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APOL Teoria da História

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Questão 1/5 - Teoria da História
Analise o fragmento a seguir: 
“Sem dúvida, conviria marcar mais de uma nuance entre as psicologias de grupos. Cournot observou isso há muito tempo: eternamente inclinados a reconstruir o mundo sobre as linhas da razão, os franceses, em sua massa, vivem suas lembranças coletivas bem menos intensamente do que os alemães, por exemplo. Sem dúvida também, as civilizações podem mudar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BLOCH, M. Apologia da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 41. 
A partir da leitura do fragmento acima e dos conteúdos do livro-base Teoria da História sobre as características da história, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
	
	A
	como disciplina acadêmica, a História concentra-se nas ações dos homens e mulheres notáveis que marcaram a trajetória humana.
	
	B
	o principal objeto de interesse da História são os governos e Estados, coletividades responsáveis pelas verdadeiras ações históricas da humanidade.
	
	C
	assim como as biografias, a História busca se concentrar em um ou outro indivíduo para contextualizá-lo no passado da vida humana.
	
	D
	a História lida exclusivamente com classes sociais e suas interações internas no desenrolar da temporalidade humana.
	
	E
	a História está interessada nos grupos humanos, seus indivíduos e instituições, desde as maiores às menores coletividades, e ainda nos indivíduos que as constituem.
Você acertou!
A História, como disciplina acadêmica, estuda as sociedades, seus grupos e indivíduos em sua trajetória temporal: “’[...] dos grupos humanos, seus indivíduos e instituições’. Isso [...] porque a história pode ter como objeto sociedades inteiras, como a civilização romana; grupos menores de indivíduos, como as leitoras da revista Nova; ou os trabalhadores do sindicato dos conferentes do porto de Paranaguá; indivíduos em especial, uma abordagem própria das biografias; além de instituições, como sindicatos, empresas, clubes de futebol etc.”. (livro-base, p. 24).
Questão 2/5 - Teoria da História
Atente para a seguinte passagem:
“É verdade, porém, que muitos historiadores positivistas, ao contrário de Comte, viam os fatos históricos como algo que tinha existência real, ontológica, externa ao observador [...]. Também é certo que vários deles se preocupavam com a problemática da causalidade, embora em geral ligando ‘causas’ e ‘consequências’ ao fio de uma ordem cronológica linear”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, C. Introdução à História. São Paulo: Brasiliense, p. 43. 
Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Teoria da História sobre a causalidade em História, assinale a alternativa que expõe corretamente as críticas à determinação da causalidade histórica:
Nota: 20.0
	
	A
	Ao estabelecer uma relação de causa e consequência, os historiadores reduzem a história a movimentos mecânicos e artificiais.
	
	B
	A imposição das relações de causa e consequência expressa o ponto de vista do historiador, impedindo a neutralidade do conhecimento.
	
	C
	A relação fechada na exposição dos fatos causais a suas consequências insere na historiografia produzida numa perspectiva factual e tradicionalista.
	
	D
	As causas e consequências dos fenômenos históricos nem sempre estão acessíveis ao historiador. Ao forçar esta relação (causa e consequência) o historiador pode ser levado a análises equivocadas. 
	
	E
	A análise que se reduz às causas tende a retirar a agência dos seres humanos e corre o risco de mostrar a história como uma linearidade inevitável de acontecimentos.
Você acertou!
A causalidade diminui a agência dos sujeitos históricos ao se relacionar com fatores estruturais e pode ocorrer numa inevitabilidade histórica que retira da análise as possibilidades em disputa em determinado contexto. “[...] por que os textos históricos evitam falar em ‘causas’? [...] retirar a capacidade de agência dos seres humanos; [...] arrisca-se criar a ideia de que existiria um caminho inevitável para a história [...]” (livro-base, p. 85).
Questão 3/5 - Teoria da História
Leia a citação abaixo:
“Em termos simples, as teorias são aqueles conjuntos de proposições, referentes à realidade empírica, que tentam dar conta do comportamento global de uma entidade, ou seja, explicar um fenômeno ou grupo de fenômenos entrelaçados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARÓSTEGUI, J. A Pesquisa Histórica. Teoria e Método. Bauru: EDUSC, 2006. p. 59. 
A citação acima define sucintamente o que é teoria para as ciências sociais. De acordo com os conteúdos do livro-base Teoria da História sobre as funções da teoria na história, enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos elementos a seguir: 
1. Modelo explicativo
2. Definição de conceitos
3. Possibilidade de Análise
(  ) Classe social é o recorte da sociedade que parte da análise da estrutura econômica e das experiências humanas a ela relacionadas.
( ) Determinação de causalidade ou consequência de um determinado acontecimento em relação a outro.
(  ) A ideia de que a ação estatal teve um papel fundamental na modernização econômica do Brasil na primeira metade do século XX. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	2 – 3 – 1
Você acertou!
A teoria tem várias funções na pesquisa histórica, entre elas: a de utilização de modelos explicativos como o do desenvolvimentismo na economia; a definição de conceitos como o de classe social, a serem aplicados a diferentes sociedades; a de auxiliar na possibilidade de análise, encontrando relações entre determinados elementos, como causalidade, consequência etc. “Entre as múltiplas funções da teoria, estão: organizar modelos explicativos (o atraso no desenvolvimento industrial brasileiro no século XIX tem relação com a manutenção de um perfil econômico agrário-exportador); precisar conceitos (gênero é a identificação de determinadas características sociais baseadas em diferenças físicas percebidas entre homens e mulheres); possibilitar análises (como definir como se estabelece a causalidade – ou seja, as causas – em história)” (livro-base, p. 67).
	
