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MANEJO-ALIMENTACAO-VACAS CONFINADAS-FINAL

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MANEJO	E	ALIMENTAÇÃO	DE	VACAS	
LEITEIRAS	MANTIDAS	EM	
CONFINAMENTO
FABIO	SEIJI	DOS	SANTOS	&	GERALDO	TADEU	DOS	
SANTOS
PLANO DE AULA
ü Introdução;
üFases da lactação;
ü1a. Fase da Lactação – 0 a 70 dias de lactação: manejo ealimentação na 1a. Fase;
ü2a. Fase da Lactação – 71 a 140 dias de lactação: Manejo ealimentação na 2a. Fase;
ü3a. Fase da Lactação – 141 a 305 dias ou até a secagem: Manejoe alimentação na 3a. Fase;
üPeríodo Seco – 2 fases (4a. e 5a. Fases):
• Manejo e alimentação da secagem até 22 dias antes do parto;
• Manejo e alimentação no período de transição: de 21 dias antes do partoaté o parto (Período de transição);
üImportância da água como alimento;
üConsiderações Finais.
INTRODUÇÃO
• SISTEMA DE PRODUÇÃO DE LEITE NO
BRASIL:
TIPOS DE ESTÁBULOS PARA 
CONFINAMENTO
ü Free-Stall (estabulação livre);
ühttps://www.youtube.com/watch?v=LplKyMbPs5o&feature=share
ü Tie-Stall (engravatado);
ü Loose Housing;
üCompost Barn (estabulação livre).
üNa aula de hoje iremos focar o Manejo e
Alimentação de vacas leiteiras mantidas
em confinamento: Compost Barn.
O QUE É O COMPOST BARN?
• Grande área coberta de descanso: 10 a 20 m2/vaca;
• Cama de serragem ou maravalha de madeira;
• Compostagem da cama: fezes e serragem;
• Confortável e seca o ano todo.
INSTALAÇÕES
• Ventiladores:
à Instalados sob a cama;
à Manter a cama seca;
à Elimina poeira e pequenas partículas;
à Ventilação homogênea.
COMPOSTAGEM DA CAMA
• Ocorre a longo prazo;
• Material da cama + matéria orgânica dos
dejetos;
• Fermentação aeróbia da m.o à dióxido de
carbono (CO2), água e calor;
• Fezes + urina à carbono, nitrogênio, água
e microrganismos.
COMPOSTAGEM DA CAMA
• Aeração de áreaà oxigênio;
• Calor à secar o material e reduzir população de
microrganismos patogênicos;
• Temperatura ideal: 54–65ºC à 30 cm da
superfície da cama.
ANIMAIS ESTABULADO NO 
COMPOST BARN
• Ventiladores sempre ligados;
• Revolvimento: atingir camadas mais profundas da cama;
• Alimentação deve ser FORA da cama;
• Controle da umidade.
Uma mureta de 1,3 a 1,5 m de altura, separa a área de 
alimentação e bebedouro da área de descanso. A 
medida que se vai se colocando mais cama nova sobre
a velha a mureta torna-se menos alta.
MANEJO DA CAMA
ü Revolver a cama pelo menos duas (2) vezes ao dia.
ü De preferência no momento em que os animais são 
levados para a sala de espera da ordenha. 
COMPARAÇÃO	ENTRE	DOIS	TIPOS	DE	
ESTÁBULO
Compost Barn Free Stal
Incidência de problemas 
de casco
8% 20-28%
Detecção de cio pelos 
tratadores
41% 37%
Concepção 17% 13%
Índice de CCS e 
incidência de Mastite
Reduziu __
Fonte: Universidade de Minnesota – EUA
Os alimentos volumosos mais usados nos sistemas
de produção de leite confinado no Brasil, são:
MANEJO E ALIMENTAÇAO
1. Feno e pré-secados;
2. Silagens de milho e silagem de sorgo;
3. Sorgo ou capim picado (Napier Cameron, Anão);
4. Cana-de-açúcar.
• ALIMENTOS CONCENTRADOS à Suprir as
deficiências nutricionais dos volumosos e permitir
produções elevadas das vacas leiteiras;
• Pode-se utilizar: suplementos energéticos,
proteicos, minerais e vitamínas.
MANEJO E ALIMENTAÇÃO
MANEJO E ALIMENTAÇÃO
ANTES DE PREPARAR A ALIMENTAÇÃO,
CONSIDERAR:
1. Nível de produção;
2. Estádio/estágio da lactação;
3. Idade da vaca;
4. Consumo esperado de matéria seca;
5. Condição corporal;
6. Tipos e valor nutritivo dos alimentos a serem
utilizados.
RECOMENDAÇÃO PARA ALIMENTAR AS
VACAS:
• Vacas primíparas separadas das vacas mais
velhas;
• Evitar dominância e aumentar IMS.
