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PROCESSO CIVIL III

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PROCESSO CIVIL III
TEORIA GERAL DA EXECUÇÃO
No código anterior não tinha a teoria geral da execução hoje nós temos a teoria geral de execução, por que temos que definir algumas diferenças
ART 297 CPC 
O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória 
Parágrafo único: A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber.
O cumprimento da sentença é uma fase processual
Tutela provisória é o mecanismo processual pelo qual o magistrado antecipa a uma das partes um provimento judicial de mérito antes da decisão final.
ART 203 CPC 
Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças decisões interlocutórias e despachos.
Cognição põem fim a fase cognitiva a fase de conhecimento ou seja , já teve toda uma fase processual que se exauriu foram esgotados todos os meios probatórios 
Quais são os meios de prova
Oral e documental
Execução autônoma – é a execução de titulo extrajudicial 
Será intimado porque já tem conhecimento da existência do processo e citação é a petição inicial quando é citado é para tomar conhecimento da execução judicial.
ART 319 CPC 
A petição inicial indicará 
I – o juízo que é dirigida
II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o numero de inscrição no cadastro de pessoas físicas ou no cadastro nacional da pessoa jurídica, o endereço eletrônico , o domicilio e a residência do autor e do réu,
III- o fato e os fundamentos jurídico do pedido 
IV – o pedido com as suas especificações 
V – o valor da causa
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados
VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EXECUÇÃO DIRETA E INDIRETA 
ART 139 CPC 
O juiz dirigira o processo conforme as disposições deste código, incumbindo-lhe
INCISO IV – Determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatorias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;
400 CPC
Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, meio do documento ou da coisa, a parte pretendia prova se
403 CPC
Se o terceiro, sem justo motivo, se recusar a efetuar a exibição, o juiz ordena-lhe que proceda ao respectivo deposito em cartório ou em outro lugar designado no prazo de 5 dias impondo ao requerente que o ressarça pelas despesas que tiver
Parágrafo único: se o terceiro descumprir a ordem, o juiz expedirá mandado de apreensão, requisitando se necessário força policial, sem prejuízo da responsabilidade por crime de desobediência pagamento de multa e outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatorias necessárias para assegurar a efetivação da decisão.
Execução direta aquela chamada por sub-rogação ( substituição judicial de uma pessoa ou coisa por outra, na mesma relação jurídica ) entendida também por execução por sub rogação que aquela em que o Estado juiz substitui a vontade das partes é a execução forçada
Exemplo: tem uma ação e não foi paga no momento da penhora o juiz manda indicar a pessoa, diz eu quero o relógio dele, ai a pessoa diz eu não quero da meu relógio, ele tem outro patrimônio que possa ser penhorado, não 
Então independente da vontade dele, o juiz vai efetivar execução para cumprir a sentença devida execução indireta ( psicológica ) 
Será por voluntariedade o juiz, estabelece no momento da condenação que pague em 72 horas por pena de a pessoa pensa então é melhor pagar logo do que sofrer coação pelo juiz para não ter acréscimo, se pagar no prazo de 3 dias, terá um desconto de 50% uma redução nas custas, esse tipo de execução indireta por pressão psicológica ela pode está para o bem ou para o mal
ART 139 CPC
IV- Determinar todas as medidas indutivas execução indireta por pressão psicológica
Coercitiva – execução direta quando é coercitiva independe da vontade 
O juiz, pode independentemente de requerimento ele pode por oficio, ele também pode na execução na seguinte forma usando medidas coercitivas e indutivas .
ART 400 CPC 
Ao decidir o pedido o juiz admitira como verdadeiros os fatos que por meio do documento ou da coisa a parte pretendia prova se:
Parágrafo único: sendo necessário o juiz pode adotar medidas indutivos , coercitivas, mandamentais, ou sub rogatórias para que o documento seja exibido.
ART 827 CPC
Ao despachar a inicial, o juiz fixará de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado.
- no caso de integral pagamento no prazo de 3 dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade ( é a chamada de sansão premial, sansão, premiada medida indutiva para cumprir uma obrigação )
PARTES DA EXECUÇÃO
LEGITIMA ATIVA
Ela se subdividi legitimidade ordinária e originaria ou primaria, ou superveniente ou secundaria 
Legitimidade ativa secundaria primaria ou originaria
O sujeito em nome próprio defende interesse próprio e está desde a formação do titulo. 
