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Silicona de Adição e Silicona de Condesação Ambos são materiais de moldagem utilizados para criar uma impressão negativa dos dentes e das arcadas dentárias. Material de moldagem elástico e não aquoso. Silicona de adição: Materiais que apresentam ótima elasticidade e distorção praticamente inexistente. Também se caracterizam pela excelente estabilidade dimensional, oferecendo moldes muito fiéis. Permitindo o vazamento de mais de um modelo por moldagem. A manipulação deve ser feita sem o uso de luvas e com as mãos limpas! Pois as luvas de látex contem enxofre o que inibe a reação de polimerização do material. Tipos: Pesado: massa/pasta ou pasta Regular: pasta/pasta Leve: pasta/pasta Indicações: Moldagens unitárias; Moldagens de quadrantes; Moldagens totais. Próteses parciais removíveis, totais; Pontes fixas Coroas; Inlays; Onlays; Overlays; Vantagens: Vazamento após 30 minutos em até 07 dias; Permite duplo vazamento; Exige proporcionamento exato das medidas entre as pastas para evitar bolhas negativas no modelo de gesso; Alta resistência a deformação; Excelente reprodução de detalhes; Moderada resistência a rasgamento; Tempos de trabalho e de presa adequados; Desvantagens: Não permite utilizar luvas de látex na manipulação!! Maios dificuldade de remoção do molde da boca (menor flexibilidade); Alto custo; Enxofre da luva inibe a polimerização; Silicona de condensação Menor fidelidade de cópia quando comparada à silicona de adição. Tipos: Pesado: massa/pasta ou liquido Regular: pasta/pasta ou liquido Indicações: Moldagens unitárias; Moldagens de quadrantes; Moldagens totais. Próteses parciais removíveis e totais; Coroas; Inlays; Onlays; Overlays; Vantagens: Silicona de condensação pode ser manipulado com ou sem o uso de luvas! Alta resistência a deformação; Boa reprodução de detalhes; Tempo de trabalho e de presa adequados. Desvantagens: Aguardar 15 minutos para vazamento. Evitando distorções devido a formação do subproduto álcool etílico. Permite uma única vazagem; Vazamento imediato; Estabilidade dimensional. Técnicas de moldagem Técnica de dois tempos ou impressão dupla: Afastamento gengival com 2 fios- mais fino e mais grosso Moldagem com o material pesado (Dosagem e manipulação da massa densa (pasta densa) e da pasta catalisadora) Alivio do molde – remover áreas retentivas Remover o fio retrator mais grosso Moldagem com o material leve (Dosagem e manipulação da pasta de baixa viscosidade e pasta catalisadora) Técnica de um só tempo ou moldagem simultânea Moldagem feita com os dois materiais ao mesmo tempo. Desinfecção das siliconas: Imersão – solução de glutaraldeído a 2,0% por 10 min. Imersão – em ácido peracético 0,2% por 10 min Confecção de Prótese Fixa Para chegarmos até a fase de preparo do provisório, temos que ter uma boa delimitação do termino cervical do preparo sendo que para preparos de coroa total metálica é chanferetee coroa metal-cerâmica é chanfrado, sabendo que temos que tomar os devidos cuidados com os princípios mecânicos, biológicos e estéticos. Na confecção do provisório, é importe nos atermos a: Realizar ajuste oclusal; Observar todas as fases do preparo para verificar adaptação; Tomar cuidado com o aquecimento da resina acrílica Desenvolvemos uma tabela que vai mostrar o passo-a-passo e as etapas da confecção de um provisório pela técnica da Impressão Negativa com resina acrílica: Os Prinicipios da PPF O sucesso do tratamento com prótese é determinado através de três critérios: longevidade da prótese, saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos e satisfação do paciente. Para alcançar esses objetivos, o cirurgião deve saber executar todas as fases do tratamento, tais como exame, diagnóstico, planejamento e cimentação da prótese. Todas as fases principais e intermediárias são importantes e uma depende da outra. De nada adianta o dente estar preparado corretamente se as outras fases são negligenciadas. O preparo dental não deve