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Trabalho Salas PPP - Pré parto, parto e pós parto

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5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Brasil (1989); Progianti e Barreira (2001 apud STANCATO; 
VERGÍLIO; BOSCO, 2011) outrora o parto era conhecido como um acontecimento 
natural, fisiológico, feminino e intrinsicamente ligado ao cotidiano familiar. Até o final 
do século XIX a assistência ao parto domiciliar era o que prevalecia e era realizado 
por parteiras. 
Segundo Dias (2006); Bruggmann (2001 apud STANCATO; VERGÍLIO; 
BOSCO, 2011) no início das primeiras décadas do século XX o parto passou a ser em 
hospitais deixando de ser um evento que acontecia no seio familiar, com um modelo 
de atenção feminino, realizado por parteiras e passou a ser realizado por médicos em 
um modelo masculino de cuidado, muito mais preocupado com processo fisiológico 
do que com as necessidades das mães e dos seus bebês. 
Ultimamente diversas tentativas vêm sendo realizadas com o intuito de resgatar 
o sentido humano do parto e uma dessas tentativas é a criação da sala de PPP (pré-
parto, parto e pós-parto) que visa ser um ambiente único para a atenção da parturiente 
nos três períodos de um parto conduzido na forma humanizada e segura para a mãe 
e filho e o presente trabalho busca mostrar essa criação dentro dos padrões 
normativos estabelecidos pela RDC 50/2002 que dispõe sobre o Regulamento 
Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos 
de estabelecimentos assistenciais de saúde e pela RDC 36/2008 com relação aos 
conceitos, condições organizacionais, infraestrutura física, recursos humanos, 
materiais e equipamentos que tem como objetivo instituir ações para a promoção da 
segurança do paciente e melhoria da qualidade nos serviços de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 SALA DE PPP (PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-PARTO) 
 
Segundo Dias (2006); Bruggemann (2001 apud STANCATO; VERGÍLIO E 
BOSCO, 2011) A partir das primeiras décadas do século XX o parto foi levado para 
os hospitais onde deixou de ser realizado no seio familiar dentro de um padrão 
feminino de atenção e passou a ser realizado no hospital por um médico a exemplo 
masculino de cuidados voltado mais ao domínio de métodos fisiológicos do que com 
necessidades das mães e seus filhos. 
Gotardo e Silva (2007 apud STANCATO; VERGÍLIO; BOSCO, 2011) enfatizam 
que são visíveis os avanços obtidos nas áreas de analgesia, anestesia e 
monitorização antes e durante o parto, antibióticos assim como medidas de controle 
de hemorragias, fazendo com que esses avanços incluídos a experiência do saber 
acumulado tenham contribuído para a redução da morbimortalidade materna e fetal. 
Contudo, ainda de acordo com Gotardo e Silva (2007 apud STANCATO; 
VERGÍLIO; BOSCO, 2011) todas essas inovações tecnológicas terapêuticas dos 
serviços médicos, além de não darem garantia de diminuição dos riscos, não 
resolveram problemas como a insatisfação por parte das mulheres no tocante a uma 
assistência que contemple as suas necessidades subjetivas. 
De acordo com Dias (2006 apud STANCATO; VERGÍLIO; BOSCO, 2011) 
atualmente vêm sendo realizadas várias tentativas para resgatar o sentido humano 
do parto, como, entre outros exemplos, a criação, pelo Ministério da Saúde, dos 
projetos Maternidade Segura, Humanização do Pré-Natal e, recentemente, o 
Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH). 
Segundo Resolução-RDC número 36 de 3 de Junho de (2008 apud 
STANCATO; VERGÍLIO; BOSCO, 2011) a partir de 03 de junho de 2008, a Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) editou a Resolução da Diretoria Colegiada 
36 (RDC) para regulamentar e normatizar os padrões de assistência e funcionamento 
dos serviços de atenção obstétrica e neonatal, visando sistematizar e qualificar a 
gestão, harmonizar e humanizar a assistência ao parto e nascimento bem como 
reduzir e controlar os riscos aos usuários e ao meio ambiente. 
 
 
 
