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Prévia do material em texto

1
e elaboração de croquis
DESENHO
TÉCNICO
DESENHO TÉCNICO 6
Representações Gráficas 8
Tipos de retas 12
Ângulos 14
Escalas de redução e de ampliação 17
Cota 23
Leitura e interpretação de plantas 28
Tipos de plantas 39
Elaboração de croquis 44
Mapa de risco 50
SUMÁRIO
4
O desenho técnico e a elaboração de croquis 
tornam-se fundamentais para o Técnico de 
Segurança do Trabalho porque ele precisa co-
nhecer todas as instalações da empresa onde 
atua. Dessa forma, poderá auxiliar na elabora-
ção, por meio de croquis, das rotas de fuga, do 
layout de postos de trabalho, da elaboração 
e da avaliação das plantas do Plano de Pre-
venção e Combate a Incêndio (PPCI). Assim, 
ele pode conhecer mecanismos de máquinas 
e participar da elaboração dos mapas de risco.
5
Toda técnica do desenho técnico torna-se fun-
damental à medida que precisamos obter resul-
tados competentes tanto nas adequações quanto 
nas execuções dos projetos.
6
DESENHO
Técnico
O desenho técnico é uma fer-
ramenta que permite a comu-
nicação por meio da expressão 
gráfica. Ele tem por finalidade 
representar a forma, a dimen-
são e a posição dos objetos de 
acordo com as exigências da 
arquitetura ou da engenharia.
O desenho técnico é utilizado 
pelos desenhistas / projetis-
tas para transmitir uma ideia 
de um projeto ou produto, o 
que deve ser feito de modo 
mais objetivo possível. Do ou-
tro lado, o Técnico de Segu-
rança do Trabalho que estiver 
lendo um desenho deve com-
preender seus símbolos bási-
cos. Isso permite que o maior 
número possível de detalhes 
seja exibido.
https://youtu.be/8UcunaQW25A
7
Para a leitura e interpretação dos pro-
jetos, devemos seguir normas. Essas 
normas foram elaboradas para pa-
dronizar procedimentos, procuran-
do unificar os diversos elementos do 
desenho técnico, de modo a facilitar 
sua execução ou uso, sua consulta ou 
leitura e sua classificação. Portanto, as 
pessoas que precisem se comunicar 
por um desenho devem utilizar essas 
normas técnicas para que todos pos-
sam se entender melhor.
Aten-
ção!
É possível encontrar normas na-
cionais, internacionais ou internas 
(de uma empresa, por exemplo) 
que busquem padronizar os dese-
nhos. A sigla NBR significa Norma 
Brasileira, aprovada pela Associa-
ção Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) com sede no Rio de Janei-
ro. Lembre-se de que as normas 
não são leis. 
As seguintes normas aplicam-se 
diretamente ao desenho técnico 
no Brasil: 
NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico. 
NBR 10126: Cotagem em desenho técnico. 
Elas são complementadas pelas seguintes normas: 
NBR 8402: Execução de caractere para escrita em desenhos técnicos.
NBR 8403: Aplicação de linhas em desenho técnico.
NBR 12296: Representação de área de corte por meio de hachuras em 
desenho técnico.
8
REPRESEN-
TAÇÕES 
GRÁFICAS
Para que os desenhos sejam compreendidos e interpretados, é impor-
tante o conhecimento das formas de representação, tais como linhas, 
retas, ângulos, além de conhecimento sobre conversão de medidas em 
escala, cotas entre outras representações gráficas. 
Linha
A linha é a figura geométrica que apre-
senta apenas uma dimensão ou o com-
primento. Você pode imaginar a linha 
como o deslocamento de um ponto no 
espaço. A trajetória desse ponto consti-
tui a linha.
Imagem de um traço largo em linha reta 
horizontal contínua exemplificando a linha 
contínua larga.
Imagem de um traço fino em linha irregu-
lar horizontal contínua exemplificando a 
linha contínua estreita à mão livre. 
Imagem de um traço fino em linha irregu-
lar horizontal contínua exemplificando a 
linha contínua estreita à mão livre. 
Imagem de um traço fino horizontal que inicia em 
linha reta, sobe e desce formando linha em ân-
gulo, volta a formar uma linha reta, sobe e desce 
novamente formando outra linha em ângulo, volta 
a formar linha reta e vai sucessivamente de modo 
contínuo, exemplificando a linha contínua estreita 
em zigzag.
9
Tipos de linha
Você terá contato com diversos tipos de linha no desenho 
técnico. Cada uma delas com uma forma e uma finalidade 
específica para comunicar. 
Linha contínua larga: é usa-
da para representar arestas e 
contornos visíveis ao obser-
vador. 
Contínua estreita: é usada 
para representar linhas de in-
terseção imaginárias, linhas 
de cotas, linhas auxiliares, li-
nhas de chamadas, hachuras, 
contornos de seções rebati-
das na própria vista, linhas de 
centros curtas.
Contínua estreita à mão li-
vre: é usada para represen-
tar limites de vistas ou cortes 
parciais ou interrompidas se o 
limite não coincidir com linhas 
traço e ponto.
Contínua estreita em zigzag: 
é usada para representar de-
senhos confeccionados por 
máquinas ou que foram inter-
rompidos, pois não estão visí-
veis no corte.
Imagem de traços largos em linha reta na 
horizontal intercalada, formando um tra-
cejado para exemplificar a linha tracejada 
larga. Imagem de traços estreitos sem linha reta 
na horizontal intercalada, formando um 
tracejado para exemplificar a linha trace-
jada estreita.
Imagem de traços estreitos em linha reta 
horizontal tracejada e intercalada com 
ponto para exemplificar a linha traço e 
ponto estreita.
Imagem de traços estreitos intercalados com pon-
to na direção horizontal. Depois, muda para a dire-
ção vertical e volta para a direção horizontal. Nas 
duas pontas do traço e nos ângulos de mudança 
de direção, os traços estão largos, exemplificando 
a linha traço e ponto estreita, larga nas extremida-
des e na mudança de direção.
Imagem de traços largos em linha reta ho-
rizontal tracejada e intercalada com pon-
tos.
Imagem de traços estreitos em linha reta 
horizontal tracejada e intercalada com 
dois pontos lado a lado. O ponto central 
dessa cruz representa o ponto C.
10
Tracejada larga: é usada para 
representar arestas e contor-
nos não visíveis.
Tracejada estreita: é usada 
para representar arestas e 
contornos não visíveis, mas 
posicionados mais interna-
mente no projeto.
Traço e ponto estreita: é usa-
da para representar linhas de 
centro, linhas de simetrias e 
trajetórias.
Traço e ponto estreita, larga 
nas extremidades e na mu-
dança de direção: é usada 
para representar planos de 
cortes.
Traço e ponto largo: é usada 
para representar a indicação 
das linhas ou superfícies com 
indicação especial.
Traço dois pontos estreita: é 
usada para representar con-
tornos de peças adjacentes, 
posição limite de peças mó-
veis, linhas de centro de gra-
vidade, cantos antes da con-
formação, detalhes situados 
antes do plano de corte.
