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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS UNIDADE DE APOIO PRESENCIAL POLO: TAGUATINGA - DF PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS. PROINTER I – RELATÓRIO FINAL Brasília, Taguatinga-DF. 2019 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS UNIDADE DE APOIO PRESENCIAL POLO: TAGUATINGA - DF PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS. PROINTER I – RELATÓRIO FINAL Projeto Interdisciplinar apresentado ao curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Anhanguera - UNIDERP como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Projeto Interdisciplinar Aplicado Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos (PROINTER I) Brasília, Taguatinga-DF. 2019 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 EMBASAMENTO TEÓRICO ....................................................................................... 5 PASSO 1: FATORES MOTIVADORES PARA EMPREENDER ................................. 5 PASSO 2: COMPORTAMENTOS EMPREENDEDORES PRIMORDIAIS ................. 6 PASSO 3: O PODER E SUA INFLUÊNCIA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS ......... 7 PASSO 4: LIDERANÇA ORGANIZACIONAL ............................................................ 8 PASSO 5: ÉTICA NO MUNDO EMPRESARIAL ...................................................... 10 ESTUDO DE CASO .................................................................................................. 12 PASSO 1: FATORES MOTIVADORES PARA EMPREENDER ............................... 12 PASSO 2: COMPORTAMENTOS EMPREENDEDORES PRIMORDIAIS ............... 13 PASSO 3: O PODER E SUAS INFLUÊNCIAS NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS .. 14 PASSO 4: LIDERANÇA ORGANIZACIONAL .......................................................... 15 PASSO 5: ÉTICA NO MUNDO EMPRESARIAL ...................................................... 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 18 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 19 RESUMO As organizações fazem parte do nosso cotidiano. Um empreendimento é um tipo de organização, pois envolve duas ou mais pessoa com objetivos em comum. O objetivo desse trabalho, portanto, consistiu em dizer sobre empreendedorismo e o empreendedor na organização empresarial. Foram citados conceitos desses termos e as variáveis que os envolvem. Também foram trabalhadas ideias como Poder e Liderança e sua importância no ambiente de negócios. Por fim, foi tratado o conceito de ética no ambiente empresarial e fatores que influenciam no desenvolvimento do empreendimento e do pessoal envolvido, como clima organizacional, por exemplo. Pauta-se sempre na ideia de que empreender é um desafio que exige do responsável conhecimento tanto pessoal quanto organizacional de forma tal que podem esses definir o sucesso ou fracasso do negócio. Palavras-Chaves: Organização, Empreendedorismo, Comportamento, Conflito. 4 INTRODUÇÃO O ser humano tem necessidades gregárias, ou seja, necessidade de estar associado a outras pessoas. Essa necessidade de associação explica a manifestação de tantas organizações ao nosso redor, como por exemplo, universidades, igrejas, condomínios, clubes, empresas, órgãos públicos, ONGs, entidades filantrópicas e sindicatos. Segundo Vargens e Santos (2008) elas existem porque as pessoas tendem a se organizar e a se associar para atingir seus objetivos, para realizar planos ou simplesmente viver melhor. Empreendimentos são dos tipos mais comuns de organizações, pois reúne pessoas com propósitos em comum, visando realização de planos e trabalho em conjunto. Nesse tipo de organização, muitas variáveis devem ser tratadas, haja vista a complexidade de fatores que influenciam o sucesso ou fracasso do negócio. Desde a motivação inicial para a abertura de um empreendimento, até o processo de organização do ambiente de trabalho, o empreendedor deve estar ciente de que existem desafios a serem enfrentados. Por esse motivo, esse trabalho tem como objetivo principal entender a importância do empreendedorismo, o agente empreendedor, suas razões e comportamentos e os aspectos que envolvem o ambiente empresarial como organização. Isso tanto no aspecto teórico quanto em situação prática, como no caso da fábrica de doces de Pedro, Marina e Marcelo. Para tanto, esse trabalho