7 
 
Os padrões normativos estabelecidos pela RDC 36/2008 são: conceitos, 
condições organizacionais, infraestrutura física, recursos humanos, materiais 
e equipamentos, acesso a recursos assistenciais, processos operacionais 
assistenciais, transporte de pacientes, prevenção e controle de infecção, 
biossegurança, notificação de eventos adversos graves, descarte de resíduos 
e avaliação. (RESOLUÇÃO-RDC NÚMERO 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008 
apud STANCATO; VERGÌLIO; BOSCO, 2011, p. 542). 
A RDC 36 (2008 apud STANCATO; VERGÍLIO; BOSCO, 2011) descrevem que 
o acompanhamento e realização do trabalho de parto, parto e observação da mulher 
e seu recém-nascido na primeira hora de vida, requer um ambiente único e reservado, 
chamada sala de PPP ou quarto PPP (pré-parto, parto e pós-parto). “A sala de PPP 
(pré-parto, parto e pós-parto) é um ambiente único para atenção da parturiente nos 
três períodos de um parto conduzido de forma humanizada e segura para o binômio 
mãe-filho”. (STANCATO; VERGÍLIO; BOSCO, 2011, p. 541). 
Ainda de acordo com a RDC 36 (2008 apud STANCATO et al., 2011) essa sala 
destina-se a humanizar o atendimento ao parto resgatando o vínculo mãe-filho com a 
presença de acompanhante, com vista a reduzir o risco à saúde e melhorar o bem-
estar de quem utiliza a atenção obstétrica e neonatal. 
Esta sala deve seguir padrões diferenciados das salas comuns de parto. 
Deste modo, as ações assistenciais preconizadas pela RDC 36/2008 indicam 
os seguintes procedimentos e medidas: a presença de acompanhante de livre 
escolha da mulher; acesso a métodos não farmacológicos e não invasivos de 
alivio à dor de estímulos à evolução fisiológica do trabalho de parto; períodos 
clínicos do parto assistidos no mesmo ambiente (quarto PPP (pré-parto, 
parto, puerpério); escolha das diversas posições no trabalho de partos; 
contato imediato da mãe com o recém-nascido; estimulo ao aleitamento 
materno ainda no ambiente do parto e utilização do método canguru, quando 
indicado. (RESOLUÇÃO-RDC NÚMERO 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008 apud 
STANCATO; VERGÍLIO; BOSCO, 2011, p. 542). 
Segundo Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher (2009 apud 
STANCATO; VERGÍLIO; BOSCO, 2011) a iniciativa da implantação desse modelo de 
atenção no local de parto surgiu a partir do título “Hospital Amigo da Criança” em 2003, 
em seguida foi proposta uma reforma da estrutura física do CO para atender às 
exigências da RDC 36/2008, com vista proporcionar à gestante e seu acompanhante 
um ambiente mais humanizado e acolhedor. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2.1 RESOLUÇÃO - RDC n° 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002 
 
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA (2002), a 
Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição 
que lhe confere o art. 11, inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto 
no 3.029, de 16 de abril de 1999, em reunião realizada em 20 de fevereiro de 2002, 
que a resolução RDC nº 50 refere um regulamento técnico para desenvolvimento de 
obras em assistência em saúde. 
“Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, 
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de 
saúde”. (RESOLUÇÃO – RDC n° 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002, AGÊNCIA 
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA) 
Segundo Gonzalo Vecina Neto, Diretor-Presidente, diante da Diretoria 
Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe 
confere o art. 11, inciso IV do Regulamento da ANVISA, de 21 de fevereiro de 2002, 
determina em sua publicação: 
Art. 1° - Aprovar o Regulamento Técnico destinado ao planejamento, 
programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de 
estabelecimentos assistenciais de saúde, em anexo a esta Resolução a ser 
observado em todo territórionacional, na área pública e privada 
compreendendo: a) as construções novas de estabelecimentos assistenciais 
de saúde de todo o país; b) as áreas a serem ampliadas de estabelecimentos 
assistenciais de saúde já existentes; c) as reformas de estabelecimentos 
assistenciais de saúde já existentes e os anteriormente não destinados a 
estabelecimentos de saúde. Art. 2° - A Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária do Ministério da Saúde, prestar cooperação técnica às secretarias 
estaduais e municipais de saúde, a fim de orientá-las sobre o exato 
cumprimento e interpretação deste Regulamento Técnico. Art. 3° - As 
secretariais estaduais e municipais de saúde são responsáveis pela aplicação 
e execução de ações visando o cumprimento deste Regulamento Técnico, 
podendo estabelecer normas de caráter supletivo ou complementar a fim de 
adequá-lo às especificidades locais. Art. 4° – A Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, procederá a revisão deste 
Regulamento Técnico após cinco anos de sua vigência, com o objetivo de 
atualizá-lo ao desenvolvimento científico e tecnológico do país. Art. 5° - A 
inobservância das normas aprovadas por este Regulamento constitui infração 
à legislação sanitária federal, conforme dispõe o artigo 10, incisos II e III, da 
Lei n.o 6.437, de 20 de agosto de 1977. Art. 6° - Esta Resolução de Diretoria 
Colegiada entrará em vigor na data de sua publicação. (ART. 11, INCISO IV 
DO REGULAMENTO DA ANVISA, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002) 
 
2.1.1 Elaboração de Projetos Físicos 
 
9 
 
De acordo com a ANVISA (2002) Resolução RDC n° 50, todos os projetos de 
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - EAS deverão obrigatoriamente ser 
elaborados em conformidade com as disposições desta norma, e ainda deve atender 
a todas outras prescrições pertinentes ao objeto desta norma estabelecidas em 
códigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, inclusive 
normas de concessionárias de serviços públicos; devem ser sempre consideradas as 
últimas edições ou substitutivas de todas as legislações ou normas utilizadas ou 
citadas neste documento; sobre um contexto geral existe uma hierarquia entre as três 
esferas, o autor ou o avaliador do projeto deverá considerar a prescrição mais 
exigente, que eventualmente poderá não ser a do órgão de hierarquia superior 
 
