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APOSTILA_ANALISE_ORGANICA_QUALITATIVA-ufrrj_1

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ANÁLISE ORGÂNICA QUALITATIVA 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES FÍSICAS 
 
ANÁLISE ELEMENTAR QUALITATIVA 
 
ENSAIOS DE SOLUBILIDADE 
REAÇÕES DE CLASSES 
TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO DE GRUPOS FUNCIONAIS 
DERIVADOS DE COMPOSTOS ORGÂNICOS 
MODELO DE RELATÓRIO 
CROMATOGRAFIA EM COLUNA 
CROMATOGRAFIA EM PLACA FINA 
 
 
 
2 
2 
INTRODUÇÃO 
 
 A caracterização e identificação de compostos orgânicos pode ser feita tanto 
por métodos físicos quanto por métodos químicos de análise. Na disciplina Análise 
Orgânica I foram introduzidos os métodos espectroscópicos e espectrométricos de 
análise. Nesta disciplina, será introduzida a metodologia que permite ao aluno a 
identificação de amostras desconhecidas lançando mão única e exclusivamente de 
métodos químicos de análise. 
 
DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES FÍSICAS 
 
Ponto de Fusão 
 Determinar o ponto de fusão da amostra a analisar em aparelho Melt Temp. 
Observar se há sublimação ou decomposição da amostra. Faça pelo menos três 
medidas para cada amostra. 
 
Ponto de Ebulição 
 Preparar um tubo capilar de 3,0 cm x 0,1 cm e fechá-lo em uma das 
extremidades. Colocá-lo em um tubo de ensaio pequeno de 4,0 cm x 0,5 cm, com a 
extremidade aberta do capilar voltada para baixo. Colocar no tubo de ensaio duas 
gotas da amostra a analisar. Prendê-lo a um termômetro com um anel de borracha e 
adaptar o termômetro a um tubo de Thiele contendo óleo mineral, usando uma rolha 
de cortiça cortada, de modo que o sistema não fique completamente fechado. Aquecer 
o tubo de Thiele até que uma rápida e contínua corrente de bolhas saia do capilar e 
passe através do líquido. Interromper o aquecimento e anotar a temperatura em que as 
bolhas cessem, mas imediatamente anterior à entrada do líquido no capilar. Esta 
temperatura é o ponto de ebulição. Faça pelo menos três medidas para cada amostra. 
 
Densidade 
Pesar um picnômetro de 1 a 2 mL de capacidade e anotar o peso encontrado. 
Encher o picnômetro com água, pesá-lo e, novamente, anotar o peso encontrado. 
Esvaziar e secar o picnômetro. Enchê-lo com a amostra líquida a ser analisada, pesá-
lo e anotar o peso. Calcular a densidade, que é o quociente entre o peso do composto e 
o peso da água. 
 
Rotação Específica 
 Pesar rigorosamente 0,1 a 0,5 g do composto a analisar e dissolver em 25 mL 
de água. A solução resultante deve ser límpida, ou seja, isenta de partículas em 
suspensão. Se a solução não estiver límpida, recristalizar o composto original ou 
preparar 50 mL de solução (usando de 0,2 a 1,0 g do composto) e filtrar atrvés de 
papel de filtro, desprezando os primeiros 25 mL do filtrado. Encher o tubo do 
polarímetro com a solução límpida e sem deixar bolhas. Determinar a rotação 
específica seguindo as instruções do manual que acompanha o polarímetro. 
 
Índice de Refração 
 Determinar o índice de refração do composto a analisar em refratômetro de 
Abbé, seguindo as instruções do manual que acompanha o refratômetro. 
 
 
3 
3 
ANÁLISE ELEMENTAR QUALITATIVA 
 
 Na caracterização de um composto orgânico desconhecido, é essencial o 
conhecimento dos elementos que o formam. Antes de aplicar alguns ensaios 
qualitativos para chegar a este conhecimento, é necessário passar da forma covalente 
em que geralmente se encontram em compostos orgânicos a íons simples que possam 
ser determinados por ensaios rotineiros. Os elementos que comumente se encontram 
nos compostos orgânicos são, junto ao carbono e hidrogênio, oxigênio, enxofre, 
halogênio e nitrogênio. 
 Todo ensaio com uma amostra desconhecida deve ser acompanhado de um 
ensaio em branco (negativo) e de um ensaio positivo (com uma amostra conhecida 
contendo o elemento a ser pesquisado). Um ensaio em branco (negativo) é aquele no 
qual todos os reagentes são empregados, à exceção da amostra. Tem por finalidade 
verificar se os reagentes não contêm impurezas do elemento que está sendo 
pesquisado. Um ensaio positivo é aquele em que são empregados todos os reagentes, 
usando como amostra uma substância que contenha o elemento que se quer pesquisar. 
Tem por finalidade verificar se os reagentes estão funcionando bem e se as condições 
usadas são as corretas. 
 Um ensaio de ignição preliminar fornece muitas informações quanto à 
natureza da substância. Se ao aquecer diretamente com a chama de bico de Bunsen 
cerca de 0,1 g da substância desconhecida, colocada na ponta de uma espátula, esta 
arde com chama luminosa, deixando ou não um pequeno resíduo, é quase seguro que 
a substância desconhecida é de natureza orgânica, o que significa que ela apresenta 
carbono. A ocorrência de água (freqüentemente sob a forma de vapor condensado) 
confirma a presença de hidrogênio. O oxigênio normalmente não é analisado. 
 O ensaio mais exato para o reconhecimento de carbono e hidrogênio é feito 
aquecendo-se uma amostra de 0,1 g do composto desconhecido com 1-2 g de amido 
em pó em um tubo de ensaio. Desta forma, o carbono se oxida a dióxido de carbono 
que pode ser detectado fazendo-se passar através de um tubo de desprendimento sobre 
uma solução de hidróxido de bário, que se turvará pela precipitação de carbonato de 
bário, e o hidrogênio se transforma em água que se condensará na forma de pequenas 
gotas sobre as paredes frias do tubo. 
 Para o reconhecimento de enxofre, nitrogênio e halogênio é necessário 
submeter a substância orgânica a uma fusão com sódio, na qual estes elementos se 
transformam em íons facilmente identificáveis. 
 