ser iniciado sem que o cirurgião-dentista saiba quando indicá-lo e como executá-lo, buscando preencher os 3 princípios fundamentais para conseguir preparos corretos: mecânicos, biológicos e estéticos. Princípios Mecânicos Retenção O preparo deve apresentar certas características que impeçam o deslocamento axial da restauração quando submetida às forças de tração. Porém, o aumento exagerado da retenção friccional irá dificultar a cimentação da restauração pela resistência ao escoamento do cimento, impedindo o seu assento final e, consequentemente, causando um desajuste oclusal e cervical da restauração. A presença de sulco é ligeiramente importante em preparos extremamente cônicos. Portanto, sem a presença de um plano de inserção definido, para limitar a remoção e inserção da coroa em uma única direção e, assim, reduzir a possibilidade de deslocamento. A área do preparo e sua textura superficial são aspectos também importantes na retenção. Quanto à textura superficial tem que se considerar que a capacidade de adesão dos cimentos dentários depende basicamente do contato deste, com as microrretenções existentes na superfície do dente preparado e da prótese Resistência ou Estabilidade A forma de resistência ou estabilidade conferida ao preparo previne o deslocamento da restauração quando submetidas à forças oblíquas, que podem provocar a rotação da restauração. Por isso é importante que se saiba quais são as áreas do dente preparado das superfície interna da restauração que podem impedir este tipo de movimento. Existem diversos fatores diretamente relacionados com a forma de resistência do preparo. magnitude e direção da força relação altura/largura do preparo integridade do dente preparado Rigidez estrutural O preparo deve ser executado de tal forma que a restauração apresente espessura suficiente de metal (para as coroas totais metálicas), metal e porcelana (para as coroas de porcelana pura), para resistir as forças mastigatórias e não comprometar a estética e o tecido periodontal. Para isso, o desgaste deverá ser feito seletivamente de acordo com as necessidades estética e funcional da restauração. Integridade Marginal O objetivo básico de toda restauração cimentada é estar bem adaptada e com uma linha mínima de cimento, para que a prótese possa permanecer em função o maior tempo possível, num ambiente desfavorável, que é a boca. Margens inadequadas facilitam a instalação do processo patológico do tecido gengival que, por sua vez, irá impedir a obtenção de próteses bem adaptadas. Assim, o controle da linha de cimento exposta ao meio bucal e a higiene do paciente são fatores que aumentam a expectativa de longevidade da prótese Princípios Biológicos Preservação do órgão pulpar O desgaste excessivo está diretamente relacionado à retenção e saúde pulpar, pois além de diminuir a área preparada prejudicando a retenção da prótese e a própria resistência do remanescente dentário, nos dentes anteriores, principalmente, pode trazer danos irreversíveis à polpa, como inflamação, sensibilidade, etc. Por outro lado, o desgaste insuficiente está diretamente relacionado ao sobrecontorno da prótese e, consequentemente, aos problemas que isso pode causar em termos de estética e prejuízo para o periodonto. Um dos objetivos principais da reabilitação com prótese fixa é a preservação da saúde do periodonto. Vários são os fatores diretamente relacionados à esse objetivo: higiene oral, forma, contorno de localização da margem cervical do preparo. A melhor localização do término cervical é aquela em que o profissional pode controlar todos os procedimentos clínicos e o paciente tem condições efetivas de higienização. Assim é vital, para a homeostasia da área, que o preparo estenda-se o mínimo dentro do sulco gengival, exclusivamente por razões estéticas e suficiente apenas para escondar a cinta metálica da coroa, sem alterar significantemente a biologia do tecido gengival. De maneira genérica, a extensão cervical dos dentes preparados pode