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OCLUSÃO NORMAL NA DENTIÇÃO PERMANENTE

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OCLUSÃO NORMAL NA DENTIÇÃO PERMANENTE – RESUMO
Segundo, Edward H. Angle a oclusão pode ser dividida em normal e em excelente.
A oclusão normal pode ser descrita da seguinte maneira, é perfeita, sem defeito e é pouco encontrada – atípica.
Já a oclusão excelente não apresenta nenhuma alteração funcional ou apresenta poucas alterações estéticas aceitáveis.
Os arcos podem ser divididos em dolicocefálico, braquecefálico e mesocefálico.
O crânio dolicocefálico apresenta uma arcada elíptica, logo, observamos uma diminuição do crescimento mandibular; a arcada desse paciente é mais estreita e posicionada mais à frente da base craniana, isso, favorece o surgimento de uma mordida cruzada posterior.
O paciente classificado como braquecefálico apresenta um crescimento bem acentuado da mandíbula, uma face mais achatada, o seu arco apresenta formato quadrilátero – “sinal de masculinidade”; sua arcada é mais ampla, posicionada logo abaixo da base craniana. A maloclusão relacionada com esse arco é a sobremordida exagerada, isso pode ter relação com o aumento dos esforços mastigatórios.
Já o paciente que apresenta arco mesocefálico apresenta uma arcada mais parabólica, é o tipo de arco ideal; não apresenta maloclusão associada. 
Se quisermos descrever uma parábola equilibrada temos que levar em consideração que existem dentes com espessura diferentes no sentido vestíbulo-lingual e se quisermos que essa oclusão seja equilibrada deve haver uma compensação quando há uma discrepância muito grande. Por isso, existem os famosos Insets e Ofsets que nada mais são que as diferenças de posionamento; esses são classificados em movimentos para dentro e para fora, respectivamente.
Relações dentárias e oclusais: é importante saber que a maxila circunscreve a mandíbula. Com a presença dessa circunferência sabemos que todos os dentes se articulam com 2 elementos dentários vizinhos e 2 antagonistas; entretanto, existem 3 exceções, que são em relação aos terceiros molares; no caso dos superiores, este oclui com 1 vizinho e 1 antagonista e os inferiores com 1 vizinho e 2 antagonistas; a outra exceção se dá em relação aos incisivos centrais inferiores, esses ocluem com 1 vizinho e 2 antagonistas.
Planos inclinados
Planos inclinados ou vertentes nada mais são que superfícies inclinadas originadas das cúspides. Nos dentes anteriores vamos ter um plano na vestibular e um na lingual, já nos dentes posteriores vamos ter que cada cúspide apresenta 4 planos inclinados.
Em relação à chave de oclusão, podemos dizer que se a “cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior permanente estiver ocluindo no sulco central do primeiro molar inferior permanente”
Pelo plano inclinado a descrição da chave de oclusão seria a seguinte: “a vertente mesial da cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior permanente oclui na vertente distal da cúspide mesiovestibular do primeiro molar inferior permanente” e “a vertente distal da cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior permanente oclui na vertente mesial da cúspide distovestibular do primeiro molar inferior permanente”.
Em relação ao transpasse vertical a distância média vertical do incisivo central superior de transpassar o incisivo central inferior é de 1/3 ou de 30%.
Já em relação ao transpasse horizontal dos incisivos superiores e inferiores temos em média uma distância de 3mm.
POR QUE USAMOS PORCENTAGEM PARA A PARTE SUPERIOR E MILÍMETROS PARA A PARTE INFERIOR? Isso se dá por causa da variação do tamanho da coroa do dente na parte superior – por isso, usamos 30% da coroa do dente, já no inferiores não observamos uma variação significativa. 
Pontos de contato proximais
Esses pontos de contato podem ser divididos da seguinte forma: cervico-oclusal e vestíbulo-lingual.
O sentido CERVICO-OCLUSAL é subdividido em dentes anteriores e dentes posteriores; os dentes anteriores – Incisivos inferiores encostam-se através da borda incisal, os incisivos superiores e caninos se encostam apenas no terço incisal, já os dentes posteriores encostam-se nas cristas marginais.
O sentido VESTÍBULOLINGUAL também é dividido em dentes anteriores e posteriores; os dentes anteriores encostam-se ao centro da face, enquanto, que os dentes posteriores realizam deslocamento para a vestibular.
A inclinação axial acontece em todos os dentes dos arcos superiores e inferiores e vão apresentar inclinação para mesial. “De modo geral os dentes do arco superior apresentam inclinação para a palatina e para mesial, exceto os incisivos; já os dentes do arco inferior sofrem inclinação para mesial e para lingual, exceto os incisivos inferiores – variação de 5 graus para vestibular.”
A curva de Spee é uma curva imaginária que une o vértice da cúspide do canino e as cúspides vestibulares dos pré-molares e molares. É importante nos movimentos anteroposterior da mandíbula. 
Já a curva de Wilson estende-se bilateralmente tocando as pontas de cúspides vestibulares e linguais dos dentes anteriores. É importante nos movimentos de lateralidade na mastigação e resistência de cargas.
Mas, afinal, qual os objetivos dessas curvas funcionais? Evitar interferência nos movimentos mandibulares, propiciar guia nos caninos nos movimentos de lateralidade da mandíbula, propiciar guia nos incisivos nos movimentos para anterior da mandíbula e fornecer eficiência mastigatória.
Maloclusões associadas ao hábito de chupar dedo
Resumido, as alterações são as seguintes: projeção dos anterosuperiores, provocando, assim, o surgimento de diastemas, retroinclinação dos anteroinferiroes, provocando, apinhamento dental e abaixamento da língua com contração do arco superior, provocando mordida cruzada posterior.