C, H, O, S, N, X 
fusão com sódio
Na2S
NaCN
NaX 
 
Reconhecimento de S, N e X 
 
 O enxofre se transforma em íon sulfeto, que forma um precipitado preto de 
sulfeto de chumbo quando tratado com acetato de chumbo em uma solução acidulada 
com ácido acético. 
 O nitrogênio se encontra no líquido da fusão alcalina sob a forma de íon 
cianeto. Por adição de sulfato ferroso, seguida de cloreto férrico, haverá o 
aparecimento da cor característica do azul da Prússia. 
 
 
4 
4 
 
Fe
+2
 + 2CN 
-
 Fe(CN)2
Na
+
 + Fe
+3
 + Fe(CN)2 + 4CN 
-
 
azul da prússia
NaFe[Fe(CN)4]2
 
 
 Os halogênios se transformam nos halogenetos correspondentes durante a 
fusão sódica, os quais, por adição de nitrato de prata, formam um precipitado de 
halogeneto de prata, insolúvel em ácido nítrico. A distinção entre cloreto, brometo e 
iodeto se faz pelos métodos habituais de análise qualitativa inorgânica. 
 
Ensaio de Beilstein - Para se determinar a possível existência de halogênio pode-se 
realizar diretamente sobre a amostra desconhecida um ensaio preliminar conhecido 
como ensaio de Beilstein. Para realizar este ensaio, uma alíquota da amostra é 
queimada sobre um fio de cobre na zona oxidante da chama do bico de Bunsen. Se 
existem halogênios, estes se transformam nos halogenetos de cobre correspondentes 
que, ao se volatilizarem, conferem à chama uma coloração verde-azulada. O 
aparecimento desta coloração não deve ser interpretado como uma evidência 
definitiva da presença de halogênios, já que o ensaio é extremamente sensível a 
qualquer impureza que contenha halogênios, podendo fornecer um ensaio positivo. 
Além disso, alguns ácidos orgânicos e alguns compostos nitrogenados, como a 
piridina e a quinoleína, fornecem chama colorida ao se queimarem. Sem dúvida, a 
menos que a substância seja tão volátil que se evapore completamente antes que o 
arame de cobre esteja aquecido o suficiente para efetuar a decomposição da amostra, 
um ensaio negativo indica a ausência de halogênios. 
 
 Os procedimentos experimentais descritos a seguir são os métodos mais 
simples para se realizar o ensaio de ignição, a fusão sódica e o reconhecimento de 
enxofre, nitrogênio e halogênio. 
 
Ensaio de ignição- Na ponta de uma espátula coloca-se 0,1 g da substância 
desconhecida e se aquece na região oxidante de uma pequena chama de um bico de 
Bunsen. Deve-se observar os seguintes fenômenos: (a) fusão; (b) caráter da chama 
(brilhante ou fuliginosa); (c) formação de vapor de água; (d) formação de resíduo 
depois de aquecer ao rubro e (e) reação do resíduo com papel de tornassol. A 
condensação de vapor de água em um tubo de vidro frio, mantido acima da amostra 
em combustão, é uma confirmação da presença de hidrogênio. Finalmente, se há 
formação de um resíduo, é porque a amostra contém um metal, que será alcalino se o 
resíduo é básico ao papel de tornassol ou um metal pesado se é insolúvel em ácido 
clorídrico. 
 
Fusão com sódio (CUIDADO) - O sódio é muito perigoso e deve ser manejado com 
cuidado. Deve-se utilizar óculos de segurança. Deve-se utilizar sempre pinças e nunca 
tocá-lo diretamente com as mãos. Toma-se um pedaço de sódio, seca-se 
cuidadosamente com papel de filtro e corta-se em pequenos cubos com uma faca. As 
aparas e os resíduos devem ser destruídos com um grande excesso de álcool 
iso-propílico. NUNCA COLOQUE O SÓDIO EM CONTATO COM A ÁGUA. Com 
 
