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Determinação da constante de um termômetro Alexandre Dias, Manoel Oscar Física experimental 2, 3M23, Turma A O relatório tem como objetivo de determinar a constante de um termômetro a partir de um experimento de troca de temperatura da água. Foi medida a temperatura da água fria e logo depois da água quente, dentro de uma vasilha com água fervente, assim fazendo a medição de quanto tempo era necessário para água chegar em determinadas temperaturas. Nesse processo foi repetido tal medição 28 vezes para redução do erro na obtenção do tempo visto que era feito de maneira grosseira com passividade para erro humano, logo depois foi utilizado de uma regressão linear dos valores para se obter essa constante de tempo 𝜏, que é o resultado principal. Introdução A mudança de temperatura é vista no dia-a-dia de diversas formas, seja na passagem de dia pra noite onde as noites são mais frias, ou em um período de tempo mais curto onde sua bebida gelada vai esquentando gradativamente, tais mudanças são resultado da troca de temperatura dos sistemas e podem ser vistas a olho nu (como a água congelando) ou pode ser sentido (como a bebida no copo), no caso da medição de um termômetro de interesse ele indica através do contato com o líquido. Porém nesse processo existe uma constante de tempo que normalmente é ignorada, e nesse experimento será medida para mostrar esse tempo de resposta do cronômetro. Isso será possível através do seguinte modelo da Eq. (1): Equação (1) Onde -t seria o y da regressão e toda parte que acompanha o Tau(𝜏) é o x da regressão. Materiais e métodos Foi adicionada água à um recipiente e depois aquecido, e com o termômetro com resolução de 1 grau mediu – se a temperatura da água em estado fervente. Após essa medida, verificou-se a temperatura da água gelada. Depois disso foi posto o termômetro na água gelada até atingir a temperatura de equilíbrio, e posteriormente água quente, assim medindo o tempo necessário, com um cronômetro de resolução 0,01 segundo, para que ele chegasse à temperatura de 50, 60, 65, 70, 75, 80, 85 e 90 graus Celsius. Depois disso através do modelo apresentado anteriormente foi feita uma regressão linear convencional com o x y e escolhidos (pois os valores do eixo y (maior incerteza relativa) tem incerteza homogênea). Usando A para a transferência de incerteza Para a regressão, foi feita a transferência devido as incertezas relativas em x e y serem ambíguas, o que significa que alguns valores estão na mesma ordem de grandeza. Resultados. Incerteza transferida(s) 0,0053 0,010 0,015 0,022 0,036 0,073 0,14 0,48 Coeficiente de Correlação (R) 0,997547 Acima, obteve- se o coeficiente de correlação (R), que mostra o quanto os dados se aproximam de uma reta. Tendo que quanto mais próximo de 1, mais se aproxima, com o valor de 0,997547, tem – se uma reta. Tem – se também os dados de X, que definiu – se a partir das incertezas relativas como ln(T2- T(t)/T2-T1), que é adimensional como mostra a função, e Y que definiu – se como o tempo médio, e, como sua incerteza foi verificada como do tipo A, sendo o método de verificação a flutuação estatística ser maior que a resolução do equipamento, seja ele um cronômetro, foi utilizada correção de T student para 28 medições para a incerteza, com 27 graus de liberdade, procurando obter o resultado mais preciso. Essa correção teve valor de 0,389, que é tabelado. Após o tratamento de dados adequado, foi verificada a necessidade de uma transferência de incerteza devido à incerteza relativa em y estar na mesma ordem de grandeza que x. Assim, por meio de uma regressão ponderada, considerando y=Ax+B, sendo que a regressão ponderada foi utilizada devido as incertezas em y serem diferentes entre si, resultando em pesos diferentes, obteve- se: A(s) uA(s) B(s) Ub(s) -6,822 0,022 -0,263 0,019 E com base no modelo, pode – se obter 𝜏 , que será o próprio coeficiente angular (A), carregando a unidade de Y (tempo médio) sendo seu valor: 𝜏 = (6,822±0,022) s. Discussão Partindo da ideia que cada termômetro é único e possui uma constante referente a ele próprio, não foi possível comparar o resultado com um valor referencial. Conclusão: O objetivo foi concluído, foi possível calcular o valor da constante do termômetro, e o resultado foi satisfatório. O aparato experimental para realização da medição das temperaturas mostrou – se adequado, fornecendo valores verossímeis, porém, é possível que ele pode ser trazido algum erro sistemático devido ao reflexo referente a pessoa que cronometrava. O valor experimental para a constante do termômetro foi de 𝜏 = (6,822±0,022) s. As limitações para a realização de algo mais preciso devem – se a resolução do termômetro, e o aumento do tempo para espera constituem o aprimoramento dessa montagem experimental. O resultado e importante da constante do termômetro foi de 𝜏 = (6,822±0,022) °C, que não pode ser comparado devido à ausência de um valor referencial, sendo que cada termômetro possui um valor referente a ele próprio Referências Taylor, John R. Introdução à análise de erros: o estudo de incertezas em medições físicas / John R. Taylor: Tradução: Waldir Leite Roque. – 2. Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2012. Termômetros. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/~leila/termo.htm X ux Tempo Médio (s) ut(s) -0,7038 0,0088 4,566 0,022 -0,946 0,012 6,017 0,042 -1,093 0,014 7,294 0,055 -1,266 0,017 8,436 0,063 -1,475 0,022 9,925 0,077 -1,740 0,030 11,66 0,12 -2,101 0,046 15,06 0,11 -2,671 0,086 20,08 0,15 y = (-6,822±0,022)x - (0,263±0,019) 2 7 12 17 22 -2,8 -2,3 -1,8 -1,3 -0,8 Te m p o ( s) X (Adimensional) Temperatura em função do tempo
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