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PROCESSO CIVIL II

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PROCESSO CIVIL II
	TRIBUNAL
Ao dar entrada em um processo, este e registrado no tribunal, sendo obrigatório o seu protocolamento. (art.929 CPC). Os serviços poderão ser descentralizados mediante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau.
*processo = recurso.
	PROTOCOLO
Os autos do processo são protocolados no dia de sua entrada. Cabe á secretaria ordená-los para a distribuição. (art.929 cpc).
	DISTRIBUIÇÃO
Do processo entre as câmeras (civil, penal, trabalhista).
Dentro de cada câmera, distribui-se o processo entre os desembargadores. Método utilizado é por: Publicidade = os atos são públicos (as partes podem acompanhar). Alternância = a distribuição é proporcional para todos os desembargadores. 
Artigo 930 cpc - princípios
	RELATOR
É o desembargador/
Ministro, o qual tem competência para tramitar o recurso, bem como para tomar algumas decisões sozinhas (monocráticas). *Responsável pelo processo. Faz parte de uma turma, ficando reconhecido seus componentes definidos por antiguidade do cargo na câmera Regimento Interno.
Artigo 931 cpc.
	PODERES DO RELATOR
Conduzir o julgamento do recurso/processo. *Não dá sentença
II – Competência para dar efeito suspensivo.
III-Juízo de Admissibilidade
IV – Negar provimento
V – Dar provimento
VI – 
Artigo 932 e 933 cpc
	PRESIDENTE DA TURMA OU CÂMERA
Quando chega no relator, ou o recurso vai ser julgado monocraticamente.
Artigo 932 – tem que se enquadrar se não se enquadra, o recurso vai ser colegiada. O relator tem que fazer quando percebe que não tem relação monocrática: preparar decisão de VOTO. (significa que já fez o juízo de admissibilidade e está pronto para ser julgado colegiado). 
	PUBLICAÇÃO
No diário de Justiça. Constituição da pauta: nome,recurso, relator, apelante, parte, advogado, apelado.
*Data da publicação da pauta e da sessão de julgamento tem que ser no prazo de 5 dias. 
Artigo 935 §1º , §2º (publicação).
	SESSÃO DE JULGAMENTO
Já está com voto preparado, ele leva o voto escrito (o processo já foi admitido, já passou pelo processo de admissibilidade).
Tem horário que começa a sessão, é o número da pauta que chamam.
Sessão (pauta de julgamento). A pauta é construída com números. 
A data de publicação da pauta e da sessão de julgamento, tem um prazo de 5 dias.
Artigo 931/934/935
	PRESIDENTE DA TURMA
O presidente é obrigado a fazer o relatório. Ele tem muitos advogados e pode dispensar, mas somente se advogado aceitar.
Artigo 941 cpc.
	RELATOR
Faz leitura do que se trata, ou seja, um relatório sucinto é obrigatório. Relatório se fixa no processo.
Artigo 932 inc III
	SUSTENTAÇÃO ORAL
15 minutos para fazer a sustentação oral. Ministério Público sempre fala por ultimo e ele também tem direito de fazer a sustentação oral.
1º Recorrente
2º Recorrido
3º Ministério Público
*Ordem de falas. Artigo 937 cpc
	RELATOR VOTO
Não existe sustentação. Terminado o voto e passa a seguinte, pede-se apenas um esclarecimento de fato.
	VOGAL VOTO
Dar provimento por maioria. Ou o voto é unânime ou não é se não foi unânime, vai ser maioria.
	VOGAL VOTO
Todos podem mudar o voto, inclusive o relator.
	RESULTADO
O Presidente da turma anunciou o resultado.
	ACÓRDÃO
O acórdão é composto com ementa + votos, os votos são produzidos na audiência.
	Função do Desembargador: decidir o direito
	 JUIZES
	Função do Ministro: decidir o direito 
	
LOMAN: Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
Existem ações de competência superior (entra-se direito no Tribunal). 
Art.932 > produção de provas = originaria / designação pelo Tribunal (determina).
Sentença: ato de primeiro grau
Sessão de Julgamento: Art.935 §2º - a pauta têm que está fixada na entrada da sala
Art.936. Têm preferência aqueles que chegarem primeiro, estarem presentes na sessão. 
PREFERÊNCIA: Art.936 – Ser julgado antes.
SUSTENTAÇÃO: Fazer ou não oralmente.
Relator: Art.932 inc III, não conhece o recurso inadmissível, isto é juízo de admissibilidade. Competência, cabe em 2ºplano ao relator.
Recurso prejudicado: ex.desistência: se parte apresenta petição e desiste, não tem julgamento (juiz) para este recurso; logo é um recurso prejudicado.
