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PERIO E ENDO

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DENTÍSTICA
 --- CÁRIE ---
Diagnosticando
Exame Clínico
Exame visual
Sondagem (ponta romba, senão tem risco de danos, favorece a invasão bacteriana, o rompimento das superfícies desmineralizadas. A sonda prender não significa que tem cárie.
Usa a sonda para remover detritos, verificar o fundo de cavidades, a integridade marginal de restaurações, auxilia a visão = CUIDAR.
 Inspeção visual: acurácia igual a sondagem, sem danos.
	LESÃO ATIVA
	LESÃO INATIVA
	- Presente sem a secagem
- Superfície esbranquiçada
- Opaca
- Rugosa
	- Presente com a secagem
- Superfície esbranquiçada ou acastanhada
- Brilhante
- Lisa
Exame Radiográfico
FOTI – Transiluminação por fibra ótica
Separação temporária dos dentes
Resistencia Elétrica
Endoscopia de luz branca
Dispersão de luz pelo monitor óptico
Fluorescência (UV e laser)
Penetração de corantes
Ultrassom
Pré-requisitos para um diagnóstico
Remoção do Biofilme
Secagem
Iluminação
Para diagnosticar mancha branca, devemos ver o esmalte. Se o esmalte estiver molhado, e aparentar uma mancha branca, então houve perda mineral avançada. Se fizermos uma secagem breve e aparecer uma área opaca, então houve grande perda mineral (que causa aumento da porosidade), e se a área opaca aparece só depois da secagem prolongada, então a perda mineral é pequena.
LESÃO CARIOSA ATIVA: Tem presença de placa, gengivite, e tecido dentinário claro e amolecido;
LESÃO CARIOSA INATIVA: Tem ausência ou pouca quantidade de placa, gengiva sadia e o tecido dentinário é endurecido e escuro.
	UM SULCO PIGMENTADO PODE SER SOMENTE UM SELAMENTO BIOLÓGICO.
Exame radiográfico: é complementar, detecta cáries secundarias, lesões proximais incipientes e oclusais em dentina. Indicada em necessidade de ver a relação entre a cárie e a polpa, avaliar o contato proximal, cálculos interproximais e septo interdental. Cuidar com as limitações.
Outros exames...
	CÂMERA INTRAORAL
	Boa, mas tem alto custo.
	RESISTENCIA ELETRICA (ECM)
	O esmalte rígido é mais resistente á passagem elétrica, porem pode gerar falsos positivos.
	FOTI
	Estrutura desmineralizada transmite menos luz, então aparece como uma sombra escura. Muito bom.
	FLUORESCENCIA
	Luz incide e penetra no dente, e é refletida e captada por sensores. Pode gerar falsos positivos.
	SEPARAÇÃO INTERDENTAL
	Técnica não invasiva e barata, ajuda no diagnostico. Tem a imediata (afastador) e a mediata (borrachas e elásticos ortodônticos.
	PENETRAÇÃO DE CORANTES
	Usa a penetração de substancias químicas, que indicam tecidos dentários desmineralizados e desorganizados.
--- AVALIANDO O RISCO DE CÁRIE ---
“É a probabilidade do paciente de desenvolver novas lesões de cárie no futuro breve. ”
Fatores que influenciam:
IDADE
NIVEL SOCIOECONOMICO
ATIVIDADE PROFISSIONAL
USO DE FLUOR
HABITOS
DOENÇAS SISTEMICAS
Psiquiátricas, alérgicos, respiradores bucais, neurológicas, cardíacas, câncer, diabetes, reguladores de apetite, uso de drogas;
PRESENÇA DE PLACA
EXPERIENCIA ANTERIOR DE CÁRIE
LOCALIZAÇÃO DAS LESOES
As gravidades das superfícies vão de nível: por superfície (1ª Cicatrículas e fissuras; 2ª faces proximais; 3ª Superfícies lisas e vestibulares; 4ª anteriores inferiores) ou por dente (1ºs molares -> 2ºs molares -> P-molares -> anteriores)
APARÊNCIA DAS LESOES (É aguda ou crônica? MOUSSE-> SORVETE -> BARRA)
NUMERO DE LESOES (são primarias ou secundárias? Recorrentes? Tem restaurações em superfícies lisas,)
TIPO DA LESÃO CARIOSA (Com e sem cavitação: lesões cariosas e manchas brancas; Cárie ativa ou inativa, primária ou secundária)
Tipos de cárie:
CÁRIE EM DENTINA: Aguda ou crônica escura. A aguda é macia, friável, massa necrótica, normalmente sensível ao frio, a doces e aos ácidos, é rápida, geralmente expõe a polpa e a dentina sensível com pigmentação clara. A crônica é dura e até mesmo ebúrnea (marfim), normalmente assintomática, lenta, processo intermitente com pigmentação escura 
CÁRIE OCULTA: Sem grande cavitação, mas na radiografia apresenta grande desmineralização.