variarde 2mm aquém da gengiva marginal livre até 1mm no interior do sulco. Os pacientes que pertencem ao grupo de risco à cárie não devem ter o término cervical colocado aquém do nível gengival Indicações término subgengival razões estéticas com o objetivo de mascarar a cinta metálica restaurações de amálgama ou de resina composta, cujas paredes gengivais já se encontrem nesse nível. presença de cárie que se estendam para dentro do sulco gengival presença de fraturas que terminam subgengivalmente razões mecânicas aplicadas, aplicadas geralmente aos dentes curtos colocação do término cervical em área de relativa imunidade à cárie, como se acredita ser a região correspondente ao sulco gengival. (!) O preparo subgengival dentro dos níveis convencionais de 0.5 a 1.0mm não traz problemas ao tecido gengival, desde que a adaptação, forma, contorno e polimento da restauração estejam satisfatórios e o paciente consiga higienizar corretamente essa área. Princípios Estéticos A estética depende, basicamente, da saúde periodontal, forma, contorno e cor da prótese. Para atingir esses objetivos, há que se preservar o estado de saúde do periodonto, confeccionar restaurações com forma, contorno e cor corretos. Fatores estes que estão diretamente relacionados com a quantidade de desgaste da estrutura dentária. Se o desgaste é insuficiente para uma coroa metalo-cerâmica, a porcelana apresentará espessura insuficiente para esconder a estrutura metálica, o que pode levar o técnico a compensar essa deficiência aumentando o contorno da restauração. Tipos de término cervical O térmico cervical dos preparos pode apresentar diferentes configurações de acordo com o material a ser empregado para a confecção da coroa. Ombro ou degrau: a parede axial do preparo forma um ângulo de aproximadamente 90° com a parede cervical; Ombro ou degrau biselado: ocorre formação de ângulo de aproximadamente 90° com a parede axial e cervical, com biselamento da aresta cavo-superficial; Chanfrado: a junção entra a parede axial e gengival é feita por um segmento de círculo, que deverá apresentar espessura suficiente para acomodar metal e faceta estética; Chanferete: a junção entra a parede axial e gengival é feita por um segmento de círculo de pequena dimensão (aproximadamente a metade do chanfrado), devendo apresentar espessura suficiente para acomodar o metal. Técnica de preparo para coroa metalo-cerâmica (Técnica da Silhueta) DENTES ANTERIORES – 1 – Sulcos de orientação: nas faces vestibular, incisal e linguo-cervical As coroas metalo-cerâmicas necessitam de 1,5mm de desgaste nas faces vestibular e metade das proximais e 2mm na incisal, para acomodar metal e porcelana. (!!!) DICA: faça primeiro os desgastes na metade, só então os outros desgastes na segunda metade.Esse passo nos da o controle da quantidade de desgaste necessária. Brocas: 2215; 3216 2215 3216 2 – União dos sulcos de orientação: Com a broca 3216 ou 2215, faça a união dos sulcos da metade escolhida da face vestibular, incisal e lingual, mantendo-se a relação de paralelismo previamente obtida. 3- Desgastes proximais: Com o dente adjacente protegido com uma matriz de aço, procede-se a eliminação da convexidade natural desta área. O desgaste deve terminar no nível gengival e deixar as paredes proximais paralelas entre si. Brocas: 2200; 3203 2200 3203 4 – Desgaste Lingual: Segue a anatomia da área. Deve ser desgastada no mínimo em 0,6mm para acomodar apenas o metal nas coroas dos dentes anteriores que apresentam um sobrepasso cervical muito acentuado. Evita-se assim, deixar a região incisal muito fina e sujeita à fratura. Brocas: 3118; 3215; 2214 3118 3215 2214 5 – Preparo subgengival: para se obter um término cervical do preparo no interior do sulco gengival, no término em chanfrado, é utilizado apenas a metade da ponta ativa da broca. Assim, o posicionamento correto da broca para estender o término do preparo dentro do sulco gengival deve ser feito deixando metade de seu diâmetro em contato com