Imagem de uma linha reta 
horizontal, com pontas de 
seta apontando para lados 
opostos, indicando a reta a.
Imagem de duas linhas retas na horizon-
tal. Na primeira, observa-se uma linha 
reta, com pontas de seta apontando para 
lados opostos. No meio dessa linha, foi 
marcado um traço vertical, simbolizando 
o ponto A. Já a segunda imagem mostra 
que a linha na horizontal foi dividida em 
duas linhas exatamente no meio delas, 
onde foi marcado o ponto A. A seta do 
lado esquerdo está um pouco acima da 
seta do lado direito.
Imagem de uma linha reta na horizontal, com pontas de seta 
apontando para lados opostos e com dois traços verticais di-
vidindo a linha horizontal em três pedaços iguais, marcando 
o ponto x e o ponto y.
11
Classificação de linha
Além dos tipos de linha utilizados para comunicação, para fins 
de desenho técnico, a linha ainda representa uma reta. Dela 
surgem diversas classificações que devem ser consideradas 
para fins de representação e comunicação. 
• Reta: linha reta infinita, 
sem início nem fim. Elas são 
identificadas por letras mi-
núsculas do alfabeto latino. 
As setas nas extremidadesindicam que a reta não tem 
início nem fim.
• Semirreta: dividindo uma 
reta por um ponto, você ob-
tém duas semirretas, que 
têm como características um 
ponto de início e que não 
têm fim.
• Segmento de reta: dividindo uma reta por dois pontos dis-
tantes entre si, você obtém um segmento de reta. Esses pon-
tos que delimitam o segmento de reta são chamados de extre-
midades. No exemplo a seguir, temos o segmento de reta XY, 
que é representado da seguinte maneira: XY.
12
Tipos 
de
retas
Imagem de uma linha reta na horizontal (eixo 
r) com uma linha reta cruzando na vertical 
(eixo s) no centro do eixo r, formando um ân-
gulo de 90 °.
Imagem de uma linha reta na horizontal (eixo 
s) com outra linha reta horizontal (eixo r).
Imagem de uma circunferência 
com uma reta tangenciando 
(tocando-a na sua parte exter-
na).
13
são retas concorrentes que 
se cruzam em um ponto for-
mando entre si ângulos de 
90º, ou seja, ângulos retos.
Retas perpendiculares
Fonte:< http://brasilescola.uol.com.br/
matematica/perpendicular.htm>
são aquelas que, por mais 
que se prolonguem, nunca 
se encontram, mantêm a 
mesma distância e jamais se 
cruzam.
Retas paralelas:
Fonte: <http://www.somatematica.com.
br/emedio/espacial/espacial3.php>
O problema de traçar a reta tangente a 
uma curva pode ser resolvido facilmente 
pela geometria elementar se essa curva 
for uma circunferência:
Retas tangentes:
 A tangente à circunferência em um 
ponto P é a reta que passa por P per-
pendicularmente ao raio.
 A tangente à circunferência no ponto 
P é a reta que só toca a circunferência 
nesse ponto.
Fonte: <http://obaricentrodamente.
blogspot.com.br/2010/11/reta-tangen-
te-uma-curva.html>
14
ÂNGULOS
A imagem mostra duas setas apon-
tando para a direita. No entanto, uma 
está apontando para cima e outra 
para baixo, formando um ângulo de 
abertura 60 graus. Elas estão unidas 
pelo início da seta, por um ponto cha-
mado vértice, e formam uma aber-
tura, que chamamos de abertura de 
ângulo. 
Na imagem, observamos duas setas, 
apontando para o lado direito. Uma está 
em linha reta e a outra está apontando 
para cima, formando um ângulo de aber-
tura de 60 graus. O ponto que está ligan-
do as duas setas é chamado de vértice e 
a linha reta, de semirreta.
A imagem é de um 
círculo, dividido em 
partes iguais de 30 
graus.
15
ÂNGULOS
Para compreender o que é ângulo, você precisa conhecer 
primeiro os elementos que o compõem que são semirretas 
e vértices. Semirretas são os lados do ângulo e vértice é o 
ponto no qual as duas semirretas encontram-se. Exemplo:
Então, entendemos que o ân-
gulo é formado por duas se-
mirretas não paralelas, que se 
abrem, partindo do mesmo 
ponto de origem, no caso, o 
vértice. O valor angular é me-
dido a partir da abertura en-
tre seus lados. 
Outra boa forma para você 
compreender os ângulos é di-
vidir um círculo em 360 partes 
iguais. Cada parte correspon-
derá a um ângulo de um grau.
A imagem mostra uma linha reta hori-
zontal, com duas pontas de seta, apon-
tando para lados opostos, formando um 
ângulo nulo no meio da reta, ou seja, de 
0°.
Imagem de duas setas, apontando para 
o lado direito. Uma está apontando em 
linha reta e a outra apontando para cima 
em 15 graus. Elas estão unidas por um 
ponto comum, o vértice, e juntas for-
mam um ângulo de 15 graus.
Imagem com duas setas, unidas por um 
ponto comum, o vértice. A primeira seta 
está apontando para o lado direito, em 
linha reta. A segunda está apontando 
para cima em linha reta e formando um 
encontro vertical com a primeira no lado 
esquerdo. Esse encontro, ou abertura, 
chamamos de ângulo reto, pois ele for-
ma um ângulo de 90 graus.
Imagem de duas setas, unidas por um 
ponto comum, o vértice. Uma seta está 
apontando para o lado direito, em linha 
reta. A segunda está apontando mais 
para o lado esquerdo 120 graus. Juntas, 
elas formam um ângulo de abertura de 
120 graus.
Imagem de duas setas, unidas por um 
ponto comum, o vértice. Elas estão em 
linha reta na horizontal; uma está apon-
tando para a direita e a outra para a 
esquerda, formando um ângulo de 180 
graus de abertura.
Imagem de duas setas em linha reta na 
horizontal, unidas por um ponto comum, 
o vértice. Uma seta está apontando para 
a direita e a outra está apontando para 
a esquerda. No centro de encontro des-
sas duas setas, está um círculo, com o 
centro dele posicionado bem em cima 
do vértice, formando um ângulo de 360 
graus.
Imagem de duas setas, unidas por um 
ponto comum, o vértice. Uma seta está 
apontando em linha reta para a direita e 
a outra está apontando para o lado es-
querdo, porém para baixo. Juntas elas 
formam um ângulo de 225 graus.
16
• Ângulo nulo: é um ângulo 
que mede 0°.
• Ângulo agudo: mede um 
valor maior que zero e me-
nor que 90°.
• Ângulo reto: mede exata-
mente 90°.
• Ângulo obtuso: mede va-
lor maior que 90° e menor 
que 180°.
• Ângulo côncavo ou re-
entrante: é um ângulo que 
mede valor maior que 180° 
e menor que 360°.
• Ângulo completo: mede 
exatamente 360°.