 
5 
5 
freqüência, durante a fusão sódica, produz-se um estalido ou explosão. Por este 
motivo deve-se utilizar garras de segurança e o tubo em que se realiza a fusão sódica 
não deve nunca estar dirigido para o observador ou para qualquer pessoa nas 
proximidades. 
 Em um tubo de ensaio de 150 mm x 12 mm coloca-se um pedaço de sódio e 4 
gotas da substância (0,2 g se for sólida). Mantendo-se o tubo em posição vertical, 
seguro com pinça, ele é aquecido ao rubro e, finalmente, deixa-se esfriar a 
temperatura ambiente. 
 Gota a gota, adiciona-se álcool etílico (3 mL) e se remove e macera o sólido 
contido no tubo de ensaio com um bastão de vidro para assegurar a destruição total do 
sódio não reagido. Enche-se o tubo com álcool e finalmente, filtra-se a solução, 
utilizando-se o filtrado alcalino para os testes que se seguem. 
 Alternativamente, pode-se colocar CUIDADOSAMENTE o tubo, ainda ao 
rubro, em um becher contendo 50 mL de água destilada. O tubo se romperá. A 
solução resultante é então filtrada e o filtrado utilizado na pesquisa de nitrogênio, 
enxofre e halogênios. 
 
Ensaio de enxofre - 2 mL da solução alcalina são acidulados com ácido acético 
diluído e se adicionam 5 gotas de solução de acetato de chumbo. Um precipitado 
negro de sulfeto de chumbo indica a presença de enxofre. Se o líquido toma uma 
coloração parda e o precipitado negro não é bem visível, pondo-se portanto em dúvida 
a sua presença, o líquido deve ser filtrado. 
 Um outro ensaio para o enxofre se baseia na coloração violeta intensa que os 
íons sulfeto formam com nitroprussiato de sódio. A 1 mL da solução alcalina 
adiciona-se 2-3 gotas de uma solução diluída e recentemente preparada de 
nitroprussiato de sódio. O aparecimento de uma coloração violeta, que pode ser 
rápido, indica a presença de enxofre. 
 
Ensaio de nitrogênio – a 3 mL do filtrado alcalino adiciona-se 5 gotas de uma 
solução recém preparada de sulfato ferroso a 5% e 5 gotas de uma solução de fluoreto 
de potássio a 10%. Ferve-se suavemente a mistura durante 5 segundos, deixa-se 
esfriar a suspensão de hidróxido de ferro formada e adiciona-se 2 gotas de uma 
solução de cloreto férrico a 5%. Finalmente, adiciona-se ácido sulfúrico diluído a 
25%, para dissolver os hidróxidos de ferro insolúveis e deixar a solução ácida ao 
papel de tornassol. Se na solução alcalina havia nitrogênio sob a forma de íon cianeto, 
aparecerá uma coloração ou suspensão azul intensa de azul da Prússia. A formação de 
uma coloração azul esverdeada indica que existe nitrogênio, porém a fusão alcalina 
foi incompleta. 
 
Ensaio de halogênio – 3 mL do líquido da fusão alcalina são acidulados com ácido 
nítrico concentrado. Se anteriormente na amostra se encontrou nitrogênio ou enxofre, 
ou ambos, a solução ácida é fervida por três a quatro minutos para eliminar o ácido 
sulfídrico e o ácido cianídrico. A seguir, adiciona-se 5 gotas de uma solução de nitrato 
de prata. A formação de um precipitado branco ou amarelo, que escurece rapidamente 
em presença da luz, indica a presença de halogênio. Se o precipitado é branco e se 
dissolve em solução de hidróxido de amônio trata-se de cloreto de prata. Se é amarelo, 
e pouco solúvel em hidróxido de amônio, provavelmente é brometo de prata. 
 
 
 
6 
6 
 Um método alternativo para a diferenciação entre cloro, bromo e iodo é a 
partir da realização de spot-testes. Assim, 2 gotas da solução alcalina resultante da 
fusão sódica são tratadas com dicromato de sódio e ácido sulfúrico concentrado e a 
mistura aquecida em banho-maria. Sobre a boca do tubo de ensaio é colocado um 
pedaço de papel de filtro embebido no reagente escolhido, conforme a Tabela 1. 
 
 
Tabela 1. 
 
Halogênio Reagente Cor 
cloro Villier azul 
bromo Fluoresceína carmin 
iodo Amido azul 
 
 
 O ensaio preliminar para os halogênios, sobre a amostra desconhecida (ensaio 
de Beilstein), é feito do seguinte modo: a extremidade de um fio de cobre é dobrada 
sob a forma de um anel de 2-3 mm de diâmetro, enquanto a outra extremidade é 
colocada em uma rolha de cortiça, por onde o fio será seguro durante o ensaio. A 
extremidade dobrada do fio é aquecida na chama de um bico de Bunsen até que deixe 
de apresentar coloração. O fio de cobre é então resfriado e a ele adiciona-se uma 
pequena quantidade da amostra a qual é levada à base da chama oxidante do bico. Se 
a chama apresenta coloração verde provavelmente a amostra contém halogênio. Se 
não se forma nenhuma coloração verde o composto não contém cloro, bromo ou iodo, 
a menos que a substância seja um líquido extremamente volátil. 
 
 
ENSAIOS DE SOLUBILIDADE 
 
 Um estudo semi-qualitativo da solubilidade de um composto em um número 
limitado de solventes (água, éter, NaOH dil., HCl dil., NaHCO3 dil., H2SO4 conc.) 
fornecerá, se for inteligentemente aplicado, informação valiosa com relação à 
presença ou ausência de certas classes de compostos orgânicos, os quais podem ser 
distribuídos em 7 grupos de solubilidade, conforme o esquema 1. 
 