EX: Se recurso admite que o juízo aquo faça o juízo de retratação, admitindo-se o erro, muda a sentença (decisão). Tribunal precisa julgar? Não. Pois já esta prejudicando, na medida que o juízo aquo mudou a sua decisão.
- compete ao relator esta atividade, ou que não se impugna especificamente os fundamentos da decisão recorrida.
1) principio da dialeticidade: cabe no recorrente fazer uma impugnação específica aos fundamentos da decisão recorrida – quem entra com recurso, não pode se afastar da decisão recorrida.
Fundamentos da decisão recorrida > obrigatório: impugnar – o destacado acima significa aquilo que motivou a decisão reformada pelo órgão recorrido.
Este princípio leva a admissibilidade do Recurso vale dizer, se a pessoa não impugnar especificamente os fundamentos da decisão, isto autoriza ao tribunal e não conhecer do recurso. 
*Última análise: Onde na decisão está o erro in procedendo e erro in judicando
- Recorrer – impugnar 
* É quando uma decisão esta errada
* Verificam-se os fundamentos apresentados por juiz, e destacar os erros in judicando e in procedendo.
Inc.IV e V: Relator que julga monocraticamente o mérito; (decisão monocrática de mérito).
Ocorre neste caso, a chamada decisão monocrática de mérito;
Ex: juízo de admissibilidade negativa é decisão monocrática; envolve o mérito do recurso. (uma pessoa só)
2) Vale dizer, é permitir ao relator dar provimento ou negar provimento;(monocraticamente) , ao que seria (em regra) competência colegiada.
Inc IV – “negar provimento ao recurso” – significa que somente cabe julgamento negando o recurso, nas hipóteses 
ABC inc IV (negar provimento monocraticamente)
ABC Se repetem com sentido diferente
AB – negar provimento (mantém decisão). Decisão =pois está correta
ABC – 5º- Dar provimento DE PEDIR: * reforma , *invalidação, *em caso de decisão errada
Quem entra com recursos apresenta as contrarrazões : fundamentos, causa, motivo > o que se apresenta pode estar contra súmula STF e STJ, ou do próprio tribunal que está julgando o recurso. 
Inc V – “Dar provimento” – nas hipóteses
*nega provimento, pois recurso contraria a súmula;
STF: Responsável pela interpretação da norma constitucional.
STJ: Norma Infraconstitucional.
Tribunais: ter próprias súmulas.
Publicação da pauta 
Entre publicação da pauta e o dia do recurso, o intervalo tem que ser de 5 dias. (artigo 945 §1º / §2º - publicação)
*preferências e sustentação oral (art.936) = julga o seu recurso, para quem está presente dá-se preferência.
Obs: pauta na porta da entrada da sessão, sala fixada (requisito obrigatório) e na sala também tem pauta.
No diário de justiça: sessão de julgamento = base “ o julgamento”
*trata no nºda pauta (na sessão)
*começa as 14h, tem preferência e sustentação oral; 
 Construção da pauta:
- nome, nºrecurso , relator, apelante, parte, advogado(do apelante), apelado ( e seu advogado). 
	Sessão – Ministério Público á direita
Oficial de justiça e pautas -1. Preferência 2. Chamada (por ordem de chegada) – pessoas que participam da sessão de julgamento
 
Sessão de Julgamento
	Presidente da turma e sessão - Ministério Público á direita
Presidente da turma: chefe de secretaria
Sessão: Oficial de justiça e pautas -1. Preferência 2. Chamada (por ordem de chegada) – pessoas que participam da sessão de julgamento
	*Mesa (central)
Mesa de desembargadores (falar no papel) e ministros = cadeiras para partes sentarem. (púlpito – se faz oratória)
*Juiz investido de jurisdição (podem julgar) usam toga; sempre com vestimenta. 
>
 
Preferências (art.936 CPC)
O processo julgado antes dos processos dos que não estão presentes.
Sustentação Oral (além de ser julgado antes, se faz a sustentação): Oportunidade de ser ouvido (de fazer convencimentooralmente). *Oportunidade dado por lei. 
Sessão de Julgamento: É aberta, acontece o julgamento na medida que se chama cada recurso por ordem de chamada – por preferência, (até sessão iniciar-se e sustentação oral) e depois só de preferência, (e por fim lista normal).
*Julga-se toda a 1ª lista/ 2ª lista toda / 3ª lista toda
* Importante se cumprimentar a todos.
