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HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max CÔNICAS – DEFINIÇÃO CLÁSSICA I - PARÁBOLA Teorema 1 Dados o Ponto F e a reta d, o lugar geométrico dos centros dos círculos que passam por F e tangenciam a reta d é uma parábola de foco F e diretriz d. Demonstração: d M F T Como o ponto M eqüidista do foco e da diretriz, então podemos afirmar que M pertence a parábola com foco em F e diretriz d. Teorema 2 O parâmetro da parábola é igual a distância do foco à diretriz. A corda mínima é o segmento MM’ que passa pelo foco e é perpendicular ao eixo da parábola. A medida de FM, igual a semicorda focal mínima, é o parâmetro da parábola. d M F T 'M O x Demonstração: Como o ponto M pertence á parábola, então MF MT . Assim, podemos concluir que TMFO é um quadrado. Portanto OF MF p HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max Teorema 3 Dados o foco F e a diretriz de uma parábola, para cada ponto T na diretriz, a mediatriz de FT é tangente à curva. Demonstração: Sendo M t tal que TM d , então M pertence à parábola. Seja 'M t , 'M M : 'M t ' 'M F M T d 'M F T t M 'T No triângulo 'MTT , temos: ' ' 'M T M T ' 'M T MF Assim, podemos concluir que o ponto M’ não pertence à parábola, sendo exterior a mesma. Como nenhum outro ponto de t pertence á parábola então podemos afirmar que t é tangente à parábola no ponto M. COROLÁRIOS DO TEOREMA 3 I – A tangente a uma parábola no ponto M é bissetriz do ângulo formado pelo raio vetor MF e pela perpendicular à diretriz que passa por M. d M F T t HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max II – O foco da parábola é o ponto médio do segmento limitado pelos pés da tangente e da normal em M sobre o eixo. M F t T N r III – O simétrico de um foco de uma parábola com relação a uma tangente genérica pertence à diretriz. d M F T t V OBSERVAÇÃO Podemos considerar a parábola como sendo uma elipse em que um dos focos é impróprio, ou seja um dos focos está no infinito. HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max TANGENTE NO VÉRTICE A tangente At no vértice da parábola é mediatriz de OF; logo é perpendicular ao seu eixo. d F Vt VO Teorema 4 A projeção do foco de uma parábola sobre uma tangente genérica pertence à tangente no vértice. d P F T t AO Demonstração A tangente t é mediatriz de FT, T d diretriz da parábola. Sendo P a projeção do foco sobre a tangente, AP é base média do triângulo FOT, de onde concluímos que AP OF . Daí, temos que AP é tangente no vértice A da parábola. HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max TEOREMA DE PONCELET NA PARÁBOLA Teorema 5 Por um ponto P exterior à parábola, traçamos as duas tangentes à curva. I – O ângulo que a reta PF forma com um das tangentes é igual ao ângulo que o eixo de simetria da parábola forma com a outra tangente. 1t P F Eixo de Simetria 2t Paralela ao eixo de Simetria II – Sendo M e M’ os pontos de tangência, a reta PF é bissetriz do ângulo 'MFM . 1t P F 2t A B Demonstração: I – Queremos provar que ˆ ˆx y . Vamos fazer 'FTT e xt a reta paralela ao eixo de simetria da parábola. Assim, temos que: t FT e 'xt TT . Daí, podemos afirmar que x . No círculo de centro em P e raio PF, temos que: y é o ângulo central, assim ' 2 FT y e é ângulo inscrito, de onde concluímos que ' 2 FT . Portanto podemos afirmar que y . HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max Assim, provamos que ˆ ˆx y . II – A reta t é mediatriz de FT, portanto PFM PTM . A reta 't é mediatriz de FT’, portanto ' ' 'PFM PT M . Como 'PT PT , então ' 'PTT PT T e ' ' 90º 'PTM PT M PTT . De onde finalmente concluímos que 'PFM PFM xt t M 'M F P T d 'T x y SUBTANGENTE E SUBNORMAL Sendo E e H os pés da tangente e da normal no ponto M da parábola, e N a projeção de M sobre o eixo, NE é a subtangente e NH a subnormal do ponto M. Teorema 6 I – A subnormal NH é igual ao parâmetro da parábola. II – O foco F é ponto médio do segmento EH, limitado pelos pés da tangente e da normal. III – O vértice A é ponto médio da subtangente NE. E O F N H T P M t n d A Demonstração I – Os triângulos MNH e TOF são congruentes. Assim, temos que NH OF p HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max II – Os triângulos PEF e PMT são congruentes. Assim, temos que FE MT . Como MTFH é um paralelogramo, temos que FH MT . De onde podemos concluir que FE FH . III – Como PA é base média do triângulo MNE, temos que AN AE . PROPRIEDADES DAS TANGENTES A PARABOLA. Teorema 7 Pelo ponto P da diretriz da parábola, traçamos as tangentes t e t’ à curva. Tendo assim, duas propriedades: 't M 'M F P T d 'T t I – As retas t e t’ são perpendiculares. II – Os pontos de tangência M e M’ são extremos de uma corda focal. Demonstração: I – No triângulo TFT’, temos ' 90ºTFT . De onde temos que: t FT e ' 't FT . Portanto podemos afirmar que 't t . II – Os triângulos PFM e PTM são congruentes, onde 90ºPFM PTM . Os triângulos PFM’ e PT’M’ são congruentes, onde ' ' ' 90ºPFM PT M . Assim, temos que ' 180ºMFM . Teorema 8 Pelo ponto P exterior, traçam-se as tangentes t e t’ a uma parábola, cujos pontos de contatos são M e M’. A paralela ao eixo traçada por P, passa pelo ponto médio de MM’. HIPÉRBOLE – DEFINIÇÃO CLÁSSICA Professor Max xt t M 'M F P T d 'T RS Demonstração: O triângulo PTT’ é isósceles, assim temos que 'PT PT e 'PS TT . Daí concluímos que 'ST ST . No trapézio MTT’M’ temos: 'ST ST e // // ' 'SR TM T M . Daí podemos concluir que 'RM RM . Teorema 9 O círculo circunscrito ao triângulo formado por três tangentes genéricas à parábola, passa pelo seu foco. 1t 2t 3t At F L M N Demonstração Sendo L, M, N as projeções do foco sobre as tangentes 1t , 2t e 3t , então podemos afirmar que L, M e N estão alinhados pois pertencem à tangente no vértice At . Pelo teorema de Simpson, F pertence ao círculo circunscrito ao triângulo formado por 1t , 2t e 3t .
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