Procedimento Experimental: 
Água ou éter - use aproximadamente 0,1 g ou 0,2 mL (2 a 3 gotas) para 3 mL de 
solvente (use porções sucessivas de 1 mL, agitando vigorosamente após cada adição, 
até que os 3 mL tenham sido adicionados). Lave a pipeta com álcool e, em seguida, 
com éter, todas as vezes que usá-la. 
 
NaOH, HCl, NaHCO3 - Opere da maneira anterior. Observe se ocorre aumento na 
temperatura. Caso o composto pareça ser insolúvel, remova um pouco do líquido 
sobrenadante para um outro tubo de ensaio e adicione HCl ou NaOH (conforme o 
caso) até que a solução esteja ácida ou básica. Observe se há formação de qualquer 
precipitado (ou turvação). Caso este se produza, o composto será classificado no 
GRUPO correspondente. Com NaHCO3, observe se ocorre desprendimento imediato 
 
 
7 
7 
de CO2 (ácidos carboxílicos, ácidos sulfônicos, fenóis fortemente ácidos) ou depois 
de um certo tempo (alguns aminoácidos). 
 
H2SO4 - Coloque 3 mL de H2SO4 concentrado num tubo de ensaio seco e adicione 
0,1 g ou 0,2 mL do composto a ser testado. Caso ele não se dissolva imediatamente, 
agite durante algum tempo, porém sem aquecimento. Observe qualquer variação na 
cor, carbonização, desprendimento de produtos gasosos, polimerização acompanhada 
de precipitação, etc. 
 
ESQUEMA 1 
 
 
COMPOSTO 
 
 água 
 insolúvel solúvel 
 NaOH 5%ÉTER 
 
 solúvel insolúvel solúvel insolúvel 
 NaHCO3 5% HCl 5% 
 
 solúvel solúvel GRUPO I GRUPO II 
 insolúvel insolúvel 
 
GRUPO IIIA GRUPO IIIB 
 
 
 GRUPO IV 
 
 N ou S N ou S 
 presente ausente 
 GRUPO VII H2SO4 concentrado 
 
 solúvel insolúvel 
 
 GRUPO V GRUPO VI 
 
 
 
Observação: a Tabela 2 a seguir mostra as funções orgânicas constituintes dos 
diferentes grupos citados neste esquema
 
 
8 
8 
Tabela 2. 
GRUPO I 
Solúveis em água 
e em éter 
GRUPO II 
Solúveis em água 
e insolúveis em 
éter 
GRUPO III 
Insolúveis em 
água e solúveis 
em 5% de NaOH 
GRUPO IV 
Insolúveis em 
água e solúveis 
em 5% de HCl 
GRUPO V 
Insolúveis em 
Água e solúveis 
em H2SO4 conc. 
GRUPO VI 
Insolúveis em 
Água e em H2SO4 
conc. 
GRUPO VII 
Insolúveis em 
água e solúveis 
em H2SO4 conc 
 
 
Os membros mais 
baixos das séries 
homólogas de: 
1. Álcoois 
2. Aldeídos 
3. Cetonas 
4. Ácidos 
5. Ésteres 
6. Fenóis 
7. Anidridos 
8. Aminas 
9. Nitrilas 
10. Fenóis 
poliidroxilados 
 
1. Ácidos 
 polibásicos e 
 hidroxiácidos 
2.Glicóis e 
 poliálcoois, 
 aldeídos e 
 cetonas 
 poliidroxilados 
 (açúcares) 
3. Algumas 
 amidas, 
 aminoácidos, 
 compostos 
 di- e poli-amino 
e amino álcoois 
4. Ácidos 
 sulfônicos 
5. Ácidos 
 sulfínicos 
6. Sais 
 
1. Ácidos 
2. Fenóis 
3. Imidas 
4.Nitro compostos 
 1
ários
 e 2
ários
 , 
 oximas 
5. Mercaptamas e 
 tiofenóis 
6. Ácidos 
 sulfônicos, 
 sulfínicos, 
 amino- 
 sulfônicos e 
 sulfonamidas 
7. Algumas 
 dicetonas e 
 -ceto ésteres 
1. Aminas 1
árias
 
2. Aminas 2
árias
 
3. Algumas 
 aminas 3
árias
 
4. Hidrazinas 
1.Hidrocarbonetos 
 insaturados 
2.Alguns hidro- 
 carbonetos 
 aromáticos poli- 
 alquilados 
3. Álcoois 
4. Aldeídos 
5. Cetonas 
6. Ésteres 
7. Anidridos 
8. Éteres e acetais 
9. Lactonas 
10. Haletos de 
acila 
1.Hidrocarbonetos 
 alifáticos 
 saturados 
2.Hidrocarbonetos 
 parafínicos 
 cíclicos 
3.Hidrocarbonetos 
 aromáticos 
4. Derivados halo- 
 genados 
5. Éteres diaril 
 
1. Nitro 
 compostos 3
ários 
2. Amidas 
3. Nitrilas 
4. Aminas 
 substituídas 
5. Nitroso, azo e 
 hidrazo 
 compostos 
6.Sulfonas, 
 sulfonamidas de 
 aminas 2
árias
, 
 sulfatos e outros 
 compostos de 
 enxofre. 
 