Relator: Faz leitura do que se trata, ou seja, um relatório sucinto é obrigatório. * Relatório, se fica no processo, a sustentação oral vem antes do voto, e depois do relatório. (15 minutos: Ministério Público – relativo nem sempre ocorre) / recorrente (1º) / Recorrido (2º) – advogado
Sustentação Oral: Não falar novamente o que está escrito no recurso, falar somente os planos principais, a ideia, e chamar atenção. “palestra objetiva” – começa com comprimento > conteúdo de acordo com tempo; principais do fundamento.
Quando o relator verifica que não é rápida decisão monocrática, ele prepara recurso para ser julgado no colegiado; significa dizer que relator prepara o seu voto (931 CP).
Se relator não fizer da decisão monocrática, é porque vai ser julgado colegiadamente; se vai ser julgado colegiadamente, significa que cada um dará sua decisão (ou voto); o voto não vai para dentro da sessão de julgamento.
Regra geral: o relator já leva o seu voto descrito (voto pronto), prepara o voto – processo admitido; passou pelo juízo de admissibilidade, não existe sustentação que leve a decisão monocrática e pronta a ser julgado colegiadamente, pega o voto e separa, processo encaminha para presidente da turma (câmera). Art.934 cp.
*Cada colegiado interno é presidido por um dos membros. Ex: Colegiado – composto por desembargadores X, Y, Z – um dos três preside a turma. Têm duas funções (tem tempo determinado para dar fim a esta função): elaborar pauta de julgamento (duplicar pauta); presidir a sessão de julgamento (conduz todo o trabalho). 
*Abre sessão;* dá palavra para demais desembargadores;*palavra para M.P;*Palavra par advogado da sustentação oral; * resultado do julgamento, *ele que pede oficial para chamar recursos na sequência da pauta.
Pauta (é uma lista): se constrói por aonde vai se chegando as pessoas – ordem de chegada.
A publicação da pauta é no diário da justiça; para garantir que as partes através dos seus advogados vão tomar ciência do dia da sessão dos julgamentos (o dia a ser julgado cada recurso). Depois de publicado no D.J; o processo retorna para secretaria.
*Advogado é intimado pelo D.J 
- Dispensa-se leitura do Relatório.
- TJES não precisa de Sustentação Oral.
- Justiça do Trabalho púlpito no centro.
PÚLPITO: Se põe parte escrita, têm o microfone para proferir a fala – oratória.
Setor de TARQUIGRAFIA: Se registra o que foi dito em sessão, (coloca-se em papel); por exemplo; o voto/sustentação oral.
Acórdão: o presidente da turma anunciou o resultado. O acórdão é composto com ementa + votos, os votos são produzidos na audiência.
Ementa têm as palavras-chave:
Relator do acórdão; a função é sintetizar tudo aquilo que foi objeto dos votos; aquele que dá o primeiro voto que vai validar á todos os votos.
*Acórdão é a soma das ementas + votos. Todo acórdão têm EMENTA.
Ex: Relator = X
 Vogal2 = Y
 Vogal3 = Y 
2x1. 1º voto foi do vogal2 que fez da maioria ganhar.
Ex: Relator = X
 Vogal2 = X
 Vogal 3 = Y
2x1. 1º voto foi do relator. Será relator do Recurso e Relator do Acórdão.
Ex: Relator = X Y
 Vogal2 = X
 Vogal3 = Y
Relator votou X; Vogal2 votou em X e Vogal3 votou em. Relator mudou seu voto para Y.
Y ganhou nos votos (2x1)
Vogal3 é o principal, pois votou em Y primeiro lugar.
Recurso é Voluntário
Apelação: É um recurso que impugna sentença. É o recurso Ordinário.
Art.1.010 = O recurso, fica dentro do processo, após a sentença. O processo todo vai para o Tribunal de Justiça.
- Preliminar
- Intr.da sentença
§1º e §7º
O 1º grau não faz juízo de admissibilidade de apelação; apelação – permite ao juízo aquo.
Art.1011 (resumo da ordem dos processos no tribunal).
Art.1012 (caput) - Efeito suspensivo pode ser: Ope legis, seu efeito e automático (suspensivo) ou Ope Juris 
Exceções da apelação no Efeito Devolutivo
Art.1013 (Caput) – Efeito Evolutivo (se aplica ao recurso de apelação)
§1º ainda que não tenha sido resolvido
§2º quando pedido tiver mais de um fundamento.
§3º Teoria da causa Madura
Ao dizer que o processo esta maduro, quer dizer que o processo está PRONTO para ser julgado. Depois tenho que dizer o porquê o processo está MADURO – PRONTO.
Preclusão: poder a vontade de se manifestar;
Preliminar: é algo que se analisa antes, no caso a decisão interprocritória é analisada antes da sentença.