2.1.2 Programação Físico-Funcional dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde 
 
A ANVISA (2002) Resolução RDC n° 50, define que a programação físico-
funcional dos estabelecimentos assistenciais de saúde, baseia-se em um Plano de 
Atenção à Saúde planejado, onde as ações serão determinadas e desenvolvidas, 
assim como estão definidas as distintas tecnologias de operação e a conformação das 
redes físicas de atenção à saúde, delimitando no seu conjunto a listagem de 
atribuições de cada estabelecimento de saúde do sistema. Ainda de acordo com 
ANVISA (2002) Resolução RDC n° 50, esta listagem deverá conter as atribuições e 
atividades, com a qual se pode montar o estabelecimento desejado, reunindo um 
grupo determinado de atribuições, associadas às atribuições de apoio necessárias ao 
pleno desenvolvimento de um estabelecimento específico. Assim desta forma, a 
decisão do tipo de estabelecimento a ser implantado será dos gestores, dos técnicos 
e da comunidade envolvida, e não mais de acordo com padrões preestabelecidos 
nacionalmente. 
 
2.1.3 Organização Físico Funcional 
 
 A ANVISA (2002) Resolução RDC n° 50, ressalta que as atribuições e 
atividades desenvolvidas nos diversos tipos de EAS, são atividades geradoras ou que 
caracterizam os ambientes em si para a prestação de serviços como: 
4.7.Realização de partos normais, cirúrgicos e intercorrências 
obstétricas:4.7.1-recepcionar e transferir parturientes; 4.7.2-examinar e 
higienizar parturiente; 4.7.3-assistir parturientes em trabalho de parto; 4.7.4-
10 
 
assegurar a execução dos procedimentos pré-anestésicos e anestésicos; 
4.7.5-proceder a lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos, nos casos de 
partos cirúrgicos;4.7.6-assistir partos normais; 4.7.11-prestar assistência 
médica e de enfermagem ao RN, envolvendo avaliação de vitalidade, 
identificação, reanimação (quando necessário) e higienização; 4.7.12-realizar 
relatórios médicos e de enfermagem e registro de parto; 4.7.13-proporcionar 
cuidados pós-anestésicos e pós-parto; e 4.7.14-garantir o apoio diagnóstico 
necessário.(RESOLUÇÃO RDC n°50, ATRIBUIÇÃO 4: PRESTAÇÃO DE 
ATENDIMENTO DE APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA,ANVISA, 21 DE 
FEVEREIRO DE 2002) 
 
2.1.4 Dimensionamento, Quantificação e Instalações Prediais dos Ambientes 
 
De acordo com a ANVISA (2002) Resolução RDC n° 50, os aspectos de 
dimensionamento e as instalações prediais dos ambientes, e a quantificação refere-
se ao número de vezes em que o mesmo ambiente será repetido, sendo assim o 
dimensionamento é denominado pela quantificação e dimensões espaciais do 
ambiente, ou seja, o tamanho do ambiente (superfície e dimensão), em função do 
equipamento e/ou população presentes, e deverá estar relacionado à demanda 
pretendida ou estipulada, já o ambiente é entendido nesta norma como o espaço 
fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinadas 
atividades, caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas 
 
2.1.5 Circulações Externas e Internas 
 
De acordo com a ANVISA (2002) Resolução RDC n° 50, as circulações 
externas e internas do EAS são os acessos, os estacionamentos, as circulações 
horizontais e verticais e são caracterizadas em conformidade com a norma NBR-9050 
da ABNT. 
 
2.1.6 Circulações Horizontais 
 
As circulações horizontais adotadas no EAS devem seguir as seguintes 
orientações: a) Corredores Os corredores destinados à circulação de 
pacientes devem possuir corrimãos em ao menos uma parede lateral a uma 
altura de 80 cm a 92 cm do piso, e com finalização curva. Os bate-macas 
podem ter também a função de corrimão. Os corredores de circulação de 
pacientes ambulantes ou em cadeiras de rodas, macas ou camas, devem ter 
a largura mínima de 2,00 m para os maiores de 11,0m e 1,20m para os 
demais, não podendo ser utilizados como áreas de espera. Os corredores de 
circulação de tráfego intenso de material e pessoal devem ter largura mínima 
de 2,00 m, não podendo ser utilizados como área de estacionamento de 
carrinhos. Nas áreas de circulação só podem ser instalados telefones de uso 
11 
 
