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Resumo P2 - Doenças infecciosas CARBÚNCULO HEMÁTICO ● Doença de notificação obrigatória ● Normalmente é achado o animal já morto ● Conhecido como a “doença do raio” (rápido) ● Não realizar necropsia se o animal é encontrado em posição de cavalete ● Definição: Doença infecciosa dos mamíferos causada por Bacillus anthracis. Zoonose de denúncia obrigatória (Lista B da OIE). ● Agente : Bacillus anthracis , um bacilo gram positivo (sensíveis a antibióticos que agem na membrana), esporulante e anaeróbio com cápsula. ○ Anaeróbio → produz gases ● Esporo é forma de resistência fora do ambiente, por isso o controle do agente no ambiente e praticamente impossível ● Cápsula resiste a macrófagos (somente é fagocitado usando há sinalização por meio de anticorpos) ● Possui 2 plasmídeos (px1 - ef, pa, LF) (px2 - codifica a cápsula) → fragmentos de DNA no citoplasma da bactéria que podem trocar entre às bactérias que promovem resistências I. FATOR I – Fator edematoso (EF) – adenilato-ciclase – formação de edemas, responsáveis pela formação da postura de cavalete ● Adenilato Ciclase transforma ATP em amp cíclico e a bomba de sódio e potássio não funciona, sendo assim desregula o equilíbrio hidroeletrolítico da célula, causando a ruptura da membrana celular II. FATOR II – fator antígeno protetor (PA) – potencializa as outras frações III. Fator III – fator letal (LF) – essencial para o efeito letal da toxina ■ O FATOR II se fixa na células e serve de encaixe para o I e III; sem ele os outros dois não agem ○ Resistência dos esporos: ■ 120°C por uma hora ■ Fervura por dez minutos (toxina) ■ Germinar a temperaturas de até 45°C ■ pH de 5 a 9 e umidade relativa de 95% ■ Esporos viáveis até > 20 anos, dependendo do microbismo do solo ● Epidemiologia: Curso rápido com mortalidade elevada. ● Suspeita: Períodos de inundação seguidos de seca ● Suscetíveis: Ovinos, bovinos, caprinos, eqüinos, suínos, cães e gatos. ● PATOGENIA: Ingestão de esporos → penetração nas lesões na cavidade oral → geminação → por via linfática chega ao baço e sistema re e multiplica-se, chegando até a 10 8 por ml de sangue → toxina e Morte ● Sinais clínicos: anorexia, depressão, redução da produção de leite, dificuldade respiratória, aumento da temperatura (mais 41,5°C), distúrbios cardíacos, edema submandibular e MORTE. ● Incubação: 12-48 horas ● Curso: 6-72 horas ● PATOLOGIA: ○ Sangue pelas aberturas naturais (contaminante) ○ Edema ○ Cadáver inchado ○ Ausência de rigor mortis ● Diagnóstico: ○ Punção com seringa na aorta ou sangue dos orifícios naturais ○ Esfregaço direto (coloração da cápsula, gram) ○ Isolamento da bactéria → cultura Erica Pantojo 9 ○ imunofluorescência direta ● Controle ○ Tratamento com penicilina (12-20000 UI benzilpenicilina/kg/PV-Iv)(6-12.000 UI penicilina procaína kg/PV -im 48horas) ○ Vacinação anual → prova ( vacina viva atenuada) ○ Destruição de cadáveres – incineração (0,5 tonelada de lenha e 0,5 tonelada de carvão ou 20 kg de palha, 10 litros de gasolina e 2 toneladas de lenha) ○ Desinfecção com formaldeído 10% ○ Retirada do animal do chão com toda proteção, tirando o solo contaminado CARBÚNCULO SINTOMÁTICO ● É uma doença infecciosa não transmissíveis, de curso agudo que produz miosite necrosante em bovinos e ovinos ● Agente etiológico: Clostridium chauvoei, um bactéria gram positiva, esporulada, anaeróbia e que resiste a vários anos no solo ● Epidemiologia ○ Inchaço somente no local da lesão ○ Principalmente bovinos jovens entre 6 e 24 meses ○ Ovinos têm