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1 Antonio silva dos santos, Audicleide Leitão Correa, Cintia da Silva Mendes e Fernanda Moreira Glória. 2 Expedito dos Santos Ferreira. Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Contábeis – CTB0443 – Prática do Módulo V– 13/06/2019. EFEITOS DA GESTÃO TRIBUTÁRIA E DE CUSTOS NA CONTINUIDADE DAS EMPRESAS Academicos1. Tutor2. RESUMO Este Paper objetiva proporcionar aos leitores a necessidade de se implantar uma gestão tributaria e de custos a fim de que mantenha a continuidade do negócio ou empresa. Diante de um mercado competitivo, alta carga tributária e eficácia nos órgãos governamentais que fiscalizam e aplicam tributos às empresas, cabe aos gestores e contadores aplicar de forma planejada e organizada a gestão tributaria e de custos para que se controle e administre seus gastos, despesas e receitas, prosperando assim um lucro satisfatório no futuro. Na gestão tributária quando aplicada por profissionais capacitados e de forma sucinta, responsável e detalhada permite o alcance de seus resultados mais rápido possível. Apresentamos através de pesquisas, a maneira de como se chegar ao resultado esperado diante da elaboração e prática dessa gestão. A pergunta é: Que efeitos trazem uma boa gestão tributaria e de custos na continuidade das empresas? E a resposta apresentaremos neste Paper. Utilizando recursos como livros, artigos e demais publicações sobe o assunto, sempre relacionando com citações dos respectivos autores para na sua totalidade, este Paper alcançar seu objetivo. Palavras-chave: Paper. Contabilidade de custos. Gestão Tributária. Continuidade. Empresas. 1. INTRODUÇÃO Muito se pronuncia sobre custos, despesas, gastos, etc., afinal o que vem a ser isto e como podemos controlar em nossas vidas esses conceitos? Passamos por uma conjuntura econômica incerta, de dúvidas e incertezas sobre o futuro em que exige das empresas e organizações atuais que se planejem nos mínimos detalhes seus custos, despesas e gastos para que se possa prever um lucro almejado. O custo está atado na vida de todo indivíduo, desde o seu nascimento até a sua morte, uma vez que todos os bens necessários ao seu consumo ou à sua utilização têm um custo monetário, o que leva em consideração que uma boa gestão e controle traga efeitos benéficos a quem com controle e direção elenca seus custos. 2 Objetivando aprofundar-se sobre o tema já relacionado, buscamos fundamentar teoricamente através de pesquisas e leituras em livros, artigos e periódicos já publicados, correlacionando ideias de diferentes autores. Tendo como foco apresentar a consequência de uma boa gestão de custos e tributos para que a empresa tenha bons resultados que permitam uma longa vivencia no mercado. Formandos na área contábil conhecedores de que o profissional contabilista, juntamente com advogados e administradores tem a obrigação de planejar e pôr em prática a gestão tributaria, queremos estar preparados profissionalmente para esse exercício e competência. O desígnio deste trabalho é despertar no leitor a situação atual da carga tributária no Brasil e os efeitos que uma boa gestão de custos e tributaria pode fazer na continuidade das empresas. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Diante de um mercado tão competitivo as empresas têm buscado continuamente reduzir seus custos, que são influenciados por fatores internos e externos e devem ser geridos, objetivando aumentar sua margem de lucro, já que o preço de venda é determinado por esse mercado. Segundo Pinto (2012, p.13), “a carga tributária, sem dúvida, atrapalha a competitividade das empresas brasileiras. Tributos tão altos, que atingem as empresas e os consumidores, impõem um limite de consumo, de crescimento para as empresas e desenvolvimento para o nosso país. ” Sabedores de que o custo de um produto é o preço pago por ele, acrescido dos gastos para colocá-lo em condições de uso, subtraído dos tributos recuperáveis. Por isso o conhecimento da opção tributária dos fornecedores é de extrema importância, já que nessa possibilidade de crédito deve-se levar em conta um tributo (ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias) que representa em média 12% do valor da aquisição de uma matéria-prima ou mercadoria, devendo essa análise também ser realizada pelo cliente dessa empresa. A contabilidade surgiu da necessidade de se conhecer e controlar os elementos e as variações do patrimônio das entidades, ou seja, controlar as riquezas da coletividade, para assim atender as necessidades individuais e coletivas. Segundo Santos (2011, p.1): A contabilidade é um sistema de contas composto por normas, regras e princípios para a acumulação, geração e análise de dados para atender a necessidades internas e externas de uma empresa [...]