público, bebedouros, extintores de incêndio, carrinhos e lavatórios, de tal 
forma que não reduzam a largura mínima estabelecida e não obstruam o 
tráfego, a não ser que a largura exceda a 2,00 m; Os corredores destinados 
apenas à circulação de pessoal e de cargas não volumosas devem ter largura 
mínima de 1,20 m. No caso de desníveis de piso superiores a 1,5 cm, deve 
ser adotada solução de rampa unindo os dois níveis. Circulações das 
unidades de emergência e urgência, centro cirúrgico e obstétrico, devem 
sempre possuir largura mínima de 2,00 m. b) Portas Todas as portas de 
acesso a pacientes devem ter dimensões mínimas de 0,80 (vão livre) x 2,10 
m, inclusive sanitários. Todas as portas de acesso aos ambientes aonde 
forem instalados equipamentos de grande porte têm de possuir folhas ou 
paneis removíveis, com largura compatível com o tamanho do equipamento, 
permitindo assim sua saída. Todas as portas utilizadas para a passagem de 
camas/macas e de laboratórios devem ter dimensões mínimas de 1,10 (vão 
livre) x 2,10 m, exceto as portas de acesso as unidades de diagnóstico e 
terapia, que necessitam acesso de maca. As salas de exame ou terapias têm 
de possuir dimensões mínimas de 1,20 x 2,10 m. As portas de banheiros e 
sanitários de pacientes devem abrir para fora do ambiente, ou permitir a 
retirada dafolha pelo lado de fora, a fim de que sejam abertas sem 
necessidade de empurrar o paciente eventualmente caído atrás da porta. As 
portas devem ser dotadas de fechaduras que permitam facilidade de abertura 
em caso de emergência e barra horizontal a 90 cm do piso. As portas das 
salas cirúrgicas, parto, quartos de isolamento e quartos ou enfermarias de 
pediatria devem possuir visores. As maçanetas das portas devem ser do tipo 
alavanca ou similares. (ANVISA, 2002, RESOLUÇÃO RDC n° 50, p. 87). 
 
2.1.7 Projeto Executivo 
 
2.1.7.1 Acabamentos de Paredes, Pisos, Tetos e Bancadas, Rodapés e Banheiras 
Terapêuticas 
 
Os requisitos de limpeza e sanitização de pisos, paredes, tetos, pias e 
bancadas devem seguir as normas contidas no manual Processamento de Artigos e 
Superfícies em Estabelecimentos de Saúde 2ª edição, Ministério da Saúde / 
Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Brasília-DF, 1994 ou o que vier a 
substituí-lo. 
Os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de 
ambientes de áreas críticas e semicríticas devem ser resistentes à lavagem 
e ao uso de desinfetantes, conforme preconizado no manual anteriormente 
citado. Devem ser sempre priorizados para as áreas críticas e mesmo nas 
áreas semicríticas, materiais de acabamento que tornem as superfícies 
monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo 
após o uso e limpeza frequente. Os materiais, cerâmicos ou não, quando 
usados nas áreas críticas, não podem possuir índice de absorção de água 
superior a 4% individualmente ou depois de instalados no ambiente, além do 
que, o rejunte de suas peças, quando existir, também deve ser de material 
com esse mesmo índice de absorção. O uso de cimento sem qualquer aditivo 
antiabsorvente para rejunte de peças cerâmicas ou similares, é vedado tanto 
nas paredes quanto nos pisos das áreas críticas. As tintas elaboradas a base 
de epoxi, PVC, poliuretano ou outras destinadas a áreas molhadas, podem 
ser utilizadas nas áreas críticas tanto nas paredes, tetos quanto nos pisos, 
desde que sejam resistentes à lavagem, ao uso de desinfetantes e não sejam 
12 
 
aplicadas com pincel. Quando utilizadas no piso, devem resistir também a 
abrasão e impactos a que serão submetidas. O uso de divisórias removíveis 
nas áreas críticas não é permitido, entretanto paredes pré-fabricadas podem 
ser usadas, desde que quando instaladas tenham acabamento monolítico, ou 
seja, não possuam ranhuras ou perfis estruturais aparentes e sejam 
resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes, conforme preconizado no 
manual citado no primeiro parágrafo desse item. Nas áreas semicríticas as 
divisórias só podem ser utilizadas se forem, também, resistentes ao uso de 
desinfetantes e a lavagem com água e sabão, conforme preconizado no 
manual citado no primeiro parágrafo desse item. Nas áreas críticas e 
semicríticas não deve haver tubulações aparentes nas paredes e tetos. 
Quando estas não forem embutidas, devem ser protegidas em toda sua 
extensão por um material resistente a impactos, a lavagem e ao uso de 
desinfetantes. Rodapés: A execução da junção entre o rodapé e o piso deve 
ser de tal forma que permita a completa limpeza do canto formado. Rodapés 
com arredondamento acentuado, além de serem de difícil execução ou 
mesmo impróprios para diversos tipos de materiais utilizados para 
acabamento de pisos, pois não permitem o arredondamento, em nada 
facilitam o processo de limpeza do local, quer seja ele feito por enceradeiras 
ou mesmo por rodos ou vassouras envolvidas em panos. Especial atenção 
deve ser dada a união do rodapé com a parede de modo que os dois estejam 
alinhados, evitando-se o tradicional ressalto do rodapé que permite o acúmulo 
de pó e é de difícil limpeza. Banheiras Terapêuticas: Devem ser construídas 
de modo a impedir permanência de águas residuais quando esgotadas. 
(ANVISA, 2002, RESOLUÇÃO RDC N° 50, p. 107). 
 