CÁRIE RADICULAR: Mais fácil em pacientes idosos e com recessão gengival.
CARIE RECORRENTE: Cárie primaria localizada na margem de uma restauração.
CÁRIE ORTODONTICA: Ocorre por causa dos braquetes da orto.
TRATAMENTO EM FUNÇÃO DO RISCO: Adequação do meio, instrução de higiene e de dieta, uso de flúor, controle de saliva (se for deficiente) uso de antimicrobianos (se necessário), restaurações definitivas, revisões (de acordo com o risco)
É DE BAIXO RISCO: Cáries inativas/controladas, nenhuma ou no máximo uma lesão ativa e nenhuma história recente de restaurações.
É DE MÉDIO RISCO: Cáries ativas, mas todos os fatores de risco relevantes podendo ser alterados (controle de placa, flúor, dieta); Presença de lesões ativas e um incremento anual de menos que duas lesões novas/em progressão/restauradas nos últimos 2-3 anos.
É DE ALTO RISCO: Cáries ativas, mas alguns fatores de risco não podem ser alterados (como xerostomia por medicamentos, etc.) ou os fatores não podem ser identificados. Presença de lesões ativas e um aumento anual de 2-3 lesões novas/em progressão/restauradas nos últimos 2-3 anos.
ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE DE CÁRIE
Remoção de microrganismos cariogênicos com higiene oral, antimicrobianos, adequação do meio, etc;
Controle de dieta cariogênica, pela diminuição da frequência de ingestão de açúcar;
Aumento da resistência do dente com fluoretos, selantes e controle de saliva deficiente;
CONTROLAR OU RESTAURAR A CÁRIE? -> Em duvida, restaure. Em caso de controlar, faça o registro do local, esclareça ao paciente, tome medidas preventivas, e faça a reavaliação periodicamente e monitoramento radiográfico.
--- PLANO DE TRATAMENTO ---
DE PREFERENCIA, MAXIMA PREVENÇÃO, MAXIMA PRESERVAÇÃO E MINIMA INTERVENÇÃO.
Etapa preparatória: 
Instrução de higiene;
Orientação de dieta;
Uso de flúor e de antimicrobianos;
Repolimento de restaurações;
Selantes;
Controle da saliva deficiente;
Adequação do meio
Preparo Periodontal (raspagem)
Extração de raízes;
Remoção de excessos de restaurações;
Vedamento de margens defeituosas;
Remoção de nichos retentivos;
Curetagem de lesões
	O QUE É A REMOÇÃO DE NICHOS RETENTIVOS?
	É o fechamento temporário das cavidades em indivíduos com múltiplas lesões de cárie, para promover uma redução drástica na atividade cariogênica enquanto são instituídas medidas preventivas de controle e reversão do quadro clinico de risco.
Etapa restauradora:
Restauração de RC;
Restaurações em amálgama;
Restaurações de CIV;
Etapa de controle:
Pacientes de alto risco: No 1º ano...
1º semestre: visitas mensais
2º semestre: visitas a cada 2 meses; 
Dentes em erupção: visitas mensais por um ano;
Final do 1º ano: reavaliação.
2º ano: Sem lesões -> se torna médio risco; com lesões -> manter esquema.
Pacientes de baixo risco: no 1º ano...
Visitas a cada 6 meses;
Dentes em erupção: visitas trimestrais;
Final do primeiro ano: reavaliação;
2º ano: Sem lesões -> visitas anuais; com lesões -> se torna alto risco.
--- MICROABRASÃO ---
Indicado para: hipoplasia de esmalte, fluorose dental, ou alguma mancha congênita.
HIPOPLASIA: Defeitos na deposição de esmalte. É importante verificar por incisal a extensão da mancha em direção lingual.