tem como objetivos específicos: a) Dizer sobre empreendedorismo e empreendedor e os fatores o levam a empreender; b) Entender os comportamentos empreendedores primordiais; c) Apresentar o conceito de poder e sua relação com o ambiente de negócios e observar os casos de disputa entre Marcelo e Marina; d) Apresentar a ideia de liderança organizacional e citar vantagens e desvantagens de dois tipos desta e visualizar os casos de aplicação ou não da liderança na fábrica de doces; e) Falar sobre a importância da ética e da moral, bem como de outras variáveis que envolvem o ambiente organizacional, entendendo a prática em um caso fictício de conflito vivido por Marina e Marcelo. 5 EMBASAMENTO TEÓRICO PASSO 1: FATORES MOTIVADORES PARA EMPREENDER Existe uma grande variedade de definições de “Empreendedorismo”. Da mesma forma também existem diversos conceitos de “Empreender”. Ambos esses termos ganham, no geral, definições múltiplas. Por exemplo, para Bueno (2016) “Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade”. Já para Endeavor Brasil (2018) empreendedorismo é citado como “a disposição para identificar problemas e oportunidades e investir recursos e competências na criação de um negócio, projeto ou movimento que seja capaz de alavancar mudanças e gerar um impacto positivo”. Já empreender, concordando com Nonato (2019), significa executar um projeto ou tarefa, colocar em prática uma ação segundo os interesses de abertura de negócio. É inovar no modo de pensar e agir, liderando a realização de processos. Nesse contexto surge o agente que realizar essas ações, que é o empreendedor: pessoa que, segundo Schumpeter (1982), é o responsável pela realização de novas combinações, como a introdução de um novo bem, método de produção ou comercialização e até a abertura de novos mercados. Empreender envolve variável como e a principal delas é o estímulo para abrir o seu negócio. Dos principais estímulos, surgem dois perfis diferentes de empreendedores: aqueles que iniciam por encontrarem na ideia e na prática de empreender uma alternativa para alguma dificuldade, como perca do emprego, renda familiar insuficiente ou dificuldade de colocar-se no mercado. Geralmente é um tipo de perfil desempenhado por pessoas que não apresentam um bom currículo, mas que se dedicaram a buscar conhecimento e trabalharam ativamente para alcançar o sucesso. É o tipo de empreendedor por necessidade. Via de regra, eles têm pouca experiência empresarial e por isso encaram maiores dificuldades no processo de administrativo do negócio. É comum que o empreendedor por necessidadenão tenha todo o dinheiro necessário para o que se quer fazer. Por estarem investindo na abertura de um negócio pelo fato de estar necessitando aumentar a renda, esse tipo de empreendedor está suscetível a abrir um negócio que não gosta. 6 Já o empreendedor por oportunidade é aquele que ao enxergar a carência de determinado produto ou serviço e resolve implementá-lo. É característico dos empreendedores desse tipo o conhecimento prévio, mesmo que não aprofundado, sobre o mercado. Esse tipo de empreendedor tem níveis de capacitação e escolaridade mais altos e empreendem seja para aumentar sua renda ou pelo desejo de independência no trabalho. Esse empreendedor tem perfil ousado, podendo abandonar o emprego ou usar suas reservas financeiras para investir em alguma oportunidade com potencial de crescimento. PASSO 2: COMPORTAMENTOS EMPREENDEDORES PRIMORDIAIS Diversos motivos levam indivíduos a empreender, no entanto, não são todos que obtêm sucesso como empreendedor. A partir dessa constatação, muitos autores e instituições sinalizam para a necessidade de desenvolver o perfil empreendedor a partir de características e comportamentos que visam a alavancar o potencial empresarial. Por esse motivo existem no Brasil instituições como a SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) que atuam com o intuito principal de promover a capacitação e a formação de empreendedores. Nos cursos são tratadas características comportamentais do empreendedor, as CCEs. Segundo o SEBRAE (2019) essas características podem ser agruparas em conjuntos, a saber: Conjunto de comportamentos de Planejamento: Esse conjunto engloba característica de comportamentos do empreendedor como: a) Busca de Informações: Característica que envolve a atualização constante