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d INTRODUÇÃO Na teoria do apego, a busca de proximidade física da mãe e a exploração do ambiente surgem no decorrer dos primeiro anos de vida e permanecem intensas, as crianças formam vínculos afetivos com um pequeno número de cuidadores, para elas são fontes de conforto quando as condições são ótimas, e como fonte de segurança em momentos estressantes. 2 BIOGRAFIA John Bowlby, nasceu em 26 de fevereiro de 1907, em Londres; Iniciou seus estudos em medicina na Universidade de Cambridge; Tornou-se especialista em psiquiatria infantil; Foi diretor da Tavistock Clinic de Londres, onde aprofundou seus estudos clínicos sobre os efeitos da separação mãe e filho; A partir de 1948, dirigiu pesquisas sobre crianças abandonadas ou privadas de um lar; Em 1950 foi nomeado assessor da ONU; Faleceu em 2 de setembro de 1990. TEORIA A partir de 1956 Bowlby buscou examinar as implicações teóricas de algumas observações sobre o modo como as crianças reagem à perda temporária da mãe e os problemas dos efeitos da separação da mãe nos primeiros anos da infância sobre o desenvolvimento da personalidade. Segundo Bowlby (1984), para uma a sobrevivência de crianças, E necessário cuidado do outro, depende da manutenção de adultos que e desempenhem funções de proteção, alimentação, conforto e segurança. Na sua teoria, esse autor defende que a tendência em estabelecer vínculos com determinados indivíduos é um componente básico da natureza humana, que já está presente ao nascer. O VÍNCULO APEGO O apego é uma disposição para buscar proximidade e contato com uma figura específica, e seu aspecto central é o estabelecimento do senso de segurança, O vínculo, é um laço relativamente duradouro que se estabelece com um parceiro tanto o vínculo afetivo como o apego são estados internos. FIGURA DE VINCULAÇÃO a principal figura de apego e quem a criança seleciona como sua principal figura de apego, e a quantas outras ela se ligará, depende em grande parte de quem cuida e está mais próxima dela: mãe, pai, irmão e até avós. .. Os comportamentos de apego, por sua vez, são observáveis e organizados nas interações das crianças com seus cuidadores permitindo que a criança consiga ter e manter a Proximidade. Tais comportamentos podem ser muito variados, chorar, chamar, balbuciar, sorrir e agarrar-se choro: e um modo eficaz de atrair a atenção, em consequência de dor, fome, aborrecimento ou desconforto. O choro provoca automaticamente nos adultos reações de preocupação, de responsabilidade, e interpretar a razão do choro da criança. . sorriso: aparece prematuramente. 6-12 semanas: primeiros sorrisos cativos e intencionais produto da comunicação entre o bebé e a figura de vinculação Ao 6 meses: o sorriso é um ato social dirigido a figuras preferenciais vocalizações: funcionam como estimulo para as vocalizações do adulto. O bebé é apenas fisicamente indefeso. -Choro, riso e vocalizações dirigidos ás pessoas que dele cuidam mostram que a criança é social desde muito precoce. A SAÚDE DO CRIANÇA Bowlby verificou que a perda da mãe, por qualquer motivo, poderiam gerar respostas e processos de maior interesse para a psicopatologia. E que essas respostas e processos de perda são os mesmos que estão presentes em pessoas adultas e ainda perturbados por separações que sofreram nos primeiros anos de vida. Nas palavras de Bowlby (1988), a saúde mental da criança depende de que ela tenha: a vivência de uma relação calorosa, íntima e contínua com sua mãe ou uma mãe substituta permanente uma pessoa que desempenha, regular e constantemente, o papel de mãe para ela) na qual ambos encontrem satisfação e prazer. APEGO John Bowlby destaca 4 fases através dos quais o apego é estabelecido é mantido ao longo dos primeiros anos de vida da criança. Fase 1- Orientação e sinais com discriminação limitada de figura Fase 2- Orientação e sinais dirigidos para uma figura Fase 3- Manutenção da proximidade com uma figura discriminada por meio de locomoção ou de sinais Fase 4- Formação de uma parceria corrigida para uma meta. 10 FASE1 Orientação e sinais com discriminação limitada de figura Esse período ocorre nos 3 primeiros messes de vida do bebe durante essa fase a capacidade do bebe em discriminar uma pessoa de outra pessoa ainda é limitada aos estímulos olfativos e auditiva FASE 2 Orientação e sinais dirigidos para uma figura Esse período ocorre entre 3 a 6 messes de vida, discrimina mais de uma pessoa passa a distinguir as pessoa da família das que não são, mas seu interesse maior é acentuado pela figura mãe ou cuidador. FASE 3 Manutenção da proximidade com uma figura discriminada por meio de locomoção ou de sinais Esse período ocorre entre 7 messes e dura ate os 3 anos nesta fase consegue descriminar um pouco melhor, seu repertório de respostas ampliam-se, inclui também os movimentos, a mãe ou o cuidador se afasta e a criança a segue, e demostra alegria ao retorno do cuidador A criança passa a estranhar as pessoas que não são do seu convívio criança, o apego pela mãe ou cuidador é evidente. FASE 4 Formação de uma parceria corrigida para uma meta. O apego a é mantido a criança sente-se segura ao realizar tarefas ao lado da mãe. A qualidade do apego dependerá da natureza das interações adulto-criança. O apego seguro, é a responsabilidade dos pais em relação ao criança , ou seja a capacidade do adulto em mostrar-se sensível a criança e responder nos momentos adequados com o sorriso, fala, etc EXEMPLOS Fuga para mãe como refúgio seguro: Ex. Uma criança afasta-se o mais rapidamente possível de um estímulo que assusta e corre para mãe, em vez de qualquer pessoa. Quando os bebês estão aflitos, olham para a mãe como esperando para ser acalmados. 2 – Choro diferencial pelo afastamento da mãe: Ex. A criança chora alterada quando a mãe se afasta Sorriso diferencial para estímulos visuais: Ex. O bebê sorri mais freqüentemente, mais facilmente e de modo mais aberto quando vê sua mãe do que ao avistar qualquer outra pessoa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho nos possibilitou ter uma compreensão melhor acerca do apego e vinculo entre a mãe e a criança. E que o apego é importante para a identificação e a determinação de relações duradouras e mútuas, que são bases para a formação de redes de apoio social. REFERENCIAS Adriana F. Paes Ribas, Maria Lucia Seidl de Moura Responsividade Materna E Teoria do Apego: Uma Discussão Crítica do Papel de Estudos Transculturais disponível: http://seer.psicologia.ufrj.br/index.php/abp/article/view/40/58 Pompeia Villachan- Lyra, Relação De Apego Mae Criança: Um Olhar Dinâmico e Histórico Relacional Editora Universitária UFPE Martins Fontes, Apego A natureza Do Vinculo São Paulo 2002
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