Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Universidade Federal de Viçosa (UFV) Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Química (DEQ) ENQ 271 – LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I Nome: Erick Robson Silva Motta Matheus Palhares Miranda Matrícula: 93675 93705 Prática 6 Turma: 2 1. INTRODUÇÃO As propriedades parciais molares estão atreladas com a contribuição de uma dada substância para a mistura. As propriedades ligadas a energia (como a entalpia e a energia interna) precisam ser definidas segundo um valor de referência. (Koretsky, 2007). A variação de uma dada propriedade parcial molar como sendo: ̅̅ ̅̅ ( ) ( ) [ ∑( ) ] Dado que as propriedades de substâncias puras são constantes para uma dada temperatura e pressão, a equação acima pode ser escrita como sendo: ̅̅ ̅̅ ̅ Sendo assim, pode-se determinar o modo como a substância i se comporta em uma dada mistura e como ela se comporta estando em seu estado puro. Uma dada propriedade escrita em função de propriedades parciais pode ser escrita da seguinte forma: ( ) ( ) ∑ ̅ Ademais ∑ ̅ Relacionando as duas equações, obtém-se a Equação de Gibss/Duhem. A temperatura e pressão constantes ela pode ser enunciada como: ∑ ̅ Para uma solução binária tem-se que uma dada propriedade parcial pode ser escrita como sendo: ̅ ̅ Derivando a equação acima tem-se que: ̅ ̅ ̅ ̅ Aplicando a equação de Gibss/Duhem tem-se que: ̅ ̅ Sabendo que x1 + x2 = 1 e consequentemente, dx1 + dx2 = 1. Então: ̅ ̅ Figura 1. Entalpias parciais molares da água Fonte: Koretsky, 2007 O objetivo da prática é determinar os volumes parciais molares da água e do etanol em soluções de diferentes composições. 2. MATERIAIS E METODOLOGIA Água Destilada; Pipeta graduada; Solução de etanol puro (P.A.); Picnômetros; Cronômetro; Termômetro de mercúrio Banho Termostático; Balança Analítica; Papel Absorvente. Primeiramente é necessário obter os volumes dos picnômetros utilizando a água numa temperatura conhecida. Pesou-se os picnômetros vazios e depois os encheu com água e, em seguida, os colocou no banho térmico a 28°C durante 15 minutos. Após atingir esse tempo, eles foram secados com papel absorvente e pesados um a um. 12 soluções foram preparadas com proporções diferentes de água e álcool. Cada uma delas foi colocada em um picnômetro e aquecida no banho térmico de 28°C por 15 minutos. Após atingir esse tempo, eles foram secados com papel absorvente e pesados. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir da diferença de peso dos picnômetros vazios e com água e usando a massa específica da água à 28°C (996,4 kg/m3) determina-se o volume de cada picnômetro. Sabendo o volume dos picnômetros é possível calcular as massas específicas de cada solução. Com os dados obtidos constrói-se a seguinte tabela: Tabela 1 – Determinação da massa específica da solução. Sendo M1 massa do picnômetro vazio, M2 massa do picnômetro com água, M3 massa do picnômetro com solução e Vp o volume do picnômetro. Utilizando a massa específica da água pura e do etanol puro calculou-se a massa dos componentes de cada solução. Descobre-se o volume real da solução somando as massas de cada componente e multiplicando pela massa específica. ( ) O número de mols de cada composto é calculado sabendo que a massa molar da água é 18 g/mol e a do etanol é 46 g/mol. Para encontrar o volume molar é necessário dividir o volume real pelo número total de mols da solução. Depois foi encontrada a fração molar de cada componente para, então, construir um gráfico que, por meio de regressão linear, mostre a relação do volume molar em função da fração de água na solução. Com os dados calculados constrói-se a seguinte tabela: Tabela 2 – Apresentação dos dados calculados Gráfico 1 – Volume molar por fração molar de água A regressão linear fornece a seguinte equação: Cuja derivada é: Para calcular os volumes parciais molares de cada solução aplicou-se as fórmulas: ̅ ̅̅̅ Após os cálculos a seguinte tabela foi construída: Tabela 3 – Volumes parciais molares de cada solução. 4. CONCLUSÃO Foi possível observar uma similaridade entre os volumes parciais molares encontrados apesar de erros ocorridos durante a realização do experimento e possíveis erros de cálculo devido à arredondamentos realizados pelo software. 5. REFERÊNCIAS FOX, R.W.; MCDONALD, A.T.; PRITCHARD, P.J. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. SMITH, Joe M.; VAN NESS Hendrick C.; ABBOTT Michael M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. KORETSKY, Milo D.; Termodinâmica para Engenharia Química. 2. ed. [S.l.]: LTC, 2007.
Compartilhar