FLUOROSE: Calcificação impropria e matriz defeituosa, esmalte bem mineralizado na superfície e subsuperfície porosa. Tem níveis de descoloramento (branco -> amarelo -> castanho escuro, com ou sem cavidade). Manchas simples (pontos brancos intermitentes ou manchas marrom irregulares) tem um prognostico bom. Manchas escuras com cavidade também, mas se a cavidade for extensa precisa de restauração. 
Entretanto as manchas opacas, com superfície cinza ou manchas brancas tem um prognóstico difícil.
TÉCNICA
Isolamento absoluto da área ou com afastador de lábios;
	R
E
S
U
L
T
A
D
O
	- Esmalte desgastado (varia)
- Diminuição das rugosidades superficiais;
- Diminuição da colonização bacteriana na superfície do esmalte micro-abrasionado;- A deposição e compactação de substancias mineralizadas na superfície do esmalte a tornam densamente compactada e polida, alterando a adesão em procedimentos restauradores.
Profilaxia dos dentes com pedra pomes e agua;
Aplicação da pasta de ácido fosfórico a 37% + pedra pomes proporção = (1/1);
Aplicação da pasta sobre a mancha e fricção com uma borracha abrasiva ou taça de borracha e uso de tiras de lixa nas proximais. Pode-se utilizar espátula de madeira (técnica manual);
Lavagem abundante com água;
Visualização da remoção ou não da mancha e, por espelho, da quantidade de desgaste;
Máximo de 10 a 12 microabrasões de 10 segundos cada;
Polimento do esmalte com discos de feltro ou com soft-lex (3M);
Aplicação tópica de flúor neutro 2%
	VANTAGENS DA MICROABRASÃO
	Resultados imediatos, permanetes e sem recidiva
	Causa perda insignificantes da estrutura dentária
	Não causa danos a polpa ou tecidos periodontais
	Requer pouco tempo de tratamento
	 É de fácil tolerância pelo paciente e fácil execução pelo dentista
PRODUTOS: Opalustre, Prema Compound, ou Whiteness RM.
CUIDAR: Proteger tecidos moles com vaselina ou oncilon, proteger os olhos do paciente, fazer a lavagem adequada do ácido, visualizar o dente por incisal para ver quanto esmalte deve ser removido durante a técnica, analisar a superfície das manchas com elas úmidas.
CONTRA INDICADO: Lesões cariosas ativas, pigmentações externas, escurecimento da coroa após tratamento endodôntico;
--- RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS ---
Em anteriores...
	Restaurações Classe III
Superficies proximais de dentes anteriores sem envolvimento do ângulo incisal
	Restaurações Classe IV
Face proximal dos dentes anteriores com envolvimento do ângulo ou borda incisal.
	Restaurações Classe V
Superficie vestibular de dentes anteriores com proximidade do limite cervical. (É o sorriso do dente)
Cuidar com...
	Cor
	Forma
	Tamanho
	Proporção
	Superficies de Contato
	Borda Incisiva
	Linha do Sorriso
	Ameias Interproximais
	Angulos Interincisivos
	Textura da Superficie
Cor: Difere em dimensões
Matiz (COR): a sensação pela qual nós percebemos os comprimentos de onda da luz refletida dos objetos, varia de marrom A -> Amarelo B -> Cinza C -> Vermelho D
Croma (SATURAÇÃO): A saturação ou intensidade, quantidade de pigmento, cor mais fraca ou forte;
Valor (BRILHO): Luminosidade ou brilho, cores claras ou escuras, é a dispersão do branco no preto
Cuidar = pois o dente é composto de várias camadas translucidas e opacas que absorvem, refletem e transmitem luz, assim a restauração deve dar as propriedades óticas necessárias (opacidade, translucidez, opalescência, fluorescência)
	INSERÇÃO DA RESINA
	O incremento deve ser o menor possível para que a contração seja diminuída. Quanto o maior número de paredes aderidas e menor o de superfícies livres, haverá maior dificuldade para o relaxamento das tensões.
Seleção da cor! (Fazer antes do Isolamento):
-> Colocar um pequeno incremento de resina na face vestibular, entre duas cores selecionadas
-> Fotopolimerizar
-> Observar com o dente úmido.
TÉCNICA
Separação dental;
Anestesia;
Profilaxia;
Seleção da cor;
Seleção da resina composta;
Isolamento do campo operatório;
Preparo cavitário;
Limpeza e proteção do complexo dentinopulpar;
Condicionamento ácido;
Aplicação do sistema adesivo;
Seleção e estabilização da matriz;
Inserção e fotopolimerização da resina composta;
Acabamento e polimento
FOTOPOLIMERIZAÇÃO: Fotoativar cada incremento por 10 segundos a 1cm da resina. Depois, fotoativar por 40 segundos (final) em cada face.
