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INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Saúde: estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social, sem alterações orgânicas evidenciáveis Doença: estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, com sintomas e alterações orgânicas evidenciáveis Elementos de uma doença Todas as doenças tem causa Alterações morfológicas Alterações funcionais do organismo Sintomas *Diabetes Mellitus Alteração molecular Elevação da glicose no sangue (hiperglicemia ) Defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina , produzido no pâncreas pelas células beta A insulina promove a entrada de glicose para as células, possibilitando as atividades celulares Alteração funcional: distúrbios metabólico de carboidratos , lipídios e proteínas Sintomas Aumento da sede Aumento da micção Aumento da fome Diminuição repentina do peso Visão embaçada Sonolência Náusea Diminuição da resistência durante o exercício físico Observações clínicas Quando o nível de glicose no sangue fica entre 160 e 180 mg/dl, a glicose aparece na urina Quando o nível de glicose na urina é ainda maior, os rins excretam água adicional para diluir a grande quantidade de glicose Os rins passa a produzir urina excessiva (poliúria) Sede anormal (polidipsia) O fato de se perder calorias em excesso na urina pode fazer com que as pessoas percam peso. Para compensar, a pessoa frequentemente sente fome exagerada Classificação: Diabetes tipo 1 (DM1): destruição das células beta pancreáticas por processo imunológico Anticorpos do próprio organismo combatem as células beta decorrendo na deficiência de insulina Detectável em exames de sangue com presença de anticorpos ICA, IAAs, GAD e IA-2 Acomete mais crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária Inicio do quadro relativamente rápido de sintomas tais como: sede , diurese e fome excessivas, emagrecimento importante , cansaço e fraqueza O tratamento deve ser realizado rapidamente Os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência , vômitos , dificuldades respiratórias e coma Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento Diabetes tipo 2 (DM2): Cerca de 90% a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porem, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes a instalação do quadro é mais lenta e os sintomas: sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros se não reconhecido e tratado a tempo , também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma Diagnóstico glicemia de jejum > 125 mg/dl (jejum de 8h) glicemia casual glicemia > 200 mg/dl duas horas após sobrecarga oral de 75 gramas de glicose o diagnostico precoce do diabetes é importante não só para prevenção das complicações agudas já descritas, como também para a prevenção de complicações crônicas Por que tratar a hiperglicemia ? a hiperglicemia crônica esta associada a lesões da microcirculação, lesando e prejudicando o funcionamento de vários órgãos como os rins, os olhos, os nervos e o coração um bom controle da glicemia reduz o risco de desenvolver tais complicações Automonitorização monitorar, no dia-a-dia, os níveis glicêmicos. Para isso, existem modernos aparelhos, os glicosímetros, de fácil utilização e que nos fornecem o resultado da glicemia em alguns segundos o objetivo desse controle não é so corrigir as eventuais hiperglicemias que ocorrerão, mas também tentar manter a glicemia o mais próximo da normalidade, sem causar hipoglicemia Exames de rotina glicemia hemoglobina glicada trimestral função renal anual perfil lipídico anual ou semestral avaliação oftalmológica anual avaliação cardiológica Divisões da patologia Patologia geral: estuda os fundamentos da doença, classificação das lesões básicas Patologia especial: estuda as características de cada doença, de acordo com o órgão e o sistema acometido A patologia pode ser subclassificada Etiologia: estudo ou ciência das causas Patogenia: estudo da causa das lesões Morfopatologia: anatomia patológica e histopatologia Fisiopatologia: estuda a alteração funcional do órgão afetado Modalidade