Não se é algo obrigado a recorrer, á impugnar.
Artigo 1009 §3º tradução do princípio da UNICIDADE. 
Ex: tutela antecipada
Artigo 1015 – Agravo de instrumento, é recurso cabível para decisões interlocutórias (decisões dadas que não reflete no encerramento do processo). Se não interpuser o agravo de instrumento, ocorre previsão, a decisão interlocutória, se discute no momento de apelação; agravo de instrumento, atualmente somente caberá em uma das hipóteses; a sentença pode conter uma decisão interlocutória,na sentença.
Apelação impugna sentença; (é um recurso cabível)
Caput, artigo 1009 (apelação). Recurso que impugna sentença. Usa-se recurso de apelação; ou prestar serviço alheio: oportunizar discussão de decisão interlocutória que não estão preclusas (que não cabe o agravo de instrumento)
Artigo 1009 §1º - preliminar
Em um só recurso, tribunal analisa mais de uma decisão (sentença+ decisão interlocutória)
O mérito da causa – é julgado na sentença
Obs: se for Ope Legis: a apelação precisa ter requerimento do apelante e cumprimento dos requisitos.
Apelação é interposto no juízo aquo, artigo 1010 (caput). A exposição do fato do direito é contada todos os fatos. Apresentação do pedido de reforma (ou decretação de nulidade). Inc. III e IV. ( esta ligado á invalidação.
*pedido de reforma deve ser pedido de forma separada.
1. Se pedir reforma = mostra-se ao tribunal o erro in judicando.
2. Se pedir invalidação = mostra-se o erro in procedendo.
* O juízo aquo recebe, manda intimar parte contrária, para apresentar as contrarrazões (direito de resposta)
* O efeito suspensivo suspende sentença e sua eficácia.
* quando juiz decreta validade sentença não existe mais.
Decisões Interlocutórias podem surgir desde o começo até o fim.
Condenação
Preliminar
Art.1009, §1º
Decisão interlocutória A
Decisão interlocutória B
Decisão interlocutória C
Art.1014 – Juiz não fez no 1º grau, se faz no recurso de apelação; (isto se faz em caso de força maior). *algo que é previsível, porém foge do controle.
 Art.493 CPC: ação – apresenta fatos/fundamentos jurídicos.
Artigo fala dos fatos novos; até o momento de proferir sentença pode se apresentar os efeitos novos.
Art.1013. uma sentença de mérito reformada que conhece da prescrição e decadência (que julga com resolução do mérito).
Art.487 cpc – sentença dada por juiz de 1º grau.
Art.1013,§3º inc.I – sentença pode ser extinta com ou sem a resolução do mérito.
Sentença sem resolução do mérito é caso do art.485; a apelação discute se houve ou não a prescrição. Quando afasta prescrição ou decadência, é porque está dentro do prazo; isto que estamos falando é hipótese do tribunal julgar a causa no lugar do 1ºgrau nas hipóteses que a lei permite.
O artigo 1013 é exceção à regra, se não se encaixa nestas hipóteses, encaminha-se para 1º grau.
A regra, está no caput do artigo 1013, o inciso III; IV. II não existia, existia o §1º e §2º.
A teoria da causa madura, foi somente ampliada, já existia - §5º e não esqueceu do princípio da unicidade; isto que quer dizer:
São 4 hipóteses:
1º Hipótese: fato novo que surgiu após a sentença do Ministério
2º Hipótese: o fato novo surgiu antes da sentença, porém a parte só tomou conhecimento após a sentença.
3º Hipótese: o fato aconteceu antes da sentença e a parte tomou conhecimentoantes da sentença, porém não houve tempo hábil para levar ao conhecimento do juiz antes de proferir a sentença. (tanto a parte quanto o advogado).
4º Hipótese: O fato novo acontece antes da sentença, a parte tomou conhecimento antes da sentença,porém a prova do fato só surgiu depois da sentença.
*Cada parte tem que alegar os fatos, bem como provar os fatos, se fatos não surgiu antes, mesmo sem prova para provar o fato; mesmo assim tem que alegar – o máximo que vai acontecer é o juiz não considerar o fato – sem uma prova, parte pode vir a confessar que o fato aconteceu, toda prova tem que passar pelo contraditório; ou seja, ao direito de fazer perguntas; a tecnologia é usada em processo;
Obs: se o fato surgiu depois da sentença e não tenho como provar, mesmo assim eu tenho que alegar.
Obs: surgiu fato novo, não tenho prova... mas mesmo assim eu tenho que alegar.