MANEJO E ALIMENTAÇÃO
15
AS FASES DA LACTAÇÃO SÃO DIVIDIDAS EM 3
durante a lactação + 2 fases no Período Seco à
FASES DA LACTAÇÃO
ü 0 a 70 dias: Início da Lactação;
ü 71 a 140 dias – Meio da Lactação;
ü 141 a 305 dias e/ou secagem: Final da Lactação;
ü Período seco (2 fases)
Fases do P. Seco:
• secagem a 22 dias do 
Parto;
• De 21 dias até parto.
1º	FASE 3º	FASE2º	FASE SECAGEM
FASES DA LACTAÇÃO E PERÍODO SECO
1º FASE: BEN, 
PERDA DE PESO 
VIVO, IMS 
INSUFICIENTE, 
PROD. LEITE 
CRESCENTE
2º FASE: 
EQUILÍBRIO EM 
FUNÇÃO DA 
QUEDA NA 
PROD. LEITE 
MAIOR IMS POR 
VOLTA DE 4 AO 
5º MÊS 
3º FASE: 
QUEDA NA 
PROD. LEITE 
MAIOR GANHO 
DE PESO E ECC
IMS COMEÇA A 
CAIR EM 
FUNÇÃO DA 
QUEDA DAS 
EXIG. NUTR.
1º FASE: 0 A 70 DIAS EM LACTAÇÃO à
BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO:
FASES DA LACTAÇÃO
• A produção de leite aumenta mais rápido que o
consumo de alimentos;
• Demanda de energia é mais alta que a
quantidade de energia consumida nos alimentos,
a vaca mobiliza reservas corporais e perde peso.
Entra em Balanço Energético Negativo (BEN).
• INÍCIO DA LACTAÇÃO à Aumenta a demanda
de cálcio;
• Glândula mamária usa mecanismos internos de
absorção de cálcio em nível intestinal e
reabsorção de cálcio dos ossos.
FASES DA LACTAÇÃO
• Os nutrientes da dieta precisam estar ajustados
para impedir perda de peso excessiva;
• A densidade da dieta precisa ser aumentada.
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
MANEJO	E	ALIMENTAÇÃO
• PRIMEIRAS SEMANAS PÓS PARTO à vacas
não conseguem consumir alimentos na
quantidade suficiente para sustentar a produção
crescente de leite (dentro deste período) até
atingir o pico de produção (5-7 sem pós parto)
DEFICIÊNCIA EM PROTEÍNA:
As vacas em BEN tentam 
se equilibrar mobilizando 
suas reservas corporais e 
com isto, tem mais 
deficiência em proteína do 
que energia.
• RECOMENDAÇÕES à Aumentar a quantidade
de grãos 0,5 kg/dia;
MANEJO	E	ALIMENTAÇÃO	
• Isso irá aumenta a ingestão de nutrientes e
minimiza problemas de acidose);
• CUIDADO à Quantidade excessiva de grãos
(acima de 60% da MS total) pode causar acidose
e baixa gordura do leite;
• Nível de fibra na ração total > 18% de FDA e
28% de FDN.
• PB à 14 a 16% para suportar baixos a médios
níveis de produção e de até 19% para suportar
altos níveis de produção, nos primeiros 21 dias
de lactação;
MANEJO E ALIMENTAÇÃO
• Proteína é um nutriente crítico durante o início da
lactação;
• Ajuda estimular o consumo de alimento;
• Permite o uso eficiente dos tecidos corporais
mobilizados para a produção de leite.
• Fatores que influenciam na escolha do tipo de
proteína (degradável ou não degradável) e a
quantidade:
MANEJO E ALIMENTAÇÃO
• Ingredientes da ração;
• Método de alimentação;
• Potencial da vaca para produzir leite.
• PICO DA LACTAÇÃOà
ü A perda peso começa a diminuir;
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
• PICO DA LACTAÇÃOà
ü O pico de ingestão de MS ocorre por volta de 3 a 4
meses, na dependência do potencial de produção da
vaca;
• FORRAGEM CONSERVADA NA FORMA DE
SILAGEM OU FENO/PRÉ-SECADO à Manter
função ruminal e gordura do leite;
• Fornecer dieta com até 38 a 42% de carboidratos
não fibrosos (CNF).
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
• PICO DE CONSUMO DE ALIMENTOS à
Atingido 9-10 semanas (2 a 2,5 meses) após
parto;
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
• IMPORTANTE à Receber dietas que permitem
maior ingestão de nutrientes;
• Evitar grandes perdas de peso por parte da vaca;
• Não comprometer a vida reprodutiva da vaca:
ü Com 60 dias após o parto, o 1º. Cio que aparecer deve-se
inseminar a vaca;
ü Com 100 a 140 dias após o parto ela deve estar novamente
gestante.
qESTRATÉGIAS PARA MAXIMIZAR O
CONSUMO DE ALIMENTO:
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
ü Fornecer alimentos várias vezes ao dia, mesmo
na forma de dieta total misturada;
ü Fornecer alimentos de alta qualidade;
ü Limitar a quantidade de ureia (100 gramas/dia);
o Monitorar a concentração de N-Ureico no leite, que deve estar
entre 10 e 15 mg/dL;
ü Minimizar as condições que causam estresse
térmico:
§ Calor e umidade;
§ Dieta desequilibrada.