ACABAMENTO: Imediato (remoção de excessos e irregularidades com laminas de bisturi, brocas multilaminadas, pontas diamantadas FF, tiras de aço ou de lixa; verificar contatos oclusais, polimerizar e orientar sobre alimentos) e posterior (após completa polimerização.)
TÉCNICA DA MURALHA DE SILICONE
Confecção de modelos de estudo e enceramento;
Adaptação da muralha no dente;
Inserir a resina de dentina (opaca);
Inserir a resina de esmalte;
Checar a oclusão, remover excessos;
TECNICA LAMINADA OU TÉCNICA MISTA (OU SANDUICHE)
Quando a parede cervical se encontra em dentina ou cemento
Em posteriores...
	Restaurações Classe I
Cavidades oclusais de pré-molares e molares, sem paredes proximais.
	Restaurações Classe II
Cavidades próximo-oclusais de pré-molares e molares, com proximais.
Contra indicações: 
Dentes antagonistas com restaurações cerâmicas;
Extensão a ser restaurada maior do que a metade da distancia intercuspídea;
Envolvimento de uma ou mais cúspides no preparo;
Limites das restaurações em resina em posteriores:
Estresse oclusal excessivo;
Impossibilidade de isolamento;
Alto risco de doença cárie.
Parede gengival com ausência de esmalte.
TÉCNICA
	PREPARO CAVITARIO
	- Limitado ao contorno da lesão cariosa;
- Pontas diamantadas ou brocas carbide;
- 330, 329, esféricas 1014, 1012;
- Ângulo cavossuperficial nítido ou com pequeno bisel
Separação dental;
Anestesia;
Profilaxia;
Seleção da cor;
Seleção da resina composta;
Isolamento do campo operatório;
Preparo cavitário;
Limpeza e proteção do complexo dentino-pulpar;
Aplicação do sistema adesivo;
Seleção e estabilização da matriz;
Inserção e fotopolimerização da resina composta;
Acabamento e polimento;
Na restauração classe II estabilizar a matriz para definir corretamente o ponto de contato. Restaurar uma caixa proximal de cada vez.
--- RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS INDIRETAS EM DENTES POSTERIORES ---
	INLAY 
Restauração de preparos parciais intracoronários
	ONLAY
Restaurações de preparos parciais com envolvimento de pelo menos uma cúspide.
	OVERLAY
Restaurações de preparos parciais com envolvimento de todas as cúspides.
INDICAÇÕES
Comprometimento estético;
Dentes com tratamento endodôntico;
Dentes com fraturas de cúspides, defeitos estruturais e extensas perdas de estrutura coronária;
Dificuldade de retenção para restaurações diretas;
Preparos com cúspides enfraquecidas;
Pacientes alérgicos a íons metálicos;
REQUISITOS
Paciente com baixo risco de cárie e boa higiene oral;
Oclusão favorável;
Dentes com margens supragengivais e em esmalte;
CONTRA-INDICAÇÕES/LIMITAÇÕES
Cavidades extensas com área marginal sem esmalte ou subgengival;
Pacientes com alto risco à cárie;
Pacientes com hábitos parafuncionais;
Impossibilidade de controle eficiente de umidade;
VANTAGENS
Estética excelente;
Menor microinfiltração;
Maior índice de conversão (polimerização mais completa) da resina;
Melhor controle do contorno e contato proximal;
Maior resistência ao desgaste;
DESVANTAGENS
Maior tempo clínico (moldagem -> restauração provisória -> ajuste -> cimentação)
Maior custo;
Sensibilidade da técnica (tem que saber fazer senão vira na bosta);
O preparo leva à maior desgaste da estrutura dentária;
Fragilidade da peça antes da cimentação;
Reparo mais difícil;
	Principios básicos: 
Expulsividade de 10 a 15º, profundidade da caixa oclusal de 2mm, paredes planas, ângulos arredondados. Usar brocas carbide 1171L ou pontas diamantadas 2136 ou 3131; brocas carbides multilaminadas tronco-conicas de extremo arredondado nº 7642 ou 7644; Ponta diamantada dourada 2136 F; Recortadores de margem gengival 28 e 29.