infecção exógena através de uma lesão ○ Ocorrência em surtos ○ Morbidade de 5 a 25% ○ Letalidade em torno de 100% ● Patogenia ○ É muito relacionado ao manejo, porque precisa de uma lesão inicial nas grandes massas musculares para haver anaerobiose e o clostrídio se multiplicar ● Sinais clínicos: ○ Claudicação, febre, anorexia e depressão, parada ruminal, bolhas de gás abaixo da pele, dor inicial - porém indolor no final ○ O período de incubação é curto, em torno de duas semanas. ○ Lesões: Miosite hemorrágica necrótica com formação de gás que libera odor rançoso ● Material de laboratório: Punção no local da crepitação; sangue do coração; osso da canela ● Diagnóstico: Epidemiológico; sinais clínicos; bacterioscópico; lesões; isolamento do agente em meio de crescimento a base de carne cozida; IFD (imunofluorescência direta) ● Controle : Vacinação – inicial entre 3 e 6 meses de idade, com duas doses em intervalo de 3 semanas. → Duas doses porque a vacina é morta. Depois reforço anual. ○ Controle também por boas práticas de manejo. ● Morte em 12 a 36 horas após o início dos sinais clínicos Erica Pantojo 10 GANGRENA GASOSA ● Clostridiose, infecção exógena, causada por uma bactéria, aguda podendo ser até hiperaguda, necrosante de tecidos moles que ocorre por contaminação de ferimentos por bactérias do gênero Clostridium. ○ Comparação: carbúnculo sintomático não é uma infecção exógena, essa é uma das diferenças, apesar de ser causada pelo mesmo gênero de bactéria ● Etiologia ○ Pode ser causada por uma ou mais espécie de Clostridium, normalmente as espécies envolvidas são o C. septicum, C. perfringens tipo A, C. sordelli e C. novyi tipo A ○ São bactérias anaeróbias gram positivas,bacilos formadores de esporo ■ No ambiente estão na forma de esporo (resistência no ambiente) ■ Existem vários fatores de virulência, patogenicidade, sendo que o principal que é letal é a toxina alfa (hemolítica, necrótica e letal) e ela faz com que ocorra poros na membrana celular e causa a morte celular ● Epidemiologia: infecção ocorre a partir de contaminação de ferimentos, lesões de parto, castração, tosquia e etc. Por isso, os surtos são ligados ao manejo. É uma doença de curso rápido com mortalidade elevada. ○ A erradicação dessa doença é impossível, podendo haver controle, pois eles são encontrados no solo e TD ○ Pode ocorrer em qualquer idade (diferente do carbúnculo) ○ A gangrena gasosa (GG) precisa de um ferimento prévio (Diferente do carbúnculo) por isso é doença exógena. Pode ocorrer de forma esporádica, em função de casos isolados de traumatismos ○ Ocorre em surto normalmente por problema de manejo no rebanho ● Acomete: bovinos, ovinos, caprinos, suínos e eqüinos. ● O período de incubação é de 12-48 horas ● Patogenia ○ Ferimento prévio (Manejo ou traumatismo) → Contaminação por esporos de clostridium → Clostridium vegetativo → Inflamação, necrose e formação de pus → causando mais isquemia e necrose do tecido * necessário baixa tensão de O 2 7 ○ Além dos vários fatores de patogenicidade, os Clostridium produzem muita toxina, principalmente toxina alfa. Em função dos outros fatores de patogenicidade tem-se aumento de permeabilidade vascular (edema, hemorragia), necrose. ○ Causando toxemia e bacteremia ■ Tratamento com ATB deve ser rápido e depende da quantidade de toxina já formada no animal, pois está não é reversível ● Evolução clínica: é dividida em 3 planos ○ Infecção simples, sem invasão tissular profunda ○ Celulite clostridial, invasão dos planos superficiais, faciais e aponeurais ○ Miosite