de estudo da patologia Citopatologia: estudo das células e suas alterações em casos patológicos Anatomopatologia: estudo das doenças baseado no exame macroscópico Histopatologia: estudo das doenças baseado no exame macro/microscópico Microbiologia: estudo das características morfotintoriais das bactérias e outros Imunohistoquímica: utiliza anticorpos como reagentes específicos para detecção de antígenos presentes em células Citometria: é uma técnica utilizada para contar, examinar e classificar partículas microscópicas suspensas em meio líquido Autoradiografia: técnica de estudo com base na localização de substancias celulares. Tem sido aplicada principalmente no estudo da síntese e da localização dos ácidos nucleicos e das proteínas O que é PCR? PCR é uma proteína (proteína C-reativa) produzida no fígado e que está presente em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis Em casos de inflamações ou infecções agudas, os seus níveis no sangue podem aumentar até 1.000 vezes A elevação da concentração de PCR é maior durante as infeções bacterianas do que nas virais Valores de referencia Normal: 0,8 mg/dl (ou menor) Inflamação: 1,0 mg/dl Inflamações importantes: 13 mg/dl (ou maior) *Valores acima de 13 mg/dl persistente em pos operatório pode indicar processo infeccioso O exame de PCR O exame de PCR serve para investigar o estado inflamatório do individuo e avaliar o risco de doença cardiovascular Método preciso, rápido, seguro e econômico , mas é também um método inespecífico, ou seja, não é suficiente para diagnosticar qualquer doença PCR persistentemente acima de 0,3 mg/dl Inflamação constante nas paredes dos vasos sanguíneos Acumulo de colesterol nesses vasos Apresentam maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares , tais como infarto e AVC PCR alto 0,3 mg/dl Infecções bacterianas Pancreatite aguda Apendicite Queimaduras Lúpus eritematoso sistêmico Linfoma Infarto do miocárdio AVC Doença inflamatória pélvica Artrite reumatoide Sepse (infecção generalizada) Pós-operatorio de alguma cirurgia (3 primeiros dias) Tuberculose PCR baixo 0,3 mg/dl: Significa que não existe um processo inflamatório ou infeccioso agudo no corpo, além de baixo risco de doenças cardiovasculares , como derrame e ataque cardíaco PCR abaixo de 0,1 mg/dl: poucas chances de desenvolver doenças cardiovasculares PCR entre 0,1 mg/dl e 0,3 mg/dl: risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares PCR constantemente acima de 0,3 mg/dl: risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares LESÕES CELULARES E MORTE CELULAR *Lesão celular Célula submetida a um stress fisiológico ou estimulo patogênico sofre serie de adaptações Necrose Estado de morte de um grupo de células, tecido ou órgão, geralmente pelo não suprimento sanguíneo Demais fatores: agentes químicos tóxicos ou resposta imunológica danosa O que leva à necrose celular Perda da permeabilidade da membrana Perda de enzimas Lesão no DNA Alteração na síntese de proteínas Acumulo de radicais livre Homeostase Capacidade de suprir as demandas fisiológicas normais Relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente Injuria celular: é reversível ate certo ponto dependendo da persistência do estimulo e de sua intensidade (pode haver injuria irreversível e morte) Análise microscópica Quando há lesão celular marcada, há morte celular Miocárdio em que as células estão morrendo Núcleos das fibras miocárdicas estão sendo perdidos Muitos núcleos tornaram-se picnóticos , fragmentação e cariólise Causas gerais delesão celular Hipóxia Agentes físicos Agentes químicos e drogas Agentes infecciosos Reações imunológicas Distúrbios genéticos Desequilíbrios nutricionais *Lesão celular e necrose Mecanismos gerais Quatro sistemas intracelulares são particularmente vulneráveis Manutenção da integridade das membranas celulares Respiração aeróbica , envolvendo a fosforilação oxidativa e produção de ATP Síntese de proteínas enzimáticas e estruturais Preservação da integridade do conteúdo genético da célula Morfologia da necrose A soma das alterações degradativas intracelulares que ocorrem