Buscar

TCC Graduação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
CAMILA ALVES DE ANDRADE 
GESSICA FERNANDES PEREIRA
	
PERFIL SOCIECONÔMICO E NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NA ATENÇÃO SECUNDÁRIA DE SAÚDE EM ARAGUARI - MG
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado no formato de artigo científico à Coordenação do Curso de Nutrição do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos - IMEPAC Araguari, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição.
Orientador: Profa. Me. Danielle Fernandes Alves.
ARAGUARI – MG
2017
PERFIL SOCIECONÔMICO E NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NA ATENÇÃO SECUNDÁRIA DE SAÚDE EM ARAGUARI - MG
Camila Alves de Andrade [1: Aluna do 8º período do curso de Nutrição do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos - IMEPAC Araguari. E-mail: camilaalves412@gmail.com ]
Gessica Fernandes Pereira [2: Aluna do 8º período do curso de Nutrição do Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos - IMEPAC Araguari. E-mail: gessicafernandes18@yahoo.com]
Danielle Fernandes Alves [3: Professora do curso de Nutrição da Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos - IMEPAC Araguari. E-mail: danielle.alves@imepac.edu.brc]
RESUMO
Introdução: As características da alimentação e o estado nutricional antropométrico da mulher, antes e durante a gravidez, afetam o crescimento e o desenvolvimento fetal, bem como a evolução da gestação. Objetivo: Caracterização do perfil socioeconômico e nutricional de gestantes atendidas na atenção secundária de saúde em Araguari-MG.Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e descritivo, com aplicação de questionário a pacientes adultas atendidas 	na atenção secundaria de saúde em Araguari-MG, constituída por todas as gestantes presentes em sala de espera durante o período de 06 de novembro de 2017 a 17 de novembro de 2017. Resultados: No período pré-gestacional, a maioria das mulheres (67,3%) estava com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade), enquanto 6,97% encontravam-se com peso adequado (eutrofia) e 4,65% baixo peso. Durante o período gravídico, 46,5% das gestantes estavam com peso adequado (eutrofia), 44,1% mantiveram com excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e 9,3% abaixo do peso. Conclusão: , o perfil nutricional das gestantes demonstrou um alto índice de excesso de peso para essa fase da vida, sendo necessárias intervenções em relação ao estado nutricional pré-gestacional, ganho de peso gestacional e adequação do consumo alimentar.
Palavras-chave: Gestantes. Perfil. Estado Nutricional. Pré-natal. Atenção Secundária. 
ABSTRACT.
Introduction: Feeding characteristics and anthropometric nutritional status of women before and during pregnancy affect fetal growth and development, as well as the evolution of pregnancy. Objective: Characterization of the socioeconomic and nutritional profile of pregnant women attending secondary health care in Araguari-MG. Methodology: This is an observational and descriptive study, with questionnaire application to adult patients attending secondary health care in Araguari-MG, consisting of all pregnant women in the waiting room during the period from November 6, 2017 to November 17, 2017. Results: In the pre-gestational period, the majority of women (67.3%) were overweight ( overweight or obesity), while 6.97% were adequately weighed (eutrophic) and 4.65% were underweight. During the pregnancy period, 46.5% of the pregnant women were adequately weighed (eutrophic), 44.1% were overweight (overweight and obese) and 9.3% were underweight. Conclusion: the nutritional profile of pregnant women showed a high index of overweight for this phase of life, and interventions were necessary in relation to the pregestational nutritional status, gestational weight gain and food consumption adequacy.
Keywords: Pregnant women. Profile. Nutritional status. Prenatal. Secondary Attention.
INTRODUÇÃO 
A gestação e o parto são ocorrências que marcam a vida da mulher, tanto em aspectos positivos quanto negativos, dependendo, entre outros fatores, das informações e dos cuidados recebidos nesse período (FRANCISQUINI, 2010).
A gravidez, mesmo sendo um acontecimento fisiológico que ocorre na maior parte sem complicações, necessita de cuidados especiais através da assistência pré-natal. Essa tem como principal objetivo amparar e acompanhar a mulher durante sua gestação (LANDERDAHL, 2007).