• Ângulo raso: mede exata-
mente 180°.
Tipos de ângulos
17
Além dos conhecimentos citados, é importante também 
saber que antes de desenhar qualquer objeto, peça ou mo-
delo, deve-se primeiramente analisar a realidade, ou seja, 
estudar seu tamanho (espaço que ocupa), a sua forma 
e o seu volume, pois a peça deve estar representada em 
tamanho real. 
Algumas peças podem ser representadas em tamanho real, 
mas isso não ocorre com objetos muito grandes ou com 
projetos de ambientes. Também não se pode representar 
uma peça pequena em tamanho real, uma vez que não seria 
possível visualizar os seus detalhes. Para fazer essas repre-
sentações em uma folha de papel, é preciso desenhar em 
escala. Com isso se pode ampliar ou reduzir, dependendo 
da necessidade, com o objetivo de representar uma cópia 
fiel à realidade.
Escalas DE REDU-
ÇÃO E DE AMPLIAÇÃO
ES-
CA-
LA
Escala é a razão entre a me-
dida de um comprimento 
representado no desenho e 
a medida real desse compri-
mento. No desenho técnico, 
a escala indica a relação en-
tre o tamanho do desenho 
de uma edificação ou peça e 
o seu tamanho real.
Escalímetro sobre planta 
baixa..
18
Se o objeto for muito grande, é preciso desenhá-lo 
em tamanho menor que o seu tamanho real, con-
servando suas proporções em todas as medidas. Já 
um objeto muito pequeno será desenhado em ta-
manho maior que o seu real tamanho, também com 
respeito às proporções.
Importante!
Fonte: <http://www.estudio41.com.br/onde-fui-me-meter/>
No desenho técnico, nem 
sempre a representação 
gráfica é feita do tamanho 
real do objeto que está sen-
do representado. Muitas ve-
zes, uma peça é tão peque-
na que se torna impossível 
desenhá-la em tamanho 
real. Em outros casos, as 
peças são grandes demais 
para serem representadas 
no tamanho real, pois isso di-
ficultaria bastante o trabalho 
de fabricá-las.
Da mesma forma, em dese-
nho arquitetônico, é impossí-
vel fazer a representação grá-
fica no tamanho real, então, 
também se utiliza o recurso 
da proporção em escala para 
a representação gráfica da-
quilo que será construído.
19
No Brasil, é comum o uso do sistema métrico decimal 
(1:100; 1:50; 1:20 e assim por diante). A escala de tamanho 
real é 1:1.
Para efeito de representação gráfica, há a necessidade de con-
verter a escala real em outras escalas. Assim, é possível elaborar 
desenhos de diferentes tamanhos sem deixar de ser fiel ao objeto 
representado.
Escala Conclusão
1:500 O desenho foi reduzido 500 vezes
1:100 O desenho foi reduzido 100 vezes
1:50 O desenho foi reduzido 50 vezes
1:1 Tamanho real
2:1 O desenho foi ampliado 2 vezes
2:5 O desenhofoi ampliado 5 vezes
Tabela 01: Relação de escalas de redução e ampliação.
20
Escala
natural
É a escala em que as dimensões representadas no desenho téc-
nico são exatamente as mesmas do objeto real. São indicadas 
por uma abreviatura da palavra escala (ESC) seguida por 1:1(lê-
-se um para um ou um por um).
Exemplo: ESC 1:1 = Vamos imaginar um quadrado medindo 
5 cm. Se formos desenhá-lo em 1:1, significa que teremos 
que desenhar os quatro lados dele medindo exatamente 
5 cm, pois 1cm no desenho terá que representar 1 cm da 
realidade. 
Escala
de redução
É a escala em que as dimensões representadas no desenho téc-
nico são menores que as do objeto real. São indicadas pela abre-
viatura da palavra escala (ESC) seguida pelo número 1 à esquerda 
dos dois pontos e sempre por um número maior que 1 à direita. 
Exemplo: ESC 1:20 = Nesse exemplo, as dimensões no de-
senho técnico são 20 vezes menores que as dimensões re-
ais do objeto.
Temos imagens de três quadrados: um no tamanho real 
de cinco centímetros, outro reduzido a uma escala de 
um para cinco e outro aumentado em uma escala em 
dois para um. Na imagem da esquerda, observa-se um 
quadrado pequeno, que foi desenhado em uma escala de 
redução de um para cinco. A imagem do meio é um qua-
drado desenhado em seu tamanho real, cinco centíme-
tros, o que significa que ele está em verdadeira grandeza.
No lado direito, vemos o mesmo desenho de um qua-
drado, agora desenhado em escala de aumento, em dois 
para um, o que significa que ele será duas vezes maior do 
que o de tamanho real, medindo agora 10 centímetros.
21
Escala
de ampliação
É a escala em que as dimensões representadas no desenho técni-
co são maiores que as do objeto real. São indicadas pela abrevia-
tura da palavra escala (ESC) seguida por um número maior que 1 
à esquerda dos dois pontos e sempre pelo número 1 à direita.
Exemplo: ESC 2:1. Nesse exemplo, as dimensões no dese-
nho técnico são duas vezes maiores que as dimensões re-
ais do objeto.
Redução VG - Verdadeira Grandeza Aumento
22
A seguir, estão listadas as escalas mais usuais nos desenhos 
arquitetônicos.
 Planta de situação: as escalas usualmente empregadas 
são: 1:200; 1:500; 1:100 e 1:2000.
 Planta de localização: as escalas usualmente empregadas 
são: 1:200; 1:250 e 1:500.
 Plantas baixas e cortes: as escalas usualmente emprega-
das são: 1:50 e 1:100.
 Detalhamentos: as escalas usualmente empregadas são: 
1:10; 1:20 e 1:25.
Importante!
23
COTA
A cotagem refere-se às medidas de um objeto, logo, é impres-
cindível ao projetista. A cotagem de um desenho deve ser exe-
cutada de forma objetiva, possibilitando a utilização do desenho 
como meio para a fabricação ou construção do projeto.
As cotas são representadas pelos números que corres-
pondem às medidas e representam as dimensões reais 
do objeto, não dependendo da escala em que o dese-
nho está sendo executado.
Os elementos fundamentais de uma cotagem são: a 
cota, a linha de cota e a linha auxiliar. As linhas auxilia-
res, assim como as linhas de cota, devem ser represen-
tadas por traços contínuos estreitos.
Imagem de um retângulo 
na vertical. No lado direito 
do retângulo, foi marcada 
a medida da sua altura, 
o valor de 50. Uma seta 
aponta para o número e 
descreve o número como 
sendo uma cota.
Imagem de um retângulo na verti-
cal. No lado direito do retângulo, foi 
marcada a medida da sua altura, o 
valor de 50, que foi escrito no meio 
da reta. Uma seta do lado direito 
do retângulo aponta para a linha 
abaixo do número e descreve essa 
linha como sendo a linha de cota.
