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PROJETO LEITE

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PROJETO TÉCNICO PARA O SÍTIO NOSSA SENHORA APARECIDA
Discentes: Isadora Mandolesi Valvano
 Júlia Chaves
 Leila Almeida Diniz
 Letícia Fornel
 Luciana Miozzo
 Marian Acacia
 Mônica Beraldo
 Nathalia De Belli
 ARAÇATUBA
17/05/2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. LEVANTAMENTO DE DADOS	5
3. LEVANTAMENTO DO USO ATUAL DA TERRA	5
3.1. Pastagens	5
3.2.Volumosos suplementares	6
4. INFRAESTRUTURA DA PROPRIEDADE	7
5. COMPOSIÇÃO DO REBANHO	8
6. ALIMENTAÇÃO DO REBANHO	8
7. MANEJO SANITÁRIO	9
8. REPRODUÇÃO 	9
9. CRIAÇÃO DE BEZERRAS	10
10. ORDENHA	11
11. COMERCIALIZAÇÃO LEITE	12
12. MÃO DE OBRA	12
13. ADMINISTRAÇÃO DA PROPRIEDADE	12
14. ÍNDICES PRODUTIVOS	13
15. MELHORIAS NA PROPRIEDADE	13
16. CONCLUSÃO	15
17. REFERÊNCIAs	16
1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de um projeto técnico para uma propriedade, com base no levantamento de dados e diagnóstico da situação em que o sítio se encontra pode melhorar a produção diária e o manejo realizado.
No Brasil, o leite é um dos seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, sendo essencial no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população (EMBRAPA, 2016).
Entretanto, o sistema de produção de leite no país é considerado de baixa rentabilidade para o produtor rural. Apesar de o Brasil ser considerado um dos grandes produtores mundiais de leite, sua pecuária não pode ser considerada de modo geral como especializada, devido à grande heterogeneidade de sistemas de produção, onde a pecuária leiteira altamente tecnificada convive coma pecuária extrativista, com baixo nível tecnológico e baixa produtividade. 
Obter leite de qualidade adequada ao consumo em termos nutricionais e de segurança do alimento depende, cada vez mais, de um processo de produção controlado em todas as etapas, desde a formação do rebanho até a entrega do leite para a usina de beneficiamento. Prevenir contaminações e assegurar a higiene do leite requer equipamentos e instalações apropriadas e procedimentos, controles e práticas de trabalho realizado de modo sistemático, por pessoal qualificado e, sobretudo consciente de sua responsabilidade e comprometimento em contribuir para garantir sua qualidade (LIMA, 2004). 
A qualidade do leite pode ser afetada por vários fatores associados ao manejo, à sanidade, à alimentação, ao potencial genético e a fatores associados à ordenha e ao armazenamento do leite. (ANDRADE et al., 2007) e é definida por seus parâmetros físico-químicos e microbiológicos. A presença de teores de proteínas, gordura, lactose, sais minerais e vitaminas determinam a manutenção das características do leite, que, por sua vez, é influenciada pela saúde do úbere da fêmea, alimentação, manejo, genética, estágio de lactação e por situações de estresse do animal (GRACINDO e PEREIRA, 2009).
O gado girolando, cruza do gado holandês, do qual adquiriu características de bom potencial de produção e do gir, rusticidade, caracteriza-se como uma das melhores raças de produção leiteira. Dentre outras características de funcionalidade do gado Girolando pode-se destacar a precocidade, a longevidade e a fertilidade, além da alta capacidade de adaptação a diferentes tipos de manejo e clima. 
As fêmeas, produtoras de leite por excelência, possuem características fisiológicas e morfológicas perfeitas para a produção nos trópicos, como a capacidade e suporte de úbere, tamanho de tetas, fatores intrínsecos à lactação, pigmentação, capacidade termorreguladora, aprumos e pés fortes, conversão alimentar, eficiência reprodutiva, atribuindo um desempenho muito satisfatório economicamente (EMBRAPA, 2015).
