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Doenças Microbianas do SISTEMA URINÁRIO

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Doenças Microbianas do 		Sistema Urinário
Discentes: Isabely Moraes, Kellyth Karolyne, Lays Guimarães, Luis Gustavo, Mirelen de Souza , Nathany Andrade, Rayne Silva e Victoria Araújo.
Docente: Loedja Reis 
Disciplina: Microbiologia 
 CONSIDERAÇÕES GERAIS
É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. 
A principal função é manter o estado de homeostasia do organismo regulando os líquidos e eletrólitos, removendo os resíduos e fornecendo hormônios envolvidos na produção de eritrócitos, metabolismo ósseo e hipertensão.
 ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 FUNÇÕES DOS RINS:
Formação de urina. 
Excreção dos produtos residuais. 
Regulação dos eletrólitos. 
Regulação do equilíbrio ácido-básico. 
Controle do balanço hídrico.
Controle da pressão arterial.
 
4
Clearance renal.
Regulação da produção de eritrócitos. 
Síntese da vitamina D. 
Secreção de prostaglandinas. 
Regula o equilíbrio de cálcio e fósforo. 
Ativa o hormônio do crescimento.
URETERES, BEXIGA E URETRA
Ureteres são longos tubos fibromusculares que conectam cada rim à bexiga. Medem, aproximadamente, 24 a 30 cm de comprimento.
 
A urina formada nos rins, através dos néfrons, flui para dentro da pelve renal e, em seguida, para dentro dos ureteres.
A bexiga é um saco muscular e oco. Sua capacidade é de aproximadamente 300 a 500ml de urina.
 Masculino X Feminino
BACTERIOSCOPIA
A bacterioscopia é um exame de diagnóstico utilizado para identificar rapidamente infecções bacterianas
Na amostra de secreção vaginal, é utilizado o swab para fazer a coleta, é passado em movimentos circulares em uma lâmina, coberta com uma lamínula e corada com a Coloração de
Gram.
É examinada ao microscópio óptico com objetiva de grande aumento sobre iluminação reduzida para observação das bactérias presentes.
 AS DOENÇAS DO SISTEMA 		URINÁRIO
			CISTITE 
Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina;
Órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. 
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2), que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo.
Agente causador: Bactéria Escherichia coli.
Porta de entrada: Uretra. A uretra da mulher, além de muito mais curta do que a do homem, está mais próxima do ânus, o que favorece a passagem dos microrganismos.
 PATOGÊNIA DA DOENÇA 
Ocorre geralmente quando as bactérias que habitam a região perineal conseguem penetrar pela uretra e se multiplicar na bexiga. 
Quando a cistite é de causa infecciosa existe uma bactéria ou fungo na bexiga. 
Mas existem outros tipos de cistite e alguns não são causados por infecções como, por exemplo, a cistite actínica (provocada por radioterapia) e a cistite intersticial (causada por perda da camada protetora da parede da bexiga).
Órgão acometido: Cistite é uma doença inflamatória e/ou infecciosa da bexiga.
 DIAGNÓSTICO 
Se você tiver sintomas da cistite, vá a um hospital assim que possível. 
Além de fazer uma análise clínica, o médico pode solicitar estes exames: 
Exame de urina
 Cistoscopia
Raio-x ou ultrassonografia.
O diagnóstico das cistites é clinico, ou seja, baseado em sinais e sintomas.
 TRATAMENTO
Tudo começa com a recomendação de beber líquidos e urinar com frequência. Seria como uma tentativa de “lavar” a bexiga.
Infecção bacteriana: os antibióticos são a primeira linha de tratamento da cistite quando ela é causada por bactérias. 
Cistite intersticial: na cistite intersticial a causa da inflamação é incerta. Essa síndrome é complexa e mesmo os médicos têm muitas dúvidas sobre as causas e sobre o tratamento ideal. 
Por isso, não há um tratamento único que funcione sempre, a conduta irá variar conforme o caso.
 MEDICAMENTOS
Amicacina
Amoxicilina + Clavulanato de Potássio
Ampicilina Sódica
Androfloxin
Bacteracin e Bacteracin-F
Cipro
 Clocef
 Clordox
 Cloridrato de Lidocaína
 Bactrim
 Ceclor
 Cefalotina
Ciprofloxacino
 Clavulin
Cystex
Doxiciclina
 Flanax
 Macrodantina
Monuril
Nitrofen
Norfloxacino
Novamox 2x
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. 
Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
 PIELONEFRITE 
Agente causador: Escherichia coli, Enterobacter, Proteus Mirabillis ou Klebsiella.
 Porta de Entrada: Bactérias vindas da bexiga, que alcança a pelve renal por via ascendente. Existe um segundo modo, que pode ser pela via hematogênica, quando há alguma outra infecção no organismo, a bactéria pode viajar pela corrente sanguínea e acabar se alojando no rim.
 PATOGÊNIA DA DOENÇA 
Pielonefrite aguda: Os ureteres transportam a urina, proveniente do rim, para ser armazenada na bexiga, antes de ser expelida pela uretra.
Existem mecanismos anti-refluxo que não permitem que a urina passe da uretra/bexiga para os ureteres/rins (ou seja, que faça o percurso inverso).
No entanto, se estes mecanismos, devido a anomalias congênitas ou a inflamação, não forem eficazes, a urina volta para trás e pode transportar bactérias que infectam a bexiga, a uretra e até mesmo o rim.
Esta obstrução pode ser devida a litíase renal  (pedras nos rins) ou a uma hiperplasia benigna da próstata  (presente nas pessoas do gênero masculino e muito frequente a partir dos 70 anos). 
Nestas situações de obstrução, a estase da urina acima da obstrução permite o crescimento bacteriano.
Pielonefrite Crônica: A pielonefrite crônica deriva de infecções bacterianas constantes (pielonefrites agudas de repetição) que podem ser mais ou menos graves, e que ocorrem, frequentemente, durante um período alargado.
Existe uma destruição generalizada de nefróns (unidade básica e funcional do rim), que são substituídos por tecido de cicatrização. Isto pode levar a uma insuficiência renal crônica terminal (IRCT).
 GRUPO DE RISCO
 Anatomia feminina;
Obstrução no trato urinário – pedra nos rins, gravidez, malformações anatômicas, uso prolongado de cateteres urinários, aumento benigno da próstata são condições que, além de retardar o fluxo da urina e o esvaziamento completo da bexiga, favorecem a proliferação de bactérias que podem alojar-se nos rins;
Pessoas com sistema imunológico debilitado podem ter diminuída a capacidade de reagir contra a infecção;
Diabetes, bexiga neurogênica, rins policísticos, cistites de repetição são doenças que atuam como importantes fatores de risco para as infecções do trato urinário.
 SINAIS E SINTOMAS 
Os sintomas da pielonefrite são semelhantes nas formas aguda e crônica da doença. 
A infecção bacteriana crônica pode provocar lesões irreversíveis nos rins, que evoluem para insuficiência renal grave.
Os sintomas mais característicos são febre, calafrios, sudorese, náuseas, vômitos, mal-estar; dor lombar e pélvica, no abdômen e nas costas; urgência e dor para urinar (disúria), sinal de pus (piúria) e de sangue (hematúria) na urina, que fica turva e com odor desagradável.
 DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico da pielonefrite considera exames de laboratório, como hemograma completo, urocultura com antibiograma.
Os exames de imagem – tomografia computadorizada, ultrassom e ressonância magnética 
 TRATAMENTO
O tratamento da Pielonefrite Aguda passa pelo uso de antibióticos, e a recomendação de uma maior ingestão de líquidos (se não houver contraindicações).
Ceftriaxone
 Ciprofloxacina
 Gentamicina 
Aztreonam
 Piperacilina-tazobactam
 Imipenem
Em casos de Pielonefrite Crônica: (em que as pessoas têmas defesas imunitárias comprometidas) podem ocorrer complicações, nomeadamente sepse (infecção generalizada, de prognóstico reservado, podendo ser mortal e que necessita de hospitalização) ou necrose da pelve renal, levando a insuficiência renal crônica.
 Frequentemente, esta insuficiência renal crônica evolui, exigindo o tratamento de diálise.
 RECOMENDAÇÕES
Beba bastante líquido, água de preferência. 
Atenda prontamente a vontade de esvaziar a bexiga.
Urine logo após a relação sexual, como forma de eliminar as bactérias que por acaso tenham penetrado pela uretra;
Proceda a higiene local com água. 
Redobre a atenção se você está grávida. 
Não se automedique nem suspenda o uso da medicação sem antes ouvir o que seu médico tem a dizer.
 LEPTOSPIROSE 
É uma doença infecciosa transmitida ao homem pela urina dos roedores, principalmente por ocasião das enchentes.
 Causada pela Bactéria Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais ( bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas, e cães).
A doença apresenta elevada incidência em determinadas área, alto custo hospitalar e perdas de dias de trabalho, além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves.
 