. É ramo do conhecimento necessário como eficiente instrumento de controle, planejamento e gestão de um negócio com ou sem finalidades lucrativas Para Leone (2010) a contabilidade de custos olha os custos de maneira diferente para produzir informações diferentes que atendam às necessidades gerenciais, estabelece vários sistemas de custos e adota diferentes critérios de avaliação, cálculo e alocação para fornecer informações especificas exigidas por ambientes de produção e de administração em constante mutação. 3 Para o sucesso empresarial e preciso que os gestores, analisem as melhores formas de alocar os custos a fim de determinar uma política sólida e satisfatória, para desta forma, obter informações precisas da contabilidade de custos a fim de auxiliar na gestão bem como trazer benefícios na administração da entidade (LEONE E LEONE, 2010). Deste modo, a contabilidade de custos a além de ser especializada em divulgar os custos dos produtos, tem a competência de gerar informações para tomada de decisões, sobretudo para os usuários internos. Em síntese, a contabilidade de custos originou-se da necessidade e obrigação por parte dos gestores das empresas em conhecer e evidenciar dados para a tomada de decisões dos respectivos usuários, utilizando-a para o controle de cunho gerencial. De acordo com o portal da contabilidade: Contabilidade Tributária é uma expressão utilizada para designar o conjunto de ações e procedimentos visando apurar e conciliar a geração de tributos de uma entidade. Também chamada de "Contabilidade Fiscal”. A escrituração contábil regular propicia informações importantes para a apuração de tributos. Dessa forma, um confiável sistema de informações contábeis combinado com sólidos conhecimentos sobre a legislação tributária e uma contínua atualização são inerentes para que um contador/controller possa acompanhar a evolução dos tributos que incidem sobre as atividades de uma empresa, procurando sujeitá-la a possíveis infrações fiscais ou penais. Portanto, esse ramo da contabilidade exige do contador um profundo conhecimento em relação aos tributos incidentes sobre as operações da empresa, bem como sobre as opções tributárias permitidas, para que possa auxiliar na escolha daquela que possibilite um abatimento da sua carga tributária e juntamente com a contabilidade de custos traga uma redução dos seus custos, visando sempre tornar a empresa mais competitiva no mercado. O Sistema Tributário Nacional é um conjunto de regras jurídicas que disciplina o exercício do poder impositivo pelos diversos órgãos públicos, aos quais a Constituição Federal atribui competência tributária. A expressão STN serve para designar o conjunto de todos os tributos cobrados no País, sem distinguir os da competência Federal, estadual ou municipal, e, bem assim, todas as regras jurídicas comrelações entre si que disciplinam a arrecadação desses tributos. O STN é regido pelo disposto na Emenda Constitucional nº 18 de 01/12/65, em Leis Complementares, em Resoluções do Senado Federal e, nos limites das respectivas competências em Leis Federais, Leis Estaduais e Leis Municipais. STN – Lei 5172 de 25/10/66, Código Tributário Nacional e previsto nos artigos 145 e 162 da Constituição Federal de 1988. 4 Segundo Pêgas (2011) as empresas são enquadradas pela legislação tributária em cinco diferentes formas: Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e Imune/Isentas. Regime de tributação é o enquadramento da empresa de acordo com a legislação tributária vigente, no que diz respeito a tributação sobre o resultado. (PÊGAS, 2011). Simples Nacional Essa é uma forma de tratamento tributário diferenciado dedicado às micro e pequenas empresas, conforme determina a Lei Complementar nº 123/2006, Lei Complementar que estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Presentemente as empresas com receita bruta no ano calendários anteriores até R$ 3.600.000,00 podem optar por essa forma de tributação. As empresas optantes por esse regime de tributação recolhem seus tributos de forma unificada, abrangendo os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, CPP, IPI, ICMS e ISS. Esses tributos são calculados através da aplicação das alíquotas constantes nos anexos I a V da referida Lei. Para localizar a alíquota a ser aplicada sobre a base de cálculo, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. Após esse procedimento é empregada a alíquota sobre a receita bruta do mês, assim é encontrado o valor devido pela empresa. Lucro Real O Lucro Real consiste no resultado contábil, antes do IRPJ (Imposto de Renda Pessoas Jurídicas) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), do período de apuração ajustado pelo Regime Tributário de Transição (RTT), pelas adições, exclusões ou compensações definidas no Decreto Lei nº 1.598/1977. De acordo com Pêgas (2011), resultado contábil consiste no valor apurado pela contabilidade através confrontação de receitas e despesas no regime de competência. Este resultado pode ser Lucro, receitas superiores as despesas, ou Prejuízo, despesas superiores a receitas. A Lei 11.638/2007 instituiu novos métodos e critérios para contabilidade societária, através harmonização das normas contábeis nacionais com as internacionais. Para fins tributários houve uma neutralidade instituída pela Lei 23 11.941/2009, que cria o RTT que consiste em manter, para fins tributários, os critérios contábeis de 2007, sem que esses sejam alterados pela Lei 11.638/2007. Segundo Pêgas (2011) são consideradas adições as despesas que não são essenciais para a manutenção da atividade fim da empresa. 