	INLAY
	ONLAY
	1 – Posicionar a ponta 2136 levemente inclinada;
2 – Preparar a caixa oclusal com 2,0mm de profundidade;
3 – Preparar a caixa proximal com a mesma broca/ponta;
4 – Estender para a proximal até a separação dos dentes vizinhos (deixar a parede gengival plana);
5 – A abertural V-L (para resina de laboratório) deve ter 1,5 a 2,0mm ou (para cerâmica) de 2 a 3,0mm. (caixa proximal com 1,2mm);
6 – Paredes circundantes divergentes e axiais convergentes.
7 – Acabamento das paredes com as brocas multilaminadas ou ponta diamantada fina;
8 – Arredondamento do ângulo axio pulpar com os recortadores de margem gengival.
9 – Preparo concluído.
	1 – Proteção de cúspide por calçamento ou chanfrado profundo;
2 – Delimitaro contorno oclusal e preparar a caixa oclusal com 1mm de profundidade;
3 – Preparar as caixas proximais;
4 – Preparo da cúspide funcional: com a ponta 2136, fazer sulcos de orientação de cerca de 1mm de extensão na superfície externa da cúspide L. Unir os sulcos formando o chanfrado lingual.
5 – Arredondar ângulos internos;
6 – Acabamento das paredes com brocas multilaminadas ou pontas douradas;
7 – Arredondamento do ângulo axio-pulpar e acabamento das paredes gengivais com recortadores de margem;
8 – Preparo Concluído.
Linha de cimentação precisa ser perfeitamente feita (o que é difícil);
PREPARO CAVITÁRIO
	Resina composta de laboratório (cerômeros):
Resinas compostas com alta concentração de carga e matriz orgânica com alto grau de entrelaçamento, reforçados com fibra de vidro e polietileno. Tem as melhores propriedades mecânicas.(SÃO MAIS REFORÇADAS E TEM MAIOR RESISTEMCIA E POLIMERIZAÇÃO MAIS EFICIENTE)
	Cerâmicas:
Muito estética, com integridade marginal boa, material resistente à abrasão, corrosão e manchamento. Tem compatibilidade biológica (é lisa igual o dente), radiopaca. Porém leva mais tempo e tem maior custo, e a técnica de confecção e inserção são críticas para o sucesso. Tem fragilidade durante o ajuste (quebrar)
TECNICA DE CIMENTAÇÃO
Agentes resinosos: 
Aplicação do agente resinoso;
Assentamento da peça;
Remoção dos excessos com sonda;
Fotopolimerização por 40 segundos em cada face;
Remoção do excesso remanescente;
Acabamento e polimento.
Cimentação adesiva com cimento resinoso:
Anestesia, se necessário;
Profilaxia;
Isolamento absoluto;
Remoção da restauração provisória;
Limpeza do preparo, para remoção dos resíduos do cimento provisório
Condicionamento da peça: (superfície interna) condicionamento ácido: gel de ácido hidrofluorídrico 10% (8 a 20%), por 2 a 3 minutos -> lavar e secar;
Silanização: aplicação de solução de silano, aguardar 60 segundos;
Preparo do dente: Condicionamento ácido - ácido fosfórico 37% -> Lavar e secar
->Aplicar o adesivo e fotopolimerizar;
Dosagem e manipulação do cimento;
Inserção do cimento na peça e assentamento sobre o dente;
Fotopolimerizar, e aguardar 5 minutos;
Remoção dos excessos e checagem da oclusão com carbono;
Acabamento e Polimento com pontas diamantadas ultra—finas (FF) ou pontas de borracas diamantadas com pasta diamantada para polimento.
COMO ESCOLHER O MATERIAL RESTAURADOR? -> Depende do antagonista:
	Antagonista natural
	RC ou cerômero
	Antagonista com Resina Composta
	RC ou cerômero
	Antagonista com cerâmica 
	Cerâmica
--- RECONSTRUÇÃO MORFOLOGICA DA COROA DENTÁRIA ---
	É a reconstrução da coroa dentária fragilizada a fim de restabelecer a anatomia e resistência para permitir o correto preparo para uma restauração indireta com uniformidade das paredes e proteção do remanescente.
O que verificar?