2. LEVANTAMENTO DE DADOS
Foi realizada uma visita técnica objetivando o levantamento de dados da situação atual do sítio Nossa Senhora Aparecida e propor uma melhora na infraestrutura e manejo do gado leiteiro através da elaboração de um projeto técnico. 
O sítio se localiza no município de Birigui no bairro Colônia 5 e tem como proprietário o Eduardo Henrique Rodrigues de Oliveira. A propriedade conta com 67,76 hectares, sendo utilizado em média 29 hectares para leite e em média 38,7 hectares para silagem. 
O sítio conta com 50 anos de atividade leiteira, que é herdada de pai para filho. A produção de leite é o principal ofício da propriedade, que conta também com atividades secundárias como a criação de porcos e carneiros. 
3. LEVANTAMENTO DO USO ATUAL DA TERRA
3.1. PASTAGENS 
A parte da propriedade destinada à atividade leiteira é composta por 29,04 hectares, sendo 24,20 hectares de pastagem Braquiarão e 4,84 hectares de capim Mombaça.
O capim Brachiarão, também conhecido como Brachiara brizantha cv. Marandu, é o mais utilizado no sítio, e apresenta características como boa digestibilidade e palatabilidade, sendo, portanto, ótima para pastejo, assim como para a produção de feno.
A área destinada ao Brachiarão é dividida em dois pastos, e seu manejo é realizado com a utilização da técnica de pastejo rotacionado. Em sua implantação inicial passaram por processos de adubação química e calagem, realizada com fosfato simples, e sua manutenção é realizada com adubação orgânica, sendo composta de chorume.
O capim Panicum maximum cv. Mombaça é uma forrageira é muito adotado em sistemas de produção de leite, com boa palatabilidade e digestibilidade, sendo indicada tanto para pastoreio quanto para silagem, ambas as práticas realizadas pelo proprietário.
	A forrageira Mombaça também é dividida em dois pastos, sendo um deles, de 1,21 hectares destinado à produção de silagem, plantado de forme linear, que recentemente sofreu uma infestação por formigas.
	A área destinada à pastagens, com 3,60 hectares, é dividida em 18 piquetes para os animais. Sua adubação é realizada com material orgânico e é realizado também o controle de pragas, principalmente formigas, e ervas daninhas. O manejo é realizado com pastejo rotacionado.
3.2. VOLUMOSOS SUPLEMENTARES 
Para o fornecimento de volumoso suplementar para os animais, é realizada a cultura de capim-elefante e de milho, fornecido na forma de silagem. 
O Capim elefante cultivar Napier é muito utilizado no Brasil, principalmente para fazer volumoso para alimentação de gado nos meses frios e secos do ano. O capim é adubado com matéria orgânica, chorume. 
No plantio do milho, foi realizada a correção do solo e utilização de ureia. 
 
 Figura 1. Capim elefante Figura 2. Piquete mombaça atacada por formigas. 
4. INFRAESTRUTURA DA PROPRIEDADE
O sitio conta com 1 hectare para instalações, como um curral de manejo onde são realizadas as vacinações e inseminações e a sala de ordenha. Como maquinaria há um trator, duas carretas, uma ensiladeira, uma chorumeira, uma plantadeira, uma empacotadora de silagem e uma adubadora como implementos disponíveis. 
A sala de ordenha conta com uma ordenha canalizada sem fosso, composta por três conjuntos de ordenha num sistema de bezerro ao pé e com cocho para alimentação durante a ordenha. A sala possui também um tanque de expansão de 1.200 litros.
5. COMPOSIÇÃO DO REBANHO
O rebanho da propriedade é composto por 40 vacas Girolando, cruzamento entre Gir e Holandesa (1/2 holandes-zebu) sendo de 18 a 20 em lactação e o restante (20 – 22) secas, estando, portanto, mais vacas fora do período de lactação que em produção. 