Artigo 1.013
Uma sentença de mérito reformada que conhece da prescrição e decadência (que julga com resolução do mérito). 
Artigo 487 CPC – sentença dada por juiz de 1º grau.
§3º inc I – sentença pode ser extinta com ou sem a resolução do mérito.
Sentença sem resolução do mérito é caso do art.485; a apelação discute se houve ou não a prescrição. Quando afasta prescrição ou decadência, é porque está dentro do prazo; isto que estamos falando é hipótese do tribunal julgar a causa no lugar do 1º grau nas hipóteses que a lei permite.
O artigo 1013 é exceção à regra, se não se encaixa nestas hipóteses, encaminha-se para 1º grau.
A regra está no caput do artigo 1013, o inciso III; IV, II não existia, existia o §1º e §2º - a teoria da causa madura, foi somente ampliada, já existia- § 5º e não se esqueceu do princípio da unicidade; isto que quer dizer.
A sessão de julgamento é presidida pelo presidente da câmera que conduz a sessão, e após, será julgado cada recurso, quando termina o julgamento de cada recurso, é chamado na pauta outro recurso. Terminando uma pauta, vai para a outra pauta, (leitura do relatório – sustentação Oral – votos- resultado – próximo recurso). Repetem-se estas etapas.
-Regimento Interno, pode dispor sobre preferências, não somente recurso, mas também ações originárias de competência do tribunal, a preferência se dá por ordem de chegada. (1ª lista – somente pedido sustentação oral – 2ª lista – somente pedidos de preferência – 3ª lista – aqueles que dão sequência de julgamento, em relação as pautas anteriores). 
Art.940: fala sobre o desembargador, que não sentir em condições de proferir o voto, na sessão de julgamento, pode pedir vista do recurso (ou seja, suspendem julgamento em relação áquele recurso) . – Retirar recurso da pauta de julgamento.
*Presidente passa para relator, faz leitura do relator; - sustentação oral.
Julgamento: sequência – relatório / leitura relatório 
1º recorrendo (quem está) – 2º recorrido (3º Ministério Público).
Art.937: nem todo recurso cabe sustentação oral: cabe sustentação oral nos casos:
Inc I (Cabe em Apelação)
Inc II (Cabe em Recurso Ordinário)
Inc III (Cabe em Recurso Especial)
Inc IV (Cabe em Recurso Extraordinário)
Inc V (Cabe em Embargo de Divergência)
Inc VI (Cabe em Ação Rescisória)
Inc VII;
Inc VIII (Agravo de Instrumento interposto contra decisão interlocutória)
OBS: 1º voto do Relator, 2º voto do Vogal. Quem já deu voto, for juiz afastado ou substituído do juiz não pode mudar o seu voto, substituídos por impedimento.
- Em todo acórdão “ementa” é obrigatória – sob pena de nulidade.
Tarquigrafos, na tarquigrafia escreviam por símbolos. Constituíam um acórdão. Produziam conteúdo dos votos; e sustentação oral, e resultado.
Da ordem dos processos no Tribunal (continuação...)
Art.940, 937
936 Inc III – fala sobre o seguimento do julgamento do recurso de sessão anterior.
*sustentação Oral – partes e M.P – 15 minutos para se pronunciar.
* O advogado ao querer se pronunciar (de acordo com voto, cita se conhecer ou não do Recurso), deve-se falar “pela ordem”, o voto não se interpõe. O presidente anuncia o resultado dos votos. (ou vai ser unânime ou por maioria); enquanto, não se anuncia resultado, o voto pode ser alterado (artigo 941 §1º); isto vale para todos, inclusive o relator. 3 juízes; artigo 941 §2º - logo, não pode ser inferior a esta quantia.
*juízo de Admissibilidade – conhecer/juízo de mérito – dar ou negar provimento.
“pedir vista”, retira o recurso da pauta de julgamento; (artigo 940 do CPC) , estas cessões são abertas; 
Em caso de não sentir-se hábil para proferir o voto.
Qualquer um destes podem exercer o direito de pedir vista.
Pauta de julgamento: pedir vista = prazo máximo de 10 dias; prorrogação de no Maximo 10 dias.
Após o qual o recurso será incluído em pauta para julgamento na sessão seguinte á data de devolução.
Acórdão é soma emente + votos
Acórdão = composto –
Ementa: palavras chaves ( inicialmente ) daquilo que for objeto de julgamento de recurso.
Votos: produzidos em audiência
Produção da ementa do acórdão: pelo relator do acórdão (1ºvoto vencedor) – conduta do resultado.