ART 778 CPC 
Pode promover a execução forçada ( é aquela que o Estado substitui a vontade das partes ) ou nela prosseguir, em sucessão ao exeqüente originário. 
O ministério publico, nos casos previsto em lei
O espolio, os herdeiros, ou os sucessores do credor, sempre que , por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do titulo executivo 
O cessionário, quando o direito resultante por ato entre vivos
O sub rogado nos casos de sub rogação legal ou convencional
O executado ativo originário é aquele que é devedor reconhecido como tal titulo na petição inicial, o réu é citado e no cumprimento de sentença no conhecimento da demanda ele é intimado . 
ART 513 CPC 
Legitimidade ativo primário 
É aquele que o credor conste no titulo desde do inicio 
Legitimidade primário superveniente
É aquele que vem depois 
Legitimidade ativa 
Ela pode ser originaria ou primaria é aquele que sempre é formada por aquele credor que a lei confere o titulo executivo ou seja, está em nome próprio defendendo um direito próprio e é originaria por existir desde a formação do titulo executivo sem pré constou como credor desdo inicio da execução.
Legitimidade ativa secundaria ou superveniente
é aquele que vem depois, ou seja , é o sucessor o herdeiro, vem como originário por força de lei .
originário primário ele desde sempre esteve na nota promissória 
exemplo: estou eu com uma ação de execução de titulo executivo extrajudicial, onde eu tenho uma nota promissória em meu favor, tem o negocio estou fornecendo que foi garantido na nota promissória, então sou originário primário, legitimidade ativa ordinária primário sempre fui o credor. ( execução autônoma )
legitimidade ativa originaria secundaria 
exemplo : falecendo o credor ativo originário primário passará a ser legitimidade ativa secundário , por que vem depois, outra pessoa assume a legitimidade.
Legitimidade extraordinária 
É o sujeito que em nome próprio busca direito alheio a legitimidade extraordinária só por força de lei ministério publico, defensoria publica, sindicato, é a lei que vai indicar ninguém pode pleitear direito alheio em nome próprio.
ART 18 CPC ( legitimados substitutos )
Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo autorizado pelo ordenamento jurídico.
LEGITIMIDADE PASSIVA ORDINARIA 
Em nome próprio, na defesa de interesse próprio 
Subdividi-se em originaria ( ordinária ) e primário existe desde da formação do titulo. ART 779 CPC 
I – o devedor, reconhecido como tal titulo
II – o espolio, os herdeiros ou os sucessores do devedor
III- o novo devedor que assumiu com o consentimento do credor, a obrigação resultante do titulo executivo 
IV – o fiador do debito constante em titulo extrajudicial 
V – o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do debito
VI – o responsável tributário assim definido por lei 
Do sujeito que o titulo reconhececomo devedor estando obrigado a solver a obrigação aplicando multas.
LETIMIDADE SUPERVINIENTE SECUNDARIA 
É aquele que passa existir depois da formação do titulo ART 779 inciso II
LEGITIMIDADE PASSIVA EXTRAORDINARIA 
ART 779 INCISO IV, V , VI
Hipoteca, penhor, alienação fiduciária, direitos reais em garantia ta garantido a execução ( fiador ) a competência é recursal 
516 CPC 
Parágrafo único: nas hipoteses dos incisos II e III, o exeqüente poderá optar pelo juízo do atual domicilio do executado, pelo juízo do atual domicilio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos a execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juizo de origem.
II – o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição
III- o juízo cível competente quando se tratar de sentença penal condenatória , de senteça arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo tribunal marítimo.
Se a ação é originaria do tribunal, a competência execução do tribunal. A sentença é a ferramenta do juiz.
Ao juízo cível compete a execução quando se tratar de competência penal condenatória quando se tem um condenação penal condenatória e quer uma responsabilidade civil, tem que levar para o juízo cível para executar.
Arbitragem 
É uma jurisdição privada inclusive por que o poder judiciário não tem força para operar quanto a matéria sentença arbitral, ou seja , o que o juiz arbitral decidir o poder judiciário não altera.
O exeqüente pode optar onde vai ser a execução, pode meu processo de conhecimento a minha ação escolhe a comarca mais próxima.