• EXCESSO DE CONCENTRADOà
ü Acidose ruminal;ü Torção de abomaso,
ü Queda na percentagem de gordura do leite e;
ü Depressão no consumo de alimentos.
MANEJO E ALIMENTAÇÃO
2º FASE: 71 A 140 DIAS EM LACTAÇÃO -
CONSUMO MÁXIMO DE MATÉRIA SECA:
FASES DA LACTAÇÃO
• A produção de leite começa a diminuir e o
consumo de matéria seca continua a aumentar.
• A demanda de energia para lactação pode ser
mantida pelo consumo de alimentos e a vaca não
mobiliza mais reservas corporais.
• A vaca já deve ter sido inseminada e estar
gestante;
• A quantidade de energia poderá diminuir;
• Neste caso, as vacas necessitam de menor
quantidade de alimento para repor as reservas
corporais (comparado as vacas secas);
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
• Nesta fase as vacas precisam ingerir grande
quantidade de alimentos para manter o pico de
produção por mais tempo possível e ficar
gestante;
• A quantidade de concentrado não deve exceder a
1,2 a 1,4% do PV. Por ex.: uma vaca de 600 kg
de PV poderá ingerir de 7,2 a 8,4 kg MS de
concentrado/dia.
3º FASE: 140 A 305 DIAS EM LACTAÇÃO -
BALANÇO ENERGÉTICO POSITIVO:
FASES DA LACTAÇÃO
• A produção de leite e o consumo de alimentos
reduzem;
• A vaca consome mais energia do que gasta com
a lactação e as reservas corporais podem ser
restabelecidas;
• Animais estão ganhando peso.
• PERÍODO SECO à Secagem da vaca antes do
próximo parto.
FASES DA LACTAÇÃO
• Duração média de 60 dias;
• Ocorre a transferência de nutrientes para
desenvolvimento do feto (maior crescimento fetal
nessa fase);
• Regeneração dos tecidos secretores de leite da
glândula mamária e formação do colostro.
• ACÚMULO DE ANTICORPOS à Proporciona
maior qualidade e produção de colostro que é
essencial para a sobrevivência do recém
nascido.
FASES DA LACTAÇÃO
• A dieta pode agora conter um volumoso de
qualidade média e quantidade limitada de
concentrado;
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
• Formular dietas para mantença, crescimento fetal
e reposição das reservas corporais;
• PB à 12-13%, duas semanas do parto aumentar
para 13-14%;
• IMSà 2% do peso vivo;
• CONSUMO DE FORRAGEM à mínimo 1% do
peso vivo (Base de feno, silagem de milho ou
outro volumoso).
DIVIDIR O PERIODO SECO EM 2 FASES:
1. Da secagem até 22 dias antes do parto;
2. De 21 dias até o parto;
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
1º FASE à Da secagem até 21 dias antes do
parto:
MANEJO E ALIMENTAÇÃO
• É a fase de descanso do rúmen, cascos e
glândula mamária;
• Os animais devem ser mantidos com uma dieta
rica em alimentos volumosos de boa qualidade;
• Devem ganhar peso de forma moderada;
• Deve-se casquear a vaca;
• Vacinar contra a Pneumoenterite e Leptospirose,
para aumentar os anticorpos no colostro e
proteger ao recém-nascido.
2º FASE à 21 dias até o parto. É a fase de
preparação para uma nova lactação:
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
• Inicia-se o fornecimento de concentrado;
• Objetivo de adaptação da microbiota ruminal
para uma fase de grande fornecimento de grãos.
• Fase delicada e importante para ajustar a vaca
seca ao parto;
PERÍODO DE TRANSIÇÃO à 21 dias 
antes do parto:
• Adaptação à ração de lactação e prevenir
problemas metabólicos.
u Fornecer grãos para adaptar o microbiota ruminal
e estimular a formação das papilas ruminais;
MANEJO E ALIMENTAÇÃO –
ESTRATÉGIAS PARA 21 dias antes do 
Parto: 
u Aumentar a quantidade de proteína na dieta, em
função;
uLimitar ou retirar a gordura da dieta, pois pode
reduzir o consumo de alimentos;
uUsar a vitamina niacina e sais aniônicos para
ajudar a prevenir cetose e febre do leite,
respectivamente.
u Fornecer os mesmos alimentos utilizados para
vacas em lactação;
MANEJO E ALIMENTAÇÃO – ESTRATÉGIAS 
21 dias antes do Parto: 
u Evitar o uso de bicarbonato e sal comum;
u Se possível, fornecer dieta completa;
uEsta prática minimiza as
perdas de peso e aumentam
o consumo de matéria seca.
• Vacas sem problemas peri-parto produzem mais leite;
ATENÇÃO PARA PROBLEMAS NO 
PARTO
• Apresentam melhores índices reprodutivo.
CONTROLAR AS DOENÇAS METABÓLICAS à Para
otimizar performance da vaca;
ATENÇÃO PARA PROBLEMAS NO 
PARTO
• Cuidados com mastite: maior incidência ocorre no início
de lactação.