o dente e a outra metade fora do dente e, consequentemente, em contado com o epitélio sulcular. Brocas: 3216 2215 6 – Acabamento: Com o término cervical obtido com as brocas diamantadas 3216 ou 2215 é um chanfrado longo, torna-se necessário aumentar um pouco mais o desgaste na região cervical das faces estéticas, vestibular e metade das proximais, para acomodar o metal e a porcelana e não haver sobrecontornos. Para isso utiliza-se a broca tronco-cônica com extremidade arredondada, totalmente apoiada na parede axial, acentuando o desgaste nessa região. Brocas: 4138 4138 Técnica de preparo para coroa total metálica Indicada onde o fator estético não precisa ser considerado. A única diferença desse preparo para uma coroa metalo-cerâmica é a quantidade de desgaste, que passa de 1,5mm para apenas 1,0mm que é realizada na face vestibular, visto que essa área será recoberta somente com um metal. Términos de preparo Término Chanfrado: tem indicação para coroas metalocerâmicas e tem como características: boa adaptação da margem, menor concentração de estresse nessa região, melhor escoamento de cimento. É feito de um segmento de círculo, ¼ de circulo. Utiliza-se ponta diamantada cilíndrica com diâmetro de 1,2mm. Término Chanferete: tem indicação para coroas totais metálicas (2º e 3º molares) e tem como características: mesmas vantagens do chanfrado e deve ser utilizado somente em coroas metálicas. É um segmento de círculo menor que o chanfrado. Utiliza-se ponta diamantada cilíndrica com diâmetro de 1,2mm. Término Ombro Arredondado ou Biselado: tem indicação para coroa de cerâmica, e tem como características: permite espessura adequada da cerâmica na região cervical, garantindo resistência contra a forças ocluais, apresenta maior discrepância marginal em relação aos demais términos, pode apresentar maior dificuldade no escoamento do cimento, necessita de maior quantidade de desgaste nas faces axiais, incisal e oclusal. É um ângulo interno arredondado entre a parede axial e gengival. Utiliza-se ponta diamantada cilíndrica com diâmetro de 1mm com extremidade reta e ângulo arredondado. Ombro ou Degrau: A parede axial do preparo forma um ângulo de aproximadamente 90° com a parede cervical.Indicado para preparos que receberão coroas de porcelana pura (jaqueta) com 1,0 a 1,2 mm de espessura. Introdução a PPR Para repor elementos dentais e tecidos orais ausentes, existem várias técnicas, uma delas é com a confecção de uma prótese parcial removível, conhecida também como: “pererecas”, “ponte móveis”, “aparelhos parciais removíveis”, entre outros. Em algumas situações as pessoas se perguntam: “Por que vou fazer uma prótese que deixará um metal visível no palato ou no assoalho da boca se posso fazer, por exemplo, implante?”. Essa é uma pergunta corriqueira. Porém, em determinadas situações, lançar mão desse tipo de dispositivo protético pode ser muito vantajoso, como em casos em que há limitação financeira, ou mais especificamente: em situações onde há extremo livre, ou até mesmo por não haver rebordo ósseo suficiente para instalação de um implante. Existem várias indicações além dessas, veja a seguir: Em grandes perdas dentárias Após exodontias recentes Idade Perda excessiva de osso residual Contenção em dentes com mobilidade Para decidir o que fazer, um exame minucioso deve ser feito, com o objetivo de: Eliminar infecções Manter as estruturas orais remanescentes num estado de saúde pelo período de tempo mais longo possível Evitar migrações dentárias Correção de influências traumáticas Restaurar perda de função Manter e melhorar a aparência Após ter feito um exame completo, deixando a boca do paciente num estado de saúde, temos que pensar em como faremos para restabelecer o espaço protético perdido. Para facilitar o entendimento, a PPR foi classificada por Kennedy em 4 Classes diferentes, indicada por algarismos romanos. Classe I – Desdentados posteriores BILATERAISCaracteriza-se pela ausência de dentes pilaresposteriores, em ambos