Sua ocorrência está relacionada às condições precárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. 
 SINTOMAS 
Os principais são:
 Febre;
 Dor de cabeça;
 Dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas;
Podem ocorrer também vômitos, diarréia e tosse.
 Nas formas graves :
 Icterícia ( pele e olhos amarelados);
 Sangramentos e alterações urinárias;
 Podendo haver a necessidade de internação hospitalar.
O período de incubação, ou seja, tempo que a pessoa leva para manifestar os sintomas desde a infecção da doença, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.
Outras manifestações frequentes na forma grave da leptospirose são:
miocardite, acompanhada ou não de choque e arritmias; 
agravadas por distúrbios eletrolíticos;
pancreatite;
anemia e distúrbios neurológicos como confusão, delírio, alucinações e sinais de irritação meníngea.
 DIAGNÓSTICO
Exames iniciais e de seguimento –hemograma e bioquímica (ureia, creatinina, bilirrubina total e frações, TGO, TGP, gama-GT, fosfatase alcalina e CPK, Na+ e K+). 
Se necessário, também devem ser solicitados: radiografia de tórax, eletrocardiograma (ECG) e gasometria arterial. Nas fases iniciais da doença, as alterações laboratoriais podem ser inespecíficas. 
Alterações mais comuns nos exames laboratoriais, especialmente na fase tardia da doença.
 
 TRATAMENTO
 É baseado no uso de antibióticos como:
 Clordox;
Doxicilina 
 Como prevenir a Leptospirose?
Obras de saneamento básico (drenagem de águas paradas suspeitas de contaminação, rede de coleta e abastecimento de água, construção e manutenção de galerias de esgoto e águas pluviais, coleta e tratamento de lixo e esgotos, desassoreamento, limpeza e canalização de córregos);
Melhorias nas habitações humanas; 
 Controle de roedores.
É importante evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. 
 REFERÊNCIAS 
https://www.hospitaldaher.com.br/daher/wp-content/uploads/2013/05/Sistema-Urinario.jpg 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cistite
https://www.gineco.com.br/saude-feminina/materias-2/cistite/
https://www.infoescola.com/doencas/pielonefrite/
https://www.portaldadialise.com/articles/pielonefrite
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/pielonefrite/
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/leptospirose
https://www.scielosp.org/article/sdeb/2017.v41nspe2/225-240/pt/

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