depois da morte das células Morte celular seguida de autólise no organismo vivo Tipos de necrose Necrose Coagulativa Interrupção de sangue ocorrendo a desnaturação das proteínas. Órgãos de circulação arterial final e colateral limitada (coração e rim) Necrose Liquefativa Liquefação enzimática do tecido necrótico, observado frequentemente no cérebro, suprarrenal e mucosa gástrica onde é causada pela interrupção vascular; também ocorre em áreas de infecção bacteriana Zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou mesma liquefeita Necrose Gangrenosa Forma de evolução da necrose pela ação de agentes externos sobre o tecido necrosado A desidratação da região atingida, quando em contato com o ar origina a gangrena seca Tecido necrosado é invadido por microorganismos anaeróbios produtores de enzimas que liquefazem os tecidos mortos e produzir gases de odor fétido Gangrena gasosa é secundária a contaminação do tecido necrosado com germes do gênero Clostridium produtores de enzimas proteolíticas e lipolíticas com produção de gás Necrose caseosa Área necrosada com aspecto macroscópico de massa de queijo, divide características da necrose coagulativa e liquefativa Transformação das células necróticas em uma massa homogênea com núcleos picnóticos e na periferia, presença de núcleos fragmentados Necrose gordurosa Liberação de enzimas pancreáticas com autodigestão ou trauma de células gordurosas Necrose de células gordurosas associado a inflamação aguda, formação de depósitos de cálcio e histiócitos Necrose fibrinóide Depósito de material proteináceo nas paredes das artérias Necrose gomosa Variedade da necrose por coagulação necrosado assume tem aspecto compacto e elástico como borracha, ou fluido viscoso como a goma observada na sífilis tardia Apoptose Não há vazamento de proteínas através da membrana celular Fagocitose da célula apoptótica sem inflamação local A apoptose pode ser fisiológica ou patológica PROCESSOS INFLAMATÓRIOS Solução de continuidade dos tecidos provocada por agentes mecânicos, térmicos, químicos e bacterianos Regeneração: as células que morrem são substituídas por células do parênquima do mesmo órgão Cicatrização: as células que morrem são substituídas por tecido fibroso= cicatriz Cura da ferida Cicatricial: eventos moleculares + eventos celulares (RESTAURAÇÃO DO TECIDO LESADO) Inicio: extravasamento de plasma , com a coagulação e agregação plaquetária Final: reepitelização e remodelagem do tecido lesado (RESTAURAR A FUNCIONALIDADE TECIDIUAL) Fases da cicatrização Fase inicial: hemostasia e inflamação Fase proliferativa: fibroplasia, neoangiogenese e epitelização Principais funções: angiogênese , síntese de colágeno e proliferação, contração e epitelização Macrófagos , fibroblastos , células endoteliais e os queratinócitos Principal característica: formação de um tecido novo , vermelho vivo, de aspecto granuloso , composto de capilares e colágeno Fase tardia: remodelação Fase inflamatória Liberação de substancias vasoconstritoras, principalmente tromboxana A2 e prostaglandinas, pelas membranas celulares O endotélio lesado e as plaquetas estimulam a cascata da coagulação Vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, promovendo a quimiotaxia Neutrófilos são as primeiras células a chegar à ferida, com maior concentração 24h após a lesão Fase de Maturação É a ultima e mais prolongada fase de cicatrização. Principais funções: Deposição de colágeno na ferida Diminuição de capilarização Surgem os miofibroblastos Cicatriz torna-se mais plana e macia Reparo e formação da cicatriz de uma cicatriz normal 6 a 12 semanas : cicatriz rósea (ferida imatura) 12 a 15 meses: remodelamento Cicatriz madura: macia, branca e plana Classificação das feridas operatórias *Limpas Não apresentam inflamação Não são atingidos os tratos respiratórios, digestivo, genital ou urinário Fechamento por primeira intenção Cuidados: Manter oclusão por 24h Não há necessidade de curativo Lavar e secar com toalha limpa *Limpas/contaminadas Não apresentam inflamação São atingidos os tratos respiratórios, digestivo , genital ou urinário com condições