os lados da arcada. Apresenta 2 extremos livres. Classe II – Desdentados posterioresUNILATERAISCaracteriza-se pela ausência de dentes pilares posteriores em um único lado da arcada. Apresenta 1 extremo livre. Classe III – Desdentados INTERCALARESDesdentados posteriores, com dentes pilares distais. Classe IV – Desdentados ANTERIORES Com o envolvimento da linha média e nenhum outro espaço. Esta classe não apresenta modificações. Regras de Applegate As classificações devem ser feitas após exodontias Terceiros molares ausentes não entram na classificação Terceiros molares, quando suporte, entram na classificação Segundos molares ausentes, que não serão submetidos, não entram As áreas mais posteriores REGEM a classificação A extensão da modificação não é considerada A classe IV não possui subclasses A classe IV inclui o envolvimento da linha mediana Todo espaço posterior determina a classificação. Os espaços A MAIS são: subclasses, subdivisões, modificações Elementos constituintes da PPR Outro elemento que compõe uma PPR, é a Sela, que é destinada à preencher o espaço protético, reconstruindo funcional e esteticamente os tecidos ósseos e mucosos alterados pela perda dentária e servindo ainda de base para a fixação dos dentes artificiais. Tem função de: Transmissão das forças mastigatórias Preenchimento de espaços Evita impactação alimentar Evita desconforto e injúria Favorece a fonética Já os Conectores são elementos que fazem a ligação ou união dos retentores entre si, rígida e bilateralmente. Características: Rigidez Passividade Classificação: Conectores maiores (barras tangenciais): elemento rígido que faz a conexão de todos os elementos da PPR, conformando sua estrutura. Conectores menores: barras metálicas de ligação MAXILA – Barra palatina anterior e posterior Casos de classe I e II, quando os dentes estiverem normalmente implantados e rebordos pouco reabsorvidos. Presença de tórus palatino Casos de classe III, com espaço protético amplo Casos de classe IV, quando se quer rigidez para garantir suporte posterior Barra palatina em “U” Largura aumentada para 10mm a 12mm, para garantir estrutura Casos de tórus palatino posterior Barra palatina Única União dos conectores é feita diretamente na placa Indicados para pacientes classe III Conector em Placa Indicados em casos de extremidade livre, onde o suporte mucoso MANDÍBULA – Barra Lingual Conector mais utilizado Não apresenta contato direto com os dentes Largura de 4mm Distância aproximada de 3mm da gengiva marginal Borda inferior ao nível da musculatura do assoalho Secção transversal em forma de gota (meia pêra) Placa Lingual Apresenta-se em contato com os dentes remanescentes anteriores Largura de aproximadamente 10mm Permite terço incisal a descoberto dos dentes inferiores Indicados para casos onde não apresenta espaço para a barra lingual Barra Vestibular Barra de uso extremo Igual a barra lingual, porém, toda por vestibular. Delimitação da Área basal - PT Divisão da área basal ou chapeável (Pendleton, 1928) zona de suporte principal destina-se a suportar as cargas mastigatórias local onde foram extraídos os dentes tem fundamental importância na montagem dos dentes posteriores zona de suporte secundário ajuda na absorção de cargas mastigatórias imobilização da PT no sentido horizontal corresponde as vertentes vestibulares e palatinas dos rebordos zona de selamento periférico é uma faixa de 2 a 3mm de largura que contorna a área basal, com exceção da porção anterior sua principal função é manter o selamento periférico zona de selamento posterior no limite entre palato duro e mole tem por função selar a porção posterior corrige a deficiência do material de moldagem na região zona de alívio região que deve ser aliviada na moldagem para que a mucosa não receba os esforços exemplos: rafe palatina, espículas ósseas, rebordo em lâmina de faca Delimitação de área basal ou chapeável para maxila freio mediano freios laterais inserção do bucinador sulco hamular ou pterigopalatino