5 São consideradas exclusões na determinação do Lucro Real: a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do exercício; b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real; c) os prejuízos de exercícios anteriores [...] (ART. 6º, § 3º, DECRETO Nº 1.598/1977) Conforme o Decreto nº 3000/1999, Art. 250, inciso III, as empresas tributadas pela sistemática do Lucro Real quando apuram um resultado negativo este é denominado prejuízo fiscal, quando se trata de IRPJ, e base de cálculo negativa quando se trata da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Esse prejuízo pode ser compensado em períodos subsequentes, contudo ressalva-se que só é permitido que até 30% (trinta por cento) seja compensado do Lucro Real nos exercícios seguintes. O mesmo se aplica a base de cálculo negativa da CSLL. Lucro Presumido O regime de tributação sob o lucro presumido vem a ser, de acordo com a Receita Federal do Brasil conceitua, sendo“[...] uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano- calendário, à apuração do lucro real”, e ainda adiciona que o imposto de renda é recolhido trimestralmente. Diferentemente do regime lucro real, essa opção de tributação não pode ser exercida por todas a empresas, sendo aceita opção somente para aquelas empresas que não estão obrigadas a optar pelo Lucro Real. A metódica de tributação para encontrar o Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a 528 do Regulamento do Imposto de Renda, Decreto 3000 de 1999, onde determinam que serão aplicados o percentual de 8% - oito por cento - sobre a receita bruta auferida durante o período de apuração, no caso do IRPJ. Para a determinação da base de cálculo da CSLL esse percentual é de 12%. O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base cálculo para IRPJ e CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração com base no Lucro Real, assim definido por Oliveira, L. et al (2009). Para Pêgas (2011, p. 497) “o Lucro Presumido é uma forma de tributação que utiliza apenas as receitas da empresa para apuração do resultado tributável. ” 3.4.2.1. Presunção do Lucro Presumido A cada trimestre, o Lucro Presumido será determinado aplicando-se sobre a receita do trimestre o percentual de presunção do lucro conforme lei 9.249/1995: 6 Apuração do IRPJ e da CSLL no Lucro Presumido Segundo Oliveira, L. et al (2009) o resultado da multiplicação dos percentuais de presunção do Lucro Presumido pela receita bruta auferida no trimestre, resultará na base de cálculo para apuração do IRPJ e da CSLL. 28 De acordo com o Decreto nº 3000/1999, o IRPJ a pagar será calculado aplicando a alíquota de 15% (quinze por cento) sobre sua base de cálculo. E se, a base de cálculo do IRPJ for maior que R$ 60.000 (sessenta mil reais) ao trimestre será aplicado o adicional de 10% (dez por cento) sobre a diferença entre a base de cálculo e os R$ 60,000,00 (sessenta mil reais). A CSLL também será apurada multiplicando pela base de cálculo a alíquota que é de 9% (nove por cento) para pessoas jurídicas em geral e de 15% (quinze por cento) para as pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, como estabelece o Art. 17 da Lei nº 11.727/2008. Lucro Arbitrado O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda empregada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. Por exemplo: quando o contribuinte optante pelo lucro real não tem o livro diário ou razão, quando deixa de escriturar o livro inventário, etc. Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado. A partir de 01.01.1997, a tributação com base no lucro arbitrado ocorrerá trimestralmente, em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. A partir de 01.01.1995, ocorrida qualquer das hipóteses que ensejam o arbitramento de lucro, previstas na legislação fiscal, poderá o arbitramento:I) ser aplicado pela autoridade fiscal, em qualquer dos casos previstos na legislação do imposto de renda. II) ser adotado pelo próprio contribuinte, quando conhecida a sua receita bruta; A tributação com base no lucro arbitrado será manifestada mediante o pagamento da primeira quota ou da quota única do imposto devido, correspondente ao período de apuração trimestral em que o contribuinte, pelas razões determinantes na legislação, se encontrar em condições de proceder o arbitramento