controladas Cuidados: Manter oclusão por 24h Não há necessidade de curativo Lavar e secar com toalha limpa Contaminadas Grande desvio na técnica estéril Grande derramamento de fluido gastro-intestinal Inflamação não purulenta Lesão traumática exposta Cuidados: Limpeza diária com soro fisiológico Manter úmida com gaze *Sujas/infectadas Microorganismos já estavam presentes antes da lesão Risco de infecção pós-operatória : 50% Cuidados: Limpeza diária com soro fisiológico Manter úmida com gaze Cicatrização das feridas Tipos de cicatrização das feridas *1° intenção Mínimo de perda tecidual Resposta inflamatória rápida Reduz incidência de complicações Bordos regulares unidos por suturas Cicatriz com menor índice de defeitos Cuidados: Manter oclusão por 24h Não há necessidade de curativo Lavar e secar com toalha limpa *2° intenção Consequência de complicações Grande perda tecidual Período de cicatrização mais prolongado devido a resposta inflamatória intensa Maior incidência de defeitos cicatriciais Não há possibilidade de aproximação das bordas Cuidados : Limpeza diária com soro fisiológico Manter úmida com gaze *fechamento primário retardado Forma de tratar feridas que não podem ser fechadas primariamente por suturas. Ex: infecção local A sutura do ferimento é feita tardiamente Quanto ao agente causal *Contusas: produzidas por objeto rombo e caracterizadas por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema *Incisas ou cirúrgicas: produzidas por um instrumento cortante. Geralmente feridas limpas são geralmente fechadas por suturas. Agentes: faca, bisturi,lâmina *Perfurantes: são caracterizadas por pequenas aberturas na pele. Predomínio da profundidade sobre o comprimento. Agentes: bala ou ponta de faca *Lacerantes: ferimentos com margens irregulares e com mais de um ângulo. O mecanismo da lesão é por tração: rasgo ou arrancamento tecidual. Ex: clássico é a mordedura de cão Fatores sistêmicos que interferem na cicatrização *Idade: À medida que envelhecemos há diminuição gradativa do tônus e elasticidade dos tecidos. O metabolismo torna-se mais lento e alterações circulatórias podem estar presentes *Peso: independente da idade, o excesso de gordura no local da ferida dificulta a cicatrização. A gordura não tem um aporte sanguíneo abundante. *Desidratação: afeta a função celular e renal, o metabolismo celular, a oxigenação do sangue e a função hormonal *Estado Nutricional: deficiências de carboidratos, proteínas , zinco e vitaminas A,B e C alteram o processo de cicatrização. A nutrição adequada favorece a atividade celular e a síntese de colágeno *Resposta imunológica do paciente: a imunocompetência protege as feridas das infecções *Presença de enfermidades crônicas: doenças como diabetes retardam a cicatrização e são mais vulneráveis a complicações pós-operatórias *Presença de neoplasias, lesões debilitantes e infecção localizada: alteram a estrutura dos tecidos e comprometem a cicatrização Inflamação: reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício Fases da reação inflamatória Aumento de fluxosanguíneo à área afetada Aumento da permeabilidade capilar local Migração de células da via sanguínea para a área afetada Rubor/Calor: permeabilidade vascular Edema: exsudação de fluido Dor: compressão, terminações nervosas Perda de função: migração leucócitos , granuloma e reparo Benéfico: Limitação do patógeno Sobrevivência , recuperação e reparo do tecido Prejudicial: Extensiva Prolongada Sem regulação Esclerose múltipla, AVC, Alzheimer Células envolvidas no processo inflamatório *Macrófago São mononucleadas Aderentes Fagocitam Possuem MHC II que são importantes na apresentação de antígenos para Linfócitos T Monócito no sangue/macrófago no tecido TNF-α, IL-1, IL-8 (citocinas pró-inflamatória atuantes em vírus e bactérias) Quando ativados mudam suas características aumentando: o tamanho o número de grânulos a quantidade de retículo endoplasmático granular a capacidade de espraiar a aderência ao vidro capacidade de fagocitose *Neutrófilos São polimorfonucleares com núcleo segmentados (3 a 5 lóbulos). No citoplasma contêm grânulos São importantes para na fagocitose e digestão de agentes estranhos Primeiros a alcançar a área da reação inflamatória, pela migração desencadeada por quimiocinas (IL-8). Se mortos podem provocar lesão tecidual devido a liberação de enzimas lisossômica nos interstício. *Mastócitos Possuem receptores para a porção Fc da IgE Degranulação Liberação de HISTAMINA. 