limite entre palato duro e mole contorno da musculatura periférica Delimitação de área basal ou chapeável para mandíbula freio mediano freios laterais linha oblíqua externa triângulo retromolar linha milohídea freio lingual contorno musculatura periférica Moldeira individual Feita para uma determinada boca, em geral de resina acrílica (auto ou fotopolimerizável) Preparo do modelo alívios: a partir de uma vista oclusal colocar o mínimo de cera utilidade nas áreas retentivas; evitar cera sobre a delimitação isolamento do modelo: resina auto: Cel-lak; resina foto: água ou vaselina líquida Confecção de moldeira em resina acrílica fotopolimerizável espessura uniforme tempo de trabalho cuidado ao fixar o cabo Confecção de moldeira em resina acrílica autopolimerizável cuidar com espessura cuidar com tempo de trabalho facilidade de fixar o cabo Relação intermaxilares em Desdentados completos Plano de orientação: dispositivo interoclusal constituido de uma base de resina acrílica e um rodete de cera tem como finalidade obter os registros intrabucais de desdentados parciais e totais para montagem em articulador Confecção do plano de orientação: alivios em cera nas áreas retentivas polimerizar para depois fixar a cera Rodete de cera: cera 7 ou 9 1cm x 1cm a frente da papila incisiva sobre a linha principal de suporte até região de primeiro molar corte posterior em bisel Correção dos planos de orientação: “Quando visualizar o rodete de cera na boca do paciente, considere que eles são os dentes, corrija-os para obter a estética e função desejada.” Correção do plano de orientação superior: projeção vestibular 1 a 2cm do tubérculo do lábio em posição de repouso paralelismo bi-pupilar paralelismo posterior com plano de Camper Marcações do plano de orientação superior linha média linha alta do sorriso linha do canino Correção do plano de orientação inferior adequar a face oclusal ao plano superior ajustar de acordo com a DVO determinada unir ao plano superior dentro da relação de conforto (habitual ou cêntrica) Fatores que influem na postura mandibular equilíbrio da cabeça presença de dentes naturais cansaço muscular estado psiquico do paciente estado da ATM Dimensão Vertical Postural (DVP) Posição mandibular em que os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula encontram-se em equilibrio Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) É o espaço correspondente ao afastamento inter-maxilar quando do contato entre os dentes superiores e inferiores Espaço funcional Livre (EFL) é a diferença entre a DVP e a DVO a média é de 3mm pode variar de 1 a 10mm Determinando a DVO Paciente em postura mandibular: obter a distância inter-maxilar sem os planos = DVP subtrair 3mm como média EFL = DVO adaptar o plano inferior ao superior respeitando a DVO encontrada DVP – EFL = DVO Relação Central ou Cêntrica (RC) É a posição mais retraída não forçada do côndilo dentro da cavidade glenóide, na qual a mandíbula pode executar movimentos de abertura de lateralidade livremente Oclusão Habitual (OH) É a condição em que os condilos não encontram-se em RC, mas que os dentes estão em máxima intercuspidação Desde que confortável ao paciente, é a posicão de escolha para a confecção das próteses totais Técnica para a determinação da oclusão pedimos ao paciente para que eleve o mento para cima e morda levemente os planos de orientação várias vezes com movimentos de abertura e fechamento fixamos os planos na posição de fechamento habitual, considerando-a como posição de conforto Montagem do modelo no articulador semi-ajustável adaptação dos modelos nos planos de orientação abertura dos modelos em relação à placa do articulador bisel na base dos modelos isolamento da base e bisel regulagem do pino incisal Curvas de compensação Spee: curva antero-posterior do arco com a inclinação dacavidade glenóide Wilson: curva vestíbulo lingual do arco dental A moldagem é um recurso muito utilizado na odontologia para reproduzir um molelo da boca do