Uma assistência de pré-natal de qualidade, não se limitando apenas a exames complexos, mas que se refira também aos aspectos psicológicos, antropológicos, sociais e culturais, que aborde a gestante de forma multidisciplinar, onde os profissionais de saúde atuem na prevenção e educação em saúde, visto que se trata de um período complexo que demanda cuidados (COSTA, 2015).
Os indicadores de saúde materna são avaliados como muito sensíveis às desigualdades sociais, refletindo condições diferenciadas de vida e de acesso a recursos sociais (saúde, educação, renda, trabalho, segurança, participação) entre diversos grupos da população, e as formas como classe social, gênero e raça/etnia se entrelaçam e operam como determinantes sociais da saúde (MORSE, 2011).
Detectar os sentimentos e conhecimentos das gestantes, poder proporcionar uma atuação mais particularizada do profissional de saúde, para minimizar as dificuldades que as pacientes enfrentam e levar em consideração as experiências vividas no meio social e o acesso delas à informação. (MANÇÚ, 2016).
As características da alimentação e o estado nutricional antropométrico da mulher, antes e durante a gravidez, afetam o crescimento e o desenvolvimento fetal, bem como a evolução da gestação. As gestantes são suscetíveis à inadequação nutricional, pelo aumento da demanda de energia, macro e micronutrientes, que ocorrem durante a gravidez, a fim de garantir a saúde materno-fetal, isso visa proporcionar meio favorável para o desenvolvimento normal do feto. (FAZIO, 2011).
A ingestão de nutrientes, seja em termos de micro ou macronutrientes, será o principal determinante do estado nutricional; portanto, um inadequado aporte energético da gestante pode levar a uma competição entre a mãe e o feto, limitando a disponibilidade dos nutrientes necessários ao adequado crescimento fetal (FAZIO, 2011).
O Institute of Medicine (IOM), em 2009, divulgou novas recomendações para ganho de peso durante a gestação, baseado no índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. Essas modificações nas recomendações devem-se às mudanças no perfil das gestantes, com aumento dos casos de sobrepeso e obesidade antes da gestação e sendo associados a desfechos negativos sobre a saúde da mãe e do bebê. Pois, O peso pré-gestacional é considerado o fator mais influente no ganho de peso durante a gestação e sobre a saúde materna e fetal (BLOMBERG,2011). 
As gestantes com sobrepeso pré-gestacional devem receber orientações nutricionais antes, durante e após a gestação com o objetivo de reduzir os riscos futuros. No período pré-gestacional, as mulheres com excesso de peso devem receber aconselhamento individual, através do profissional Nutricionista, para melhorar a qualidade da dieta, iniciar atividade física e adequar seu peso. Durante a gravidez, essas devem ser encorajadas a ganhar peso dentro das recomendações e no período pós-concepção deve-se estimular a amamentação materna com objetivo de melhorar a saúde infantil e normalizar o peso materno (BLOMBERG,2011).
Nesse aspecto, a assistência pré-natal deve priorizar a educação em saúde e com vistas a cuidados importantes como atividade física, alimentação, controle dietético e instruções quando necessário ao tratamento medicamentoso (VIEIRA NETA, 2014).
Assim a proposta do presente estudo foi verifica o perfil socioeconômica da gestante, estado nutricional pré e gestacional e a prevalência de patologias durante a gestação. Espera-se que, conhecendo tal situação, se possa planejar uma assistência pré-natal que efetivamente inclua ações quereduzam as inadequações nutricionais detectadas.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo observacional e descritivo, de corte transversal fundamentado no método fenomenológico. Foi aplicado um questionário do tipo quali-quantitativo para todas gestantes atendidas na rede de atenção à saúde de Araguari – MG (atenção secundária), a fim de levantar e analisar variáveis relevantes para o estudo em questão. 
Antes do início da coleta de dados, foram obtidas autorizações da Secretaria Municipal de Saúde de Araguari - MG e das Coordenações das demais áreas da atenção secundaria, para a aplicação do formulário de coleta de dados. 