 	Os reprodutores do sítio são dois touros zebuínos da raça Gir. O rebalho é composto também por 15 novilhas enxertadas, oito bezerras mamando e 12 bezerros mamando. 
A propriedade está com um rebanho em transição pois anteriormente o gado era composto por Nelores e atualmente está sendo alterado para mestiço Girolando em reprodução, portanto, não ocorreu ainda nenhum parto de vaca Girolando na própria propriedade. 
 
Figura 3. Animais da propriedade Figura 4. Vacas girolando.6. ALIMENTAÇÃO DO REBANHO
Durante o verão, as melhores vacas são mantidas em pasto rotacionado, já as vacas secas são mantidas no pasto de Braquiarão. Durante o inverno, as melhores vacas continuam no piquete, mas todas recebem silagem no cocho.
	O ano todo é oferecido silagem a vontade composta por capim-elefante ou milho e ração durante a ordenha, sendo um kilo a cada três litros de leite produzido. A ração utilizada é comercial, da marca Cativa.
	É fornecido sal mineral na forma de mistura mineral comercial a vontade, utiliza-se 24 sacos de 25 kilos ao mês.
7. MANEJO SANITÁRIO
	O manejo sanitário é realizado com administração de vermífugos, carrapaticidas (Butox), mosquicidas e vacinação contra febre aftosa, manqueira (carbúnculo sintomático) e brucelose. O médico veterinário da cooperativa faz teste para detectar brucelose e tuberculose uma vez ao ano.
	Na desmama, quando seca-se a vaca é utilizado Ivermic.
Em 2018, morreram 12 bezerros de carbúnculo sintomática e atualmente há o problema de bezerros mancando sem diagnóstico clínico. 
O estabulo de ordenha é cimentado e é realizada a lavagem após a ordenha.
	Entretanto, havia a presença de animais, como cães e galinhas na sala de ordenha. Anexa a sala de ordenha havia também um bezerro, rejeitado pela mãe. Estes animais poderiam sujar ou infectar o ambiente da sala de ordenha que deve estar sempre bem higienizado. 
8. REPRODUÇÃO
	O tipo de cobertura utilizada no sítio é a monta natural controlada, técnica que permite um bom controle reprodutivo, permitindo o registro de dados sobre a cópula, diminuindo a possibilidade de acidentes e um melhor aproveitamento do reprodutor. A monta controlada consiste na mantença do touro separado das vacas durante a estação de monta, entrando em contato com a vaca apenas após a detecção do cio da mesma. 
	Após um período é realizado um exame ultrassonográfico para diagnóstico da gestação e, caso a vaca esteja vazia é realizado inseminação artificial com o sêmen do reprodutor Gir. 
	Como o rebanho está em processo de transição, a primeira cria nascerá no final do ano por isso não se tem uma data especifica para o intervalo entre partos, idade e peso à primeira cobertura e após quanto tempo do cio da vaca ela é inseminada.
	Todo o processo é acompanhado pelos produtores e minuciosamente descrito e registrado para controle reprodutivo. 
	O descarte das vacas é realizado por idade (geralmente as vacas ficam de sete a oito crias no sítio), como também por problemas nutricionais ou enfermidades. 
9. CRIAÇÃO DE BEZERRAS
	Durante a primeira semana de vida do bezerro, este permanece todo o tempo ao lado da vaca, no mesmo piquete. A partir do oitavo dia, começam a ser mantidos separados, em diferentes piquetes e o bezerro tem acesso à vaca apenas pela manhã, no momento da ordenha. Durante esse período, o bezerro é utilizado para o processo de ordenha, bezerro ao pé, e após mama em um teto específico. 
	Após um mês de vida e até o período de seis a sete meses, os bezerros continuam sendo mantidos durante todo o tempo separado da vaca, com acesso apenas na ordenha, apenas para estimular a descida do leite, não mamando mais. 
	É realizado, então, o sistema de bezerro ao pé até os seis ou sete meses, sendo este o período de lactação atual das vacas. 