*Artigo 941, caput
Artigo 943 §1º
Artigo 1009 – apelação
Apelação X Agravo de Instrumento
O apelado (decorrido) apresenta contrarrazões, e os preliminares vem na contrarrazão, o apelante apresenta uma apelação, parte perdedora alega na apelação se uma ganha e perdedor quer discutir, alega-se nas contrarrazões. Basicamente se aponta os erros in judicando e in procedendo e vai requerer uma reforma ou invalidação – decisão interlocutória, não tem andamento para aprovar. No tribunal, se julga os preliminares, reexamina decisão interlocutória, e reexamina sentença se torna impugna uma decisão, nisto se observa os erros – in judicando ou in procedendo – solicitando reforma ou a invalidação recorre quem tem interesse processual; quando se entra com recurso, a parte contrária tem direito a responder. A não observância da forma leva a nulidade.
- preclusão consolativa – consiste somente uma oportunidade (para apresentar as contrarrazões); o agravo retido – forçava a recorrer, para não ter decisão. 
Recurso (voluntário) tem decisão interlocutória que leva a nulidade da sentença (mas não todas) 15 dias para recorrer.
Agravo de Instrumento
Artigo 1.015 (cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas, II - mérito do processo...) 
Artigo 1.016 – dirigido ao tribunal competente, por meio de petição com os requisitos: Nomes das partes, exposição do fato, razões do pedido.
Para fazer intimação completa têm que ter:
Nome do Advogado
Meu nome completo
Todos os dados
Para completar a peça ... entra no artigo 1.016
Requisitos artigo 1.017
Artigo 1.017 (está no recurso Ad Quo)
Facultativamente apresentar outras peças úteis (caso de juntar as peças). Destas úteis, não pode haver indeferimento de plano
Ope júris: faz parte de agravo de instrumento
Art.1.017 §1º, §2º inc. I ao IV ; §3º e §4º , §5º 
Não precisa mandar tudo por fax (cópias)
Por FAX, somente o recurso (original) – a peça;(no prazo de 5 dias)
O FAX comprova todas as informações necessárias
Cópia da PI – Cópia da contestação
Que se ensejou a decisão agravada
Cópia da certidão da intimação (decisão recorrida) , da decisão agravada (decisão que está recorrendo).
Ou outro documento oficial que comprove a tempestividade;
E procuração outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.
Art.1.018 (caput) – O que tem que ter para petição 
§2º - Trata-se do prazo
§3º - Trata-se das consequências
Obs.: como que prova que pessoa não teve interposição do artigo 1.018? (Agravo de Instrumento).
- Pela certidão,verifica se teve ou não, em qual folha está;
* Isso leva a inadmissibilidade pelo Ágravo de Instrumento.
Como é feito:
- Entro com o agravo de instrumento
- Tenho o prazo de 3 dias
- Informo ao juízo aquo que encaminho junto com ele, eu protocolo
- se protocolo dentro do prazo – OK
- se não, verifica se o agravante fez ou não; e tem que provar se fez ou não e se não tiver feito, leva a admissibilidade.
Art.1.019 inc.I- O efeito é suspensivo
Inc. II – Ordena a intimação do agravado pessoalmente, tem que respinder o prazo em 15 dias.
Inc. III – Intimação do M.P
Art.1.020 – O agravo tem que ser colocado em pauta em 1 (um) mês.
Art.1.021 – (Agravo interno) é o recurso que impugna a decisão do relator.
O recurso é no próprio tribunal, é julgado no próprio tribunal.
Todos os tribunais da Justiça Estadual.
STJ e STF
Começa com relator = segue o esquema:
Tribunal > Protocolo > Distribuição > Relator >>> DM(decisão monocrática) *pode julgar o mérito sozinho. A decisão monocrática cabe agravo de. Art.932 inc. III ao V. (quando pode). 
Embargos de Declaração
Estes vícios são estipulados por lei, estes vícios são chamados por omissão, obscuridade, contradição e o erro material. (vícios elencados no artigo 1.022 cpc) tipificando a interposição do embargo de declaração. O embargo de declaração, não é um recurso que visa a reforma ou a invalidação, este tipo de recurso, foi feito para aperfeiçoar uma decisão, na medida que esta decisão não está perfeita. Pode conter um ou mais vícios. 
Embargos de declaração,é um recurso de fundamentação vinculada, pois somente, é cabível a este recurso se, não existir vicio do artigo 1.022; se não tiver, não se fala em embargo de declaração. O embargo de declaração não possui finalidade de rever/reexaminar decisão,ou provocar reforma/invalidação.