de dados e informações sobre clientes, fornecedores, concorrentes e sobre o próprio negócio. b) Estabelecimento de Metas: Compreende saber estabelecer objetivos que sejam claros para a empresa, tanto em longo como em curto prazo. c) Monitoramento e planejamentos sistemáticos: Desenvolve a organização de tarefas de maneira objetiva, com prazos definidos, a fim de que possam ter os resultados medidos e avaliados. Conjunto de comportamento de Realização: Esse conjunto engloba as características do empreendedor que faz as coisas acontecerem. São elas: 7 a) Busca de oportunidades de iniciativa: Desenvolve a capacidade de se antecipar aos fatos e de criar oportunidades de negócios com novos produtos e serviços. b) Correr riscos calculados: Envolve a disposição de assumir desafios e responder por eles. c) Exigência de qualidade e eficiência: Relaciona-se com a disposição e a inclinação para fazer sempre mais e melhor. d) Persistência: Desenvolve a habilidade de enfrentar obstáculos para alcançar o sucesso. e) Comprometimento: Característica que envolve sacrifício pessoal, colaboração com os funcionários e esmero com os clientes. Conjunto de comportamento de Poder: São características que se baseiam na influência do empreendedor de fazer outras pessoas a seguirem sua própria visão. Cita-se: 1) Persuasão e Rede de Contatos: Engloba o uso de estratégia para influenciar e persuadir pessoas e se relacionar com pessoas chave que possam ajudar a atingir os objetivos do seu negócio. 2) Independência e Autoconfiança: Desenvolve a autonomia para agir e manter sempre a confiança no sucesso. PASSO 3: O PODER E SUA INFLUÊNCIA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS A negociação é um dos processos mais importantes nas relações humanas. No que diz respeito à administração de negócios então esse conceito ganha demasiada relevância. O Poder, junto das variáveis Tempo e Informação, integra as variáveis básicas que influenciam o processo de negociação. Dentro desse contexto, podemos dizer que quem tem o poder em uma negociação e possui sabedoria para usá-lo, geralmente controla o processo e invariavelmente atinge os seus objetivos. Por outro lado, não existe uma conceituação única para Poder, na literatura organizacional, geralmente, o poder é definido como sendo a capacidade de influenciar pessoas, eventos e resultados (SILVA, 2007). Dentro desse conceito, são trabalhados dois grupos de poderes: poder pessoal e poder circunstancial. Poder pessoal, segundo Isidro (2014) é tratado como a influência sobre os outros, cuja fonte reside na pessoa em vez de ser investido pela posição que ele ou ela se mantém. É caracterizado principalmente por envolver atributo inato do 8 indivíduo. Existe independente do papel desempenhado, dos conhecimentos e das habilidades para lidar com pessoas e estão presentes em qualquer situação. Pode ser tratado em tópicos como: Moralidade, Atitude, Persistência e Capacidade Persuasiva. Já o poder circunstancial é tido como aquele que enfoca a questão da situação, o momento, o tipo de negociação, a influência do mesmo. Os itens característicos desse tipo de poder são: Especialista, Investimento, Barganha, Posição, Legitimidade, Concorrência, Riscos, Recompensa e Punição e Identificação e Compromisso. Muitos estudiosos compartilham da ideia de que poder traz consigo a capacidade para afetar o comportamento dos outros. Sendo assim, podem ser vistas em determinadas situações em que o poder pode ser considerado tanto de maneiras positivas quanto de maneiras negativas. Do ponto de vista negativo, o poder dá a seu detentor algo parecido com uma força vital, que o empurra para atingir seus objetivos. Faz também com que arrisque mais, agindo geralmente de maneira egoísta, impulsiva e agressiva. Em alguns casos o poder é usado de forma explorativa, pensando somente em si próprio, onde a ética é esquecida, um exemplo disso é o poder nas mãos de políticos, pois é usado de forma errada e se auto beneficiam à custa da população. Já citando os pontos de vistas positivos, baseando-se no princípio da liderança, estes estão relacionados com a compreensão da ligação entre a interdependência dos envolvidos e os resultados da organização. Os objetivos e metas da empresa tornam-se o foco principal. PASSO 4: LIDERANÇA ORGANIZACIONAL Para ser um líder no ambiente corporativo, não é necessário ocupar um cargo de comando, uma vez que a liderança não está associada diretamente ao poder, mas à sua influência para o desenvolvimento das atividades. Liderança, como apontado por Chiavenato (2008) é a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização. De acordo com essa definição, o líder necessariamente motiva. Ou seja, é intrínseca a relação entre liderança e motivação no ambiente organizacional. Dessa forma, torna-se importante a liderança como forma de manter a relação entre líder e subordinados numa atmosfera de motivação. 