 
 
9 
9 
 
REAÇÕES DE CLASSES 
 
REAÇÕES PARA GRUPAMENTOS FUNCIONAIS 
 
 
 A análise qualitativa e o comportamento de solubilidade de um composto 
desconhecido servirão para situá-lo em um dos sete grupos de solubilidade (Tabela 2). É 
necessário, então, descobrir a qual das classes do grupo de solubilidade particular pertence 
o composto, isto é, determinar o grupamento funcional (ou grupamentos) presente na 
substância. 
 Quando um composto orgânico contém mais do que um grupamento funcional, a 
classificação baseia-se geralmente naquele que seja mais rapidamente pesquisado e 
manipulado. Assim os ácidos benzóico, para-clorobenzóico e para-metoxibenzóico serão 
classificados como ácidos tanto através dos ensaios de solubilidade quanto através das 
reações de classes. A identificação do ácido pode ser completada através da preparação de 
derivados do grupamento funcional, sem necessidade absoluta de se empregar as reações de 
classe que acusariam o substituinte correspondente. 
 Deve-se lembrar que em compostos contendo dois ou mais grupamentos típicos, um 
dos grupos pode influenciar o outro, de modo que as suas propriedades não podem ser 
facilmente verificadas. 
 A aplicação de reações selecionadas, que indiquem a presença ou ausência de certos 
grupamentos funcionais, leva em consideração as indicações fornecidas pelos ensaios: 
1. determinação das constantes físicas e da pureza do composto. 
2. análise qualitativa dos elementos 
3. estudo do comportamento de solubilidade do composto. 
 Assim, a classe ou classes a qual o composto pertence poderá ser localizada ou, pelo 
menos, serão eliminadas aquelas às quais o composto não pertence. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
10 
TESTE OBSERVAÇÃO REFERÊNCIA 
A. AÇÚCARES 
1. Molish (-naftol em MeOH) 
 
Especialmente para açúcares solúveis em água 
 
1 (pag.1126).pdf
 
3 (pag. 390).pdf
 
 
2. Acetato de para-toluidina 
 
Teste geral para carboidratos 
 
3 (pag. 389).pdf
 
3. Resorcinol 
 
Especialmente para açúcares solúveis em 
água. 
 3 (pag. 390).pdf
 
4. Barfoed (acetato de cobre em ácido 
acético aquoso) 
 
 
Para distinguir mono de dissacarídeos 
3 (pag. 390).pdf
 
5. Seliwanoff (resorcinol em HCl 
diluído) 
 
Positivo somente para cetoses 
 
6. Difenilamina em HCl/MeOH 
 
Positivo somente para cetoses 
 
7. Fenilhidrazina Positivo para aldoses e cetoses 
1 (pag. 1127).pdf
 
B. ÁLCOOIS 
 
 
11 
11 
8. Lucas (ZnCl2 em HCl conc.) 
 
Distinguir entre álcoois 1
ários
, 2
ários
 e 3
ários 
 
 
1 (1123) 
 
3 (370) 
9. CrO3/H2SO4 
 
 
Positivo para álcoois 1
ários
 e 2
ários 
 
 
 
2 (pag.149).pdf
 
 
10. Xantato (CS2 e KOH) 
 
 
Positivo para álcoois 1
ários
 e 2
ários 
 
 
4 (129) 
11. K2Cr2O7/HNO3 
 
 
Positivo para álcoois 1
ários
 e 2
ários 
 
 
12. Iodofórmio (KI e I2/NaOH) Positivo somente para etanol 
 
 
C. ALDEÍDOS 
 
 
13. 2,4-dinitrofenilhidrazina 
 
 
Geral para carbonilados (aldeídos ou cetonas) 
 
 1 (pag. 1117).pdf
 
2 (162) 
 
14. Bissulfito de sódio 
 
Geral para carbonilados (aldeídos ou cetonas) 
 
 2 (pag. 165).pdf
 
 4 (140) 
 
 
 
 
12 
12 
15. Cloridrato de hidroxilamina 
 
Geral para carbonilados (aldeídos ou cetonas) 
 
 
 
 
16. Schiff (fucsina em solução alcalina) 
 
Distingue aldeídos de cetonas 
 
1 (pag.1118).pdf
 
 
17. Fehling (A-CuSO4; B-tartarato 
duplo de sódio e potássio) 
 
Distingue aldeídos de cetonas 
 
1 (pag.1118).pdf
 
3 (pag. 395).pdf
 
18. Tollens (A-AgNO3; B-NH4OH) 
 
 
 
1 (pag.1118).pdf
 
3 (pag. 395).pdf
 
19. Ácido 3,5-dinitrobenzóico 
 
 
Detecta aldeídos e cetonas de baixo peso 
molecular, mesmo sendo miscíveis com 
água. 
 
20. Permanganato de potássio 
 
 
Positivo para aldeídos, mas também para 
alquenos, alquinos, álcoois e fenóis. 
 
 
 
 
 
21. Iodofórmio (KI e I2/NaOH) 
 
Positivo somente para acetaldeído 
 
3 (pag. 397).pdf
 
 
D. ALQUENOS 
 
 
 
13 
13 
22. Bromo em CCl4 
 
Alquinos reagem muito lentamente com 
bromo e pode-se esperar que dêem teste 
negativo. 
 