Imagem de um retângulo na ver-
tical. No lado direito do retângulo, 
foi marcada a medida da sua altu-
ra com uma linha reta horizontal, 
mostrando o valor de 50. Uma seta 
aponta para a linha horizontal, que 
cruza a linha vertical de cota na 
parte superior do retângulo, e des-
creve essa linha como sendo uma 
linha auxiliar.
24
• Cotas: são os valores numéri-
cos que informam as dimensões 
do objeto.
Observe um exemplo de cota no 
desenho a seguir:
• Linhas de cota: são represen-
tadas pelo traço contínuo estrei-
to com setas ou traços oblíquos 
em suas extremidades. 
Observe, no desenho a seguir, 
um exemplo de linha de cota:
• Linhas auxiliares: são repre-
sentadas pelo traço contínuo 
estreito e delimitam a linha de 
cota.
Observe, no desenho a seguir, 
um exemplo de linha de cota:
25
COTAde nível 
Nível é a representação da altura de um determinado pavimen-
to ou de uma edificação. Os níveis são representados de forma 
diferente em plantas e nos cortes.
Para definir a altura do piso, é necessário determinar o 
ponto 0 (zero) do terreno, ou seja, de onde se começa-
rá a contar os desníveis da edificação. Na maioria dos 
casos, adota-se como ponto 0.0 o pavimento térreo. 
Qualquer pavimento superior terá valor positivo e qual-
quer pavimento inferior terá um valor negativo.
A imagem a seguir serve como exemplo. A construção tem cin-
co pavimentos. O pavimento térreo está no nível 0.0. Já o se-
gundo pavimento está a uma distância de 3,00 m (do piso até 
o teto do primeiro pavimento mais a espessura da laje). Diz-se, 
então, que a cota de nível marca a altura de piso a piso.
Imagem de um corte de uma edi-
ficação com cinco pavimentos, 
apresentando uma linha de cota de 
nível à direita.
26
Fonte: <http://graphisoftbr.blogspot.com.
br/2015/08/bem-vindo-ao-19-dias-com-o-ar-
chicad-19.html>
Também pode acontecer de 
o nível 0.0 ser estabelecido 
na parte do solo da edifica-
ção e a edificação ser repre-
sentada com uma cota de 
nível positiva. Nesse caso, te-
nha em mente que a cota de 
nível aparecerá apenas uma 
vez na planta (caso seja posi-
tiva). A cota de nível não pre-
cisa ser repetida em todos os 
cômodos da planta. Ela deve 
aparecer novamente apenas 
se houver desnível do piso.
Planta baixa de um banheiro indi-
cando nível de cota 0,00 dentro do 
banheiro e -0,05 dentro do box de 
chuveiro..
27
de nível MUDANÇAS
Na construção, como exemplo de rebaixo de piso, temos os pisos do 
banheiro, de varandas e de áreas molhadas. Caso, na planta, um ba-
nheiro esteja no piso térreo e a área do box esteja rebaixada (para que 
a água não saia dele), esta então será representada em nível negativo. 
Isso significa que o piso do box está 5 cm abaixo do nível 0.0.
Observe a imagem a seguir:
Fonte: <http://ew7.com.br/projeto-arquitetonico-com-autocad/index.
php/tutoriais-e-dicas/100-niveis-de-piso-em-planta-e-corte.html>
28
LEITURA E 
INTERPRETAÇÃO
de plantas
Além dos conhecimentos sobre representação gráfica e es-
calas de ampliação e redução, é preciso também saber inter-
pretar outros símbolos e seus padrões, como paredes, janelas, 
portas e projeções ortogonais. 
Imagem de representação de pare-
de alta e meia altura.
29
Paredes
As paredes internas são repre-
sentadas com espessura de 15 
cm, enquanto as paredes ex-
ternas são representadas com 
espessura de 20 cm (obriga-
tório o uso quando estiverem 
situadas entre dois vizinhos). 
As paredes altas (que vão do 
piso ao teto) são representadas 
pelo traço grosso contínuo, e as 
paredes a meia altura, pelo tra-
ço médio contínuo, indicando a 
altura correspondente, confor-
me mostra a figura a seguir.
Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-gratuitos/projetos/>
Imagem de representação de porta 
interna em planta e corte.
Imagem de representação de por-
tas de abrir, pivotante e de correr.
30
Portas
• Porta interna: Na comunicação 
entre dois ambientes, de um modo 
geral, não há diferença de nível, ou 
seja, eles têm a mesma cota, como é 
apresentado na figura abaixo:
Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-
-gratuitos/projetos/>
• Porta externa:A comunicação 
entre os dois ambientes (interno e 
externo) tem cotas diferentes. Isso 
significa que o piso externo é mais 
baixo que o interno. 
Fonte: <http://pt.slideshare.net/polyanamartinsde-
sousa/203629-apostila-desenho-arquitetnico-01>
Imagem de representação de jane-
las em planta e corte.
31
Janelas
O plano horizontal da planta repre-
senta as janelas com altura do pei-
toril de até 1,5 m. Elas são represen-
tadas conforme mostra a figura a 
seguir. A primeira dimensão é a lar-
gura da janela seguida da sua altura 
e, por fim, a altura do peitoril.
A representação das janelas não 
cortadas pelo plano horizontal é fei-
ta com linhas invisíveis, conforme a 
figura abaixo.
Fonte: <https://techlinecom.wordpress.com/cursos-
-gratuitos/projetos/>
Planta baixa de um banheiro com 
os elementos sanitários: uma cuba, 
um vaso sanitário e um box de chu-
veiro.
32
Elementos sanitários
Deverão ser consideradas, para fins de projeto, as ques-
tões técnicas, arquitetônicas, a legislação vigente e as 
normas técnicas.
Fonte: <http://ec2-107-21-65-169.compute-1.amazonaws.com/content/ABAAAglM-
cAF/relatorio-atividades-finalizado?part=2>
Escadas
As escadas são obrigatoriamente repre-
sentadas nos cortes e na planta de cada 
um dos pavimentos. É necessário indicar 
sempre na planta, com uma seta, a dire-
ção de subida da escada. Deve-se repre-
sentar, também, na planta do pavimen-
to, de onde parte a escada, com apenas 
quatro ou cinco degraus com traço cheio, 
pois se obtém a planta por uma seção fei-
ta a, mais ou menos, um metro do piso. 
Os degraus acima da seção devem ser 
tracejados.
Representação gráfica de uma es-
cada.
Representação gráfica de escadas 
sem patamar.
Representação gráfica de escadas 
com patamar.
33
Fonte: <http://ew7.com.br/projeto-arquitetonico-com-autocad/index.php/tutoriais-e-dicas/104-como-
-representar-uma-escada-em-planta-baixa-utilizando-o-autocad.html>
• Escadas sem patamar: 
Ocupam praticamente a 
mesma área para diver-
sos tipos de lances. O 
comprimento da escada, 
porém, pode ser diminu-
ído consideravelmente 
por meio da subida com 
degraus chanfrados em 
curvas.
• Escadas com patamar: 
Ocupam uma área de es-
cada de um lance mais 
a superfície do patamar. 
