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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS 
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
Alimentos crucíferos
Grupo:
Ana Júlia Dar’c
Ana Paula Souza
Isabela Rios Tavares
Izadora Barbosa
Letícia Mansur 
Letícia Paiva
Mileny Marques
Myllene Carvalho
	
Varginha
2019
	O presente trabalho tem por objetivo expor informações acerca dos alimentos crucíferos, bem como os benefícios que estes trazem à saúde. Ademais, buscou compreender e apresentar as especificidades de tais alimentos em uma visão mais ampla. Para isso, foram feitas pesquisas em uma vasta gama de informações fornecidas por profissionais da saúde, como médicos e nutricionistas.
	Para obter e manter um estilo de vida saudável e equilibrado, é necessária uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Nesse viés entram inúmeros grupos de alimentos, dentre eles os alimentos crucíferos, que são importantes na prevenção de doenças e na manutenção de sistemas do corpo (a exemplo o sistema imunológico). Por apresentarem compostos químicos variados, conseguem atuar de diversas maneiras no nosso organismo. 
As crucíferas são uma família de plantas extensas e homogêneas que se compõem de mais de 2.000 espécies incluindo várias plantas cultivadas importantes. Consumidas como verduras são uma fonte concentrada de nutrientes como vitaminas, minerais, fibras e substâncias fitoquímicas não nutritivas como por exemplo os compostos azufrados. Entre as crucíferas comestíveis estão o repolho, a couve-de-Bruxelas, o brócolis, a couve, a couve-rábano, o agrião, o rabanete, o nabo e as mostardas. Das crucíferas pode-se comer as folhas, as gemas e as flores cruas ou cozidas, fermentadas e às vezes secas. (MAZZA, 2000).
Segundo o médico cirurgião vascular com especialização em nutrologia, Dr. Rondó, as crucíferas recebem esse nome devido seu formato porque elas têm flores com 4 pétalas, dispostas em formato similar ao de uma cruz.
As crucíferas frescas, ao serem cortadas para seu preparo, desprendem um forte odor e sabor sulfuroso característico. Esse sabor e odor são consequência de completas reações enzimáticas e não enzimáticas que normalmente intervêm nos compostos azufrados fisiologicamente ativos. Os produtos da hidrólise catalisados pela mirosinase sobre todos os isotiocionatos e nitrilos, tem uma forte influência nas características sensoriais das crucíferas. Elas são boas fontes de vitamina C e outras vitaminas hidrossolúveis da dieta como a riboflavina, niacina e tiamina, também são fontes do grupo de vitaminas lipossolúveis conhecidas como vitamina A, que engloba um conjunto de compostos com estrutura e atividades similares e que inclui o beta-caroteno, retinol e retinal (aldeído com atividade de vitamina A, além de conter vitamina lipossolúvel K 1 (fitoquinona) (MAZZA, 2000).
Todos os vegetais desse grupo possuem em sua composição compostos glicosinolatos. “Glicosinolatos funcionam como protetores e tem um papel importante na evolução das plantas” (TALALAY, 2001). Através de ação enzimática o glicosinolato é convertido em Isotiocionato (sulforafano, por exemplo).
Vale ressaltar, que um fator importante a ser considerado na disponibilidade dos produtos dos glicosinolatos é o cozimento, processo comumente utilizado para o consumo dessas hortaliças. As altas temperaturas a que são submetidos os alimentos em geral, podem diminuir a disponibilidade dos produtos, já que a enzima responsável pela hidrólise e formação dos mesmos é inativada sob estas condições. (SONG e THORNALLEY, 2007).
O paladar humano identifica que os alimentos fonte de glicosinolatos possuem sabor e odor característicos definidos como pungente ou picante. Este fato se deve à presença do grupo sulfato na estrutura do glicosinolato que condiciona um caráter ácido muito acentuado a esses alimentos (BENNET et al., 1994). O sulforafano, por sua vez, atua com efeito protetor que prevenirá ou diminuirá os riscos de doenças como o câncer.
Por serem ricas em fibras, vitaminas e minerais tais alimentos atuam na prevenção de doenças, como: câncer - Devido a presença de antioxidantes que capturam os radicais livres e de compostos como o sulforafano (estimula enzimas que impedem a ação de agentes cancerígenos), há uma redução drástica nos riscos de cânceres, principalmente: mama, próstata, cólon e pulmão. Melhora do sistema imunológico: a vitamina C aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo. O nutriente também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, o nutriente ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças. (Minha vida). 	Diminui os riscos de doenças cardiovasculares por possuir ação anti-inflamatória (presença de niacina).
Vitaminas presentes nos vegetais crucíferos: Vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames. O nutriente também conta com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres. (Minha vida). Riboflavina: auxilia no metabolismo celular, produção de energia. Niacina: aumentam em cerca de 30% os níveis de HDL (“colesterol bom”) e combate os triglicérides. Tiamina: atuam no metabolismo celular. 	Vitamina A: antioxidante, que fortalece o sistema imunológico e protege a pele. Auxilia na melhora da visão, no crescimento, na produção de colágeno e na renovação celular.
Após o exposto, é possível concluir que os vegetais crucíferos são de extrema importância para o nosso organismo, uma vez que são fontes de vitaminas e compostos que previnem algumas doenças. Assim, é necessário que sejam inclusas na nossa dieta através de uma variedade de verduras como brócolis, couve, couve-flor, rabanete, entre outros.
Referências bibliográficas
As crucíferas e sua ação quimiopreventiva em alguns tipos de câncer (TCC para consulta de FRANCIS BRÍGIDA KROETZ)
Glicosinolatos: Estrutura Química, Mecanismo de Ativação Enzimática e Atividade Biológica (Shirley Hellen Valério, UFSJ)
MAZARACKI, Tamara. Vegetais crucíferos: lista, benefícios e relação com a tireoide – 13 de abril de 2014. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/30805-vegetais-cruciferos-lista-beneficios-e-relacao-com-a-tireoide.
Redação M de mulher. Vitamina A: conheça sua importância para o corpo humano. 12 de setembro de 2013. Disponível em: https://saude.abril.com.br/bem-estar/vitamina-a-conheca-sua-importancia-para-o-corpo-humano/.
Riboflavina: uma vitamina multifuncional (Souza, Ana Carolina, et al)
Acesso em: Scielo. 
RONDÓ. Afinal, o que são Vegetais Crucíferos? Disponível em: https://www.drrondo.com/afinal-o-que-sao-vegetais-cruciferos/.
VELLOSO, Arnaldo. Vegetais crucíferos, 15 de junho de 2017. Disponível em: http://www.arnoldovelloso.com.br/velloso/filea56a.pdf?option=com_content&do_pdf=1&id=41

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