2.1.7.2 Consumo de Oxigênio, Ar Comprimido, Vácuo e Óxido Nitroso 
 
 De acordo com ANVISA (2002) Resolução RDC n° 50, a disposição do 
uso e consumo de gases medicinais deve seguir a seguinte especificação: 
Sala de pré- parto: 1 válvula de oxigênio para cada leito; Sala de Parto: 1 
válvula de oxigênio para cada mesa, caso não haja ar comprimido disponível 
no EAS, deve haver 2 pontos de O² por mesa, 1 válvula de oxido nitroso cada 
sala se estiver disponível na unidade; e 1 vácuo para cada leito; Área de 
assistência de recém-nascidos: 1 válvula de oxigênio para cada berço, caso 
não haja ar comprimido de haver 2 pontos de O² por berço,1 válvula de ar 
comprimido por berço. Sala/quarto de PPP: 1 válvula de oxigênio para cada 
leito. Caso não haja ar comprimido disponível deve haver 2 pontos de O² por 
leito,1 válvula de ar comprimido por leito. (ANVISA, 2002, RESOLUÇÃO RDC 
N° 50, p. 125). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2.2 RESOLUÇÃO - RDC N° 36, DE 03 DE JUNHO DE 2008 
 
2.2.1 Ambientes Fins e Ambientes de Apoio 
 
De acordo com o Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
Resolução - RDC Nº36, de 03 de junho de 2008, os itens da RDC/Anvisa n. 50, de 21 
de fevereiro de 2002 referentes à atenção obstétrica e neonatal passam a vigorar da 
seguinte forma para a Unidade Centro de Parto Normal, Unidade de Centro Obstétrico 
(partos cirúrgicos e normais) e Internação Obstétrica (puérperas ou gestantes com 
intercorrências): 
 Os ambientes fins da Unidade de Centro de Parto Normal: 
1.1.1 Sala de acolhimento da parturiente e seu acompanhante; 1.1.2 Sala de 
exames e admissão de parturientes; 1.1.3 Quarto PPP; 1.1.3.1 Prever a 
instalação de barra fixa e/ou escada de Ling. 1.1.4 Banheiro para parturiente; 
1.1.5 Quarto/enfermaria de alojamento conjunto; 1.1.6 Área para 
deambulação (interna ou externa); 1.1.7 Posto de enfermagem; 1.1.8 Sala de 
serviço; 1.1.9 Área para higienização das mãos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE; 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; RESOLUÇÃO - RDC 
NÚMERO 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
Os ambientes de apoio da Unidade Centro de Parto normal: 
1.2.1 Sala de utilidades; 1.2.2 Sanitário para funcionários (masculino e 
feminino); 1.2.3 Rouparia; 1.2.4 Sala de estar e/ou reunião para 
acompanhantes, visitantes e familiares; 1.2.5 Depósito de material de 
limpeza; 1.2.6 Depósito de equipamentos e materiais; 1.2.7 Sala 
administrativa; 1.2.8 Copa; 1.2.9 Sanitário para acompanhantes, visitantes e 
familiares (masculino e feminino); 1.2.10 Área para guarda de macas e 
cadeiras de rodas; 1.2.11 Sala de ultrassonografia. 1.3 Os ambientes 
descritos nos itens 1.2.9; 1.2.10 e 1.2.11 são opcionais, assim como o 1.1.5, 
caso a puérpera e o recém-nascido, permaneçam no quarto PPP, durante 
todo período de internação puerperal. (MINISTÉRIO DA SAÚDE; AGÊNCIA 
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; RESOLUÇÃO - RDC NÚMERO 36, 
DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
Os ambientes fins da Unidade de Centro Obstétrico: 
2.1.1 Sala de acolhimento da parturiente e seu acompanhante; 2.1.2 Sala de 
exame e admissão de parturientes; 2.1.2.1 A sala de admissão e os 
ambientes de apoio podem ser compartilhados com os ambientes do centro 
de parto normal. 2.1.3 Quarto PPP; 2.1.3.1 Prever a instalação de barra fixa 
e/ou escada de Ling. 2.1.3.2 O quarto PPP no centro obstétrico pode ser 
utilizado como pré-parto para as pacientes com possibilidade cirúrgica. 2.1.4 
Banheiro para parturiente; 2.1.5 Área para deambulação (interna ou externa); 
2.1.6 Posto de enfermagem; 2.1.7 Sala de serviço; 2.1.8 Área para prescrição 
médica; 2.1.9 Área para anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços; 2.1.10 
Sala de parto cirúrgico/curetagem; 2.1.11 Área de recuperação anestésica; 
2.1.12 Sala para AMIU; 2.1.13 Área de indução anestésica. (MINISTÉRIO DA 
14 
 