• ÁGUA também é alimento: fornecer sempre água limpa
e de qualidade à vontade;
• Para produzir 1 LITRO DE LEITE à vaca ingere 4 litros
de água, podendo dobrar no verão;
• 87% do volume de 1 litro de leite é composto por água.
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
PERÍODO DE TRANSIÇÃO DE 
VACAS LEITEIRAS: 
REFLEXOS NA SANIDADE, 
PRODUTIVIDADE E 
ECONOMICOS 
• Período de transição: intervalo de tempo que seestende desde as três últimas semanas degestação até as três primeiras semanas delactação (Huzzeyet al., 2005);
• Vacas leiteiras de baixa (<12 L/dia) e as demédia produção (<18 L/dia) têm exigênciasnutricionais facilmente atendidas pelaalimentação volumosa, e pequenasuplementação com minerais, grãos e farelos sefaz necessária;
• Vacas leiteiras com produção acima de 18 L/dia,e principalmente, as de 28 L/dia ou mais, nopico de produção, demandam grandesquantidades de nutrientes para síntese docolostro e, posteriormente, do leite.
Por que se deve separar as vacas em 
dois grupos no período seco?
• A vaca quando cessa a lactação deve ter um período dedescanso de aproximadamente 60 dias;
• No início do Período Seco, até -22 dias do parto, a IMS é
de aproximadamente 2% em relação ao PV;
• Quando a vaca entra no Período de Transição (-21dias do parto): observa-se uma queda na IMS, devidoao maior crescimento fetal que comprime o rúmen.
Portanto, há uma demanda de dieta mais densa,
para compensar a queda de IMS e atender as
necessidades nutricionais do feto em crescimento
e a formação do colostro;
• Por isso, devemos separar as vacas secas em doisgrupos: 1º. Grupo – Vacas da Secagem até -22 diasdo parto e o 2º. Grupo Vacas de -21 dias até oparto.
Por que se preocupar com as vacas no pré-parto?
• Assegurar máximo potencialprodutivo e reprodutivo nalactação seguinte;
• Atenuar as manifestações de doençasmetabólicas;
• Prevenir o aparecimento de problemas de casco,
acidose, retenção de placenta, metrite e mastite;
• Recuperar o escore da condição
corporal;
• Recuperar a glândula mamária
- Lactogênese;
• Mas nada que se compare com o estresse que
ocorre durante o parto e afeta a IMS, aumenta a
mobilização de gordura corporal e é responsável
pela imunossupressão que desencadeia as
desordens citadas acima.
Principais características do período de 
transição 
l Ingestão de MS no Período de transição (PT) :
In
ge
st
ão
 d
e 
m
at
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ita
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Fo
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e:
 A
da
pt
ad
o 
de
 H
ay
irl
i e
t a
l. 
(2
00
3)
.
Ø Nas vacas multíparas e nas nulíparas, nas últimas três semanas 
do parto, a IMS cai gradativamente, de ±2% para 1,2 a 1,4% do 
PV (Grum et al., 1996; NRC, 2001; Hayirli et al., 2003; Grummer 
et al., 2010);
1,7 a 2%
1,6 a 1,7%
1,2 a 1,4%
ITENS	RECOMENDADOS
PELO	NRC	(2001)
VACAS	SECAS	ATÉ	-22	
DIAS
VACAS	NO	PRÉ-PARTO
-21	DIAS	ATÉ	O	PARTOIMS	(Kg/dia) 12	- 14 10	- 7ELL	(Mcal/kg	de	MS) 1,27 1,54	– 1,63EE	(%	máxima) 5	 6PB	(%) 12-13 15-16PNDR (%) 22	- 25 33	- 38FDA (%) 30 - 35 25	- 30FDN (%)	 40	- 45 35	- 40CNF (%) 30	- 33 34	- 38Ca	(%) 0,5 0,25	ou (1,0	– 1,2)*Fósforo	(%) 0,25 0,3 (0,35 - 0,4)*Potássio	(%) 0,65 0,65Magnésio	(%) 0,20 0,35 (0,4)*Enxofre (%) 0,16 0,20	(0,35	– 0,4)*Cloro	(%) 0,20 0,20 (>0,8)*
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA VACAS 
SECAS E NO PRÉ-PARTO (NRC, 2001)
COMO A QUALIDADE DAS DIETAS 
INFLUENCIA A MUCOSA RUMINAL ?
Este fenômeno influência a 
capacidade de absorção dos 
AGV’s produzidos norúmen e 
na capacidade do rúmen em 
absorver a amônia. 
• No início do Período Seco (PS) as rações são 
geralmente constituída de forragens, que:
üFavorece o bom tonus muscular;
üMas leva a degenerescência das papilas ruminais, um 
processo normal nesta fase;
üOcorre nas duas primeiras semanas do PS.