Sentença arbitral 
Exemplo: nas relações contratuais clausula compromissória que indica um arbitro para decidir o objeto da relação contratual, ou seja, se tiver algum problema na relação jurídica contratual, afasta o poder judiciário, decidiu que quem vai observar naquela questão quem tem direito é o arbitro ( contratos )
O estado controla tudo a única coisa que temos autonomia é quando estamos contratando firmando relação jurídica em algum tipo de contrato ART 104 CPC se está diante de um negocio jurídico uma relação jurídica, objeto licito podemos ajustas inclusive eleger o foro na clausula no contrato
Esse foro escolhido e prevalente, ele prevalece em face aos outros, por que na relação jurídica contratual, independente das regras do código civil o contrato é um titulo extrajudicial, mas quando estamos diante de um contrato que escolhemos o foro, temos que tomar cuidado pois o foro eleito é prevalente não se permiti mudanças.
Excessão: relação de consumo, não vigora o foro de eleição, a escolha tem que beneficiar o consumidor que é a parte hipossuficiente na relação de consumo, se tiver foro será nulo.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 
ART 516 CPC – explicações dos incisos
INCISO I – competência originaria os tribunais superiores quando a ação for originaria do tribunal, onde ação se originou OBS: a doutrina em regra indica que os tribunais superiores delegam os atos executórios aos tribunais de 1 instancia tendo em vista a sua incapacidade tática instrumental da pratica dos atos executórios.
INCISO II 
INCISO III
Ele trata de titulo judiciais que não tem origem na vara cível indicando assim ser competente o juízo cível para a pratica dos atos executórios 
PARAGRAFO ÚNICO:
Trata das hipóteses de competências concorrentes podendo o exeqüente optar entre os demais foro.
Obs: deve-se atentar para clausula de eleição de foro que prevalece sobre os demais, tendo em vista o respeito pelo acordo de vontade entre as partes
517 CPC – 
Ele trás a possibilidade de você protestar o titulo judicial
Diferença de protesto e execução 
PROTESTO – protestar o titulo judicial não é a mesma coisa que executar, o protesto é um ato administrativo, o protesto é uma forma de pressão e coerção. Tem dias para pagar, não pagou pode protestar, pode levar o titulo judicial ao protesto.
EXECUÇÃO AUTONOMA – na execução autônoma se dá por petição inicial por que é um novo processo o juízo competente.
TEMOS 4 JUIZOS COMPETENTE 
ART 781 CPC 
CARACTERISTICAS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO 
1 substitutividade
Na execução atuação do estado juiz esta para o cumprimento da obrigação prevista no titulo e substitui a atividade das partes por meios coercitivos e subrogatorios para o cumprimento da obrigação
2 definitividade 
Significa o efeito da coisa julgada material da sentença proferida em execução, tanto no processo autônomo, quanto na fase executiva.
3 subsidiariedade 
Admiti-se aplicação subsidiaria das regras do processo de conhecimento a execução inclusive no que refere a execução autônoma ( art 513, 771 paragrafo único CPC ) a doutrina denomina essa características de subsidiariedade 
PRINCIPIOS DA EXECUÇÃO 
Principio da cartoaridade 
A pretensão executiva exige, ou deve está consubstanciadas em titulo executivo ausência do titulo gera nulidade ( art 515 e art 784 CPC )
Principio da efetividade da execução 
O processo deve da a quem tenha o direito tudo é exatamente aquilo que se tem direito , é dar aquilo que o credor faz juízo no titulo executivo
Principio da menor onerosidade ou do menor sacrifício do executado ou ainda da execução menos gravosa para o executado
A doutrina esclarece que a necessidade de moderação quando a execução puder ser realizada de diversas maneiras nesse caso o juiz determinará a menos onerosa possível ao devedor.
Quanto a esse principio há discussão doutrinaria, entendem que a onerosidade do devedor não pode sacrificar a efetividade da tutela executiva, se o devdor tem direitos o credor também os tem e ter uma execução menos onerosa ao devedor pode gerar sacrifício ao credor.
ART 805 CPC
Principio da satisfatividade ( satisfação ) 
Art. 831. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.
Art. 899. Será suspensa a arrematação logo que o produto da alienação dos bens for suficiente para o pagamento do credor e para a satisfação das despesas da execução.
Toda execução tem por finalidade apenas a satisfação do direito exeqüente, o que indica que á atividade executiva atuara sobre o patrimônio do executado até o limite do credito devido, ou seja, não deve atingir todos os bens do devedor, mas apenas a porção indispensável a realização do direito 
Principio da utilidade 
A execução deve ser útil ao credor, os institutos do processo de execução devem ser manejados apenas com o objetivo de satisfazer o credito de exeqüente e não para provocar apenas prejuízos ou sacrifícios ao executado.
Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.