Elas são exigidas para 
alturas com pé-direito 
maiores ou iguais a 2,75 
m. A largura do patamar 
é maior do que a largura 
da escada ou igual a ela.
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfESgAH/escada>
Fonte: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfESgAH/escada>
Imagem com duas figuras. O desenho à esquerda mostra parece uma em-
balagem ou caixa aberta e desmontada, vista de dentro. No corpo dessa 
embalagem, em cada fase, estão representadas as vistas de uma casinha, 
que tem na fachada frontal uma porta e uma janela e na vista lateral es-
querda outra janelinha. A casa está posicionada dentro da caixa aberta, 
como que estivesse suspensa no ar. Linhas tracejadas levam a representa-
ção de cada vista para uma face da caixinha. É uma projeção ortogonal ou 
planificação da casinha. Na figura da direita, já podemos observar a caixi-
nha totalmente aberta e podemos observar todas as vistas em projeção. 
São elas: vista frontal, vista lateral direita e esquerda, vista inferior, que é 
pouco utilizada, vista superior, para mostrar o telhado, e vista traseira da 
casinha.
34
Projeções ortogonais
As normas brasileiras NBR determinam a convenção usada também 
pelas normas italianas, alemãs, entre outras, em que se considera a 
representação do objeto envolvido por um cubo. O objeto é projetado 
em cada uma das seis faces do cubo, que é aberto ou planificado, ob-
tendo-se as seis vistas, conforme a figura a seguir:
A vista frontal, também chamada de elevação, deve ser a vista princi-
pal. Para essa escolha, a vista deve ser:
 a que mostrar a forma mais representativa do 
objeto;
 como ele é encontrado, ou seja, a posição de 
trabalho do objeto, seja ela isolada seja em um 
conjunto.
Caso os critérios mencionados sejam insuficientes, 
deve-se escolher a posição que mostre a maior di-
mensão do objeto e o menor número de linhas in-
visíveis nas outras vistas. 
Imagem de duas figuras. Elas representam a posição do observador e do 
objeto, no primeiro e no terceiro diedro. A imagem da esquerda repre-
senta o primeiro diedro. Uma seta vermelha, apontando para um sólido 
retangular que está posicionado logo a sua frente, representa o observa-
dor. Linhas que saem do sólido retangular acabam por realizar a projeção 
do sólido em um plano localizado atrás da forma geométrica, onde está 
desenhada a vista frontal do sólido. Na imagem da direita, outra seta ver-
melha, idêntica à primeira e também apontando para o canto superior 
esquerdo, representa mais uma vez o observador. No entanto, o plano 
onde é projetado o sólido está em frente ao observador e o sólido está 
posicionado atrás do plano. Essa é a principal diferença entre o primeiro 
diedro e o terceiro.
35
Quando se obtiver as vistas, os contornos e as arestas visíveis são 
desenhados por meio de linha grossa contínua. As arestas e contornos 
que não podem ser vistos da posição ocupada pelo observador são 
representados por uma linha média tracejada ou linha invisível.
A obtenção dessas vistas recebe o nome de projeção ortogonal. As 
projeções das vistas ortogonais podem ser realizadas de duas formas: 
projeção no 1° diedro e no 3° diedro.
As faces devem ser projetadas no plano ortogonal 
correspondente. Para tanto, devemos determinar 
como faremos essas projeções em relação ao pla-
no, ou seja, se o observador estará de frente para 
o objeto, isto é, 1° diedro, ou se estará de frente 
para o plano, que é o 3° diedro.
Como veremos na imagem a seguir, ao planificarmos o objeto, 
obteremos as suas vistas ortogonais.
Imagem com duas figuras. O desenho à esquerda mostra uma embala-
gem ou caixa aberta e desmontada, vista de dentro. No corpo dessa em-
balagem, em cada fase, estão representadas as vistas de uma casinha, 
que tem na fachada frontal uma porta e uma janela e, na vista lateral es-
querda, outra janelinha. A casa está posicionada dentro da caixa aberta, 
como se estivesse suspensa no ar. Linhas tracejadas levam a representa-
ção de cada vista para uma face da caixinha. É uma projeção ortogonal ou 
planificação da casinha. Na figura da direita, já podemos observar a caixi-
nha totalmente aberta e podemos observar todas as vistas em projeção. 
São elas: vista frontal, vista lateral direita e esquerda, vista inferior, que é 
pouco utilizada, vista superior, para mostrar o telhado, e vista traseira da 
casinha.
Imagem com três figuras. A imagem da esquerda mostra um sólido ge-
ométrico, que parece uma mistura de escada de dois degraus, em que o 
primeiro degrau tem uma rampa. A forma geométrica está representada 
em perspectiva isométrica. Apontando para cada face do sólido, estão 
setas pretas, nomeadas com a nomenclatura de cada vista. Nas imagens 
da direita, observamos a representação do primeiro e do terceiro diedro. 
No canto superior direito, está a abertura, como se fosse de uma caixa 
desmontada, do primeiro diedro. No canto inferior direito, está represen-
tada a abertura, como se fosse de uma caixa desmontada, representando 
o terceiro diedro.
36
Desenhar no 1° ou no 3° diedro seria o mesmo que es-
colher de que lado se estará observando a planificação. 
Veja a imagem a seguir:
Imagem de um quadrado. Dentro dele, estão re-
presentadas todas as vistas que devemos repre-
sentar do primeiro diedro. A imagem das vistas é 
do sólido geométrico comentado anteriormente, 
que parece uma escada de dois degraus, com o 
primeiro degrau recebendo um chanfro, asseme-
lhando-se a uma rampa. Podemos ver a vista fron-
tal. Do lado esquerdo da vista frontal, fica posicio-
nada a vista lateraldireita. E do lado direito, fica a 
representação da vista lateral esquerda. Do lado 
direito à vista lateral esquerda, está a vista poste-
rior. Em cima da vista frontal, está representada a 
vista inferior e, abaixo, a vista superior.
Imagem de um quadrado. Dentro dele, estão repre-
sentadas todas as vistas que devemos representar 
do terceiro diedro. A imagem das vistas é do sóli-
do geométrico comentado anteriormente, que pa-
rece uma escada de dois degraus, com o primeiro 
degrau recebendo um chanfro, assemelhando-se a 
uma rampa. Podemos ver a vista frontal. Do lado 
esquerdo da vista frontal, fica posicionada a vista 
lateral esquerda. E, na sequência, mais à esquerda 
ainda, está localizada a vista posterior. Do lado 
direito, fica a representação da vista lateral direita. 
Em cima da vista frontal, está representada a vista 
superior e, abaixo, a vista inferior.
37
Observe como ficaria a planificação desse objeto (sólido) 
nos dois diedros:
1° diedro:
3° diedro:
Imagem da representação de 
três vistas do mesmo sólido 
geométrico anterior, no pri-
meiro diedro. Então, no canto 
superior esquerdo, está a vis-
ta frontal. Ao seu lado direito, 
está a vista lateral esquerda. E 
abaixo da vista frontal, está a 
vista superior.
