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1. GÊNESE LÓGICA DA SENTENÇA. Sentença é, no conceito de Eduardo J. COUTURE, o “acto procesal emanado de los órganos de la jurisdicción, mediante el cual éstos decidem la causa o puntos sometidos a su conocimiento.”, ainda o “Documento emanado de un juez unipersonal o de un tribunal colegiado que contiene el texto de la decisión fundada, emitida en la causa o ponto sometidos a su conocimiento.” COUTURE, Eduardo J. – Vocabulário Jurídico – Ediciones Depalma – 1976 – ps. 527/8. Sentença vem de sententia = expressa sentimento, julgar, decidir, votar. É o que “sentiu” como direito. 1 2. REQUISITOS DE EXISTÊNCIA E VALIDADE DA SENTENÇA. 2.1.PLANO DA EXISTÊNCIA – 2.1.1. Sentença sem conclusão ou parte dispositiva (discutível) 2.1.2. Sentença sem assinatura do juiz. 2.1.3. Sentença proferida por quem não está investido como juiz. 2 – 2.2. PLANO DA VALIDADE Art. 458 do CPC relatório – fundamentação – conclusão 2.2.1. RELATÓRIO – Dupla função situar a causa posta; (função mais relevante) certificar a leitura do processo. Relatório pode e deve ser sucinto e objetivo. Não deve ser exageradamente descritivo nem minucioso. 2.2.2. FUNDAMENTAÇÃO – Aqui o juiz examina as questões e fundamentos pertinentes. Costuma-se dizer que o juiz não está obrigado a responder a todos os argumentos das partes. Mas é preciso diferenciar “argumentos” de “fundamentos”. É preceito constitucional (inc. IX, art. 93) sendo direito fundamental. Importante quanto aos recursos. 2.2.3. CONCLUSÃO – É a parte final da sentença que completa o silogismo. O juiz decide sobre a procedência ou improcedência (total ou parcial) da ação. Deve estar em sintonia com a motivação. Aqui é que vão se verificar os efeitos da sentença. 3 2.3. CONTEÚDO RACIONAL E AUTORITATIVO DA SENTENÇA. Congnitio e iudicium. O conteúdo racional está na motivação. O autoritativo é a parte dispositiva. O juiz examina questões (na motivação) e impõe a decisão (na motivação). 4 3. CONCEITO, FINALIDADE E NATUREZA JURÍDICA DA SENTENÇA. Até 2005 (Lei 11.232) a sentença era definida como o ato pelo qual o juiz punha fim ao processo, com ou sem julgamento de mérito. Chamava-se critério topológico. Alterou-se para: “sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei”. Passou a ser o critério do conteúdo. Finalidade da sentença é prestar tutela jurisdicional decidindo a causa. 5 5. CLASSIFICAÇÃO DAS SENTENÇAS. 5.1. Carga Eficacial preponderante. 5.2.Tradicional – trinária. 5.3. Pontes de Miranda – quinária 8 Natureza jurídica da sentença – ato judicial de concreção – aplicação da regra legal ao caso concreto. É um ato jurídico. É um ato de inteligência e vontade do julgador, baseado em critérios de lógica. Princípio da persuasão racional. Ligado à fundamentação. 6 4. TEORIA DO SILOGISMO SENTENCIAL. - Premissa maior = ordenamento jurídico - Premissa menor = fundamentação fática - Conclusão = aplicação da norma ao fato. Afastamento do mito – ato humano é sempre valorativo. 7 6. CARACTERES FORMAIS. 6.1. Forma escrita 6.2. Uso do vernáculo 6.3. Vedação de abreviaturas 6.4. Redação própria 6.5. Vedação de espaços em branco, entrelinhas, ressalvas e rasuras 6.6. Data e assinatura 9 7. JULGAMENTO TOTAL OU PARCIAL 7.1. Congruência com pedido 7.1.1. Extra petita 7.1.2. Ultra petita 7.1.3. Infra petita 9 8. MOMENTO DE PROLAÇÃO DA SENTENÇA. 8.1. Na inicial – art. 285-A ou por hipóteses do art. 267 (I, IV, VI) 8.2. Durante a tramitação – 267 (II, III, IV, V,VII, VIII, IX) 8.3. Questão só de direito ou de direito e fatos sem necessidade de audiência 8.4. Ocorrendo revelia 8.5. Após o encerramento da instrução. 9. EFEITOS. 9.1. Diretos 9.2. Anexos 9.3. Reflexos
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