9 Chiavenato (2008) cita ainda que a liderança pode ser visualizada por diversos ângulos, desde ela como fenômeno de influência interpessoal (resultando no processo comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos), passando pela liderança como um processo de redução da incerteza de um grupo (o líder é um tomador de decisões ou aquele que ajuda o grupo a tomar decisões adequadas) até a liderança com relação funcional entre líder e subordinados. Sendo assim, o líder pode se valer de sua posição para atuar no ambiente organizacional, transformando-o e obtendo comprometimento dos envolvidos por meio de desenvolvimentos de confianças, estímulo a mudanças e definição do que é importante e prioritário. Liderança democrática Como modelo de liderança, cita-se a Liderança Democrática, que éaquela que tem foco no Líder e na Equipe. Nesta forma de liderança, o líder conduz de forma democrática a sua gestão. Em outras palavras, ele inclui os seus liderados em suas decisões, levando-os a participarem ativamente da construção de soluções e resultados. Esse tipo de liderança tem vantagens, como as citadas por Kalew Nicholas (2018), a saber: a) Foco no relacionamento: O trabalho em equipe sempre será a prioridade e todos tomarão decisões juntos, focando num bom relacionamento. Dessa forma, as ações colaborativas são incentivadas sempre. b) Acessibilidade: Um líder democrático não é visto como o superior inacessível intocável. Pelo foco no relacionamento, todos os colaboradores da equipe se sentem à vontade para se dirigir à liderança. Isso porque sabem que líderes democráticos são excelentes ouvintes e vão prezar pelo que for melhor para o time. Já como desvantagens têm-se: a) Se preocupa demais com o que os outros pensam: Nem sempre a decisão da equipe é a mais acertada para a empresa. Talvez o líder democrático fique preocupado com o que o resto da equipe vai dizer sobre determinada decisão e acaba não tendo um pulso firme que a decisão demanda. 10 b) Foge dos conflitos e prefere o consenso: O consenso nem sempre está certo. E conflitos são necessários para levar o time a pensar por pontos de vista diferentes. Liderança Liberal Outro tipo de liderança é a Liderança Liberal, que é aquela com foco voltado para a equipe. Esse tipo de liderança defende total liberdade à equipe e que esta decida, por si só, quais são os melhores caminhos e soluções para resolver os problemas da organização. Nesses casos, não há presença de líder, pois se entende que nesses modelos os profissionais já são maduros, qualificados e capazes de gerenciar seu próprio trabalho independente da fiscalização direta de alguém. Esse estilo tem como vantagens, segundo Brito (2019): a) Confiança: É uma forma de demonstrar confiança na capacidade dos colaboradores e de dar a eles mais autonomia. Um grupo de especialistas, por exemplo, têm o conhecimento e as habilidades para trabalhar de forma independente. É capaz de realizar tarefas com pouca orientação. b) Qualificação dos funcionários: Os profissionais são, via de regra, mais preparados e capazes de realizar tarefas com pouca orientação. Já como desvantagens têm-se: a) Ausência de condução: O gestor precisa estar atento para que os colaboradores não fiquem sem condução. E nem cometam erros graves e prejudiquem o desempenho da empresa. b) Risco de negligência: Os profissionais sem liderança direta podem acabar relaxando demais e não entregando os resultados esperados. Isso afeta diretamente não só a produtividade, mas a motivação. PASSO 5: ÉTICA NO MUNDO EMPRESARIAL A presença do comportamento ético é fundamental para o bom andamento dos negócios e para uma boa cultura organizacional. De acordo com Marques (2018) a ética, no contexto organizacional, diz respeito ao profissional que cumpre as suas atividades