CUIDADOS	NO	MANEJO	ALIMENTAR	NO	PERÍODO	DE	
TRANSIÇÃO	PARA	ADAPTAR	A	MUCOSA	RUMINAL
• Aumentar gradativamente o fornecimento de ração concentrada,
silagem de milho ou sorgo 21 dias antes do parto;
• Fornecer 2 kg de feno de excelente qualidade - previne acidose e 
deslocamento de abomaso;
• Vitaminas - niacina – para vacas com históricos de acetonemia -
fornecer de 6 a 12 g/vaca/dia, -21 até 40 dias pós-parto. Relação 
custo:benefício deste aporte é de 1:10;
• Propileno-glicol = 115 a 160 g/vaca/dia (alguns dias antes e 
depois do parto), na forma drench, ajuda previnir cetose;
• Evitar leguminosas devido ao potássio;
• Administrar sal mineral aniônico a base de cloro e enxofre (Por 
ex.: Cloreto de Amônio - NH4Cl, Cloreto de Cálcio – CaCl2.2H2O), Sulfato 
de Amônio (NH4)2SO4, Sulfato de Cálcio – CaSO4.2H2O entre outros).
CUIDADOS NO MANEJO NUTRICIONAL E 
SANITÁRIO DA VACA SECA
• No oitavo mês de gestação deve-se:
– Prevenir a Retenção de placenta:
• Sais minerais contendo Se, Zn e Cu, fornecer diariamente/dia 3 a 6
mg de selênio no concentrado;
• Premix contento 1.100 UI de Vitamina E/dia;
• Injeção única de 50 mg de selênio;
• Vitamina ADE injetável;
• Aplicação de vermífugo.
- Casqueamento, se necessário.
Criação	em	lotes	homogêneos
Como programar um bom 
manejo para as vacas secas?
Como programar um bom manejo 
para as vacas secas?
SE	CONFINADAS:Alojamento	adequado,	com	espaço,	bem	ventilado;Boa	disponibilidade	de	água	(limpa,	fresca	e	sem	contaminantes);Bebedouro	com	espaço	adequado:	15	a	20	cm	linear	/vaca	(Embrapa,	2004);Local	e	cama	limpo	e	seco.
MANTIDAS EM PIQUETE 
MATERNIDADE:
ü Proximidade da casa do 
proprietário ou do administrador;
ü Bom pasto, água limpa e 
sombreamento;
ü Atenção constante na semana do parto: 
manter os animais limpos e com muito 
espaço na maternidade;
ü Local seco, em declividade e 
iluminado;
ü Reservar piquetes maternidade com 
pastagens não adubadas com potássio e 
se possível adubada com cloreto de 
amônio, pois este composto ajuda no 
balanceamento Cátion-Aniônico da dieta.
üPeríodo de gestação, para vacas e novilhas, varia de 275 a
286 dias;
Fonte: Norman et al. (2009)
Parto
ü Em vacas da raca Holandês a média é 279 dias;
ü Ter em mente que o parto é um momento de estresse,
devido ao cortisol liberado pelo bezerro na hora do
nascimento, bem como a passagem de anticorpos da mãe
para o colostro;
ü A vaca recém-parida
fica por um fio de ter
um distúrbio, logo após
o parto, devido a
imunossupressão e o
estresse do parto.
Concentração (% de MS) de fibra em detergente neutro (FDN) e
carboidratos não fibrosos (CNF) nos alimentos
Fonte:	CQBAL	(2011)
1Carboidrados	não	fibrosos	=	100-[(%FDN+%PB+%EE+%Cinzas]
Para Vacas Secas = 30 a 33% de CNF, aumentar próximo ao parto.
Alimento FDN CNF1
Silagem de sorgo 57,49 24,63
Silagem de milho 55,70 33,89
Feno de aveia 67,74 11,50
Caroço de algodão 46,9 8,49 
Milho moído 14,91 69,09
Sorgo 14,91 24,14
Casca do grão de soja 67,39 11,68
Farelo de trigo 43,96 31,11
Farelo de soja 15,48 28,94
Manejo nutricional no pré-parto
Resumo das recomendações 
Pré-parto
• Evitar que as vacas ganhem peso além do necessário;
• Equilibrar a densidade energética da dieta em = ou >1,5 Mcal/kg de matéria seca;
• Os	concentrados	devem	ser	oferecidos	entre	0,5	a	0,75%	do	peso	vivo;
• Equilibrar	a	proporção	de	CNF	fermentescíveis	a	30-33%	da	MS,	no	período	seco	e	aumentar	com	a	proximidade	do	parto	a	38%;
• Se	incluir	fontes	de	gordura	na	dieta	pré-parto,	
limitá-los	a	125	a	150	g/dia/vaca.
AVALIE A CONDIÇÃO CORPORAL DAS 
VACAS 
Muito gorda - 5Muito magra - 1
Primíparas (1º. Parto) – Devem parir com CC = 3,25 a 3,5
Multíparas (2º. Ou + Parto) – Devem parir com CC = 3,5 a 3,75
MUDANÇAS NO ECC SOBRE A REPRODUÇÃO 
DE VACAS LEITEIRAS DE ALTA PRODUÇÃO 
Fonte: BUTLER & SMITH (1998)
Perda de ECC do parto a I.A. 
