dispostas ao uso no laboratório sofrem variações por dilatação 
ou contração devido a condições de temperatura e pressão expostas, e sabe-se que 
a manipulação dos equipamentos de medida tem de ser disposta da forma mais 
cuidadosa possível. Sendo assim, é necessária a aferição dessas para reduzir os 
erros instrumentais, causados por instrumentos sem calibração ou mal calibrados, e 
erros aleatórios (indeterminados), que são produzidos por fatores sobre os quais o 
analista não tem controle. 
Toda a vidraria deve estar perfeitamente limpa e livre de gordura, caso 
contrário os resultados não serão confiáveis, por exemplo, antes de se realizar 
qualquer medição em uma pipeta, deve-se lavar a mesma com uma solução de 
mesma composição da solução a ser medida para que não haja interferências 
diretas ou indiretas nos resultados encontrados. Já com a bureta deve-se estar 
atento a tomada de uma alíquota, principalmente com a altura dos olhos, que deve 
ser a mesma da do topo do líquido, para se evitar os erros de paralaxe. A calibração 
de instrumentos volumétricos a uma dada temperatura fundamenta-se na densidade 
dos líquidos. Através da relação entre a massa e o volume expressa na densidade, 
é possível conferir através da massa (pesando com uma balança) se o volume de 
líquido indicado na vidraria é verdadeiro. Sua calibração é feita de forma 
simples, o processo envolve apenas a determinação da massa de água 
contida na vidraria ou descarregada por ela. Mede-se a temperatura da água 
e, usando a densidade da água na temperatura medida, calcula-se o seu 
volume. A densidade absoluta é definida como a quantidade de massa em uma 
unidade de volume. Sua unidade de medida seguindo o SI é o quilograma 
3 
por metro cúbico (kg/m³), no entanto é comumente utilizado a medida de 
grama por centímetro cúbico (g/m³). 
Como citado, a calibração de instrumentos volumétricos baseia-se no 
princípio da densidade dos líquidos, a qual é dada por: d= m/v, logo v= m/d. Esse 
volume obtido é comparado com o volume aferido nas vidrarias. 
 
 
2. OBJETIVOS 
Melhorar a técnica de manuseio de vidrarias volumétricas e aprender a 
calibrar vidrarias volumétricas para medir exatamente os volumes contidos ou 
transferidos. 
3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 
3.1 - Materiais e Reagentes 
● Balança analítica; 
● Béquer de 100 mL; 
● 2 balões volumétricos de 100 mL; 
● 1 balão volumétrico de 50 mL; 
● 2 balões volumétricos de 25 mL; 
● 2 balões volumétricos de 10 mL; 
● 1 pipeta volumétrica de cada: 
○ 25 mL; 
○ 10 mL; 
○ 5 mL; 
○ 3 mL; 
○ 2 mL; 
○ 1 mL; 
● Bureta de 50 mL; 
● Pipeta de Pasteur; 
● Pera de borracha; 
● Pisseta; 
● Termômetro; 
● Água. 
4 
3.2 - Procedimento experimental 
Etapa 1: Balões volumétricos 
Para a calibração dos balões, foi utilizada uma balança analítica para a 
aferição da massa de cada balão sem conteúdo interno. Cada balão foi então 
preenchido com água destilada. Os balões então foram pesados novamente para 
contabilizar a massa de água. Um termômetro foi utilizado para medir a temperatura 
da água para saber a densidade da mesma, que altera com a temperatura (o 
termômetro foi utilizado em todo o processo). Repetiu-se esse mesmo processo por 
ser uma duplicata. 
Etapa 2: Pipetas volumétricas 
Como as massas das pipetas são difíceis de serem medidas na balança, 
usa-se um béquer. O béquer é pesado sem conter nada e então anotado esse valor. 
Após isso pipeta-se água de outro béquer utilizando a pipeta. O conteúdo da pipeta 
é transferido para o béquer (sem utilizar o sopro da pera) e então o béquer é pesado 
novamente com a água. O termômetro foi utilizado novamente com a mesma função 
e essa etapa também realizada em duplicata. 
Etapa 3: Bureta 
A bureta é semelhante à pipeta no devido a complexidade de ser medida a 
sua massa, por isso utilizando o béquer. O béquer é então pesado sem conter nada. 
A bureta é preenchida em sua totalidade com água. Após isso, libera-se 25 mL da 
bureta para o béquer para realizamento da medida da massa do béquer, e em 
sequência é liberado a outra parte, que são os 25 mL restantes. O béquer é pesado 
novamente. O experimento foi feito em duplicata. 
 