segundo os princípios estipulados pelo empregador. Um ponto importante é o que estabelece que o comportamento ético de uma empresa é esperado ou exigido pelos públicos que ela possui. Já a moral está relacionada à obediência das normas do Código de Conduta de uma empresa. Apesar de 11 conceitos muito semelhantes, ética e moral não são sinônimos, mas, ainda citando Marques (2018), ambas é firmado em princípios, crenças e valores que direcionam as condutas colocadas em prática em todas as situações dentro de uma sociedade e, por consequência, da empresa que está inserida nela. Já se tratando de cultura organizacional: é a doutrina responsável por reunir os hábitos, comportamentos, crenças, valores éticos e morais e as políticas internas e externas de uma empresa. Dessa forma, a cultura organizacional pode ser um elemento que ajuda na motivação dos funcionários e incrementa na geração de mentalidade nos mesmos e fomentando-os a crescer junto com o empreendimento. Para isso o SEBRAE recomenda uso de ferramentas diárias para alimentar esse espirito de ligação entre o funcionário e a empresa, sendo: Banners na recepção, informativos nos murais da empresa, encontros periódicos, transparência em sites e intranet da organização. Por clima organizacional entende-se um conjunto de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou indiretamente pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que influencia a motivação e o comportamento dessas pessoas. É um aspecto indicador do grau de satisfação dos funcionários para com a empresa, portanto pode influenciar no desempenho do negócio, uma vez que a forma como a qualidade do ambiente de trabalho que é sentida pelos integrantes de uma organização pode afetar de forma significativa o desempenho dos trabalhadores. É importante citar que em uma organização empresarial, algumas situações podem gerar um clima de intensa mutação, pressão, tensão e esgotamento no ambiente do trabalho, agentes que podem ser sintetizados em uma palavra: stress. Estudos vêm apontando uma associação entre as altas e médias exigências no trabalho e a ocorrência desse problema. Fatores como ambientes de trabalho desconfortáveis, modelo de direção excessivamente concentrado, tarefas rotineiras e cansativas também contribuem para o desenvolvimento do quadro de stress. O stress por si só não é uma doença, mas é potencial fator causador, podendo trazer consequências fisiológicas, psicológicas e comportamentais, como cita Mothé (2006), stress excessivo interfere com o raciocínio lógico, a memória e a habilidade de decisão; pode acarretar no uso do álcool regularmente (como relaxante pelo excesso de adrenalina produzida), em insônia e outros. 12 Um aspecto importante a ser tratado também, no ambiente organizacional é o conflito, que nada mais é do que percepções e interpretações divergentes das partes sobre um determinado assunto. Os conflitos surgem por competição, por divergências de alvos entre as partes, tentativas de autonomia, direitos não atendidos, entre outros fatores. Concordando com Araújo (2019), o conflito não deve ser visto apenas como impulsionador de agressões, ou disputas, mas como um processo que começa na nossa percepção e termina com a adoção de uma ação adequada e positiva. ESTUDO DE CASO PASSO 1: FATORES MOTIVADORES PARA EMPREENDER O processo empreendedor vivenciado por Pedro e Marina na década de 1990 não consistia em um modo formal de funcionamento. Desde o modo de fabricação dos produtos, que acontecia de maneira inicialmente rudimentar, com equipamentos muitas vezes improvisados, até as relações com fornecedores e compradores, que acontecia de uma forma arriscada e com fluxo de caixa apertado. Não havia padronização dos processos: a propaganda era informal, ou seja, acontecia de maneira indireta, no popular “boca a boca”; a carteira de clientes era a mesma já havia algum tempo; as vendas eram regulares e não possuía margem confortável de lucro, o que poderia culminar em falência imediata da empresa, caso houvesse decréscimo no volume de vendas. No entanto, se tratando de uma empresa cujo escritório e fábrica se misturava com os ambientes familiares e pessoais, surgiu-se a necessidade de uma reestruturação e profissionalização da mesma. E nesse contexto surge a proposta de Marcelo de solicitarem financiamento junto ao SEBRAE a partir