	Condições de restauração do dente;
	Extensão da cárie;
	Presença de restaurações insatisfatórias;
	Condição endodôntica, oclusal e do periodonto;
	Fator custo;
	Saúde geral e bucal do paciente
NUCLEOS DE PREENCHIMENTO
Finalidades
Facilitar o planejamento do preparo;
Retenção do preparo;
Resistencia do remanecente dentário;
Espessuras adequadas de metal e porcelana;
Materiais de preenchimento coronário:
Resina Composta;
Amalgama dental;
Cimentos de ionômero de vidro;
Compômeros;
Indicações clínicas dos núcleos:
Grandes mutilações por cárie ou traumatismos;
Cáries extensas;
Preparos de Onlay, RMF, coroa total;
CUIDAR: fazer antes de tudo radiografias periapical e interproximal.
TÉCNICA
Remoção da cárie/restauração insatisfatória;
Preparo cavitário;
Retenções adicionais
Pinos intra-dentinários
Pinos intrarradiculares (metálicos fundidos, fibra de vidro, fibra de carbono, cerâmicos, etc...)
Sulcos e canaletas;
Amalgapin;
Associações;
Restauração no material escolhido;
Acabamento e Polimento;
--- LESÕES TRAUMATICAS EM DENTES PERMANENTES--- 
Examinar o paciente traumatizado e saber...
	Como ocorreu a lesão traumática?
	Em que local ocorreu?
	Quando ocorreu?
	Houve perda de consciência? Se sim, por quanto tempo?
	Houve lesões prévias aos dentes?
	Há algum distúrbio na mordida?
	Há reação nos dentes - frio/calor?
	História médica.
Procedimentos a fazer:
1º Passo: limpeza da face;
Avaliação dos ferimentos nos tecidos moles, se houver;
Avaliação dos tecidos duros dos dentes;
Teste de mobilidade;
Avaliar junto com a percussão para definir se houve luxações;
Teste de sensibilidade pulpar
Exame radiográfico pra avaliar a existência de luxações, fraturas, outros deslocamentos, corpos estranhos nos tecidos moles, etc.
Para facilitar, lembre de priorizar a função e a saúde do dente e do paciente. Considere a estética e procure o tratamento ideal, tenha bom senso, não retarde a restauração (no máximo 1 dia), sempre que possivel optar pela restauração adesiva (colar o fragmento do dente) para não fazer desgaste
	TRATAMENTO
	Fraturas superficiais de esmalte: 
– Alisar bordas cortantes;
– Trincas de esmalte não requerem tratamento;
– Em caso de necessidade de restauração ou colagem, verificar a oclusão e hábitos do paciente;
– Proservar por pelo menos um ano quanto à vitalidade pulpar;
	Fraturas de Esmalte e Dentina:
– Tipo mais comum nos permanentes;
– Sempre exigem intervenção: colagem do fragmento ou restauração direta ou indireta;
– Dentina exposta produz sintomas como a sensibilidade térmica;
– A intensidade dos sintomas depente da quantidade de dentina exposta e á idade.
	Tratamento da coroa com exposição pulpar (conservador):
– Capeamento pulpar ou pulpotomia parcial;
– Observar se há ausência de dor espontânea contínua;
– Sangramento vermelho – vivo significa que vem da porção superficial da polpa;
– Dente passível de receber restauração;
– O prognostico é melhor quanto mais recente a exposição.
	Fraturas Corono Radiculares com invasão das distancias biológicas:
- Remoção do fragmento e reinserção gengival;
- Remoção do fragmento e exposição cirúrgica da fratura subgengival;
- Remoção do fragmento e extrusão ortodôntica;
- Remoção do fragmento e extrusão cirúrgica;
- Remoção do dente;
COLAGEM DE FRAGMENTOS: Tem vantagem frente às restaurações, pois tem uma estética melhor e mais duradoura, melhor restabelecimendo da função, é mais simples e rápido e tem o fator emocional (“ai o meu dentinho”). O grau de adaptação do fragmento com o remanescente, a presença de mais de um fragmento, a extensão ou sentido da fratura, a oclusao e algumas condições endodônticas podem interferir no preparo do fragmento.
TÉCNICA 
Análise do fragmento
Grau de desidratação (reidratará ao entrar em contato com a saliva novamente, mas se já faz muito tempo pode ficar com cor alterada);
Grau de desadaptação (fragmento não se adapta mais ao seu local de origem)
Preparo do fragmento, pode ser por...