§ 1o Quando não encontrar bens penhoráveis, independentemente de determinação judicial expressa, o oficial de justiça descreverá na certidão os bens que guarnecem a residência ou o estabelecimento do executado, quando este for pessoa jurídica.
§ 2o Elaborada a lista, o executado ou seu representante legal será nomeado depositário provisório de tais bens até ulterior determinação do juiz.
Art. 891. Não será aceito lance que ofereça preço vil.
Parágrafo único. Considera-se vil o preço inferior ao mínimo estipulado pelo juiz e constante do edital, e, não tendo sido fixado preço mínimo, considera-se vil o preço inferior a cinqüenta por cento do valor da avaliação.
Art. 899. Será suspensa a arrematação logo que o produto da alienação dos bens for suficiente para o pagamento do credor e para a satisfação das despesas da execução.
Principio da Especificidade 
A execução deve ser especifica o que significa que o processo deve proporcionar na medida do possível a exata prestação que se obteria caso a obrigação fosse normalmente adplinda permiti-se porém a substituição da prestação pelo equivalente em dinheiro ou perdas e danos.
Art. 497.Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo.
Art. 809. O exequente tem direito a receber, além de perdas e danos, o valor da coisa, quando essa se deteriorar, não lhe for entregue, não for encontrada ou não for reclamada do poder de terceiro adquirente.
§ 1o Não constando do título o valor da coisa e sendo impossível sua avaliação, o exequente apresentará estimativa, sujeitando-a ao arbitramento judicial.
§ 2o Serão apurados em liquidação o valor da coisa e os prejuízos. ( bem fungível )
Art. 816. Se o executado não satisfizer a obrigação no prazo designado, é lícito ao exequente, nos próprios autos do processo, requerer a satisfação da obrigação à custa do executado ou perdas e danos, hipótese em que se converterá em indenização.
Parágrafo único. O valor das perdas e danos será apurado em liquidação, seguindo-se a execução para cobrança de quantia certa. ( bem fungível )
Art. 806. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a obrigação.
§ 1o Ao despachar a inicial, o juiz poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo.
§ 2o Do mandado de citação constará ordem para imissão na posse ou busca e apreensão, conforme se tratar de bem imóvel ou móvel, cujo cumprimento se dará de imediato, se o executado não satisfizer a obrigação no prazo que lhe foi designado.
( bem infungível )
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
( bem infungível )
Principio do ônus reais da execução
A execução corre as custas do executado. A execução foi iniciada devida a mora do executado então cumpre a ele arcar com todos os prejuízos o exeqüente deve com o inadimplemento da obrigação incluindo-se juros, correção monetária, e honorários. 
Art. 826. Antes de adjudicados ou alienados os bens, o executado pode, a todo tempo, remir a execução, pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, acrescida de juros, custas e honorários advocatícios.
Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.
§ 1o Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado.
§ 2o A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente.
Art. 831. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.
Principio da disponibilidade da execução
O credor tem livre disponibilidade do processo de execução o que significa dizer que ele não se acha obrigado a executar seu titulo, podendo escolher se vai ou não ajuizar ação, e si ajuizar não está obrigado a prosseguir com ela. O exeqüente tem direito de desistir da ação.
Cabe homologação da desistência mesmo na pendência impugnação ( cumprimento de sentença) ou desembargos ( execução autônoma )
Se a) A matéria de defesa embargos vinculada por direito processual o que ensejará a extinção terminativa da execução pela perda do objeto.
B) A matéria vinculada nos embargos for de mérito e o executado conseguir uma sentença favorável , nesse caso e opção do embargante continuar ou não com ação. Isso quando estivermos diante dos embargos a execução que tem natureza de ação autônoma. Já no cumprimento de sentença ( impugnação ) que incidental a matéria discutida for de mérito a desistência dependerá da anuência do executado e se esse não concordar o cumprimento de sentença segue .
Art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.
Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:
I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios;
II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante.
Requisitos da execução 
Temos 2 requisitos: 
Pressupostos processuais
- capacidades das partes 
- regularidade de representar 
- competência do órgão jurisdicional
- procedimento compatível com o tipo de pretensão
Condições da ação 
- Legitimidade das partes 
- Interesse de agir 
Especifico de execução forçada
- Formal : esse traduz da existência do titulo executivo de onde se extrai a certeza e a liquidez do titulo somado a exigibilidade 
Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível.
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1o A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.
§ 2o Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.
§ 3o O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação.
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.
Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título.
RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL PRIMARIA:
No que diz respeito a responsabilidade obrigacional que é instituto do direito material que surge com o inadimplemento da obrigação e essa divida do devedor que se obrigou La no direito material, é que sujeita o patrimônio no processo de execução.
Nesse sentindo, o direito processual vai se preocuparcom o responsável patrimonial. Em regra, é o responsável patrimonial que responde pela satisfação exeqüenda. 
As responsabilidades patrimoniais se dividiram em:
Responsabilidade patrimonial primaria
É a aquela que será sempre o devedor o principal, essa responsabilidade esta na primeira parte do ART 789 CPC que trata do principio da realidade contudo é possível que alguém seja devedor e não seja o responsável patrimonial mas respondem com os seus bens na execução essa é a chamada responsabilidade patrimonial secundaria.
Art. 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.
Responsabilidade Patrimonial Secundaria 
Nesta responsabilidade não necessariamente é o devedor principal que responde com o seu patrimônio e essa se define lá no direito patrimonial é a figura do terceiro responsável.
No que se refere aos bens presentes e futuros ( excluem-se os bens passados ) a doutrina questiona, o que é bem presente, é o da instauração do processo. Então mesmo os bens passados ( alienados ) mas considerados em fraude, respondem a execução, já a segunda parte do ART 798 trata dos bens impenhoráveis c\c 833 CPC.
Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:
I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;
III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
IV - veículos de via terrestre;
V - bens imóveis;
VI - bens móveis em geral;
VII - semoventes;
VIII - navios e aeronaves;
IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
X - percentual do faturamento de empresa devedora;
XI - pedras e metais preciosos;
XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;
XIII - outros direitos.
§ 1o É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses, alterar a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto.
§ 2o Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.
§ 3o Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora.
Art. 790. São sujeitos à execução os bens:
I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória;
II - do sócio, nos termos da lei;
III - do devedor, ainda que em poder de terceiros;
IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida;
V - alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução;
VI - cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de fraude contra credores;
VII - do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade jurídica.
Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente:
Impenhoráveis ( bens ou patrimônio que não pode ser utilizado para pagar dividas a credores )
I - instruir a petição inicial com:
a) o título executivo extrajudicial;
b) o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa;
c) a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso;
d) a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente;
II - indicar:
a) a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser realizada;
b) os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;
c) os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível.
Parágrafo único. O demonstrativo do débito deverá conter:
I - o índice de correção monetária adotado;
II - a taxa de juros aplicada;
III - os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros utilizados;
IV - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
V - a especificação de desconto obrigatório realizado.
PROCESSO CIVIL III AVS2 
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
É uma atividade cognitiva que serve para preparar a execução, fixar o quanto quantum debeatur ( significa valor ) e preparar uma execução que está por vir. A liquidação não faz parte da execução e sim do processo de conhecimento, ou seja, fixa o valor devido o que nada tem haver com a atividade executiva.
Para existir a execução é necessário o valor liquido, certo, exigível e não existir a liquidação é necessário uma sentença iliquida, que deixe de fixar quantum debeatur então essa sentença é excepcional porque a expectativa de todos ( autor, réu e juiz ) é que o conflito seja resolvido na integra, ou seja , que ao entregar a prestação jurisdicional está decida o AM DEBEATUR ( MERITO ) e o QUANTUM DEBEATUR ( VALOR DA CONDENAÇÃO ) .
Por isso uma sentença ilíquida é excepcional e quando existir uma sentença ilíquida
R: essa será admissível 491 CPC
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:
I - não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido;
II - a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou excessivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por liquidação.
§ 2o O disposto no caput também se aplica quando o acórdão alterar a sentença.
ART 491 inciso I ( observação )
Nesse inciso estão as hipóteses em que o ato ilícito ainda esta gerando efeitos ainda é possível o quanto por vir
INCISO II ( observação )
A doutrina expressa que nesse inciso é possível ao juiz fazer uma ponderação:
A prova ser demorada e o juiz já identificou quem é o devedor ele aplica a teoria da causa madura para julgamento ou seja, define AM DEBEATUR e deixa QUANTUM DEBEATUR a ser definido o valor.