da ideia de desenvolvimento de um plano de negócios para formalização de um projeto de fábrica de doces. Com isso poderiam desenvolver os projetos de crescimento da empresa, a partir da abertura de umanova sede, em outro local e com um novo nome. É nesse aspecto que se inicia a formalização e profissionalização dos processos antes realizados de maneira improvisada ou informal. Com essa reestruturação, a nova empresa passaria a operar a partir da sociedade entre Pedro, Marina e Marcelo, mas herdando algumas práticas administrativas e operacionais da empresa antiga. As atividades dos sócios 13 consistiam na divisão de informal responsabilidade: Marina pela produção, Pedro pela matéria prima e Marcelo e sua esposa pelas rotinas administrativas e pelo marketing. PASSO 2: COMPORTAMENTOS EMPREENDEDORES PRIMORDIAIS Na situação problema vivenciada pela empresa de Marcelo, Marina e Pedro, pode-se verificar a presença de algumas características e comportamentos que poderiam ter sido cruciais para o sucesso da empresa. A começar pelas características integrantes do conjunto Realização: Pode-se verificar os comportamentos e características empreendedoras desejáveis não foram executados como a de correr riscos calculados. Quando a empresa ainda funcionava de maneira rudimentar, Pedro não buscou financiamento de capital para aumentar a capacidade de produção e nem investiu em prospecção de novos clientes visando aumentar as vendas. O empreendedor com esta característica: procura e avalia alternativas para tomar decisões; busca reduzir as chances de erro; aceita desafios moderados, com boas chances de sucesso. Também não se percebe a Busca por Oportunidades e Iniciativa que visassem a expansão da empresa mesmo essa já tendo 10 anos de existência. Um empreendedor com essa característica bem trabalhada: age com proatividade, antecipando-se às situações; busca a possibilidade de expandir seus negócios e aproveita oportunidades incomuns para progredir. Em relação ao conjunto de planejamento, no momento em que Pedro e Marina administram a fábrica não se preocupam em buscar informações sobre fornecedores, clientes e concorrentes, que é busca de informações. O empreendedor: envolve-se pessoalmente na avaliação do seu mercado; investiga sempre como oferecer novos produtos e serviços e busca a orientação de especialistas para decidir. Também não se percebe o estabelecimento de metas para alcançar volumes maiores de vendas. O empreendedor: persegue objetivos desafiantes e importantes para si mesmo; tem clara visão de longo prazo e cria objetivos mensuráveis, com indicadores de resultado. Já no tangente ao conjunto de poder, não houve capacidade de Marina e Marcelo se comunicarem de forma a executarem práticas chaves para que ambos conseguissem apoio mútuo para alcançarem os objetivos de ambos. Essa seria uma característica/comportamento conhecida como Persuasão e Rede de Contatos, onde 14 o empreendedor: cria estratégias para conseguir apoio para seus projetos; obtém apoio de pessoas chave para seus objetivos; desenvolve redes de contatos e constrói bons relacionamentos comerciais. PASSO 3: O PODER E SUAS INFLUÊNCIAS NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS A primeira ocorrência do uso do termo é quando a empresa passa pelo processo de reestruturação e profissionalização e então tanto Marina quanto Marcelo possuía partes iguais na mesma e, portanto, se refere ao posicionamento de ambos dentro da organização. A segunda ocorrência acontece quando é momento de pagar o financiamento ao SEBRAE, uma vez que há necessidade de atuação de todos os sócios nessa tratativa e busca de definição de atuação nesse contexto. Nota-se que agora compete aos sócios o uso, cada um, de suas correspondentes responsabilidades e por isso a flexão do termo para o plural: “poderes”. A outra ocorrência da palavra foi na explanação sobre a disputa de lugar e a geração de conflitos entre os sócios. Nesse caso, a principal motivação para a disputa é o pouco clareza na divisão de atividades, em um cenário de crise, causou disputas de locação de responsabilidades por parte dos sócios, especialmente quanto à não disponibilidade dos mesmos de se sujeitar a determinadas atribuições. Novamente o termo recorre quando é hora de Marina tirar férias e coincide com o mesmo período em que o Marcelo também o quer. Também