1.Vasodilatação 2.Aumento da permeabilidade 3.Passagem de proteínas do plasma para o interstício, especialmente o fibrinogênio. 4.Os mastócitos também sintetizam e liberam: prostaglandinas, leucotrienos, IL-4, IL-5, IL-13 e quimiocinas (eotaxina). 5.IL-4, IL-5 e IL-13 relacionadas ao perfil Th2. Além da histamina eles armazenam nos seus grânulos heparina e algumas proteases. INFLAMAÇÃO *Basófilos Tem núcleo lobulado Possuem receptores para a porção Fc de IgE, para C3a e C5a (sistema complemento) Liberam histaminas Se acumulam nos tecidos quando existe um estímulo Th2. C3a e C5a são mediadores químicos, componentes principais do Sistema Complemento que possuem atividade biológica na inflamação C3a = aumenta a permeabilidade vascular na microcirculação com exudação de proteínas plasmáticas caracterizando o edema inflamatório C5a é liberado pela ativação do complemento ou por clivagem direta do componente C5 pela tripsina, proteases bacterianas e enzimas encontradas nos lisossomos neutrofílicos e nos macrófagos *Eosinófilos São granulócitos com núcleo bilobulado. No citoplasma contêm grânulos Os eosinófilos produzem fator ativador de plaqueta e derivados do ácido araquidônico *Células dendríticas São sentinelas existentes nos tecidos Apresentam os antígenos as células T Células endoteliais: Célula endotelial é um tipo de célula achatada de espessura variável que recobre o interior dos vasos sanguíneos, especialmente os capilares sanguíneos O endotélio pode ser ativado por diversos estímulos como: IL-1, TNF-α, IFN-γ, quimiocinas (IL-8), variações do fluxo e pressão do sangue, presença de histamina, prostaglandinas e leucotrienos. Após ativação células endoteliais produzem: Substâncias que atuam na coagulação Substâncias que atuam na aderências de leucócitos *Células endoteliais As células endoteliais produzem as seguintes moléculas vasodilatadoras e vasoconstritoras: Prostaciclina: vasodilatadora e inibidora da adesão plaquetária. Óxido nítrico (NO): vasodilatador Endotelinas: peptídeos de ação prolongada com função vasoconstritoras *Fagócitos Monócitos e neutrófilos circulantes expressam carboidratos que se ligam as moléculas de adesão Fluxo sanguíneo destrói esta ligação que se forma mais adiante Em ao resposta ao TNF e IL-1 os macrófagos teciduais produzem quimiocinas *Histamina A histamina é sintetizada a partir do aminoácido L-histidina. Causa vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (edema) e contração da musculatura lisa (brônquica e gastrointestinal) através da ativação dos receptores H1. *Bradicinina e Calidina:Causa vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (edema), produz dor, induz a síntese e liberação de prostaglandinas Tipos de Inflamação *Inflamação Aguda Agente pouco patogênico Contato único e ligeiro com um tecido saudável; Agressão leve; Reação inflamatória de curta duração (aguda) e de pequena intensidade. Aumento do calibre dos vasos do local agredido; Alteração dos capilares: saída de células sanguíneas e plasma para o sítio da inflamação; Migração de leucócitos e acúmulo no foco inflamatório *Inflamação Crônica Agente muito resistente e patogênico; Contatos repetidos e persistentes, mesmo em tecidos saudáveis; Agressão mais grave com reação inflamatória de longa duração (crônica) e de maior intensidade Infiltração de células mononucleares: macrófagos e linfócitos; Tentativa de reparo da área lesada: formação de tecido conjuntivo e angiogênese; Destruição tecidual causada essencialmente pelas células inflamatórias; Formação do granuloma: é um nódulo de tecido inflamatório composto por conglomerado de macrófagos e linfócitos T ativados, muitas vezes associados a necrose e a fibrose.
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