38
No Brasil, é padrão observarmos objetos, mobiliá-
rios e edificações no 1° diedro, sempre mostrando 
três vistas: a frontal, a lateral esquerda e a superior. 
Portanto, como Técnico de Segurança do Trabalho, 
ao analisarmos a planta baixa de uma máquina den-
tro de uma indústria, por exemplo, deveremos inter-
pretar essas três vistas ortogonais da máquina para 
conseguirmos sugerir alterações no layout. 
A representação é feita como 
podemos visualizar a seguir:
Imagem da planta 
de situação de uma 
indústria farmacêu-
tica. 
39
TIPOS DE 
PLANTAS
As plantas são a represen-
tação gráfica de uma cons-
trução. Para o entendimen-
to do projeto da construção 
da fábrica ou da empresa 
onde atuará, o futuro Téc-
nico em Segurança do Tra-
balho precisará ter o co-
nhecimento básico sobre 
os tipos de plantas, como 
identificá-las e conseguir 
entender a representação 
ali colocada.
Esse desenho deve conter a forma e as dimen-
sões do terreno, bem como o endereço com as 
informações completas. Ao analisarmos uma 
planta de situação, devemos conseguir interpre-
tar como se fosse um mapa onde encontrare-
mos com facilidade a localização da empresa na 
cidade. A escala normalmente utilizada é 1:1000. 
Veja na figura a seguir:
• Planta de situação
Fonte: <http://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.
php?script=thes_chap&id=00007006&lng=p-
t&nrm=iso>
As quadras não são 
desenhadas no tama-
nho real, pois devem 
representar apenas 
um esboço da qua-
dra na qual o terreno 
encontra-se. Toda a 
simbologia utilizada 
nesse desenho será 
encontrada na NBR 
6492.
Imagem de uma planta de localização na escala 
1:100 de um terreno de uma fábrica localizada 
na Avenida Sete de Setembro, na quadra entre 
as Ruas Ceará, Portugal e Belo Horizonte.
40
Nessa planta, deve-se desenhar como o prédio ficará 
em relação ao terreno, como se você estivesse obser-
vando do alto (bem alto). É permitido desenhar a planta 
de cobertura, que é a representação do telhado da edifi-
cação. A escala normalmente utilizada para essas plan-
tas é a 1:250. Toda a simbologia utilizada nesse desenho 
será encontrada na NBR 6492.
Neste exemplo, podemos ver a planta de localização.
• Planta localização
Fonte: <http://manualdoarquiteto.blogspot.com.br/2014_02_01_archive.html>
Tente observar a variação de espessuras de tra-
ço que enfatizam o que seria o mais importante 
para observar no desenho.
41
PLANTA
A planta baixa é o documento de desenho mais im-
portante, pois, nele devem constar paredes, portas, 
janelas, mobiliário, vegetação, rampas, escadas, pi-
sos, pilares, vigas, lajes e suas projeções. Como você 
pode perceber, existe muita informação na planta 
baixa.
 a representação das paredes 
(altas com traço grosso contínuo 
e baixas com traço médio contí-
nuo com a altura corresponden-
te);
 as leituras de todas as cotas;
 as áreas correspondentes a 
cada compartimento, em m²;
 o tipo de piso de cada compar-
timento;
 a representação das portas e ja-
nelas com suas medidas corres-
pondentes (base x altura), de 
acordo com a simbologia adota-
da;
 a identificação dos tipos de pisos 
(linha fina);
 os desníveis, quando houver;
 a representação de todas as peças 
sanitárias, do mobiliário, das máqui-
nas e equipamentos;
 local onde passa o corte longitudi-
nal e transversal (traço e ponto com 
linha grossa) e o sentido de observa-
ção.
O dado teórico muito importante sobre a planta baixa é que ela é, na 
prática, um corte, na altura de 1,50 m paralelo ao piso do pavimento 
(também chamada de nível).
Tudo que for interceptado pelo plano de corte deve ser desenhado 
com o traço mais largo (0,9 mm). Para os objetos próximos, mas não 
cortados, podemos usar os traços médios (0,5 mm) e para os mais 
distantes do plano de corte podemos usar os traços finos (0,3 mm). A 
escala usual é 1:50.
BAIXA
Para interpretar uma planta baixa, devemos conseguir 
observar e identificar os seguintes itens:
Imagem de uma planta baixa técnica do pavimento térreo de 
uma pequena empresa de fabricação de doces e tortas na 
escala 1 para 50. Nessa planta, a parte inferior da imagem é 
constituída por escritório, setores de cozinha, manipulação e 
embalagem. Atravessando o corredor da fábrica, de frente ao 
escritório, encontramos a entrada, posicionada mais à esquer-
da da imagem. Mais para a direita, temos o estoque, seguido 
do setor de insumos, por fim, encontraremos mais à direita da 
planta os banheiros.
Imagem de setor administrativo de uma fábrica. Trata-se do 
desenho técnico representado pelo plano de corte situado nos 
fundos dos escritórios. Podemos ver as espessuras das pa-
redes externas e internas, as janelas de duas salas e a janela 
do banheiro. Os detalhes da estrutura (tesouras) do telhado, 
as telhas e cumeeiras ficam aparentes também. A construção 
tem duas águas de caimento de telhado.
42
Fonte: <http://www.creadigital.com.br/portal?c=.&ac=prtl&ac2=TesePesq&ac3=foto&tptx=2&-
txt=377731303834&num=1>
• Cortes
Fonte: <http://www.render.com.br/curso/autocad-
-2011-exemplos-praticos-de-plantas-e-cortes>
Os cortes são obtidos 
a partir da planta baixa. 
Como o nome do dese-
nho sugere, é o resultado 
da interseção de um pla-
no perpendicular ao piso. 
Novamente, a hierarquia 
de traços deve ser obser-
vada: objeto interceptado 
– espessura larga, objeto 
próximo do plano – traço 
médio e os objetos mais 
afastados – espessura 
fina. A escala normalmen-
te usada é 1:50.
Imagem da vista da fachada frontal do setor administrativo de 
uma fábrica onde observamos os elementos de fachada como 
portas e vitrais.
43
A fachada, segundo a NBR 6492, é a representação 
gráfica dos planos externos da edificação. Podemos 
chamar de vistas da edificação, isto é, seria o mesmo 
que as vistas ortogonais, mencionadas anteriormen-
te, e desenhamos o que é visto da frente e pelo me-
nos um dos lados.
• Fachadas
Fonte: <http://www.render.com.br/curso/autocad-
-2011-exemplos-praticos-de-plantas-e-cortes>
44
ELABO-
RAÇÃO 
DE CRO-
QUIS:
REPRESENTAÇÃO DE 
POSTOS DE TRABA-
LHO EM RELAÇÃO AO 
POSICIONAMENTO 
DE MÁQUINAS, MEDI-
DAS DE CONTROLE 
NELE EXISTENTES E 
DEMARCAÇÃO DOS 
PONTOS A SEREM 
MONITORADOS.