Os bezerros machos são vendidos como forma de descarte, já no caso dos Nelores, tanto bezerros quanto bezerras são vendidos.
Figura 5. Piquetes dos bezerros. 
10. ORDENHA
	A ordenha das vacas é realizada de forma mecânica, canalizada e com bezerro ao pé, sendo uma ordenha diária tanto na época das águas quanto na época das secas. 
	O processo realizado é iniciado com a estimulação pela sucção do bezerro, que logo em seguida é amarrado, é realizado então o pré dipping, desinfectando os tetos, a secagem com utilização de papel toalha, e então é posta as ordenhadeiras. 
	É realizado testes para detectar mastite e desinfecção do teto antes da ordenha, entretanto não é realizada a desinfecção pós ordenha pois o bezerro ira mamar depois no primeiro mês. O sitio obtém uma produção diária de 200 a 220 litros de leite por dia.
	Não é necessário realizar a secagem das vacas pois o período de lactação é de apenas sete meses, sendo portanto o período de seca mais longo que o período ideal.
 
Figura 6. Sala de ordenha. Figura 7. Interior sala de ordenha. Conjuntos de 
 Ordenha. 
11. COMERCIALIZAÇÃO DO LEITE
	O produtor participa da Cooperativa de Leite do Baixo Tiete, que conta com a participação de 180 pequenos produtores e uma média diária de 30 mil litros de leite. 
	O leite é entregue resfriado a granel em tanque coletivo e fica na propriedade por no máximo dois dias.
	Entre os benefícios de se participar de uma cooperativa, estão: pagamento diferenciado para leite, cota- consumo, cota-indústria, bonificação por volume e qualidade do leite, fornecimento de assistência técnica com bônus de dois centavos a mais por litro de leite.
O leite já foi recusado uma vez por conta da acidez.
A produção de leite representa 80% da renda bruta da propriedade.
12. MÂO DE OBRA
	Tratando-se de uma propriedade pequena, a mão de obra é familiar, com a participação de apenas 4 membros, sendo o pai e filho responsáveis pela ordenha e mãe e esposa responsáveis pela limpeza. Ocasionalmente, há a contratação de diaristas para a limpeza, mas não há mão de obra contratada registrada. 
13. ADMINISTRAÇÃO DA ATIVIDADE
	É realizado controles escritos com as datas de nascimento dos bezerros, cobertura, secagem da vaca, controle mensal da produção de leite e anotações de despesas e receitas com o gado leiteiro para uma melhor organização e avaliação do desempenho, tanto reprodutivo quanto produtivo. 
O sitio conta com o financiamento de crédito rural, PRONAFINHO e PRONAF.
14. ÍNDICES PRODUTIVOS
Produção de leite por vaca em lactação em média -> 11 L.
Produção de leite por vaca no rebanho em média -> 5,25 L.
Porcentagem de lactação -> 47,6%.
Produção de leite por hectare -> 2.639,46L.
	Não foi possível calcular os índices reprodutivos dos animais da produção devido a transição em que a propriedade se encontra e a falta de fornecimento de dados.
15. MELHORIAS NA PROPRIEDADE
	O sitio conta com uma pequena criação de galinhas e patos, que têm acesso às instalações, assim como cães e gatos, principalmente a sala de ordenha, podendo levar a uma contaminação do ambiente e até mesmo a transmissão de enfermidades as vacas leiteiras. 
	De acordo com recomendações, seria mais apropriado colocar uma cerca para evitar o transito de outras espécies na sala de ordenha, além da construção de um local apropriado para os outros animais, como um galinheiro e um canil. 
	Foi observada também a presença de alguns vetores como moscas e algumas sujidades no local, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento microbiano, contradizendo as rigorosas condições de higiene que uma sala de ordenha deve ter. 
	Ademais, havia um bezerro, rejeitado pela mãe em seu nascimento na área anexa a sala de ordenha. 