Pontos <0,5 0,5 a 1,0 >1,0
No. Vacas 17 64 12
Dias para a 1ª. ovulação 27±2 31±2 42±5
Total de dias para a 
observação do 1º. cio
48±6 41±3 62±71
7
Dias para o 1º. serviço 68±4 67±2 79±5
Taxa de concepção no 1º. 
serviço
65 53 17
Consumo de matéria seca estimados após o parto para vaca de 1ª
cria pesando 545 kg e vacas adultas pesando 635 kg
Vacas	de	1ª.	Cria	
(Primíparas)
Vacas	Adultas
Semana de 
Lactação
Kg/dia
de MS
%PV Kg/dia
de MS
%PV
1 14 2,6 16 2,5
2 16 2,9 19 3,0
3 17 3,1 21 3,3
4 18 3,3 22 3,5
5 19 3,5 24 3,8
Fonte: Adaptado de Shaver (1989)
NO INÍCIO DA LACTAÇÃO ACOMPANHE IMS E O 
BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO (BEN)
FASE INICIAL OU FASE I
Eventos importantes
• Vacas secas que são alimentadas com volumosos, sem 
receber ração concentrada, apresentam papilas ruminais 
reduzidas;
• O aumento no fornecimento de ração concentrada no pós-
parto deve ser gradativo e acompanhar o crescimento das 
papilas do rúmen, isto ocorre por volta de 10o ou 12o dia de 
lactação;
• A razão volumoso : concentrado não deve ultrapassar a 35 : 
65, para as melhores vacas produzindo acima de 35-40 
L/dia. Se necessário fornecer esta proporção, não deixar de 
fornecer de 2 a 3 kg de um excelente feno, picado 
grosseiramente ou inteiro e substância tampão;
• Vacas produzindo < 25 litros devem ser alimentadas 
com 65% de volumoso ou mais : 35% de 
concentrado ou menos.
FASE INICIAL OU FASE I
Eventos importantes
• Os ingredientes do concentrado devem ser, 
preferencialmente, casquinha de soja, polpa cítrica, leveduras, 
milho, farelo de soja, farelo de trigo, sais minerais, premix, 
tamponantes (óxido de cálcio, bicarbonato) entre outros;
• Usar tamponantes, como 
bicarbonato de Na, Óxido de Mg ou 
de Ca, para a manutenção do pH 
ruminal entre 7,0 e 5,8.
Fonte:	Foto	de	Rezende	(2018)	– portal		DBO)
• As vacas que produzem acima de 25 kg/dia, devem receber, 
para cada 5 litros de leite produzidos acima de 25 litros, 1 kg 
de farelo de soja ou outro farelo proteico;
FASE INICIAL OU FASE I
Eventos importantes
Tipo de alimentação Tipo de (%)Tampão da MS
Bicarbonato 
de Na
Óxido de 
Mg
Óxido de 
Ca
Rico grãos, podre fibra 0,6 – 0,8 0,2 – 0,4 0,0
Dieta rica em amido 0,6 – 1,0 0,2 – 0,4 1,0 – 2,0
Silagem de milho c/ 
partículas finas
0,6 – 0,8 0,2 – 0,4 1,0 – 2,0
Silagem de gramínea 0,4 – 0,6 0,0 0,0
Feno longo 0,0 0,0 0,0Fonte:	CPAQ	(1987)
FASE	INICIAL	OU	FASE	I
Eventos	importantes
Fonte:	CPAQ	(1987)
Alimento Produção de saliva
(Litro saliva/kg de MS 
de alimento ingerido)
Concentrado 1,30
Milho floculado 1,37
Pasto tenro (86% U) 1,53
Pasto maduro (82%) 3,30
Feno 5,02 
(4X mais do que o Concentrado)
NO INÍCIO DA LACTAÇÃO A VACA SANFONA 
PERDA DE PESO VIVO DE VACAS EM FUNÇÃO DA 
PRODUÇÃO NO PICO 
Produção de leite no 
pico (kg/dia)
Perda de Peso Vivo 
(kg)
20 15
25 15 – 20
30 35
35 50
40 70Fonte:	INRA	(1978)
VACAS	NO	INÍCIO	DE	LACTAÇÃO
VARIAÇÃO	DO	PESO	VIVO		
VACA DE 600 KG PVReservas	Corporais	=	+	ou- 10%	do	PV	=	60	kg
1 kg de PV = 5 mcal de ELL + 
320 g de proteína
1 kg de leite é necessário:
• 0,74 mcal de ELL
• 90 g de proteína 
Base	Energia	= (60x5/0,74)	=	405	litros
Base Proteína =
(60x320/90) = 213 litros
REFLEXOS NA SANIDADE
• Doenças Metabólicas (Acetonemia ou cetose e febre do leite);
– Mastite;
– Deslocamento do abomaso = torsão do abomaso;
– Acidose ruminal;
– Edema do úbere
qA imunossupressão è Igs para colostro e 
estresse do parto facilita o aparecimento de:
– Afecçõesdo casco – Laminite e outras...