Colagem apenas com o sistema adesivo;
Colagem com sistema adesivo + resina composta:
Bisel palatino, tanto no fragmento quanto no remanescente dentário;
Bisel palatino e vestibular, tanto no fragmento quanto no remanescente;
Desgastes no fragmento;
Preparo: ataque ácido + adesivo;
Criar uma faixa de resina para mascarar a linha de união entre o fragmento e remanescente;
Acabamento e polimento;
MURALHA DE SILICONE: A Muralha ou guia de silicone pode ser confeccionada diretamente na boca a partir do ensaio restaurador ou de um modelo previamente feito. Ela facilita a criação de mamelões e da área translucida incisal, possibilita visualizar a espessura das resinas referentes à dentina, facilita a definição da superfície palatal da restauração, minimiza as quantidades de ajuste, acabamento e polimento. Além disso cria um anteparo definido para a inserção do primeiro encremento de resina, facilitando a determinação da espessura da resina, e a criação de um halo opaco na borda incisal.
--- PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR ---
Serve para proteger a vitalidade da polpa, a qual quando sofre uma agressãofaz o esclerosamento dos túbulos dentinarios (hipermineralização), a formação da dentina terciaria (quanto mais intensa a lesão, mais rápida), fica com uma sensibilidade dolorosa e a dentina secundária diminui de volume.
A dentina terciaria pode ser reacional ou reparadora;
A ponte dentínária é uma dentina nova gerada após uma lesão causada pelo preparo cavitário causando lesão nos odontoblastos;
CAUSAS DO TRAUMATISMO: Cárie dentária, preparo cavitário, materiais restauradores, trauma oclusal;
NO CASO DE CÁRIE... deve-se remover toda dentina cariada para permitir o reparo (uso de colheres e por fim brocas)
NO CASO DO PREPARO... pode ser por erros técnicos, pela pressão de corte, calor friccional, desidratação da dentina. Cuidar assim com a condição inicial da polpa e verificar no raio x a quantidade e qualidade da dentina remanescente. Sempre preconizar a refrigeração das pontas e brocas, assim minimizar o aumento da temperatura, além de utilizar instrumentos novos, aplicar menos pressão.
NO CASO DE TRAUMA OCLUSAL... cuidar com restaurações com contatos exagerados que transferirão a carga mastigatória sobre o dente, estimulando o periodonto e a pressão interpulpar, a qual o aumento torna o dente mais sensível a estímulos térmicos e frios. Assim ajustar a oclusão.
VAI FUNCIONAR? Depente da condição inicial do dente, da quantidade e qualidade da dentina remanescente, da idade do paciente (quantidade de polpa), tipo do procedimento restaurador, o material protetor que será utilizado.
FAZER O DIAGNOSTICO PULPAR
O MATERIAL PROTETOR IDEAL deve proteger de choques térmicos e elétricos, ser útil como bactericida, aderir e liberar fluoretos á estrutura dentaria, ser biocompativel, manter a vitalidade, e proporcionar vedamento marginal.
FORRADORES: 
Todo agente protetor aplicado com espessura máxima de menos de 0,5mm;
BASE PROTETORA: 
Camada mais espessa 0,5mm a 2,0mm de um ou mais agentes;
VERNIZES: 
Usado em restaurações de amalgama, vedando a interface;
SELANTES: 
Usado para eliminar temporariamente a sensibilidade pós operatória.
FORRADORES CAVITARIOS:
Hidróxido de Calcio: Se apresenta em soluções, pastas, cimentos. Pastas são indicados como curativo expectante, proteção direta, curetagem pulpar e pulpotomia. Soluções são usadas como irrigadoras. Cimentos como protetores pulpares, cimentos provisórios, etc.
Cimento de Ionomero de Vidro: Tem baixa toxicidade, libera flúor, tem boa adesão. Se apresenta principalmente em cimentos.
PROTEÇÃO PULPAR INDIRETA: 
Tem a função de bloquear os estímulos térmicos, elétricos e químicos; exercer função terapêutica sobre o complexo dentino pulpar, visando sua recuperação. Vai depender do tipo de cavidade:
	TIPO DE CAVIDADE
	PROTEÇÃO USADA
	Rasa
	Sistema Adesivo (só!) (S.A.)
	Média
	S. A. + CIV + S.A.
	Profunda
	CHC + CIV + S.A. + 2ª CIV + S.A.
	Bastante Profunda
	CHC + CIV + S.A.