Croqui significa desenho rápido e não presume grande precisão ou refina-
mento gráfico, embora haja croquis muito apurados e bem elaborados. De 
um modo geral, não representa uma ideia coletiva ou acabada, mas uma ex-
periência individual, de descobertae muito útil na fase de reconhecimento 
dos riscos, por exemplo.  O croqui pode ser entendido também como a pri-
meira fase do projeto. 
Para o Técnico de Segurança do Trabalho, o croqui torna-se 
uma ferramenta bastante útil para o levantamento de riscos, 
uma vez que pode ser esquemático e representativo, além 
de auxiliar na percepção da espacialidade da construção 
da empresa. Com isso, o técnico consegue perceber o que 
efetivamente existe naquele setor ou ambiente de trabalho 
em termos de mobiliários, maquinários, circulação, pessoas 
e tantos outros dados que certamente o auxiliarão no levan-
tamento dos riscos ambientais.
 Croqui de uma planta baixa industrial representando os setores de uma indústria far-
macêutica. Nessa planta, a parte inferior da imagem é constituída pela recepção da 
indústria seguida do depósito. Bem à direita, temos o setor de produção. Junto do cor-
redor, encontramos à esquerda da planta, o sanitário e mais para direita, o laboratório 
de controle de qualidade. Atravessando o corredor da indústria, de frente ao banheiro, 
encontramos o vestiário e, ao seu lado, do lado direito da planta, encontramos o refeitó-
rio. Mais para a direita da planta, temos o reservatório de água, que se encontra dentro 
da área de produção.
45
O croqui a seguir representa a planta baixa de uma indústria farmacêuti-
ca. Podemos dizer que é um desenho bastante esquemático, porém, con-
seguimos, por meio dele, observar os vários setores da indústria. Além 
disso, ele dá uma dimensão de tamanhos dos ambientes e da circulação 
existente na planta.
Fonte: <http://ecolumy.blogspot.com.br/2013/11/planta-baixa.html>
46
LAYOUT
de ambientes de trabalho
Layout é o arranjo 
físico de um tipo 
de processo. 
O estudo do layout é um grande 
aliado da produtividade, uma vez 
que o maquinário e os produtos 
precisam estar próximos para re-
duzir o tempo de locomoção. Tam-
bém é preciso que se leve em conta 
a armazenagem de produtos aca-
bados ou pré-acabados.
Pode-se melhorar o layout, por 
exemplo, dispondo máquinas de 
uma mesma etapa de processo em 
uma única peça. Assim, o tempo de 
transporte é menor. É importante, 
claro, lembrar que é preciso respei-
tar a distância mínima exigida entre 
máquinas e o espaçamento para a 
locomoção de pessoas conforme 
norma específica.
Pensar no layout, portanto, otimiza 
o uso do espaço e pode até mesmo 
melhorar a produtividade.
O layout é um grande aliado do 
Técnico de Segurança na elabora-
ção do mapa de riscos da empresa, 
pois com ele, poderemos planificar 
o levantamento de riscos ora já re-
alizado.~
Para aprofundar mais os seus co-
nhecimentos sobre layouts, procure 
pelos tipos de layout: por proces-
so, por produto, híbridos e posição 
fixa.
Importante!
47
LAYOUT
de máquinas
Planejar o layout de máquinas dentro de uma empresa ou indús-
tria significa planejar a localização das máquinas e os padrões de 
fluxo de materiais e de pessoas que circulam nos setores.
Uma fábrica pode produzir muito ou pouco, pois depende de 
como o tempo de produção é aproveitado. Tudo é uma questão 
de organização e lógica. Quanto menos tempo a fábrica fica para-
da para troca de ferramentas, manutenção, limpeza ou movimen-
tação de materiais, maior será a produtividade.
Cerca de 30% do tempo destinado à produção é utili-
zado no transporte interno de materiais e produtos. Em 
função disso, é preciso melhorar o layout da fábrica, ou 
seja, escolher o melhor lugar para dispor os postos de 
trabalho, as máquinas na produção e o espaço de circu-
lação das pessoas e das ferramentas.
Layout de uma loja e fábrica de lâmpadas ecológicas. A parte bem 
à esquerda da planta é destinada para estacionamento externo, 
tanto para clientes como para fornecedores, que segue toda a ex-
tensão da planta. A entrada da fábrica é à esquerda da planta na 
sua parte central onde está o setor de show room juntamente com 
a recepção e o atendimento de vendas. Seguindo na parte central 
da planta, ao lado do setor de atendimento de vendas, há duas 
salas, uma de reunião e a outra do departamento de qualidade. À 
frente dessas salas, atravessamos um pequeno corredor e encon-
tramos as salas da diretoria e da secretária da direção. A parte in-
ferior da planta, bem à esquerda, é constituída pelo almoxarifado, 
seguido por três sanitários e, bem à direita, por duas salas do se-
tor administrativo. A parte superior da planta destina-se à fábrica 
de lâmpadas ecológicas. Bem à esquerda da planta, encontramos 
uma sala grande abrigando a linha de produção e à direita da linha 
de produção, encontramos outra sala que é o refeitório dos traba-
lhadores, além do sanitário e vestiário deles.
48
A seguir, temos alguns exemplos
de layouts de fábricas:
 No primeiro exemplo, temos um layout de uma loja e fá-
brica de lâmpadas ecológicas. Podemos observar o planeja-
mento que foi adotado para a concepção do layout, como a 
distribuição de espaços para o maquinário, pessoal e circu-
lação.
Fonte: <http://biolampfae.blogspot.com.br/2014/09/layout-loja-e-fa-
brica-de-lampadas.html>
Layout de uma modelagem. Na parte inferior bem à esquerda da 
planta, encontramos o setor comercial da modelagem. Seguindo 
na parte inferior à direita, temos uma sala chamada Mistura e, na 
sequência, uma sala grande localizada na parte inferior da planta 
à direita com o setor de produção. Na parte superior da planta 
à esquerda, temos o setor de expedição, seguido pelo setor de 
prateleiras. Depois, há uma sala com o setor de manutenção e, por 
fim, bem à direita, está a área de lavagem.
49
 No segundo exemplo, temos o layout de uma modelagem.
Fonte: <http://www.joaoflavio.com.br/cursos/producao/operacoes/layout-de-processo>
50
MAPA
DE
RISCO
O mapa de riscos foi criado pela 
Portaria n.º 5, de 17 de agosto de 
1992, que trata da obrigatoriedade, 
por parte de todas as empresas, de 
representar graficamente os riscos 
existentes nos diversos locais de 
trabalho. Anteriormente, essa por-
taria fazia parte da NR 9. Depois, o 
mapa de riscos passou a constar no 
anexo IV da NR 5.
Ele é uma representação gráfica 
dos possíveis problemas de saúde 
que possam existir no ambiente de 
trabalho.