Obscuridade têm haver com clareza, se está obscuro a decisão não esta claro, não está compreensível, uma decisão é feita de mínima estrutura. Relatório, se trata do que esta sendo pedido detalhadamente, sob o que se vai decidir. Fundamentação (artigo 93 cf inc,IX) – toda decisão deve ser fundamentada. Parte do dispositivo é parte decisória, e o ato de decisão. (estrutura de uma decisão). Os vícios podem constar em relatório, não somente em fundamentação ou no dispositivo. Recurso especial (art.105 da cf, inc.III). Relatório pode levar a erro na decisão. Tudo que cabe a parte decisória, se encaixa a este recurso. (no caso ao embargo de declaração).
Ex: aparece uma ação entre Antônio que move ação contra Pedro e José. E na parte do dispositivo, coloca sentença interposto, julgo procedente o pedido e condeno ao requerido a pagar. Quem paga? Como não estabelecido a quem fica a obrigação de pagar, então, não se Cabe uma execução de sentença. É preciso aperfeiçoar, contem vicio, não está clara, em relação a quem sofrerá condenação. É contradição.
Quais são os vícios? Obscuridade, contradição e o erro material.
A se tratar do Erro Material, é um equívoco na redação, ou seja, é preciso correção, erro na escrita. Juiz deve ficar atento.
Contradição: ex. Em uma sentença em caso de acidente de trânsito verifica-se, que o réu agiu de forma imprudente causando acidente. Isto posto, julga-se improcedente.
Se agiu de forma imprudente reparar-se o dano. Há contradição: entre o fundamento e a conclusão da decisão.
Omissão: Saiu decisão, se observa todas as conclusões finais, é deixar de manifestar sob determinado ponto/questão que deveria ter feito e não fez; se decisão for omissa, precisa ser reintegrada esta decisão, a decisão precisa correr.
Dentro dos 4 vícios: Contradição, Omissão, Obscuridade e Erro Material.
*Quando juiz dá sentença este encerra a atividade jurisdicional (acaba sua competência) ... Embargo de declaração é os 5 dias, excepcionalmente, no entanto, em regra, são 15 dias, se não ocorre preclusão. 
Artigo 1.022, CPC, §único, Inc.I / Artigo 489 NCPC (é como se fosse uma decisão omissa, ou seja, sem fundamentação.
Contradição e Obscuridade: não pode ser conhecido de ofício (depende do embargo) depende de provação. Cabe encargo de declaração em recurso.
Erro Material: pode ser conhecido de ofício/ não depende da provocação da parte.
Artigo 1.023 cpc
A interposição do recurso de embargo de declaração, o seu prazo é 5 dias. (recurso – processo civil). Único com prazo diferente, pois em regram são 15 dias para todos outros recursos.
Cabe de qualquer decisão, qualquer ato do juiz, que tenha conteúdo decisório, caberá o encargo de declaração, como regra.
2.1) se existe um vício, existe este recurso (embargo de declaração), e cada vicio deve ser demonstrado, deve estar claro os vícios, na P.I. Endereça ao próprio relator da decisão (juízo da decisão) o embargo de declaração.
*Decisão Monocrática, endereça ao relator do recurso, o acórdão, se endereça ao relator do acórdão. Decisão interlocutória, dá a sentença ao juiz de 1º e 2º grau.
1.efeito suspensivo
2.efeito interceptivo – artigo 1.026 ncpc
3.embargo de declaração(recurso) para relatório
1. este tipo de recurso (não tem efeito suspensivo OPE LEGIS – efeito automático) .O novo CPC, traz a ideia deste recurso somente ter o efeito suspensivo Ope Juris.
*caput,§1º: requer ao juiz (de 1ºgrau) este recurso ou a relator, se for 2ºgrau, o efeito suspensivo; desde que cumpra os requisitos.
§1º fala do efeito ope juris para obter o efeito suspensivo, ou seja, pessoa deve requerer este recurso estudado, no efeito suspensivo e preencher os requisitos. 
O caput: em embargos não possuem efeito suspensivo, e interrompe o prazo para a interposição do recurso; “poderá ser suspensivo §1º - ope juris: significa a necessidade de requerimento e preenchimento dos requisitos..
1ª parte do artigo 1.026, no caput : 2 assentos:
Os embargos não possuem efeito suspensivo;
Interrompe o prazo para interposição do recurso.
A reforma e invalidação : cabível para recurso específico.
Embargos de declaração cabível a qualquer decisão; (monocrática, interlocutória, sentença, acórdão) – para cada decisão, um recurso cabível para reforma e invalidação.
Decisão interlocutória (têm-se agravo de instrumento) – sentença – recurso – apelação 15 dias, decisão monocrática – têm-se o agravo interno (15 dias), para corrigir (recurso especial extraordinário) vício: usa-se o embargo de declaração (5 dias).