PERDAS ECONÔMICAS E DE PRODUÇÃO 
DOS DISTÚRBIOS DAS VACAS LEITEIRAS
Doença/Distúrbios Custo por caso USD ($) ou 
(Reais)
Afecções de casco (Laminite, ...) 346.00 (R$ 1.384,00)*
Deslocamento de abomaso 340.00 (R$ 1.360,00)
Febre do leite 334.00 (R$ 1.336,00)
Retenção de placenta 285.00 (R$ 1.140,00)
Mastite Clínica 190.00 (R$ 760,00)
Cetose 145.00 (R$ 580,00)
FONTE:	SHIRLEY	(1997)*Entre	parenteses o	valor	em	reais	atuais	de	1U$	=	R$	4,00
A queda na Produção de Leite pode variar de 10 a 60% em 
função da gravidade do distúrbio.
FALTA DE CÁLCIO:
• Queda abrupta do nível de cálcio no sangue;
• Pode causar febre do leite.
FASES DA LACTAÇÃO
Níveis de Cálcio
normal é de 8 a 10 
mg/dL.
PREVENIR FEBRE DO LEITE PÓS PARTO à Dieta
aniônica. Fornecida nos últimos 21 dias anteriores ao parto.
MANEJO E ALIMENTAÇÃO 
Quais sais a serem usados: Cloretos de amônia, de
cálcio e de Magnésio, Sulfatos de amônio, de cálcio e
de Magnésio.
• Consiste no fornecimento de sais aniônicos que gera um
balanço cátion-aniônico negativo na vaca, causando:
1. Diminuição do pH sanguíneo (leve acidose metabólica);
2. Favorece a ação do Parato-hormônio (PTH) e da Pró-
vitamina D – Di-hidroxicolicalciferol que liberam cálcio
dos ossos e ajudam na absorção de Ca intestinal;
3. Evita o declínio de cálcio no sangue.
SAL ANIÔNICO
DCAD = Diferença Catiônica-aniônica Da Dieta
• Cátions = Na+ e K+ - ânions = Cl- e S- -
• DCAD = mEq (Na + K) - (Cl + S) / kg MS
• quando (Na + K) > (Cl + S) o DCAD é Positiva
ocorre aumento no poder tampão do sangue e no
HCO3 = alcalose moderada;
ALGUMAS ALTERNATIVAS PARA EVITAR 
ESTES PROBLEMAS
• O contrário, o DCAD é Negativo, ocorre
diminuição no poder tampão do sangue e no
HCO3 = acidose moderada.
FEBRE DO LEITE 
EFEITO DA DIFERENÇA CÁTION-ÂNION DA DIETA 
DURANTE O PRÉ-PARTO
Autor DCAD (meq/100 g.MS) No. Vacas F. Leite 
(%)
BLOCK (1984) -12,90 19 0 
33,10 19 48 
FONTE: BEEDE (1992)
OETZEL (1988) -7,50 24 4
18,90 24 17
BEEDE (1992) -25,00 260 4
5,00 250 9
FEBRE DO LEITE
• A dieta-aniônica não previne apenas a
Febre do leite;
• Ela ajuda na expulsão da placenta;
• Auxilia na prevenção da mastite bovina;
• Interfere na inter-relação com diversas doenças no 
período de transição.
INTERRELAÇÕES	DA	HIPOCALCEMIA	COM	
OUTRAS	ENFERMIDADES
FEBRE	DO	LEITE
(HIPOCALCEMIA)
Mastite	em	geral Cetose
Deslocamento	de	abomaso
Retenção	de	placenta
Redução	da	eficiência	reprodutivaOvário	Cístico
MetritesDistocia
Mastite	por	coliformes 8,0 X 9,0 X
3,0 
X
3,0 
X1,6 
X
1,7 
X
3,0 
X
3,7 
X
9,0 
X
FONTE: CARVALHO et al. (2006)
FEBRE DO LEITE
• A febre do leite não é um problema de excesso de
cálcio, na verdade é um problema de alcalose;
• Níveis elevado de Na e/ou K (gramíneas adubadas 
com K, alfafa, ...) = febre do leite;
• DCAD negativa 2 - 3 semanas pré-prato (-15 ou > 
meq/100 g de MS) previne a febre do leite, mas o 
Ca da dieta deve ser alto (150 g/dia e 60 g/dia de 
fósforo).
FEBRE DO LEITE
• Todas as vacas têm um certo grau de hipocalcemia ao
parto;
• A IMS após o parto é ainda baixa;
• Imediatamente após o parto as vacas começam a 
produzir ácidos metabolicamente, devido a dieta 
ter alta % de grãos;
• Nestes casos, uma dieta DCAD +++ é necessária 
para tamponar o sangue;
• Usar bicarbonato/óxido de cálcio e/ou outros 
tamponantes, leveduras;
• Isto pode aumentar a IMS e a produção de leite.
VIDEOS	SOBRE	MASTITE
• http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=L6NWPjj-2l8#!