4. RESULTADOS 
 
*Considerando a densidade da água ​d = 0,9962 g/mL, na temperatura de 28ºC. 
 
Tabela 1: ​ Aferição das massas dos balões volumétricos em diferentes volumes. 
Balões Volumétricos 
 Massa (sem água) (g) Massa (com água) (g) Volume real (mL) 
50mL 25,613 75,395 49,972 
 25,652 75,438 49,976 
5 
100mL (I) 58,768 158,187 99,798 
 58,819 158,288 99,848 
100mL (II) 58,721 158,189 99,847 
 58,815 158,257 99,821 
25mL (I) 20,306 44,693 24,480 
 20,309 45,209 24,995 
25mL (II) 19,788 44,649 24,956 
 19,818 44,671 24,948 
10 mL (I) 14,096 24,134 10,076 
 14,134 24,12 10,024 
10mL (II) 14,399 24,361 10,000 
 14,426 24,403 10,015 
 
 
 
 
Tabela 2:​ Aferição das massas das pipetas volumétricas em diferentes volumes. 
Pipeta Volumétrica 
 peso béquer (g) peso béquer + H​2​0 (g) Volume real (mL) 
25mL 33,500 58,382 24,976 
 33,495 58,544 25,144 
10mL 33,455 43,314 9,896 
 33,456 43,377 9,958 
5mL 33,502 38,478 4,994 
 33,500 38,444 4,962 
3mL 33,462 36,390 2,939 
 33,470 36,421 2,962 
2mL 33,456 35,424 1,975 
 33,463 35,484 2,028 
1mL 33,456 34,445 0,992 
 33,497 34,456 0,962 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Tabela 3:​ Aferição das massas da bureta com diferentes volumes de água. 
Bureta 
 peso béquer (g) peso béquer + H​2​0 (g) Volume real (mL) 
25mL 33,404 57,472 24,159 
 33,420 57,631 24,303 
50mL 33,404 81,868 48,648 
 33,420 82,006 48,771 
 
 
5. DISCUSSÃO 
O processo de aferição das vidrarias é realmente importante no âmbito de 
reduzir erros que possam inviabilizar um experimento. Mesmo sendo à primeira 
vista, insignificante, o acúmulo de pequenoserros durante todo um processo acaba 
gerando uma grande disparidade quando comparado à literatura. 
Depois do processo de calibração, os cálculos de densidade e massa 
associados nos fornecem uma precisão incrível do real valor medido pelo 
equipamento em questão, muitos valores sendo divergentes na terceira casa 
decimal, sendo a bureta a apresentar maiores desvios do valor teórico. 
Esse experimento mostra que as vidrarias utilizadas estão dentro da 
tolerância permitida. 
 
6. CONCLUSÃO 
Proposta a prática, as aferições mostraram-se dentro do erro esperado dos 
equipamentos utilizados, balança analítica com 3 casas decimais, o que tornou 
possível ao grupo realizar tanto a verificação quanto a calibração das vidrarias que 
serão utilizadas nas práticas posteriores. 
7. REFERÊNCIAS 
 
ABNT. NBR ISO/IEC 17025. ​Requisitos gerais para a competência de 
laboratórios de ensaio e calibração.​ Rio de Janeiro, 2005. 
 
ABNT. NBR 11588. ​Vidraria volumétrica de laboratório - Métodos de aferição da 
capacidade e de utilização.​ Rio de Janeiro, 1989 
7 
 
INMETRO. ​Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de 
Metrologia. ​ 4. ed. Duque de Caxias: INMETRO, 2005a. 70 p. 
 
INMETRO. ​Vocabulário Internacional de Termos de Metrologia Legal. 4. ed. 
Duque de Caxias​: INMETRO, 2005b. 20 p. 
 
INMETRO. ​Guia para a Expressão da Incerteza de Medição – Terceira Edição 
Brasileira do “Guide for the Expression of Uncertainty in Measurement”.​ Duque 
de 
Caxias: INMETRO, 2003a. 120 p. 
 
INMETRO. ​Sistema Internacional de Unidades. 8. ed.​ Duque de Caxias: 
INMETRO, 2003b. 114 p. 
 
WEAST, R. C. ; ASTLE, M. J.; ​CRC Handbook of chemistry and physics;​ 64. 
ed.;Boca Raton: CRC Press; publicado em 1983. 
 
8

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