	A propriedade não possui uma sala de espera para a ordenha, sendo que os animais ficam em um pequeno piquete ao ar livre. Uma das medidas a serem tomadas seria a construção de uma sala de espera que seja coberta, espaçosa, confortável, limpa e que tivesse um controle da temperatura através de instalações físicas para evitar que o estresse reduza a quantidade de leite secretada. 
	Para facilitar o manejo, pode-se realizar a construção de um fosso na sala de ordenha, o que tornaria uma posição mais confortável ao trabalhador realizar a ordenha e também mais seguro. 
	Com a construção do fosso, o operador trabalha no fosso, em um nível abaixo dos das vacas e as vacas permaneceriam em um ângulo de aproximadamente 35º em relação ao fosso. 
	A alimentação com ração é realizada durante a ordenha e omais apropriado seria realiza-la após a ordenha. Essa pratica evitaria, primeiramente, contaminação da sala de ordenha e, principalmente, evitaria que os animais deitem, para que ocorra o fechamento do esfíncter do teto evitando mastite ambiental.
	Para melhorar a produção leiteira, aconselha-se a realização de duas ordenhas por dia, sendo uma pela manhã e uma pela tarde, o que aumentaria a produção de leite, tendo em vista que atualmente só é feita uma ordenha por dia, pela manhã.
	Pode-se também realizar o melhoramento genético do rebanho, a curto prazo comprando vacas com maior produção e a longo prazo com inseminação artificial com touros melhoradores.
	Atualmente, 50% das vacas estão em lactação e os outros 50% são vacas secas, e o ideal para uma produção leiteira maior é de 83% das vacas do rebanho estarem em lactação. Após o estabelecimento de um rebanho homogêneo, deve-se implantar um intervalo entre partos de 12 a 14 meses. 
16. CONCLUSÃO
	Mesmo a propriedade já atuando na área durante muitos anos e se caracterizando como uma mão de obra familiar, existem melhorias a serem realizadas no sítio, a curto e longo prazo, para alcançar uma melhor eficiência na produção leiteira, reprodutiva e de práticas sanitárias e de manejo. 
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Gado do Leite – Importância Econômica. Disponível em <https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/ FontesHTML/Leite/LeiteCerrado/importancia.htm
LIMA, L. S.; Modelo de sistemas de gestão da qualidade para propriedades rurais leiteiras. 2004. 142 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de produção), Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia, Universidade Federal de São Carlos, 2004.
ANDRADE, L. M.; ELFARO, L.; CARDOSO, V. L.; et al.; Efeitos genéticos e de ambiente sobre aprodução de leite e a contagem de células somáticas em vacas holandesas. Revista. Brasileira de Zootecnia. R. Bras. Zootec., v.36, n.2, p.343-349, 2007.
GRACINDO, A, P. A. C.; PEREIRA, G. F. Produzindo leite de alta qualidade. Rio Grande do Norte, 2009. Disponível em: <http://www.emparn.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/emparn/arquivos/pdf/produzindo%20leite%20de%20alta%20qualidade.pdf >. Acesso em: 08 out. 2011.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Busca de soluções tecnológicas – brachiaria brizantha. Disponível em < https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/863/brachiaria-brizanthacv-marandu>
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Busca de soluções tecnológicas – Panicum maximum. Disponível em < https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/882/panicum-maximumcv-mombaca>
FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo). Bovinos de leite. Disponível em: <http://www.faespsenar.com.br/faesp/pagina/exibe/faesp/produtos/bovinos-de-leite/697>
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Panorama do setor lácteo brasileiro: esse crescimento é de dar água na boca. Brasília, DF, 2004.
GIROLANDO. Disponível em: <http://www.girolando.com.br/index.php?paginasSite/girolando,3,pt>
ANDREOTTI, R.; SCHENK, M.A.M. Manejo sanitário de bezerros. Campo Grande: EMBRAPA-CNPGC, 1995. 3p. (EMBRAPA-CNPGC. CNPGC Divulga, 6).

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