A população foi constituída por todas as gestantes presentes em sala de espera durante o período de 06 de novembro de 2017 a 17 de novembro de 2017. Fizeram parte da amostra as gestantes portadoras de patologias gestacionais e gestantes sem alterações gestacionais. Todas as gestantes que participaram do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Para a coleta dos dados foi criado um questionário, composto de seis partes, a primeira parte referiu-se aos dados de identificação, onde foram registradas as informações sobre o perfil socioeconômico e obstétrico das mulheres; a segunda abordou a assistência pré-natal recebida pela gestante; a terceira tratou da história de conhecimento gestacional; a quarta contemplou os dados referentes a perfil nutricional; a quinta parte tratou sobre dados antropométricos; a sexta e última parte, discorreu sobre a patologia gestacional, sendo aplicada apenas a gestantes portadoras de patologias gestacionais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Das 43 gestantes entrevistadas, a maioria apresentava idade entre 20 a 25 anos (39,5%) e tinham cursado até o Ensino Médio (72%). De forma contrária ao encontrado no nosso estudo, Franco (2015) encontrou que 69,2% possuía menos de 8 anos de estudo, o que segundo o Ministério da Saúde, é considerado como baixa escolaridade.
Em relação à renda familiar mensal, a maioria apresentou renda de 2 a 3 salários mínimos (60,4%) corroborando com o estudo de Bicego Xavier (2013), que encontrou uma população de baixa renda (63%), vivendo com no máximo 3 salários mínimos. 
Das gestantes avaliadas, a maioria relatou que estavam na primeira gestação (39,5%), com ausência de qualquer tipo de patologia gestacional (88,3%), estando de acordo com Franco (2015), que ressalta em sua pesquisa que 33,6% das gestantes entrevistadas eram primigestas.
De todas as gestantes questionadas, 22 fizeram o Teste Oral de Tolerância a Glicose (51,1%) e 21 não fizeram (48,8%). 	Sobre a frequência do Pré-natal, 21 gestantes eram atendidas de forma mensal (48,9%), 20 quinzenal (46,5%) e 2 semanalmente (4,6%).
No período pré-gestacional, a maioria das mulheres (67,3%) estava com excesso de peso (sobrepeso ou obesidade), enquanto 6,97% encontravam-se com peso adequado (eutrofia) e 4,65% baixo peso. Durante o período gravídico, 46,5% das gestantes estavam com peso adequado (eutrofia), 44,1% mantiveram com excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e 9,3% abaixo do peso. (Gráfico 1).
Gráfico 1: Estado nutricional, em percentual, das gestantes nos período pré-gestacional e gestacional.
Na tabela 1, estão descritas as características antropométricas e o estado nutricional de acordo com o trimestre que as gestantes encontravam-se no período da coleta. A média de ganho de peso das gestantes que estavam no primeiro trimestre foi de 1 Kg, no segundo 4,28 Kg e 11,04 Kg no terceiro trimestre de gestação.
Tabela 1: Características antropométricas e estado nutricional por período gestacional.
	Variáveis
	1º Trimestre
	2º Trimestre
	3º Trimestre
	Total
	
	Média DP
	Média DP
	Média DP
	Média DP
	
	n=2 (4,65%)
	n= 22 (51,16%)
	n= 19 (44,18%)
	n=43 (100%)
	Peso pré-gestacional (Kg)
	60,5
	±7,5
	64,3
	±22,6
	70,21
	±22,2
	66,77
	±16,9
	IMC pré-gestacional (Kg/m2)
	22,15
	±5,8
	25,33
	±8,5
	26,43
	±8,7
	25,68
	±10,2
	Peso atual (Kg)
	61,5
	±6,5
	68,6
	±18
	81,25
	±16
	73,86
	±18
	IMC atual (kg/m2)
	22,45
	±5,5
	27,02
	±6,5
	30,77
	±7,1
	28,54
	±9,4
DP = desvio padrão
Fonte: dados da pesquisa.