Trata-se de um instrumento que pode ajudar a diminuir 
a ocorrência de acidentes de trabalho. Esse objetivo in-
teressa às empresas e a seus funcionários, uma vez que 
serve de indicador da situação de Segurança e de Saúde 
do trabalho na empresa.
51
Estes são os objetivos da elaboração de mapas de riscos:
 informar sobre as áreas sujeitas a 
riscos de acidentes na empresa;
 conscientizar os empregadores e 
os empregados quanto à necessi-
dade de diminuir os graus de riscos 
ou de eliminá-los em determinadas 
áreas da empresa;
 alertar para a necessidade da 
adoção de medidas de proteção 
nas áreas onde os riscos não podem 
ser eliminados;
 induzir o estabelecimento de me-
tas e de prioridades para a preven-
ção de acidentes;
 reduzir a ocorrência de riscos e 
de doenças nos locais de trabalho.
52
Para elaborar um mapa de risco, o Técnico de Se-
gurança do Trabalho deve seguir alguns passos:
 possibilitar a troca e divulgação 
de informações entre os trabalha-
dores e estimular a participação 
deles nas atividades de prevenção;
 conhecer o processo de trabalho 
no local analisado por meio dos da-
dos abaixo:
- trabalhadores: número, sexo, 
idade, treinamentos profissio-
nais e de segurança e saúde;
– jornada de trabalho;
– instrumentos e materiais de 
trabalho;
– atividades exercidas;
– ambiente.
 identificar os riscos existentes no 
local analisado: físico, químico ou 
biológico;
 identificar as medidas preventi-
vas existentes e sua eficácia;
 identificar medidas de proteção 
coletiva e de proteção individual;
 ter conhecimentodos levanta-
mentos ambientais já realizados no 
local;
 constatar o número de trabalha-
dores expostos ao risco;
 especificar os agentes, por exem-
plo: ruído no caso de risco físico, 
fungos e bactérias no caso de risco 
biológico e poeiras no caso de risco 
químico;
 expor claramente em todos os 
setores analisados o mapa de risco.
53
Para facilitar a visualização do mapa, os riscos são divididos 
em cinco grupos, representados por diferentes cores:
Grupo 1 na cor verde representa os riscos físicos: vibra-
ção, radiação ionizante e não ionizante, frio, calor, pressões 
anormais e umidade.
Grupo 2 na cor vermelha representa os riscos quími-
cos: poeiras, fumos, neblinas, gases e vapores.
Grupo 3 na cor marrom representa os riscos biológicos: ví-
rus, bactérias, fungos e protozoários.
Há também os riscos ergonômicos e de acidentes. Esses 
riscos serão estudados com mais detalhes em outras uni-
dades do curso, mas para fins de representação no mapa 
de risco, seguem as informações sobre cada um especifica-
mente.
Grupo 4 na cor amarela representa os riscos ergonômi-
cos. 
Grupo 5 na cor azul representa os riscos de acidentes.
Exemplo de mapa de risco de um laboratório desenhado a partir de uma planta baixa 
do local. Na parte inferior da planta, à esquerda, está o setor de gerência onde foi sina-
lizado um círculo pequeno amarelo representando o risco ergonômico. Na sequência, 
à direita, há uma copa e os sanitários. Depois, há cinco salas. A primeira é a sala de 
pintura onde foi sinalizado um círculo médio verde representando o risco físico e um 
círculo médio vermelho representando o risco químico. A segunda é a sala de estufas 
onde foi sinalizado um círculo pequeno verde representando o risco físico e um círculo 
pequeno azul representado o risco de acidentes. A terceira sala é a de descartes onde 
foi sinalizado um círculo médio vermelho representando o risco químico e um círculo 
médio azul representando o risco de acidentes. A quarta sala é a de moagem onde foi 
representado um círculo pequeno verde representando o risco físico e um círculo mé-
dio vermelho representando o risco químico. A quinta sala, a de matéria-prima, tem um 
círculo médio azul representando o risco de acidentes e um círculo pequeno vermelho 
representando o risco químico. Depois, as salas bem à direita na parte inferior têm 
uma escada. Na parte superior, encontramos bem à esquerda uma sala denominada 
Laboratório de desenvolvimento. Lá encontramos sinalizados um círculo pequeno azul, 
contemplando o risco de acidentes, um círculo pequeno amarelo, representando o ris-
co ergonômico, e dois círculos médios vermelhos, um representando o risco químico 
produtos químicos e o outro, gases e vapores. Na parte superior central, encontramos 
o conjunto de escada, dois elevadores e um poço de ventilação. Para finalizar, na parte 
superior da planta à direita, encontramos uma sala bem grande chamada de laborató-
rio de desenvolvimento onde estão sinalizados um círculo pequeno azul indicando o 
risco de acidentes, um círculo pequeno amarelo indicando o risco ergonômico e dois 
círculos médios representando o risco químico: um indicando a presença de gases e 
vapores e o outro, produtos químicos.
54
Exemplo de mapa de risco de um laboratório 
de desenvolvimento:
55
Fonte: <http://falandodeprotecao.com.br/mapa-de-risco-aprenda-como-fazer-e-descu-
bra-seus-beneficios/>
Exemplo de rota de fuga de uma indústria. Na parte esquerda da planta, na sua vertical, 
temos localizada a via pública e o passeio. Na parte inferior central da planta, encon-
tramos a produção da indústria dentro de um grande salão. Bem à sua direita, está o 
refeitório. Na parte superior à esquerda, há um corredor que funciona como garagem 
para os automóveis dos proprietários da empresa. A rota de fuga é traçada saindo do 
refeitório (da parte inferior à direita da planta para a parte superior) em direção ao cor-
redor à esquerda e à garagem. Assim, há acesso à saída de emergência. Os funcionários 
que estiverem na parte de produção terão que acessar a parte superior da planta à 
esquerda até a garagem para, então, acessar a saída de emergência.
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ROTA
DE
FUGA
São as saídas e os caminhos devi-
damente sinalizados dotados de 
proteção contra incêndio a serem 
percorridos pelos trabalhadores 
para um seguro e rápido abando-
no de área até o ponto de encontro 
determinado pelo plano de emer-
gência.
Fonte: <http://pt.slideshare.net/AndrGuarizos/trabalho-de-concluso-de-curso-tst-senac-
-anexo-ppra-23532382>
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Resumindo:
Você aprendeu sobre os elementos que compõem as repre-
sentações gráficas do desenho técnico, sobre identificação 
das escalas das plantas e das cotas. Esse conhecimento 
será basilar para a leitura e interpretação das plantas de 
uma empresa ou indústria onde você atuará como Técnico 
de Segurança do Trabalho. O desenvolvimento dessa com-
petência será fundamental nas suas atividades profissio-
nais, como: no levantamento de riscos, no planejamento de 
layouts em relação ao posicionamento das máquinas, no 
auxílio da elaboração dos mapas de riscos e na elaboração 
das rotas de fuga.
Para aprofundar os estudos sobre desenho técnico, acesse 
as NBRs: NBR 10067, NBR 10126, NBR 8402, NBR 8403 e 
NBR 12296.

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