clostridial, invasão dos planos musculares e grande produção de toxina ● Sinais clínicos: ○ Anorexia, depressão e hipertermia ○ Lesão no local de inoculação ○ Dor a palpação e claudicação ○ Tumefação, eritema, exsudato sanguinolentoe espumoso ○ Ovinos: edema de vulva, perineo, coxas e cabeça (Devido a brigas). Curso de 24 a 48 horas. ● Necrópsia: ○ Edema hemorrágico subcutâneo e entre os músculos ○ Músculos com coloração escura ○ Pouco ou ausência de gás (menos que no carbúnculo sintomático) ○ Necrose - Rápida decomposição autolítica ● Diagnóstico: ○ Anamnese do rebanho e histórico de vacinações e/ou procedimentos com agulhas e outros materiais Erica Pantojo 11 ○ Ferimentos recentes, partos ○ Esfregaços diretos ○ Isolamento ○ Imunofluorescência direta ** Diferenciar de carbúnculo sintomático, que afeta bovinos de 6 a 24 meses e têm ausência de ferimentos (porta de entrada) ● Controle : ○ Tratamento com penicilina ○ Desinfecção de agulha e material cirúrgico (usado, por exemplo, no corte de cauda) ○ Vacinação (com vacina morta) 1 . Fêmeas não vacinadas: 2 doses (45 e 30 dias antes do parto) 2. Fêmeas vacinadas: anualmente, 30 dias antes do parto 3 . Filhos de mães não vacinadas: a partir de 2 semanas de idade, com reforço, porque vacinas mortas precisam de 2 doses TÉTANO E BOTULISMO Tétano ● Clostridium tetani ● Bastonete g+, ● Anaeróbias ● Esporulam (não produz toxina) em baixa tensão de oxigênio ● Mais comum em equinos e ovinos ● Causado em situação dos específicas e não muitos surtos Botulismo ● Clostridium botulinum ● Zoonose ● tem grande importância econômica ● Grandes surtos em criação extensivo Conceito ● Enfermidades causadas pela ação de toxinas produzidas por diferentes sociedade e clostridium que agem no sistema nervoso periféric o e/ou central (pouco) interferindo na atividade motora Toxinas ● Botulínica ○ 7 subtipos (A-G, C-Alpha e C-beta) ○ Bovinos e rum C e E ○ Carnívoros C ○ Aves C-Alpha ○ Homem todos ● Bloqueia neurônios motores ● Botilinica - trmossnsivel (121°/30min) ● Mec de ação: bloqueia a liberação de acetilcolina ● Condição de produção de toxina botulínica ● Crescimento vegetativo da célula ● Anaerobiose, pH acima de 4.5 ● Geralmente em cadáveres ● Tétano ○ 3 toxinas ○ Tetanolisina (necrose) ○ Toxina não espasmódica (age no sistema nervoso autônomo) ○ Tetanospasmina (semelhante a tox botulínica) ■ Migração a medula óssea ■ Bloqueia neurônios regulador (liberação do gaba) ● Condição de produção de toxina tetânica ○ Idêntico a tox .botulínica ○ Geralmente feridas Erica Pantojo 12 Botulismo ● Frequência ○ Bovino (mais afetado) ■ Ligado a carência de P (osteofagia) ● Após a morte do animal o clostridium presente no TGI do animal miga para a medula óssea para sobreviver ○ Época de seca no RS ○ Época de chuvas - centro e norte do Brasil ○ Silagem ○ Cães (ingestão de carcaça de ave) - megaesofago ○ Equinos (raro) - tóxico infecção ● Sinais clínicos ○ Período de infecção ( 1-17 dias ) ○ Evolução ■ Superaguda (menos de 24h) ■ Aguda, subaguda ou crônica (até 1 mês) ○ Paralisia flácida progressiva ■ Locomoção, mastigação, deglutição ○ Morte por insuficiência respiratória ● Diagnóstico ○ Presuntivo ■ Epidemiologia ● Região, época do ano ● História de ingestão de alimento ■ Sinais clínicos de paralisia flácida ■ Sem alteração patológico importante ○ Certeza ■ Detecção de toxina ● Material - fígado, soro, conteúdo estomacal ou intestinal ● Técnica - ensaio biológico / soro neutralização ● Microfixação de complemento ● ELISA ○ Diferencial ■ Outros casos de paralisia flácida ● Bovinos: hbv-5 raiva listeriose polioencefalomalacia ● Equinos: encefalites virais ou parasitárias ○ Controle ■ Vacinação ● 4 meses -2 dose com intervalo de 15 dias ● Revacinação periódica de acordo com o risco ■ Redução de carências minerais ■ Cuidado com alimentos ■ Destino das carcaças ■ Cães: restrição de acesso a carcaças Tétano ● Frequência ○ Ocasional, pouco surto ○ Bovinos - vacinação, alimentar ● Sinais clínicos ○ Período de incubação 1-3 semanas ○ Em ovinos e mais curto (3 dias) ○ Paralisia espástica Erica Pantojo 13 ■ Prolapso de terceira pálpebra ■ Rigidez a muscular → Posição de cavalete ○ Hiperexcitabilidade - convulsão ○ Constipação e retenção urinária ● Diagnóstico ○ Clínico epidemiológico (muito) ○ Sem sinais patológicos específicos ○ Certeza ■ Isolamento bacteriano a partir de feridas ■ Ensaio biológico ● Tratamento ○ Relaxamento do animal -sedação ○ Penicilina ○ Manutenção ● Controle e prevenção ○ Vacinação ou antitoxina ■ Vacinação estratégica (parto…) ■ Cuidados higiênicos-sanitários DOENÇAS DA REPRODUÇÃO E PERINATAL 5 maiores causas de morte durante ou pós natal ● Clima-inanição ● Distocias ● Acidentes ● Predação ● Aborto EPIDIDIMITE (mais estudada em problemas reprodutivos dos machos) ● Reservatório ● Espermatozóides não maturados ● Brucelose Ovina Doenças reprodutivas: levam a mortes perinatais; infertilidade; aborto; esterilidade; natimortos. ● As doenças mais freqüentes em ovinos são brucelose (aborto e epididimite), Actinobacillus seminis (epididimite), salmonelose(aborto) e actinobacilose (aborto). ● É uma doença exclusiva de ovinos , mas pode afetar caprinos. Afeta a reprodução, causando epididimite, infertilidade e abortos. ● Não é uma zoonose ● Etiologia: Brucella ovis – cocobacilo gram negativo rugoso. ○ Incapaz de infectar via digestiva (urease negativa) - venérea ● Resistência: feto a sombra – 6 meses; sob frio – 6 meses; fezes fluidas – 1 a 8 meses; luz direta – 4,5 horas. ● É uma bactéria de distribuição mundial, com prevalência de 46% em monta natural e 48% em IA. Em torno de 11,7% dos rufiões também se infectam. ● Reservatório: ovino macho inteiro ● Suscetíveis: ovinos, caprinos veado vermelho ● Transmissão: venérea e fômites ● Patogenia: após a entrada do agente ocorre translocação (penetra na mucosa) e sofre fagocitose, onde inibe o fagolizossoma e não é destruído pelo macrófago. Dentro dos macrófagos chega aos linfonodos regionais e faz multiplicação causando bacteremia. Quando a bacteremia afeta o sistema reticuloenfotelial, não há problemas ○ Porém quando afeta o trato reprodutivo leva a abortos. A brucella se instala e multiplica no placentoma (carúncula+cotilédone), levando à necrose e parando a passagem de nutrientes ao feto. ○ O lipídio A, presente na brucella, aumenta a sensibilidade dos receptores de ocitocina em 400X. Assim, uma baixa quantidade de ocitocina acaba estimulando o parto prematuro e levando ao aborto. Erica Pantojo 14 ○ Machos – epididimite uni ou bilateral ○ Fêmeas – retenção placentária e necrose placentária ● Sinais patológicos dos machos: ○ Macroscopia: abcessos e aderência do epidídimo ○ Microscopia: edema perivascular, células inflamatórias e reações granulomatosas. ● Diagnóstico: ○ Presuntivo: infertilidade, abortos, cordeiros fracos, epididimite/orquite, Ziehl-Neelsen modificado em sêmen - pois os espermatozóides são afetados pela epididimite ○ Direto: isolamento, imunofluorescência, PCR – em sêmen, secreção vaginal,aborto, placenta e feto ○ Indireto: IDGA (imunodifusão em gel de Agar) , FC e ELISA. FOOTROT