 Suspensão e Interrupção do prazo: Na suspensão, existe 15 dias e na suspensão volta a correr o prazo do que sobra de dias; suspensão se paralisa.
A interposição faz-se O prazo, devolve-se o prazo inteiro; na prática, o embargo de declaração, é causa de interrupção do prazo, para se interpor o recurso cabível, para reformar ou invalidar conforme natureza da decisão.
Embargo de Declaração protelatório: o recurso embargo de declaração, no código antigo foi colocado multa. §único. Art.598 – este recurso visa eliminar os vícios: obscuridade, omissão; não visa reforma ou invalidação; no código passado – efeito suspensivo automático tinha prazo de interrupção. O embargo de declaração protelava a decisão, este recurso não tem limite, enquanto perdurar o vício caberá embargo de declaração; entrou-se com embargo, o relator é obrigado a colocar em pauta. Coloca-se em pauta/julgado/conheceu do vício; o legislador criou uma multa;no código passado e essa multa desestimula o recorrente a valer-se deste tipo de recurso para protelar.
*Ao ser identificado este recurso, com finalidade de protelar, o tribunal ou juiz, aplica-se a multa protelatória. 
*A decisão tem que fundamentar, ou seja, explicar os motivos de ser protelatória. 
*Outro mecanismo decorrente da multa: multa de até 2%, não pode passar disso sob o valor da causa autorizada. (faz parte do sistema de correção).
§3º Ex. Tribunal aplica-se uma multa de 1%, entra com outro embargo de declaração além de ser protelatório o vício não foi apreciado. Tribunal, julga a entender que este embargo também é protelatório. Aplica-se multa que não pode ultrapassar aos 10%. Então multa pode ser 9%. Pergunta-se: qual o valor da multa?
 A multa é 1% só. A primeira multa é até 2%. A 2ª multa, ele pode elevar a primeira multa em até 10%. Logo, conclui-se que a multa é de 9% (de 1% para 9%). Para recorrer agora, será o recurso especial no prazo de 15 dias. Recurso especial será aceito em caso de recolhimento de 9%, + guia de recurso especial (§2º 1.026 cpc) (§3º1.026).
Se quem recorre, é fazenda publica, não necessariamente precisa recorrer estamulta para ser admitido o recurso, e também não o beneficiário, por momento, no entanto pode ocorrer ao final o recolhimento. (§3º)
§4º art.1026 – depois dos dois acima não cabe o recurso embargo de declaração – se não cabe um terceiro, ele não será reconhecido – se não é reconhecido, não interrompe o prazo do recurso cabível, logo perde o prazo do recurso especial e transita em julgado.
*recolher e comprovar a multa, para ser admitido – se protelatório por 2 vezes, não caberá o embargo de declaração; se entrar com terceiro, não tem como protelar mais.
1ª multa de até 2%.
Protelatório: pode ser indeterminado;
*um dos defeitos que comprova a litigência de má-fe é protelar os atos processuais sem fundamentos.
*art.77 cpc – deveres das partes, quando em juízo as partes tem os direitos e os deveres – um dos deveres, é protolar sem fundamentação no recurso. Deve explicar porque o recurso é protelatório, não somente falar em protelatório. 
Art.80 inc.VII CPC.
 Recurso Ordinário
Este tipo de recurso vai ao STJ e STF chamado de recurso ordinário constitucional, é considerado constitucional, por estar previsto na constituição federal. Elencado no artigo 1.027, CPC, tem competência no STJ ou STF. E, no artigo 1.028 cpc. O recurso ordinário, acaba fazendo as vezes de uma apelação perante os tribunais. É cabível de forma geral, de decisões de processo originário de tribunais, (começa em 2ºgrau estas situações); ou até mesmo começa em instância superior.
Maximo: é o conjunto de recurso especial (é norma infraconstitucional) e extraordinário (é norma constitucional), que pode ocorrer.
*não cabe duplo grau de justiça.
*2 órgãos que julga o recurso ordinário : STJ e STF
*Art.1027 inc I (STF) – julga
Art.1.027 inc II (STJ) – julga
*Quando se fala em recurso ordinário, é de se falar em juízo adquem (STJ-STF) “competência de julgar”, inc I “decididos” – que foram julgados.
*Mandado de segurança pode ser interposto em 1ºgrau; 2ºgrau (STJ,STF) – depende da autoridade coautora.
*Quando uma decisão é denegatória em acórdão:
1.Ação julgado improcedente, somente cabe recurso ordinário, se mandado de segurança for julgado improcedente, ou extinto sem resolução do mérito.

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