do seu lucro. O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado quando: I) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou determinar o lucro real; 7 II) o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou deixar de apresentar o Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária, quando optar pelo lucro presumido e não mantiver escrituração contábil regular; III) o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido; IV) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente, residente ou domiciliado no exterior; V) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário; VI) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, nos casos em que o mesmo se encontre obrigado ao lucro real. A partir de 01.01.1997, a tributação com base no lucro arbitrado ocorrerá trimestralmente, em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. Quais consequências a Gestão Tributária e de Custos podem trazer na continuidade das empresas? Apesar de já termos visto as formas que as empresas têm melhor gerir os gastos com custos tributários, ainda temos a percepção de que a carga tributária no Brasil ainda afoga muito empresários e empresas. A complexidade da legislação tributária brasileira é pior do que o valor dos impostos que pagamos, principalmente para as empresas, pois mesmo que o empresário deseje pagar o tributo corretamente, não consegue devido ao emaranhado de leis que regulam a arrecadação. Diante disso, o empresário tem um custo a mais, para contratar pessoas especializadas no cálculo do imposto. Além disso, perde-se tempo demais para conseguir destacar o imposto. Os recentes aumentos na carga tributária estão provocando inflação no Brasil. Isso se dá, com maior ênfase, por causa de tributos indiretos que afetam as relações de consumo, nas quais a lei designa o contribuinte de direito para recolher os valores aos cofres públicos (industriais e comerciantes), mas quem realmente suporta o ônus financeiro é o contribuinte de fato, ou seja, aquele que compra o produtos e mercadorias. Um dos benefícios que uma boa gestão tributaria traz é evitar que essa empresa tenha débitos tributários, evitando assim pagamento de juros e multa, cobranças judiciais e até mesmo execução fiscal por parte da Receita Federal. A empresa que tem os tributos bem planejados não deixa de apurar corretamente os impostos e pagá-los dentro dos prazos. Então, não arca com multas e juros e assegura a manutenção de suas Certidões Negativas de Débitos (CNDs), emitidas pelos órgãos públicos. 8 Além disso, o planejamento tributário, como abrange totalmente o regime da empresa, garante o cumprimento das obrigações acessórias — declarações e transmissões — em dia e corretamente. E vale lembrar que descumprir tais obrigações rendem penalizações mais caras do que aquelas geradas quando se ignora ou atrasa pagamento de impostos. Outro benefício diante da gestão tributaria é o aumento da lucratividade e competitividade, pois sejam tributos apurados sobre o lucro ou sobre o faturamento bruto, eles são despesas e entram na precificação dos serviços ou produtos. Contudo, se a empresa encontrar uma forma de legalmente pagar menos impostos pode ao mesmo tempo elevar a lucratividade e reduzir seus preços. Basta calcular a economia tributária possível e aplicar somente uma parte dela como redução de preço. Assim, o negócio aumenta seu lucro ao mesmo tempo em que se torna mais competitivo cobrando valores mais baixos. Ainda é possível que a previsibilidade do planejamento tributário para as startups em suas apurações de impostos auxilia no controle de suas contas. Exemplificando, o plano orçamentário e a projeção do fluxo de caixa, que consideram os tributos, tornam-se ferramentas mais exatas. Por conseguinte, passam a ser mais confiáveis para o responsável utilizá-las nas tarefas de avaliar as finanças e tomar decisões. Possibilita recuperar pagamentos indevidos: A legislação assegura o direito da recuperação de impostos às empresas que no passado pagaram tributos que não precisavam ou em valor maior do que seria devido. Portanto, caso o planejamento não seja prática mantida desde o início do empreendimento, o primeiro passo pode ser rever o que ocorreu anteriormente no momento em que ele for iniciado; assim, se qualquer pagamento for constatado como indevido, é possível solicitar sua recuperação. Em geral, o que ocorre é o recebimento de crédito tributário para compensação de imposto que será apurado à frente, e não a devolução do dinheiro. Mas o resultado é o mesmo, pois deixa-se de gastar ou economiza-se para cumprir as obrigações do presente ou do futuro próximo. Como apresentado são diversos fatores positivos que possibilitam bem-estar fiscal, financeiro e contábil quando a empresa opta por gerir uma gestão tributaria e de custos eficiente e eficaz. Reduz custos nas compras de materiais ou mercadoria seja para aplicar em prestação de serviços ou para vender, a maioria das empresas tem de adquirir produtos. Porém, as aquisições compreendem mais do que os valores cobrados pelos fornecedores. Uma compra de fornecedor de outro estado pode exigir o pagamento da diferença de alíquota de ICMS entre regiões, o que citamos acima. Mas há outros custos nesse tipo de operação, como o frete. E se a empresa não for do Simples e tiver possibilidade de aproveitar créditos de ICMS, o frete da mercadoria pode gerar vantagem. 