No que se refere ao calculo devemos comular na execução o art 523 com 524 CPC que estabelecem se necessário um calculo meramente aritimetrico a decisão já é liquida, porque a liquidez não é necessariamente a determinação do valor, o mero calculo aritmetrico não determina ser a decisão iliquida ( o site do TJ do CNJ possibiitam atualização financeira das sentenças judiciais , se o calculo estiver aparentemente é sensível o juiz irá indicar o valor que entende devido e para chegar nesse valor vai se valer de um contador do juízo ( em regra o perito contábil ) assim a execução seguira pelo valor do exeqüente e a penhora se dará pelo valor do juízo posto que o valor indicado pelo exeqüente se discutido pelo executado que ira impugnar ( cumprimento de sentença ) ou embargar a execução ( execução autônoma)
Temos 2 hipoteses de liquidação 
1 – por arbitramento – essa ocorre quando depender de prova técnica ( pericial ) o CPC busca evitar essa pericia intimando as partes apresentar pareces técnicos ou documentos elucidativos não havendo ainda a possibilidade nesse momento de nomeação de perito.
Não sendo solucionado haverá nomeação de perito e a demanda seguirá o rito da prova pericial 
2 – liquidação pelo procedimento comum
Essa hipótese vai aparecer quando houver necessidade de alegação e prova de fato novo relacionado a quanto DBA . ART 509 CPC c\ 491 CPC 
Rio, 17\05\2019
ART 513 CPC C\C 771 C.C
ART 515 CPC
ART 516 CPC
ART 517 CPC C\C ART 523 CPCART 518 CPC TRATA DA IMPUGNAÇÃO
ART 519 CPC FORMAS EXECUTIVAS 
ART 772 C\C ART 774 CPC
FRAUDE A EXECUÇÃO VERSOS FRAUDE CONTRA CREDORES
Deve existir a intenção de fraudar – Leonardo Greco e Nelson Neri Junior é ato anulável – Art 792 inciso IV do CPC
Para Dinamarco, teorisa Vasque e Humberto Deodoro Junior o ato é valido porém imponível ao credor.
É ação pauliana que tem objetivo de declarar a ineficácia do ato fraudulento. Essa ação também bem conhecida como revocatória se desenvolve pelo procedimento comum, anula o ato e o bem retorna para o patrimônio do devedor. A decisão tem potencial de apertar tanto o devedor quanto o terceiro adquirente. É necessário a formação do litisconsórcio no pólo passivo o pedido para o juiz deve ser no sentindo de provar o consilium fraudis ( intenção de fraudar com propósito deliberado de causar prejuízo ao outro ) credor.
Eventus Damini = prejuízo causado ao credor pela insolvência do devedor
- Na anulação do ato a sentença é desconstitutiva
- Ineficaz a sentença é declaratória ( STJ )
A fraude a execução esta no Art 792 CPC e essa é mais séria que a fraude contra credores porque o Estado também é fraudado, visto que já existe o processo em curso.
O patrimônio de devedor é a garantia da satisfação do direito do credor, porém nada impede que o bem seja patrimônio de terceiros também nesse sentindo a fraude a execução deve se compreendida com a hipótese em que:
Alienação ou oneração de bem que está sujeito a execução é feita indevidamente e por isso se considera ineficaz em relação ao exeqüente no processo, em que é parte o executado ART 1225 C.C 
Art 828 CPC certidão da execução para averbar o patrimônio do devedor Art 774, 790, 792 CPC quanto a esse ultimo estão elencadas as hipóteses de fraude a execução.
Sua configuração independe de COLVIO ( É o ato de ajuste entre as partes para prejudicar terceiros ou juiz ) entre os envolvidos e pode ser reconhecido até mesmo de oficio pelo magistrado após regular contraditório Art 792 paragrafo 4 é fenômeno de ordem publica.
Não se confunde com a fraude contra credores ( art 158 a 165 C.C ) que permiti ao credor requerer ao Estado juiz, a anulação do negocio jurídico através da ação Pauliana ou revogatória. Observa-se que o Rol 792 CPC dispõem que para ocorrer fraude a execução é necessário prévio registro do processo ou de constrição que recai sobre o bem penhorado ( primeira parte da sumula 375 do STJ )
Contudo deve-se observar o ART 792 parágrafo 2 que se ocupa com as situações que a fraude se relaciona com bem que independe de registro nesse caso é ônus do adquirente de mostrar que agiu com cautela para aquisição do bem mediante certidões pertinentes ( segunda parte da sumula 375 STJ ) que trata da prova de má fé do 3 adquirente. 
EXECUÇÃO PROVISORIA 
Cumprimento provisório de sentença:
É um titulo executivo provisório posto em que regra a decisão judicial ainda se discute em recurso sem efeito suspensivo pendente de julgamento.