2 (pag. 190).pdf
 
 
23. Permanganatode potássio Ver observação no item 20 
 
2 (pag. 192).pdf
 
 
E. AMIDAS 
24. K2Cr2O7/H2SO4 
 
 
Positivo para anilidas N-substituídas que 
não possuem substituintes no anel 
 3 (pag. 377).pdf
 
25. Hidroxamato férrico (H2NOH.HCl e 
FeCl3) 
Positivo para amidas não substituídas 
(positivo também para ésteres e anidridos) 
 3 (pag. 373).pdf
 
 
F. AMINAS 
 
26. Tetrafenil borato Teste geral; positivo para qualquer amina de 
pKa <11 
 
 
27. Íon cobre Positivo para qualquer amina 
 
 
 
28. Quinidrona Diferencia amina alifática de aromática, 
indicando também as 1
árias
, 2 
árias
 e 3 
árias
. 
3 (pag. 380).pdf
 
 
 
 
14 
14 
29. Hinsberg (cloreto de 
benzenossulfonila) 
Diferencia aminas 1
árias
, 2
árias
 e 3
árias
, quer 
sejam alifáticas ou aromáticas. 
1 (1131) 
 
2(119) 
3 (pag. 382).pdf
 
30. Rimini (nitroprussiato em acetona) Identifica aminas alifáticas 1
árias
 
 
 
 
31. Diazotação (NaNO2 e -naftol) 
 
Caracteriza aminas aromáticas 1
árias
 
 
 
 
32. Ácido cítrico/anidrido acético 
 
Positivo para aminas 3
árias
 
 
 
 
33. Ferricianeto (ferricianeto/FeCl3) 
 
Positivo para aminas 1
árias
 e 2
árias
, mas 
também para fenóis. 
 
 
G. CETONAS 
 
34. 2,4-Dinitrofenilfenilidrazina 
 
Ver observação 13 
 
1 (pag. 1117).pdf
 
35. Bissulfito de sódio 
 
Ver observação 14 
 
 
4 (140) 
 
 
15 
15 
36. Cloridrato de hidroxilamina 
 
Ver observação 15 
 
 
 
37. Ácido 3,5-dinitrobenzóico 
 
Ver observação 19 
 
3 (pag. 393).pdf
 
 
38. Nitroprussiato de sódio 
 
Positivo para metil cetonas 
 
3 (pag. 397).pdf
 
4 (160) 
39. orto-Nitrobenzaldeído (sol. saturada 
em NaOH) 
 
 
3 (pag. 397).pdf
 
4 (160) 
40. Iodofórmio (KI e I2/NaOH) 
 
 
 
3 (pag. 397).pdf
 
 
H. ÉSTERES E ANIDRIDOS 
 
41. Hidroxamato férrico (H2NOH.HCl e 
FeCl3) 
Ver observação 25 1 (1120) 
3 (pag. 397).pdf
 
4 (171) 
I. FENÓIS 
 
42. Cloreto férrico 
 
Positivo para fenóis, mas também para 
enóis, ácidos hidroxâmicos, hidroxi-ácidos, 
oximas e compostos enolizáveis. 
 
1 (pag. 1129).pdf
 
 
 
 
16 
16 
43. Bromo em água 
 
 
Geral para fenóis mas também positivo para 
aromáticos com substituintes doadores de 
elétrons (como anilina). 1 (pag. 1129).pdf
 
 
44. Ácido nitroso (NaNO2/H2SO4) Geral para fenóis, à exceção de nitrofenóis e 
fenóis substituídos na posição para. 
Também conhecido como teste de 
Lieberman. 
4 (132) 
J. HALOGENADOS 
 
45. Nitrato de prata alcoólico 
 
 
Positivo para qualquer halogeneto, à 
exceção dos de arila. 
 
 
 
46. Iodeto de sódio em acetona 
 
Positivo para cloretos ou brometos de 
alquila. 
 
 
K. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS 
47. Le Rosen (aldeído fórmico e H2SO4) 
 
Geral para aromáticos. 
 
 
 
48. Cloreto de alumínio em clorofórmio 
 
 
Geral para aromáticos. 3 (350) 
L. NITROCOMPOSTOS 
 
49. Hidróxido ferroso (sulfato ferroso 
amoniacal) 
 
Geral para nitrocompostos 
 
 
 
 
 
 
17 
17 
50. Difenilamina 
 
 
Idem 
 
 
 
51. Cianeto de sódio em acetona 
 
 
Específico para meta-dinitrocompostos 
 
 
 
 
52. Fusão com cianeto de potássio 
 
Idem 
 
4 (125) 
 
 
53. Acetona em meio básico 
 
Positivo para di- e trinitrocompostos 
 
 
M. NITROSOCOMPOSTOS 
 
54. Fenol em ácido sulfúrico Geral para nitrosocompostos 
 
3 (pag. 405).pdf
 
4 (120) 
54. Fenol em ácido sulfúrico Geral para nitrosocompostos 
 
3 (pag. 405).pdf
 
4 (120) 
BIBLIOGRAFIA 
1. A. I. Vogel - Análise Orgânica Qualitativa – Volumes 1-3 - Ao Livro Técnico -São Paulo 
2. R .L. Shiner; R. C. Fuson, D. Y. Curtin e T. C. Morrill - The Systematic Identification of Organic Compounds - John Wiley e Sons - 6ª 
Edição – 1979. 
3. N. D. Cheronis ; J. B. Entrikin e E. M. Hodnett – Semimicro Qualitative Organic Analysis– John Wiley e Sons – NY – 5a. Edição – 
1964. 
4. F. Feigl - Spots Tests in Organic Analysis - Elsevier - Amsterdan 
 