DOS OVINOS ● Conceito: Lesão podal que começa no espaço interdigital que evoluem para a muralha do casco, borda e depois o tecido interno → necrose de liquefação ● Também conhecido como pododermatite infecciosa ovina ou podridão dos cascos ● É uma doença crônica de ocorrência mundial. Causa uma necrose da epiderme interdigital e matriz do caso. Manqueira e diminuição da produção e do peso vivo são os principais sinais. ● Tem maior ocorrência em estações chuvosas. ● Etiologia: ○ Dichelobacter nodosus – uma bactéria gram negativa em forma de bastão, não formadora de esporos, anaeróbia; habita a epiderme interdigital de ruminantes e fora do seu habitat não sobrevive mais que 15 dias; ○ amostras patogênicas possuem muitos filamentos (fímbrias/pili); fração antigênica que determina sorogrupos (7). B e D no RS e A e F no Uruguai. ○ Fusobacterium necrophorum – bactéria gram negativa em forma de bastão. Não forma esporos, não tem flagelos e é anaeróbia; habitante normal do TGI de ruminantes, por isso presente no ambiente. ○ Trueperella pyogenes - aeróbio , auxilia diminuindo a oxigenação ● Patogenia : ação SINÉRGICA entre os dois microrganismos. 1 . Fusobacterium necrophorum faz invasão inicial e superficial da epiderme interdigital, criando um ambiente adequado para o Dichelobacter nodosus se desenvolver. 2. Dichelobacter nodosus inicia o processo de descolamento do casco. Tem afinidade pelas células epiteliais da matriz do casco. O Dichelobacter nodosus cria um ambiente favorável para ele próprio se manter e cria fatores nutricionais para o Fusobacterium necrophorum . 3. Fusobacterium necrophorum aprofunda a infecção e através de proteases ambas bactérias lesionam o casco. ○ A forma benigna da doença é causada por um cepa sem fímbrias, que não descola o casco ○ A ligação da pili é geneticamente determinada ○ Necessário anaerobiose ● Sinais clínicos: claudicação, perda de peso e em casos graves os animais pastejam ajoelhados ● Diagnóstico : se baseia na epidemiologia (épocas úmidas e quentes) e no exame clínico através dos sinais clínicos e das lesões vistas nos cascos. ○ Pode ser usada a coloração de gram em amostra do exsudato interdigital, revelando grandes bastonetes curvos, gram negativos e em forma de barra, característicos de Dichelobacter nodosus ● Tratamento: dividir o rebanho em infectados e não infectados ○ Realizar pedilúvio com substância bactericida no rebanho sadio, que deve ir para um campo que ficou livre de animais por 14 dias. O grupo infectado deverá permanecer em quarentena e ser submetido a quatro passagens no pedilúvio, com intervalos de uma semana. Erica Pantojo 15 ○ Nenhum ovino desse grupo deverá ser liberado antes que todos os ovinos do grupo estejam livres da infecção. A eliminação dos contaminados é a melhor opção ○ O pedilúvio deve ser feito com formalina (irrita mucosas), sulfato de cobre (mancha a lã) ou sulfato de zinco. ○ Em casos mais graves, pode-se associar ao uso de antibióticos por via parenteral ou tópica ● Controle: pedilúvio freqüente; casqueamento; vacinação ○ A vacina possui curto período de proteção, cerca de 4 a 12 semanas. Deve-se aplicar duas doses com intervalo de 4 a 6 semanas por via intramuscular na região do pescoço. O reforço pode ser semestral ou anual, e deve ser aplicado antes da estação de maior ocorrência da doença. Um fator relevante para se desenvolver a vacina ideal e eficaz é através do conhecimento de quais sorogrupos estão envolvidos em um surto. Erica Pantojo 16
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