Formalização dos autos da execução provisória 
ART 522 CPC caput
ART 521 CPC
ART 520 INCISO IV
DA CAUÇÃO
Visa garantir ressarcimento de eventual dano tem natureza jurídica, de garantia legal ou caução não cautelar ( Ouvidio Batista ) para esse doutrinador a natureza jurídica da caução e de garantia legal não cautelar.
Já para Teoriza Vasques a caução é cautelar sendo indispensável a comprovação dos requisitos cautelares.
Espécies
A caução pode ser real ou fideujusoria, a caução deve ser suficiente indonea arbitrada pelo juiz ( Araken de Assis e Dinamarca ) ou requerimento do executado
Obs: A decisão definitiva transitado em julgado, não cabe mais recursos.
Momento da caução 
ART 520 paragrafo 4
A restituição ao Estado anterior a que se refere não implica o desfazimento de posse ou da alienação de propriedade ou de outro direito real eventualmente já realizada ressalvado, sempre, o direito á reparação dos prejuízos causados ao executado.
A caução poderá ser dispensada nos casos do ART 521 CPC
A caução prevista no inciso IV do Art 520 poderá ser dispensada nos casos em que:
I – o credito for de natureza alimentar, independentemente de sua origem
II – o credor demonstrar situação de necessidade
III – pender o agravo
IV – A sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com sumula da jurisprudência do supremo tribunal de justiça ou do superior tribunal de justiça ou em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos.
Parágrafo único:
A exigência de caução será mantida quando da dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação
ART 523 CPC – trata do cumprimento de condenação 
Por correr em responsabilidade do exeqüente que se obriga a reparar os danos sofridos do executado se a sentença for reformada entende a doutrina ser uma forma de responsabilidade objetiva, posto que prescinde de culpa do exeqüente prestar caução 
Processo de execução ( autonomia ) 
Se inicia por petição observado as regras formais do art 319 CPC e 320 CPC no que couber uma vez recebida a execução ( o juiz recebeu a execução ) a faculdade do exeqüente pedir certidão comprobatória do processo de execução que tem por objetivo averbar a execução.
ART 828 CPC
ART 829 CPC
Essa certidão será averbado nos bens do executado e eventual alienação presumi-se fraude a execução. Essa certidão será expedida pelo cartório judicial após deisão que admitir a execução.
ART 916 CPC – pagamento parcelado 
 Caso executado queira parcelar o debito esse se inicia com o mínimo de 30% do valor do debito e quando do requerimento esse percentual já deve está depositado é a vista e o restante poderá ser parcelado em 6 prestações mensais, o legislador deixa claro que o exeqüente não pode discutir o mérito desse requerimento, a doutrina entende ser direito postetativo do executado por isso não cabe discussão.
Enquanto não apreciado o pedido de parcelamento do debito no cumprimento de sentança – ART 916 paragrafo 7. 
31\05\2019.
EFEITOS PROCESSUAIS DA PENHORA 
É de garantia do juízo que ria condições matérias de satisfação do exeqüente, quando individualiza os bens que suportaram a atividade executiva e nesse sentindo pode se entender ainda que outorga o direito de preferência ao exeqüente desde que já não exista essa preferência indicada pelo direito material.
EFEITO MATERIAS 
È a retirada da posse direta
Ordem da penhora ART 835 CPC 
Parágrafo 1 é prioritária a penhora do dinheiro podendo o juiz, alterar a ordem da penhora tendo em vista que o CAPUT do artigo prevê que se observará preferencialmente essa ordem.
O parágrafo 1 indica mais uma vez ser prioritária a penhora em dinheiro podendo o juiz alterar essa ordem nas demais hipóteses de acordo com o caso concreto.
ART 854 CPC 
Penhora online ou arresto eletrônico 
Penhora pelo sistema bacenjud ( penhora online ou arresto eletrônica ) está penhora não se limita a dinheiro também pode ocorrer a requerimento para o renajud que buscar marcar veiculo automotor.
Nesse sentindo importante saber que a penhora online pode ser em dinheiro ou por outra espécie de bem.