 
 
 
18 
18 
 
DERIVADOS DE COMPOSTOS ORGÂNICOS 
 
TESTE OBSERVAÇÃO REFERÊNCIA 
A. ÁCIDOS CARBOXÍLICOS 
1. amidas 
 
Deve-se inicialmente transformar o ácido 
em cloreto 
 1 (pag. 271).pdf
 
5 (pag. 440).pdf
 
2. anilidas; para-toluididas e 
difenilamida 
 
Idem (para ácidos com menos de 8 
carbonos, basta aquecer o ácido com 
excesso de amina) 
 
 
5(441) 
3. equivalente de neutralização 
 
Deve ser feito em água ou etanol aquoso 
para não afetar o pK do ácido e do indicador 
 
 
 
4. fenilhidrazidas 
 
 
1 (pag. 271).pdf
 
B. AÇÚCARES 
1. para-nitrofenilhidrazonas 
 
 
 3(488) 
 
 
2. osazonas 
 
Observa-se o tempo de formação da 
osazona 
 
 
3(485) 
 
 
 
19 
19 
3. acetatos Não são muito aconselháveis devido a 
dificuldades na recristalização 
 
3(488) 
 
 
4. benzoatos 
 
 3(488) 
 
 
5. rotação específica 
 
 
 
C. ÁLCOOIS 
1. 3,5-dinitrobenzoato 
 
preferencial para álcoois 1
ários
 e 2
ários 
 
 
2 (pag.285).pdf
 
5 (pag.467-468).pdf
 
2. para-nitrobenzoato 
 
preferencial para álcoois 1
ários
 e 2
ários 
 
 
3. benzoato 
 
preferencial para compostos poliidroxilados 
 
 
 
4. -naftiluretanas 
 
- 
 
5. feniluretanas 
 
Fornecem muitas vezes derivados solúveis 
 
 
 
 
 
20 
20 
6. 3-nitroftalato Freqüentemente forma óleo durante a 
recristalização 
 
 
D. ALDEÍDOS 
1. fenilhidrazonas 
 
Fenilhidrazina é tóxica, deve ser manuseada 
na capela; fenilhidrazonas decompõe-se 
lentamente ao ar e seus pontos de fusão 
devem ser determinados rapidamente. 
 
 
 
 
 
 
2. 2,4-dinitrofenilhidrazonas 
 
Geralmente o produto não necessita de 
purificação 
 
 
2(370) 
 
3. para-nitrofenilhidrazonas 
 
 
 
4. semicarbazonas 
 
Não se deve preparar este derivado para 
aldeídos com menos de 5 átomos de 
carbono. 
 
5. fenilsemicarbazonas 
 
 
 
 
6. oximas 
 
Mais indicado para identificação de cetonas 
 
 
5(507, 512) 
 
 
21 
21 
7. conversão a ácidos carboxílicos 
 
Válido somente quando os ácidos são 
sólidos 
 
 
E. AMIDAS 
1. hidrólise Identifica-se o produto de hidrólise 
 
2(432) 5(609) 
F. AMINAS 
1. acetamidas 
 
Útil somente para arilaminas. Acetamidas 
de alquilaminas geralmente têm baixo ponto 
de fusão 
1(232) 
 
 3 (pag. 689).pdf
 
2. benzamidas 
 
 
 
 
3 (pag. 690).pdf
 
 
3. para-nitrobenzamidas 
 
Recomenda-se se a benzamida apresente 
ponto de fusão menor que 60°C 
 
 
 
4. 3,5-dinitrobenzamidas 
 
Recomenda-se se a benzamida apresente 
ponto de fusão menor que 60°C 
 
 
 
5. sulfonamidas 
 
 
 
3 (pag. 690).pdf
 
5 (pag.596-597).pdf
 
6. uréias substituídas 
 
Preferencialmente para arilaminas. 2(451) 
 
5(600) 
 
 
22 
22 
7. picrato 
 
Exclusivo para aminas 3
árias
 
 
 
 
8. 3-nitroftalimidas substituídas 
 
Exclusivo para aminas 1
árias
 e 2
árias
 4(692) 
5 (pag. 605).pdf
 
 
G. ANIDRIDOS 
1. hidrólise 
 
 1(396) 
 
5(459) 
2. anilidas; p-toluidinas e difenilamidas 
 
 5(459) 
H. CETONAS 
1. fenilhidrazonas Ver aldeídositem 1 
 
 
 
2. 2,4-dinitrofenilhidrazinas 
 
Ver aldeídos item 2 
 
 
2(370) 
 
3. para-nitrofenilhidrazonas Ver aldeídos item 3 
 
 
4. semicarbazonas 
 
Ver aldeídos item 4 
 
 
 
 
23 
23 
5. fenilsemicarbazonas 
 
 
 
 
6.oximas 
Ver aldeídos item 6 
1(181) 
 
I. ÉSTERES 
1. 3,5 dinitrobenzoato 
 
Não pode ser utilizado com ésteres de peso 
molecular menor que 250 ou com aqueles 
que reagem facilmente com H2SO4 
concentrado 
 
 
5(538) 
2. hidrólise 
 
Caracteriza-se o ácido carboxílico; só é 
válido para ácidos sólidos. O álcool obtido 
pela hidrólise pode ser caracterizado por um 
dos métodos descritos anteriormente. 
 