quando um funcionário não atende a uma solicitação de Marina e, opta por realizar outra de Marcelo, é demitido. Um caso de expressão competição por autoridade. No caso em que os irmãos imbicaram uma disputa de poder e lugar mediante a necessidade de que um assuma as tarefas relacionadas ao setor de vendas, diante da decisão de Marcelo de não dar continuidade como responsável desse ramo da empresa e da tentativa fracassada de Marina de ganhar maiores clientes e impedir o regresso da empresa. O poder disputado nessa ocasião é o poder circunstancial, pois demanda de uma posição, um lugar, para de fato existir. A partir desse ponto, sabe-se que existe o lado positivo que pode ser proporcionado a partir da decisão de um detentor desse poder: em um ambiente organizado, como a fábrica deveria possuir, havia a exigência de alguém na posição ou autoridade formal: líder nomeado com um papel organizacional específico, tais 15 como Marcelo quanto Marina poderiam exercer e que pudessem distribuir melhor as atividades e gerir os impactos que a falta de vendas estava proporcionando. Do ponto de vista negativo, o detentor (ou detentora) do poder poderia agir de maneira egoísta, pensando somente no setor em que estivesse responsável e diminuindo a autoridade do sócio (a) diante dos funcionários. Como as decisões estariam concentradas em sua maioria nele (a) há possibilidade de tomadas de decisões autoritárias e parciais, gerando um ambiente ainda mais conflituoso dentro da empresa. PASSO 4: LIDERANÇA ORGANIZACIONAL Um momento em que havia necessidade de liderança é quando vencem as primeiras prestações do financiamento do SEBRAE e os sócios não se organizam de maneira a promover uma ação com a finalidade de resolver esse assunto. Esse momento era próprio para a escolha de um agente para atuar nas tratativas dessa situação. Não havendo alguém encarregado com esse fim, à dívida teve impacto direto na situação financeira da empresa que já carecia de um aumento no volume de vendas. Outro caso de ausência de uma liderança foi na definição de funções de funcionários. Quando Marina e Marcelo disputam quanto à colocação de um determinado colaborador, ocorre clara demonstração de não conformidade com as noções básicas de liderança, enquanto que o liderado não tinha poderes de decisão. Nessa ocasião, um líder faria a apresentação objetiva das atribuições do funcionário e decidiria qual posição o mesmo deveria ter quando colocado em uma situação como a ocorrida. O modelo de liderança mais apropriado para a empresa seria o de Liderança Democrática, com foco em um líder da equipe. Pois esse tipo de liderança tem como característica principal a forma democrática com que o líder conduz a sua gestão. Em outras palavras, o líder escolhido incluiria os seus liderados em suas decisões, ou seja, um dos sócios, que seria escolhido como líder, trabalharia em conjunto com os outros, levando-os a participarem ativamente da construção de soluções e resultados. Com isso seriam evitados, por exemplo, conflitos relativos às tomadas de decisões como o ocorrido no caso das atribuições de alguém a atividades associadas à prospecção de novas vendas, mas especificamente quando Marina sente a necessidade de captar novos clientes e cobra isso de Marcelo. Este por sua 16 vez argumenta já ter outras responsabilidades e que essa tarefa, portanto, não lhe competia. Se houvesse uma liderança nessa equipe de sócios, certamente a atribuição deatividades seria mais clara entre os membros e por isso alguma tratativa teria sido tomada com relação ao problema e isso seria, provavelmente, uma solução de valor altamente importante para o progresso da empresa, impedindo inclusive a falência da mesma. PASSO 5: ÉTICA NO MUNDO EMPRESARIAL A afirmação de Marcelo é feita com base na ideia de moralidade, que seria obediência às normas ou ao Código de Conduta da empresa, que mesmo este não existindo, poderia ser associado ao bom senso dos indivíduos envolvidos. E isso permitiu que Marcelo compreendesse que a extração de recursos financeiros por parte de Marina sem consentimento dos outros sócios seria roubo. O conceito de ética está associado mais fortemente à questão lógica legal de Marcelo por que a atitude de Marina foi baseada inicial e majoritariamente em seus propósitos particulares, não considerando a necessidade de aprovação dos