	B
	1 – 2 – 3
	
	C
	3 – 2 – 1
	
	D
	1 – 3 – 2
	
	E
	2 – 1 – 3
Questão 4/5 - Teoria da História
Leia o extrato de texto a seguir: 
“Chamava-se Domenico Scandella, conhecido por Menocchio. Nascera em 1532 [...] em Montereale, uma pequena aldeia nas colinas do Friuli [...]. Mas era principalmente moleiro; usava as vestimentas tradicionais de moleiro – veste, capa e capuz de lã branca. E foi assim, vestido de branco, que se apresentou para o julgamento”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GINZBURG, C. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Cia. das Letras, 1987. p. 37. 
No trecho acima, extraído do livro O Queijo e os Vermes, o historiador italiano Carlo Ginzburg introduz uma das suas principais pesquisas. Considerando esse trecho e os conteúdos do livro-base Teoria da História sobre o método proposto por Ginzburg, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Segundo autor, os historiadores trabalhariam como lixeiros, escavando a história e separando os indícios inúteis das preciosidades perdidas.
	
	B
	Para Ginzburg, o trabalho da historiografia seria similar àquele dos jornalistas, que elencam fatos de uma maneira neutra e isenta.
	
	C
	O autor defende a perspectiva de que o historiador trabalha como um artista, criando livremente suas narrativas.
	
	D
	O historiador italiano entende que o trabalho da História é como aquele do sacerdote em virtude da sacralidade dos documentos utilizados.
	
	E
	Ginzburg compara o trabalho do historiador com o de um investigador em busca dos indícios para solucionar um crime.
Você acertou!
O paradigma indiciário proposto por Ginzburg aponta para as semelhanças entre um detetive eum historiador na busca de vestígios para a construção de uma explicação histórica. “Segundo o historiador italiano Carlo Ginzburg (1939-), os historiadores trabalham de forma semelhante a investigadores, ou caçadores: analisam indícios esparsos a partir dos documentos para, então, construir conclusões. As menores pistas, por vezes desconexas entre si, eram organizadas por Sherlock Holmes em uma explicação lógica para indicar o culpado por um crime. Por sua vez, galhos quebrados, pegadas na areia, odores e sons são também selecionados e organizados pelo caçador para encontrar a sua presa. Os historiadores atuariam de forma semelhante: organizam evidências do que pesquisam nas diferentes fontes que estudam, de modo a construir uma explicação histórica. Unem os diferentes vestígios em um determinado argumento, fundamentado nas fontes históricas” (livro-base, p. 46).
Questão 5/5 - Teoria da História
Observe o seguinte excerto: 
“Toda visão global de história constitui uma genealogia do presente. Seleciona e ordena os fatos do passado de forma que conduzam em sua sequência até dar conta da configuração do presente, quase sempre com o fim, consciente ou não, de justificá-la”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTANA, J. História. Análise do Passado e Projeto Social. Bauru: EDUSC, 1998. p. 9. 
A partir da leitura do excerto acima e do livro-base Teoria da História sobre a utilidade e papel da história na sociedade, leia as seguintes afirmações:
I. A História serve para perceber e problematizar preconceitos naturalizados por meio da análise de seus contextos sociais.
II. Como genealogia do presente, a História sempre está ligada a projetos de poder, seja pela defesa ou pela crítica deles.
III. A isenção da pesquisa histórica é garantida pelos processos de máxima neutralidade possível que seus pesquisadores devem assumir.
IV. A pesquisa histórica se afasta da construção de identidades sociais para evitar tomar partido na sua análise. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 20.0
	
	A
	I, III e IV.
	
	B
	II, III e IV.
	
	C
	I e II.
Você acertou!
Enquanto as duas primeiras afirmações (I e II) estão corretas por considerarem os papéis sociais atribuídos à História, a III e a IV afirmativas caem no erro de associar a História a uma perspectiva de neutralidade e isenção de partido, algo impossível, considerando que historiadores estão também inseridos nas suas sociedades e em seu tempo. “Por meio do conhecimento da história, percebemos, por exemplo, que determinados preconceitos que em dado momento foram naturalizados (como a inferioridade de determinadas etnias) comprovam-se como construções sociais e revelam projetos de poder; que formas de comportamento consideradas universais (como relações de gênero ou sistema de parentesco) mudaram ao longo do tempo e foram o resultado de opções de uma sociedade em dada época e lugar; que construções identitárias [...] revelam formas de legitimar situações sociais que participam de determinadas papeis na sociedade e que, em síntese, isso nem sempre foi assim; que o mundo todo, e todos nós, poderíamos ser de outra forma” (livro-base, p. 28).
	
	D
	I e III.
	
	E
	II e III.

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