• http://www.medvet.umontreal.ca/rcrmb/fr/page.php?p=20&tm=g#ABC
• http://www.medvet.umontreal.ca/rcrmb/fr/video.php?video=petri_film_fr.flv
• http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Po5YXKLaPSE
VIDEOS	SOBRE	INSTALAÇÕES:
ESTÁBULOS	E	SALAS	DE	ORDENHAhttps://www.youtube.com/watch?v=LJpKNgoUQQk&feature=youtu.be&fbclid=IwAR0SL_6druVJhnh7xPpT-n3FXgxOhrvecUWAVdBr0Oa11WZW8P1cvxqs6oghttps://www.youtube.com/watch?v=v761DILatzg&feature=sharehttps://www.youtube.com/watch?v=uNqFbEng7_A&feature=sharehttps://www.youtube.com/watch?v=OtPGy5hdkho&feature=share
ESTRATÉGIAS PARA MAXIMIZAR A 
INGESTÃO DE MATÉRIA SECA PÓS-PARTO
• Alimentos volumosos de boa qualidade (o melhor 
possível);
• Razão concentrado / volumoso (50:50 ou no máx. 
65:35), quando bem tamponada com bicarbonato, 
óxido de cálcio e leveduras);
• Densidade da dieta (gordura protegida, caroço de 
algodão e soja em grão), mas por um período não 
superior aos primeiros 60 dias de lactação, pois 
fontes de ômega 6 (grãos de soja, girassol, caroço 
de algodão), durante o período de cobertura é 
prejudicial para a fecundação. Se possível o 
fornecimento de fontes de ômega 3 (linhaça)
melhor, pois favorecem a fecundação;
• Aditivos (niacina, propileno glicol, tamponantes: 
bicarbonato e óxido de cálcio, leveduras, aas. 
Lisina, metionina protegidos, etc...).
BALANÇO ENERGÉTICO DA VACA LEITEIRA 
DURANTE UM CICLO PRODUTIVO.
Fonte: Modificado de CAPQ (1989).
2 a 3 meses para atingir 
o equilíbrio
Período de BEN
CONSIDERAÇÕES	FINAIS
• O manejo alimentar no período de transiçãorepresenta um desafio que os produtores leiteirosdevem encarar diariamente se desejam otimizar aprodutividade e a saúde de suas matrizes;
• As exigências nutricionais se triplicam em algumassemanas de lactação, combinadas a umaimunossupressão, queda na IMS e adaptação a umnovo ambiente ruminal, induzindo as vacas aexperimentar um precário equilíbrio imunológicoe nutricional, colocando sua saúde em sériosriscos;
• As vacas que passam por esse período sem
problemas exprimem plenamente seu potencial
genético, enquanto que as demais vacas que
têm o frágil equilíbrio rompido sofrem vários
problemas nesta fase;
CONSIDERAÇÕES	FINAIS
• Deverão ainda ser observadas, com mais
atenção, as vacas de alta produção, pois estas
são mais susceptíveis aos problemas
metabólicos e sanitários decorrentes de erros de
manejo alimentar e nutricional.
• É importante assegurar à vaca alimentos comníveis de proteínas compatíveis com operíodo de transição (final do período seco einício de lactação);
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
DOS SANTOS, G.T.; DAMASCENO, J.C.; DA SILVA, D.C. Bovinocultura Leiteira –
Bases Zootécnicas, Fisiológicas e de Produção. In: SANTOS, G.T. et al. 
(Organizadores) 2010.. Eduem, 381p., 2010.
LUCCI, C.S. Nutrição e manejo de bovinos leiteiros. São Paulo: Manole, 1997. 169p.
DEGASPERI, S.A.R. E PIEKARSKI, PR.B. Bovinocultura leiteira: Planejamento, 
manejo e instalações. Curitiba: Livraria do Chain, 1988. 
MONTARDO, O.V. Alimentos e alimentação do rebanho leiteiro. Guaíba: 
Agropecuária, 1998. 209p.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL – NRC. Nutrient requirements of dairy cattle. 7ed. 
Washington, D.C.: National Academy Press, 2001, 381p.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
NEIVA, R.S. Produção de bovinos leiteiros: planejamento, criação e manejo. 1ed. 
Lavras: UFLA, 1998. 534p.
PEREIRA, E.S.; PIMENTEL, P.G.; QUEIROZ, A.G.; MIZUBUTI, I.Y. Novilhas leiteiras. 
Fortaleza – BR: Graphiti Gráfica e Editora Ltda, 2010. 632p.
PEIXOTO, A.M. et al. (Ed.) Bovinocultura de leite: fundamentos da exploração 
racional. 2.ed. Piracicaba, FEALQ, 1993, 581p.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
• Embrapa Gado de leite:
https://www.embrapa.br/gado-de-leite;
• NUPEL-UEM:
http://www.nupel.uem.br/m_nutricaoalim.shtm
• Milkpoint:
https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao/
• IEPEC: http://iepec.com/alta-nos-valores-do-leite-
uht-sinaliza-retomada-de-precos-no-campo/
Muito	Obrigado!
Médico Veterinário Prof. Geraldo Tadeu dos Santos (E-mail: gtsantos@uem.br, 
http://www.nupel.uem.br)
Professor Visitante da UFMS. Bolsista do CNPq.
Zootecnista Dr. Fabio Seiji dos Santos (E-mail: fabioseiji_87@hotmail.com)
PPZ/UEM

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