S.A.: Sistema Adesivo
CIV: Cimento de Ionomero de Vidro
CHC: Cimento de Hidroxido de Calcio
--- TRATAMENTO EXPECTANTE --- 
Ocorre mais em pacientes jovens com lesões de cáries agudas de rápida evolução, indicado em lesões profundas com risco de exposição pulpar. Tem objetivo de bloquear as agressões a polpa, estimular a formação de dentina terciária (barreira mineralizada). É a proteção pulpar direta, indicada para exposições mecânicas acidentais, estando a polpa em estágio reversível. Pode ser por capeamento pulpar ou curetagem, e vai depender da extensão da lesão, do tempo de exposição da polpa, e do grau de comprometimento desta.
	Exposição Pulpar
	Pasta ou pó de Hidrox. Calcio + CHC + CIV + S.A.
??CAMADA HIBRIDA?? -> É formada com a interpenetração ou impregnação de um monômero com a dentina desmineralizada, formando uma camada acido resistente de dentina, reforçada com resina.
CUIDAR NA HORA DE SECAR A DENTINA: excesso de umidade nela é OVERWET, e seu excesso de secagem é o OVERDRY
--- ADESIVOS ---
- Podem ser classificados por gerações, por carga (os com carga são mais resistentes que os sem carga), por presença ou não de flúor (não indicados para cavidades extensas ou bordas de restaurações, e sua liberação é limitada até o tempo de polimerização), quanto ao solvente (os a base de acetona são voláteis, evaporam rápido e pode haver perda de agua da dentina. Já os a base de agua e álcool tem tempo de evaporação médio, podendo se trabalhar com dentina, técnica fica menos sensível e com evaporação lenta, menor sensibilidade pós-operatórias), ao uso de ácido fosfórico (são os convencionais, os de 3 passos, acido+primer+adesivo; ou autocondicionantes, que não produz sensibilidade pós operatória), ao sistema de ativação (fotopolimerizáveis, quimicamente ativados, dual – usados p/cimentação de pinos e coroas)
#HIPERESTESIA DENTINÁRIA: Sensibilidade dentinária cervical. Ocorre uma exposição dentinária na região cervical e assim estímulos causam dor sem provocar alterações patológicas no complexo dentino-pulpar. Pode ser uma dor localizada, conseguindo definir o dente ou uma espontânea, coincide com o estado de ansiedade ou estresse do paciente. 
1 aplicaçao por semana durante 4 semanas 1 minuto por aplicação 
#AGENTES DESSENSIBILIZANTES: Materiais que obliteram a luz dos canalículos por deposito na superfície ou no interior dos túbulos dentinários, indução de esclerose dentinária, dessensibilização e despolarização das terminações nervosas.
--- FALHAS COMUNS DAS RESTAURAÇÕES DIRETAS --- 
	AMALGAMA
	RESINA
	Manchamento superficial
	Manchamentos
	Corrosão
	Defeitos
	Velamento das margens
	Descolorações
	Fraturas do dente/material
	Fraturas marginais
	Falta de adaptação
	Falta de material restaurador
Quando precisar trocar a restauração inteira: Fazer nova instrumentação, aumentar as dimensões da cavidade.
Uma alternativa... é o reparo da restauração, aonde se remove a parte alterada e acrescenta uma nova camada de material. 
VANTAGENS? É conservador, mantém estrutura sadia, menor custo, menos tempo, menos risco de injuria pulpar.
Contra indicado quando há caries secundarias, quando o preparo cavitario está incorreto, na presença de esforço mastigatório excessivo na área, fraturas de corpo, falhas.
	AMALGAMA
	RESINA
	- Só faz troca em caso de cárie primaria e secundária, falta de adaptação marginal, fraturas grandes ou do dente;
- Repolimento é feito quando está somente sem brilho, mas sem fraturas, com pasta de álcool e pedra pomes;
- 
	- Só faz troca nas mesmas condições;
- Faz o reparo quando á ausência de cárie sobre a restauração, quando o tamanho, extensão e localização do defeito contribuem.
--- LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS --- 
Abfração – Abrasão – Erosão/Corrosão
Tratamento: recobrimento radicular, flúor, adesivo, agentes dessensibilizantes, endodontia, laser de baixa potencia, controle dos fatores etiológicos, restauração, ANALISE OCLUSAL (observar o excesso de carga mastigatória, especialmente fora do eixo longitudinal, observar por interferências oclusais).

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