paciente. Para a confecção de uma prótese total, é indispensável. Existem dois tipos de moldagem e vocês vão entender a diferença a seguir. Moldagem:é o ato de moldar o paciente, de obter o molde Molde: é a reprodução em negativo da parte da boca que foi moldada Modelo: é a réplica da boca do paciente oriunda do preenchimento do molde(geralmente em gesso) Utiliza-se duas moldagens em Prótese Total: Moldagem anatômica ou preliminar, utiliza moldeira de estoque e tem a função de: cópia da conformação geral da boca afastar a musculatura móvel obter o molde no estado de afastamento muscular permitir correta delimitação da área basal ou chapeável permitir a confecção de moldeira individual ajudar na necessidade ou não de cirurgia pré-protética Materiais e instrumentos necessário para uma moldagem anatômica: alginato gral espátula lecron e espátula de cera cera utilidade jogo de moldeiras Posição paciente-operador: Paciente: sentado comodamente com a cabeça e o tronco apoiados no encosto, ligeiramente inclinados para trás; Operador: comissura labial do paciente na altura do cotovelo do operador Movimentos da moldagem: Introdução Centralização Aprofundamento Técnica de moldagem: boca semi-aberta introdução com giro da moldeira centralização de acordo com a linha média aprofundamento, afastar a musculatura – maxila: de posterior para anterior sem movimentar a moldeira, traciona-se a musculatura em direção à moldeira em caso de moldagem de mandíbula, solicitar ao paciente que coloque a língua em direção ao palato aguarda-se a geleificação remoção, com movimento de posterior para anterior crítica do molde lavar em água corrente e borrifar solução de hipoclorito de sódio Preparação da moldeira com cera utilidade: Maxila – dique na região posterior: para evitar o escoamento do material para a porção posterior guia na região central: para determinar um stop na região central, a fim de evitar um aprofundamento excessivo Importante: Fundo de vestíbulo é a região de maior interesse e a mais difícil de ser moldada. Vazamento de gesso: antes do vazamento de gesso do molde inferior, confeccionar a “língua”, a fim de se obter um molde na forma superior fazer um volume lateral e alto de gesso o suficiente para poder recortar os moldes são então preenchidos com gesso pedra, depositando-o em uma única área, com o auxilio de um vibrador, deixar escorrer para o restante do molde Observações importantes sobre o vazamento do gesso: separar molde modelo antes do ressecamento do alginato não inverter o molde para baixo durante o recorte com o recortador de gesso, cuidar com a área basal Moldagem funcional para protese total convencional Dinânima, funcional ou final obter a retenção do futuro aparelho obter conformidade no assentamento da base obter fidelidade anatômica da área basal aliviar áreas de alivio necessita de moldeira individual Moldeira individual: feita para uma determinada boca, geralmente de resina acrílica. Programação de bordas: Godiva, silicona, densa, cera, resina fazero selamento periférico etapa de maior dificuldade da moldagem funcional godiva: maxila – 3 etapas; mandíbula – 4 etapas Moldagem propriamente dita correção das imperfeições justeza de molde refinamento da retenção materiais: resina, pasta zinco eugenólica, mercaptanas, poliéters Procedimentos finais: selamento posterior proteção de bordas vazamento de gesso Cuidados manter volume para recorte gesso pedra separação para fonte de calor não danificar o molde Moldagem funcional modificada fazer uma perfeita delimitação da área basal olhando diretamente na boca do paciente confeccionar uma moldeira individual justa com pouco espaço com a mucosa só assim poderemos tentar evitar a programação de bordas Vantagens x Desvantagens não necessita de progamação de bordas fácil limpeza material de baixa temperatura aceita-se alterações custo relativamente baixo separação do modelo por meio de calor ótimo tempo de trabalho
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