Regras:
A pedido do exeqüente
O juiz pode deferir a penhora online sem a omitiva previa do executado a idéia é a surpresa posto que haverá a indisponibilidade do valor exeqüendo mas ainda não é penhora só torna indisponível o valor ou o bem. A penhora só se realizará após os três dias que é dado ao executado para pagar ( art 829 CPC )
Haverá inicialmente a intimação do executado na pessoa do seu advogado se não tiver advogado a intimação será pessoal da intimação da penhora – ART 841 CPC
É obrigatória reputa-se realizada quando ocorrer por exemplo na presença do executado ou se este não estiver será intimado na pessoa do advogado, priorizando se a intimação eletrônica. Quando intimado o executado terá 5 dias para se manifestar indicando se o bem é impenhorável ou se a excesso ou está indisponível. 
ART 842 CPC 
OBS:cabe ao juiz, em 24 horas pedir de oficio e de oficio cancelar a indisponibilidadeexpressiva 854 parágrafo 1 
Da expropriação – ART 825 CPC
É forma preferencial e nesse caso não há preclusão temporal , é só ocorre se frustrada a alienação 
I – é a transferência do bem para o credor antes da alienação. Mas 30 também pode adjudicar essa é a regra . art 825 c\c 876 CPC
EXECUÇÃO DEFINITIVA 
Quando tem o transito em julgado é por que não cabe mais recurso, sendo assim se inicia o cumprimento de sentença, não tendo possibilidade de discutir aquela decisão. Quando for cumprimento de sentença provisório é por que não tem transito em julgado no momento, dependendo da forma que o recurso é recebido pode iniciar o cumprimento de sentença provisória.
EXECUÇÃO PROVISORIA 
Vai depender da forma que o recurso será recebido se o efeito for devolutivo (É quando o poder judiciário de 1 instancia profere uma sentença que não foi favorável, devolve o processo para 2 instancia para fazer a reanalise da matéria) que em regra é o efeito da apelação, se foi devolutivo estará devolvendo ao tribunal o que pretende discutir. Pode ser capitulo ( parte ) da sentença por que inclusive existe coisas que não estão sendo discutidas novamente, o que não está sendo discutido entende que é incontroverso devolve para o tribunal através de recurso. Não é definitiva por que parte do processo está sendo rediscutida.
Ex: Se for efeito suspensivo não pode executar nada. Caso seja interposto recurso de apelação vai suspender a decisão de primeira instancia em uma sentença de execução.
PORQUE NO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ESTÁ TRABALHANDO O TERMO INTIMADO
R: Por que o réu, o executado tem conhecimento daquela demanda então será intimado. Na citação está na execução autônoma, o executado citado toma conhecimento para aquela demanda por isso é execução autônoma, pois não existe fase.
- A carta de ordem é a segunda instancia pedindo favor, em regra ela não tem instrumento por que a execução ocorreu no local onde foi proferida a execução e a grande maioria das decisões estão na primeira instancias. Quando temos 1 juiz decidindo é sentença na primeira instancia, e quando são vários é acórdão na segunda instancia.
ART 517 CPC
Caso não seja pago o debito, alem de iniciar o cumprimento de sentença, poderá protestar o titulo porque a sentença é um titulo executivo judicial. Protestar o titulo não significa executa-lo , pois os atos executórios são através da penhora e arresto.
O executado quando está na fase de cumprimento de sentença, quando ele quer se manifestar contra a execução ele entra com a impugnação a execução. Quando tiver o termo impugnação á execução estará no cumprimento a execução. Caso esteja na execução autônoma a forma de se manifesta contra a execução será embargos de declaração
ART 158 A 165 C.C ( TRATAM DA FRAUDE CONTRA O CREDORES E EXECUÇÃO )
Nesses artigos tratamos da ação Pauliana ou revogatória que tem por pretensão anular os atos fraudulentos realizados pelo devedor. É uma ação que tem por objetivo anular os atos de fraude contra o credores realizados pelo devedor e fazer com que o patrimônio do devedor retorne para o pagamento de suas dividas.
QUEM PODE ENTRAR COM A AÇÃO PAULIANA 
R: os credores quirografários 
Que são os credores que não possuem uma garantia real ou preferencial ( hipoteca sobre apartamento, penhor sobre carro) os credores que possuem esse tipo de garantia não tem direito de entrar com a ação pauliana terão que executar a própria garantia para receber seu credito.
Os credores quirografários possuem como garantia um titulo de relação obrigacional ( nota promissória, duplicata, cheque, contrato etc.. ) e não possuem preferência.
DEVEDOR INSOLVENTE 
É aquele que possui mais dividas do que renda ou patrimônio inclusive possui mais passivos que ativos.
Ex: João, possui uma divida de R$ 500.000,00 recebe um salário mínimo e não possui patrimônio, João, será considerado insolvente.

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