SAÚDE; AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; RESOLUÇÃO 
- RDC NÚMERO36, DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
Os ambientes de apoio da Unidade Centro Obstétrico: 
2.2.1 Sala de utilidades; 2.2.2 Banheiros com vestiários para funcionários e 
acompanhantes (barreira); 2.2.3 Sala administrativa; 2.2.4 Rouparia; 2.2.5 
Depósito de equipamentos e materiais; 2.2.6 Depósito de material de limpeza; 
2.2.7 Agência transfusional, in loco ou não; 2.2.8 Sala de estar e/ou reunião 
para acompanhantes, visitantes e familiares; 2.2.9 Sala de preparo de 
equipamentos/material; 2.2.10 Copa; 2.2.11 Sala de estar para funcionários; 
2.2.12 Sanitários para acompanhantes - anexo à sala de estar; 2.2.13 Área 
de guarda de pertences; 2.2.14 Área para guarda de macas e cadeiras de 
rodas. 2.3 Os ambientes descritos nos itens 2.1.12; 2.1.13 e nos itens 2.2.8; 
2.2.9; 2.2.10; 2.2.11; 2.2.12; 2.2.13 e 2.2.14 são opcionais. (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE; AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; RESOLUÇÃO 
- RDC NÚMERO 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
Os ambientes fins da Internação Obstétrica: 
3.1.1 Quarto/enfermaria para alojamento conjunto ou internação de gestantes 
com intercorrências; 3.1.2 Banheiro (cada quarto deve ter acesso direto a um 
banheiro, podendo servir no máximo dois quartos); 3.1.3 Posto de 
enfermagem; 3.1.4 Sala de serviço; 3.1.5 Sala de exames e curativos; 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE; AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA; RESOLUÇÃO - RDC NÚMERO 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
 
Os ambientes de apoio da Internação Obstétrica: 
3.2.1 Sala de utilidades; 3.2.2 Área para controle de entrada e saída de 
pacientes, acompanhantes e visitantes; 3.2.3 Quarto para plantonista (in loco 
ou não); 3.2.4 Sanitário para funcionários; 3.2.5 Depósito de equipamentos e 
materiais; 3.2.6 Depósito de material de limpeza; 3.2.7 Rouparia; 3.2.8 Área 
de cuidados e higienização de lactente; 3.2.9 Sala administrativa; 3.2.10 Área 
para guarda de macas e cadeiras de rodas; 3.2.11 Sala de reuniões com a 
família ou de trabalhos em grupo; 3.2.12 Sala de estar para familiares, 
visitantes e acompanhantes; 3.2.13 Sanitário para acompanhantes - anexo à 
sala de estar; 3.2.14 Copa; 3.3 Os ambientes descritos nos itens 3.2.8; 3.2.9; 
3.2.10; 3.2.11; 3.2.12; 3.2.13 e 3.2.14 são opcionais. (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE; AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; RESOLUÇÃO 
- RDC NÚMERO 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
2.2.2 Características dos Ambientes 
 
De acordo com Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 
Resolução - RDC Nº36, de 03 de junho de 2008, os itens da RDC/Anvisa n. 50, de 21 
de fevereiro de 2002 referentes à atenção obstétrica e neonatal passam a vigorar da 
seguinte forma para as características dos ambientes: 
Quanto ao Centro de Parto Normal (ANEXO A): 
15 
 