outros sócios e não levando em consideração os princípios e valores que Marcelo supostamente considerava valiosos, como publicidade dos atos, igualdade dos membros e igual divisão dos recursos. Entendendo isso, já que eram uma sociedade igualitária, portanto, todos deveria ter igual parte no capital da empresa. No início da reestruturação da empresa, apesar das mudanças ocorridas, a forma de relacionamento entre os sócios e os funcionários continuava sem uma clara definição de hábitos, comportamentos e crenças. Dessa forma, as políticas internas não foram criadas, ou se foram, não chegaram a ser eficazmente apresentada aos funcionários. Havendo uma cultura organizacional bem estabelecida, problemas como o relacionamento altamente informal com os funcionários, concentração de importantes tarefas em apenas um determinado colaborador e diversidade de ações atribuídas ao funcionário sem exata definição de sua função. O ambiente de conflitos e polarização dos poderes proporcionados pelos irmãos Marina e Marcelo se mostrava um péssimo exemplo para os colaboradores. Quando no auge dos conflitos, os irmãos levavam seus problemas profissionais para casa e chegavam a envolver os membros de suas famílias. Isso 17 demonstra que os ânimos exaltados alcançaram proporções maiores, certamente com níveis de estresse consideráveis. Possivelmente esses conflitos resultavam em estresse de forma que já se atingia uma proporção tal que culminou na saída dos cônjuges dos respectivos sócios. A essa altura, as habilidades de decisão já poderiam estar comprometidas, como consequência do estresse. Na situação em que Marcelo e Marina não conseguem chegar a um consenso em como seguir com a fábrica e acabam por deixarem de se falar, percebe-se que as percepções e as interpretações sobre assuntos da empresa já estão altamente sensíveis ao julgamento parcial por parte dos sócios, de forma que os conflitos ocorrem inevitavelmente por razões de competição. Infelizmente o caminho trilhado por ambos a partir do conflito foi o de adotar postura de disputa ao invés de optarem pela adoção de uma ação adequada e positiva. No caso estudado, o conflito de lugar não deu espaço para o diálogo e tampouco para a busca por entender o outro lado da situação. Marina, inicialmente poderia avaliar que sua posição agora é de sócia e não de proprietária como antes era. Já Marcelo, poderia assumir uma postura de diálogo e tentar reverter a situação de conflito logo no início. Talvez assumindo uma posição de observar que sua irmã tinha a empresa como principal forma de manter-se com sua família. As necessidades da empresa foram colocadas como primeiramente como motivo de discórdias, quando, na verdade, deveria ser avaliado como objetivo de trabalhos mútuos. A falta de formalização e clareza de posições e atribuições foi um fator fundamental para o desenvolvimento de tantos conflitos. 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS Empreender por vezes é uma constância de desafios. É importante relembrar que uma empresa também é um tipo de organização e que por isso está sujeita a situação e variáveis que compõem os arranjos de um ambiente organizado. A atuação do profissional empreendedor deve estar voltada para a visão de que os principais atores da prosperidade do negócio são o pessoal que compõe o quadro de colaboradores da empresa. Por isso a importância de haver, por parte do dono do negócio, um conhecimento acerca de assuntos de si mesmo como a motivação que o levou a empreender, os poderes a eles atribuídos e a forma de exercer liderança. Ademais, vê-se também a importância de conhecimentos que dizem respeito ao empreendimento como ambiente de convívio diário, como a prática da ética e da moral, itens de ambientes de trabalhos e pessoas envolvidas (stress, clima organizacional, conflitos), partindo do princípio de que o desenvolvimento da empresa depende essencialmente dos seus colaboradores. O ocorrido na empresa fictícia estudada é um exemplo das complicações que podem decorrer a partir da não apropriação de ideias que possibilitassem melhor atuação dos sócios, pois tocar um negócio é uma tarefa que exige responsabilidade e por isso é interessante que o responsável esteja a par desses conceitos. 19 REFERÊNCIAS ARAUJO, Nonata. Conflitos nas Organizações. 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