9 3. MATERIAIS E MÉTODOS Na confecção deste Paper valeu-se da pesquisa através de artigos, periódicos e livros que contribuíram, mediante leitura, análise e discursões em grupo, chegaram a fundamentação concluindo sua temática e abordagem. Leituras, vídeos e pesquisas auxiliaram para que chegasse ao objetivo de demonstrar neste Paper o tema proposto de forma clara e que seus leitores absorvam de forma significativa o que se deseja expressar. Figura 1 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Decorrente disto é que analisando a contabilidade tributária no Brasil percebe-se a necessidade do profissional contábil, este inserido no planejamento tributário e de custos das empresas, de forma ética, sucinta e dinâmica, planejar, controlar e direcionar a tributação e seus custos nas empresas. Sem discursão, entende-se que se faz necessário planejar os custos e tributos para que se possa manter a empresa onerosa em suas despesas e custos, mantendoviva a expectativa de novos investimentos e vivencia prolongada da instituição no mercado competitivo e enorme em tributação. É imprescindível ao gestor e profissional contábil aplicar um planejamento tributário que possa coordenar e gerir suas despesas e custos com tributos e cargas tributárias para que possa no final do exercício proporcionar uma maximização dos livros e dar vida a empresa ou organização. 10 5- CONCLUSAO Sendo assim, abordamos uma dentre outras tantas possibilidades de planejamento tributário que pode ser utilizado pelos gestores com o intuito de elevar sua competitividade através da redução do desembolso de tributos e, especialmente obedecendo a legislação em vigor. Considerando que nosso sistema tributário é galgado em uma legislação que nem sempre leva em consideração a capacidade contributiva dos setores econômicos, importante que as empresas se adéquem a esta realidade utilizando-se dos meios que lhes são alcançáveis e cabíveis. Formas foram apresentadas em que o gestor tributário pode diminuir ou compactar a enorme carga tributária, elencando custos e despesas, e aumentando o ativo e liquidez nos balanços de exercícios. Diversos benefícios podem ser conquistados pelas empresas quando se busca realizar uma gestão tributária e de custos. Manter uma saúde tributária; reduzir custos nas compras de produtos e mercadorias; recuperar pagamentos indevidos; aumentar a lucratividade são apenas alguns dos benefícios vistos neste Paper quando se aplica a gestão tributária, e para que isso ocorra é obvio que a certificação de um bom profissional contábil é fundamental. Desafio cada vez maior do profissional contábil em gerir e administrar custos e tributos nas organizações, deixando certo de que com uma gestão tributaria eficiente pode-se levar as empresas a saúde financeira e fiscal, consequentemente fazendo-a participar do crescimento econômico, aumentando renda, emprego, circulação da moeda e desenvolvimento no país. 11 REFERÊNCIAS CASTRO, Flávia de O. Gestão e Planejamento de Tributos. 2ª edição. São Paulo. Editora FGV, 2014. FABRETTI, Laudio Camargo. Contabilidade tributária. 12.ed. São Paulo: Atlas, 2012. FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011. LEONE, G. S G; LEONE, R. J. G. Curso de Contabilidade de Custo. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MÜLLER, Antônio José (Org.), et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013. OLIVEIRA, Luís Martins de, et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, Luís Martins de, et al. Manual de contabilidade tributária: textos e testes com as respostas. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2013. PADOVEZE, Clovis Luís de. Curso Básico Gerencial de Custos. 2. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2006. PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária: análise dos impactos tributários das Leis n. 11.638/07, n. 11.941/09 e dos pronunciamentos emitidos pelo CPC. 7. ed. São Paulo: Freitas Bastos, 2011. PÊGAS, Paulo Henrique; QUINTANS, Luiz Cezar P. (Coord.) PIS e COFINS. 2.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos Editora,2017. PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016. PINTO, Edemir. A carga tributária, sem dúvida, atrapalha a competitividade das empresas brasileiras. Revista Governança Tributária. Curitiba - PR: IBPT, 2012 SANTOS, Joel José. 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