4.1.1 Sala de acolhimento da parturiente e seu acompanhante: sala com área 
mínima de 2,00m² por pessoa; 4.1.2 Sala de exame, admissão de 
parturientes: área mínima de 9,00m² por leito de exame. Instalação de água 
fria e quente; 4.1.3 Quarto PPP: área mínima de 10,50m² e dimensão mínima 
de 3,20m, com previsão de poltrona de acompanhante, berço e área de 
4,00m2 para cuidados de higienização do recém-nascido - bancada com pia. 
Prever instalações de água fria e quente, oxigênio e sinalização de 
enfermagem; 4.1.4 Banheiro do quarto PPP: O banheiro deve ter área mínima 
de 4,80m², com dimensão mínima de 1,70m. 4.1.4.1 O box para chuveiro 
deve ter dimensão mínima de 0,90 x 1,10m com instalação de barra de 
segurança; 4.1.4.2 Instalação opcional de banheira com largura mínima de 
0,90m e com altura máxima de 0,43m. No caso de utilização de banheira de 
hidromassagem, deve ser garantida a higienização da tubulação de 
recirculação da água. Quando isso não for possível, não deve ser ativado o 
modo de hidromassagem. 4.1.5 Quarto/enfermaria de alojamento conjunto, 
áreas mínimas: quarto de 01 leito, 10,50 m², quarto de 02 leitos, 14,00 m² e 
enfermaria de 03 a 06 leitos, 6,00 m² por leito. Todos os quartos/ enfermarias 
devem ter, ainda, área de 4,00m2 para cuidados de higienização do recém-
nascido - bancada com pia. 4.1.5.1 Previsão de berço e poltrona de 
acompanhante, para cada leito de puérpera. 4.1.5.2 O berço deve ficar ao 
lado do leito da mãe e afastado 0,6 m de outro berço; 4.1.5.3 Adotar medidas 
que garantam a privacidade visual de cada parturiente, seu recém nascido e 
acompanhante, quando instalado ambiente de alojamento conjunto para mais 
de uma puérpera; 4.1.5.4 Prever instalações de água fria e quente, oxigênio 
e sinalização de enfermagem; 4.1.6 Banheiro do quarto/enfermaria de 
alojamento conjunto: pode ser compartilhado por até dois quartos de 02 leitos 
ou duas enfermarias de até 04 leitos cada; 4.1.6.1 O banheiro comum a dois 
quartos/enfermaria deve ter um conjunto de bacia sanitária, pia e chuveiro a 
cada 04 leitos, com dimensão mínima de 1,7 m. Deve prever instalação de 
água fria e quente e sinalização de enfermagem; 4.1.7 Área para 
deambulação: a área pode ser interna ou externa, preferencialmente coberta, 
a fim de ser utilizada em dias de chuva ou sol; 4.1.8 Posto de enfermagem: 
um a cada 30 leitos. Área mínima de 2,50m², com instalações de água e 
elétrica de emergência; 4.1.9 Sala de serviço: uma sala de serviços a cada 
posto de enfermagem. Área mínima de 5,70m², com instalações de água e 
elétrica de emergência; 4.1.10 Área para higienização das mãos: um lavatório 
a cada dois leitos. Área mínima de 0,90m² com instalação de água fria e 
quente. (MINISTÉRIO DA SAÚDE; AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 
SANITÁRIA; RESOLUÇÃO - RDC NÚMERO 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
 
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária Resolução - RDC Nº36, de 03 de junho de 2008, as características dos 
ambientes da Unidade Centro Obstétrico (ANEXO B) são: 
4.2.1 Quarto PPP: área mínima de 10,50m² e dimensão mínima de 3,20m, 
com previsão de poltrona de acompanhante, berço e área de 4,00m2 para 
cuidados de higienização do recém-nascido - bancada com pia. Prever 
instalações de água fria e quente, oxigênio e sinalização de enfermagem; 
Banheiro do quarto PPP: O banheiro deve ter área mínima de 4,80m², com 
dimensão mínima de 1,70m. O box para chuveiro deve ter dimensão mínima 
de 0,90 x 1,10m com instalação de barra de segurança; Instalação opcional 
de banheira com largura mínima de 0,90m e com altura máxima de 0,43m. 
No caso de utilização de banheira de hidromassagem, deve ser garantida a 
higienização da tubulação de recirculação da água. Quando isso não for 
possível, não deve ser ativado o modo de hidromassagem. 4.2.2 Posto de 
16 
 