2(417) 
 
5(539) 
3. equivalente de saponificação 
 
 
 
 
4. constantes físicas 
 
Densidade e índice de refração 
J. ÉTERES 
1. 3,5- dinitrobenzoatos 
 
A reação tem que ser feita na presença de 
ZnCl2 anidro 
 
 
5(543) 
 
 
24 
24 
2.sulfonamidas 
 
A reação tem que ser feita na presença de 
ZnCl2 anidro 
 
 
 
3. derivados bromados 
 
Exclusivo para éteres aromáticos 
 
 
5(545) 
 
 
4. picratos 
 
 
 
 
Idem. O ponto de fusão deve ser medido 
rapidamente, já que picratos podem se 
decompor 
 
5(547) 
K. FENÓIS 
1. 3,5-dinitrobenzoatos 
 
 
 
3(720) 
 
2. para-nitrobenzoatos 
 
 3(720) 
 
 
 
 
3.benzoatos 
 
 3(720) 
 
 
 
4. acetatos 
 
 
 
3(720) 
 
 
5. -naftiluretanas 
 
 3(721) 
 
 
 
 
 
25 
25 
6. feniluretanas 
 
 
 
 
7. ácido ariloxiacético 
 
 
 
3(721) 
 
 derivados bromados 
 
3(719) 
 
L. HALOGENADOS 
1. picratos (halogenetos de alquila) 
 
derivado halogenado deve ser convertido 
inicialmente a um éter -naftílico 
 
 
 
2. 3,5-dinitrobenzoatos 
 
Aplicável somente a iodetos de alquila 
 
 
 
3. ftalimidas 
 
 
Exclusivo para halogenetos de alquila 
 
 
 
4. picratos de S-alquiltiouréia 
 
Exclusivo para brometos e iodetos de 
alquila 
 
 
 
2(316) 
 
5. nitroderivados 
 
 
Aplicável somente a halogenetos de arila; os 
derivados devem ser recristalizados várias 
vezes 
 
3(578) 
 
 
 
 
 
26 
26 
6. produtos de oxidação 
 
Aplicável a halogenetos de arila que contêm 
cadeia hidrocarbônica lateral 
3(554) 
 
 
 
7. picratos (halogenetos de alquila) 
 
Aplicável a compostos policíclicos como - 
ou - cloronaftalenos 
 
 
 
8. sulfonamidas 
 
Aplicável a halogenetos de arila 1(260) 
 
 
1. constantes físicas 
Ponto de ebulição, densidade e índice de 
refração 
 
 
N. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS 
 
1. nitração 
 
Prefere-se a formação de derivados di- e 
trinitro substituídos 
 
 
3(554) 
 
2. para-acetamida 
 
Derivado é preparado com a amina obtida a partir de 
nitro derivado sintetizado no item N.1 
 
5(581) 
 
 
3. picratos 
 
Aplicável a um número restrito de 
hidrocarbonetos, já que a maioria dos 
adutos formados não pode ser isolada 
 
5 (pag.582).pdf
 
 
4. ácidos aroilbenzóicos 
 
Recomendado para hidrocarbonetos que não 
são derivatizados por N.1 e N.2 
 
 
3(553) 5(584) 
 
 
27 
27 
5. oxidação da cadeia lateral 
Aplicável somente a alquilbenzenos 
 
3(554) 
5 (pag.626-627).pdf
 
O. NITROCOMPOSTOS 
1. redução de amina Derivativa-se a amina resultante 
 
 
2. oxidação da cadeia lateral 
 
Aplicável àqueles que possuem grupo 
alquila no anel aromático 
 
 
3(564) 
 
3. nitração 
 
Conversão ao derivado di ou tri-nitrado 
 
1(284) 
 
5 (pag.626-627).pdf
 
 
4. adutos com -naftol ou naftaleno Usado para compostos polinitrados 
5 (pag.628).pdf
 
 
P. NITROCOMPOSTOS 
1. redução a amina 
 
Derivatiza-se a amina resultante 
 
5 (pag.628).pdf
 
 
BIBLIOGRAFIA 
1. R. L. Shriner; R. C. Fuson; D. Y. Curtin e T. C. Morrill - The Systematic Identification of Organic Compounds - John Wiley & Sons - 6a. Edição - 1979 
2. A .I. Vogel - Análise Orgânica Qualitativa - Vol 1 - Ao livro Técnico - São Paulo - 3° Edição - 1971 
3. A. I. Vogel - Análise Orgânica Qualitativa - Vol 2 - Ao livro Técnico - São Paulo - 3° Edição - 1971 
4. A. I. Vogel - Análise Orgânica Qualitativa - Vol 3 - Ao livro Técnico - São Paulo - 3° Edição - 1971 
5. N. D. Cheronis; J. B. Entrikin e E.M. Hodnett - Semimicro Qualitative Organic Analysis - John Wiley & Sons - NY 3° Edição – 1965

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