Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Biomecânica no atletismo Equipe: Arielly Brandão Tavares Alexsandra Martiniano dos Santos Silva Anna Katharina Souza Lima Gleyciane Alves Pereira da Silva Mariana Oliveira Tavares dos Santos Marcos Danilo Lima Bezerra Paulo Henrique Alves Melo Thaís Ketinly dos Santo Silva Fonte da imagem: http://henrysamenezes.blogspot.com.br/2013/09/atletismo-o-atletismo-e-um-conjunto-de.html Atletismo Conjunto de esportes de corridas, saltos e arremessos. Fonte das imagens: http://www.dicionarioolimpico.com.br/atletismo/cenario/corridas-rasas http://misionesonline.net/2016/06/27/atletismo-haran-seminario-y-campamento-de-saltos-horizontales-en-eldorado/ http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25340 Centro de gravidade O centro de gravidade é o ponto a partir do qual atua a resultante do somatório das forças Peso que agem sobre o corpo, e que pode estar dentro ou fora deste; Fonte da imagem: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172013000300001 Centro de gravidade Todo o efeito da força peso pode ser simulado pela aplicação do peso do corpo como um todo no centro de massa (ou centro de gravidade). 1ª Lei de Newton A ideia fundamental da 1ª Lei de Newton é que um corpo não precisa estar sofrendo a ação de uma força para estar em movimento e o que os estados de repouso e MRU tendem a ser conservados. Fonte da imagem: http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/lmat/semestre03/fisica_introdutoria_I/aula_04/01.html O salto O comportamento do centro de gravidade do atleta durante um salto pode ser descrito como um lançamento oblíquo. Fonte da imagem: http://portfoliobiomecsupaim.blogspot.com.br/2015/06/ O salto No salto, quando o corpo se encontra no ar, a trajetória de seu CG não é a mesma das diferentes partes do corpo. Isso acontece por ocorrer uma modificação na distribuição da massa do corpo, mantendo a trajetória do CG, mas a posição do CG em relação ao corpo se altera. Fonte da imagem: http://demotu.org/x/salto2/fundamentos.html Salto em distância, salto tripo, salto com vara, salto em altura O objetivo dos atletas que participam destas provas é o deslocamento máximo do centro de gravidade em uma dada direção. Fonte das imagens: http://www.esportealternativo.com.br/atletismo/23850-fabiana-murer-brilha-no-ranking-mundial-do-salto-com-vara https://pt.depositphotos.com/24749989/stock-photo-athletics-long-jump.html http://wasbrasil.com.br/modalidade/salto-distancia-triplo-altura-salto-com-vara O salto em distância O resultado ideal do salto em distância depende, dentre outras variáveis, da capacidade do atleta em desenvolver alta velocidade no momento da impulsão. Quanto maior for a velocidade horizontal do centro de gravidade do atleta, no momento da impulsão na tábua, maior será a distância atingida no salto. Fonte da imagem: http://demotu.org/x/salto2/sk5.gif Fases do salto A corrida de abordagem: consiste do momento que o atleta inicia o movimento em direção a tábua de impulsão até o instante do ultimo toque do pé na impulsão no solo; A impulsão (takeoff): compreende o instante desde o ultimo toque até a perda de contato do pé de apoio com o solo; O voo: consiste no instante da perda de contato do pé de apoio com a tábua de impulsão até o primeiro contato; A aterrissagem: inicia-se com o primeiro contato com o solo, após o voo, até o repouso do CG do atleta. Fonte da imagem: https://sites.google.com/site/edfisicaempic/educacao-fisica-corpo-e-mente/atletismo Corrida de abordagem Durante a corrida os músculos possuem duas funções essenciais: acelerar o corpo na direção horizontal e agir contra a força da gravidade atuante na direção vertical. Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0OVrMVqrW8I Impulso / Takeoff A transição entre a corrida de abordagem e o takeoff é a parte que mais influencia na técnica do salto em distância Durante o impulso ocorre uma perda de velocidade horizontal e um ganho progressivo de velocidade vertical do CG. Fonte da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=UYS13_l5yEk Salto: Takeoff No salto em distância, ao realizar o takeoff, a velocidade horizontal desenvolvida pelo atleta durante a corrida de aproximação é reduzida na ordem de 9,5% a 17% > aumento da velocidade vertical e elevação do centro de gravidade do atleta. A redução da velocidade horizontal é mais pronunciada quando o ângulo de projeção CG e a altura do salto são aumentados. Salto: Voo Uma vez livre no ar, desprezando-se a resistência deste, não há nada que se possa fazer para modificar a trajetória do CG. Utilizar uma certa técnica de voo tem como objetivo atingir a melhor distância do salto, realizando movimentos dentro de uma eficiência biomecânica, a fim de que o atleta assuma uma posição ideal para a aterrissagem. Salto: Aterrissagem A posição mais adequada de queda é aquela com ligeira flexão do tronco, pois este procedimento aumentaria o tempo de voo, diminuindo a possibilidade do atleta cair para trás; O atleta deve também preparar a recepção com os membros inferiores à frente (também à frente do CG), para que toque o chão efetivamente à frente do estimado pela parábola. Passagem da barreira A posição do corpo no momento do ataque será fundamental para a definição da trajetória do CG do corredor; Se ele inclina o tronco à frente, a trajetória do seu CG será mais rasante; Se seu tronco se mantém ereto no momento do ataque (ação bastante comum entre iniciantes), a trajetória será mais verticalizada. Passagem da barreira Influência da posição do tronco na trajetória do CG do corredor, no momento do ataque à barreira: Fonte da imagem: http://www.cbat.org.br/treinamento/artigos_tecnicos/tecnica_passagem_barreira.asp Passagem da barreira Se na fase aérea da passagem da barreira o corredor eleva seu tronco, ele leva sua massa corporal para cima e, por conseguinte, seu CG; Porém, como essa elevação não pode representar a alteração da trajetória do CG,o que acontece é a subida do CG em relação ao corpo do corredor. Passagem da barreira Se o corredor inclina o tronco à frente, seu CG abaixa em relação ao corpo, ou seja, o corpo sobe em relação à trajetória do CG; Fonte da imagem: http://www.cbat.org.br/treinamento/artigos_tecnicos/tecnica_passagem_barreira.asp Passagem da barreira Se o atleta mantiver seus MS e o MI de recuperação elevados logo após a passagem da barreira, seu MI de ataque tocará o solo mais cedo, o que acelerará a retomada de sua corrida. Fonte da imagem: http://www.cbat.org.br/treinamento/artigos_tecnicos/tecnica_passagem_barreira.asp Corrida: Fases Fase de Impulso: É produzido através da extensão dos joelhos, quadris e tornozelos. O trabalho do pé é decisivo nessa fase: quanto maior a força produzida nessa fase, maior a força de impulsão e maior pode ser a velocidade de corrida. Fase de Suspensão: Elevação e propulsão do corpo para frente. Nessa fase, o pé se posiciona para se preparar para a fase de contato. Fase de Contato: É nessa fase que o nosso corpo recebe a maior carga de impacto na corrida. Corrida: Melhor aproveitamento Os exercícios de biomecânica podem auxiliar o atleta a melhorar a sua performance, com um mínimo gasto de energia; Correta elevação dos joelhos com os braços posicionados perpendicularmente; Elevação dos calcanhares com ligeira inclinação para a frente; Cotovelos flexionados a 90º e braços relaxados; Corrida: Principais erros Extensão incompleta da perna ao final da fase de impulso; Muita oscilação vertical; Não levantar o joelho no momento da recuperação da passada; Tronco muito inclinado para frente ou para trás; Mover os braços lateralmente; Rotacionar o corpo durante a corrida; Fase de apoio com muita flexão de joelhos; Apoiar o pé inteiro na corrida. O ideal é correr nas pontas dos pés. Bibliografia: MICHA, Daniel Neves; FERREIRA, Mauro. Física no esporte - parte 1: saltos em esportes coletivos. Uma motivação para o estudoda mecânica através da análise dos movimentos do corpo humano a partir do conceito de centro de massa. Rev. Bras. Ensino Fís. vol.35 no.3 São Paulo July/Sept. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172013000300001 FUKUCHI, Reginaldo; LOPES, Alexandre; HIRATA, Rogério; STOLF, Sandro; MOURA, Nélio; MOURA, Tânia e DUARTE, Marcos. Análise Biomecânica do Salto em Distância. Disponível em: http://demotu.org/x/salto2/index.html. Visualizado em: 13/10/2017.
Compartilhar