enfermagem e serviços: um a cada doze leitos de recuperação pós-
anestésica com 6,00m². Instalações de água fria e elétrica de emergência; 
4.2.3 Área para prescrição profissional: área mínima de 2,00m²; 4.2.4 Área 
para anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços: prever instalação de duas 
torneiras por sala de parto cirúrgico. Caso existam mais de duas salas 
cirúrgicas, prever duas torneiras a cada novo par de salas ou fração. Área de 
1,10m² por torneira com dimensão mínima de 1,00m; 4.2.5 Sala de parto 
cirúrgico/curetagem: área mínima de 20,00m² com dimensão mínima de 
3,45m. Deve possuir uma mesa cirúrgica por sala. Instalações de oxigênio, 
óxido nitroso, ar comprimido medicinal, elétrica de emergência, vácuo clínico 
e climatização; 4.2.6 Área de recuperação pós-anestésica: ambiente com no 
mínimo duas macas, com distância entre estas de 0,80m. Distância entre 
macas e paredes, exceto cabeceiras de 0,60m. Espaço, junto ao pé da maca 
para manobra, de no mínimo 1,20m. O número de macas deve ser igual ao 
número de salas de parto cirúrgico. Instalações de água fria, oxigênio, ar 
comprimido medicinal, elétrica de emergência, vácuo e climatização; 4.2.7 
Sala para AMIU: área mínima de 6,00m² com instalações de oxigênio, ar 
comprimido medicinal, elétrica de emergência, vácuo clínico e climatização;4.2.8 Área de indução anestésica: prever área para no mínimo duas macas, 
com distância entre estas de 0,80m e entre as macas e as paredes de 0,60m. 
Distância entre a cabeceira e a maca de 0,60m. Espaço, junto ao pé da maca 
para manobra, de no mínimo 1,20m. Instalações de oxigênio, óxido nitroso, 
ar comprimido medicinal, elétrica de emergência, vácuo clínico, elétrica 
diferenciada e climatização. (MINISTÉRIO DA SAÚDE; AGÊNCIA 
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; RESOLUÇÃO - RDC NÚMERO 36, 
DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
E as características do ambiente de Internação Obstétrica (puérpera ou 
gestantes com intercorrências), segundo o Ministério da Saúde, Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária Resolução - RDC Nº36, de 03 de junho de 2008 Resolução - RDC 
Nº36, de 03 de junho de 2008 são: 
4.3.1 Quarto/enfermaria de alojamento conjunto: áreas mínimas: quarto de 
01 leito, 10,50 m², quarto de 02 leitos, 14,00 m² e enfermaria de 03 a 06 leitos, 
6,00 m² por leito. Todos os quartos/ enfermarias devem ter, ainda, área de 
4,00m2 para cuidados de higienização do recém-nascido - bancada com pia. 
Previsão de berço e poltrona de acompanhante, para cada leito de puérpera. 
O berço deve ficar ao lado do leito da mãe e afastado 0,6 m de outro berço. 
Adotar medidas que garantam a privacidade visual de cada parturiente, seu 
recém-nascido e acompanhante, quando instalado ambiente de alojamento 
conjunto para mais de uma puérpera. Prever instalações de água fria e 
quente, oxigênio e sinalização de enfermagem. Banheiro do 
quarto/enfermaria de alojamento conjunto: pode ser compartilhado por até 
dois quartos de 02 leitos ou duas enfermarias de até 04 leitos cada. O 
banheiro comum a dois quartos/enfermaria deve ter um conjunto de bacia 
sanitária, pia e chuveiro a cada 04 leitos, com dimensão mínima de 1,7 m. 
Deve prever instalação de água fria e quente e sinalização de enfermagem. 
4.3.2 Posto de enfermagem e prescrição profissional: Cada posto deve 
atender a no máximo 30 leitos, com a área mínima de 6,00m² e com as 
instalações de água e elétrica de emergência. 4.3.3 Sala de exames e 
curativos: Quando existir enfermaria que não tenha subdivisão física dos 
leitos deve ser instalada uma sala a cada 30 leitos. Área mínima de 7,50m² 
com instalações de água, ar comprimido medicinal e elétrica de emergência; 
4.3.4 Área para controle de entrada e saída de pacientes, acompanhantes e 
visitantes. Área mínima de 5,00m2. (MINISTÉRIO DA SAÚDE; AGÊNCIA 
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; RESOLUÇÃO - RDC NÚMERO 36, 
DE 3 DE JUNHO DE 2008). 
17 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 foi criada com para a atualização das 
normas existentes no que diz respeito a infraestrutura física de estabelecimentos 
assistenciais de saúde (EAS), buscando definir etapas de elaboração de projetos; 
dimensões dos ambientes; organização funcional; critérios para circulação interna e 
externa; condições de conforto; controle de infecções e instalações prediais e a RDC 
36 de 23 de junho de 2008 institui ações para a segurança do paciente e serviços de 
saúde e dá outras providências e tem como objetivo instituir ações para a promoção 
da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços da saúde. A 
importância da criação da sala de PPP dentro dos padrões normativos estabelecidos 
por essas RDCs é a busca pelo resgate do sentido humano do parto em um ambiente 
único, humanizado e com total segurança para a mãe e o bebê. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
RESOLUÇÃO - RDC Nº 50. Ministério da Saúde Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária. Saúde Legis - Sistema de Legislação da Saúde, 2002. 
Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html.> 
Acesso em: 22 abr. 2019. 
 
RESOLUÇÃO Nº 36, DE 3 DE JUNHO DE 2008. Ministério da Saúde Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária. Saúde Legis - Sistema de Legislação da Saúde, 
2008. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013
.html> Acesso em: 22 abr. 2019. 
 
STANCATO, K.; VERGÍLIO M.S.T.G.; BOSCO,C.S. AVALIAÇÃO DA 
ESTRUTURA E ASSISTÊNCIA EM SALA DE PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-PARTO 
IMEDIATO-PPP DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. Cienc Cuid Saude, 2011 
Jul/Set; 10(3):541-548. Disponível em: 
<http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/12656/pd
f> Acesso em: 21 abr. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
ANEXOS 
 
ANEXO A – Unidade Centro de Parto Normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução – RDC número 50, 
de 21 de fevereiro de 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
ANEXO B – Unidade Centro Obstétrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução – RDC número 50, 
de 21 de fevereiro de 2002.

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