Já está bem discutido na literatura que tanto o estado nutricional materno como o ganho de peso gestacional têm papel decisivo sobre o crescimento fetal e o peso ao nascer. O peso inadequado ao nascer é uma das grandes preocupações da saúde pública, devido ao aumento da morbimortalidade no primeiro ano de vida e ao maior risco de desenvolver patologias na vida adulta (MELO et al., 2007). Um dado alarmante nesse estudo foi à prevalência de excesso de peso no período pré-gestacional (67,3%), bastante elevada quando comparada como estudo de Melo et al.(2007) e de Rocha et al. (2005), que encontraram 8 e 9,6% respectivamente.
Gonçalves e colaboradores afirmaram que em relação ao período gestacional, o maior risco para complicações relacionadas ao ganho de peso inadequado são para as gestantes obesas, que estão suscetíveis a diabetes, hipertensão, parto cirúrgico, enquanto seus filhos são mais propensos a apresentarem microssomia, riscos de malformação fetal e maior mortalidade perinatal.
O gráfico 2 mostra a prevalência de patologias das gestantes avaliadas, pode-se perceber que mais da metade das pacientes relatou inexistência de patologias durante a gravidez (59%). Diferente do que foi encontrado no nosso estudo, Padilha et al. (2010), relatou em seu estudo que, no Brasil, há uma prevalência de 7,60% de gestantes com diabetes, com mais de 20 anos, atendidas pelo SUS. Ferreira e colaboradores encontraram uma prevalência de anemia na gestação de 50% entre 150 gestantes investigadas, percentual bem mais expressivo do que o encontrado nesse estudo (7%). 
Apesar das patologias gestacionais terem repercussões clínicas, doenças como distúrbios hipertensivos, descolamento da placenta, prematuridade, retardo do crescimento intrauterino, morte materno-fetal, edema pulmonar e cerebral, anemia e entre outras (BRASIL, 2010), serem destaque na literatura, ainda são escassos os estudos exploratórios que discutam as experiências e percepções das mulheres que vivenciam ou vivenciaram tal situação. Desta forma, identificar precocemente a mulher com algum risco gestacional é essencial para que as intervenções apropriadas possam ser instituídas imediatamente, aumentando a probabilidade de alterar a evolução e proporcionar um desfecho positivo (BUCHABQUI, 2006).
Gráfico 2: Prevalência de patologias nas gestantes avaliadas no período gestacional.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
CONCLUSÃO 
De um modo geral, o perfil nutricional das gestantes demonstrou um alto índice de excesso de peso para essa fase da vida, sendo necessárias intervenções em relação ao estado nutricional pré-gestacional, ganho de peso gestacional e adequação do consumo alimentar. Em relação às patologias durante o período de gestação, não foram encontradas prevalências significantes. Novos estudos relacionando excesso de peso, alimentação e doenças relacionadas em gestantes devem ser conduzidos.
REFERÊNCIAS
BICEGO XAVIER, Rozania et al. Risco reprodutivo e renda familiar: análise do perfil de gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n. 4, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5ª ed. Brasília, DF; 2010. 
BLOMBERG M. Maternal and neonatal outcomes among obesewomen with weight gain below the new Institute of Medicine recommendations. Obstetrics Gynecology. 2011;117(5):1065-70.
BUCHABQUI A, Capp E, Ferreira J. Adequação dos encaminhamentos de gestações de alto risco na rede básica de atenção à saúde de Porto Alegre. Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil. 2006; 6(1): 23-9.
COSTA, Rosiana Carvalho et al. Diabetes gestacional assistida: perfil e conhecimento das gestantes. Saúde (Santa Maria), v. 41, n. 1, p. 131-140, 2015.
DA ROSA, Rosiane Lima; MOLZ, Patrícia; PEREIRA, Camila Schreiner. Perfil nutricional de gestantes atendidas em uma unidade básica de saúde. Cinergis, v. 15, n. 2, 2014.
FAZIO, Eliener de Souza et al. Consumo dietético de gestantes e ganho ponderal materno após aconselhamento nutricional. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 33, n. 2, p. 87-92, 2011.
FERREIRA HS, Moura FA, Cabral Júnior CR. Prevalência e fatores associados à anemia em gestantes da região semi-árida do Estado de Alagoas. Revista Brasileira Ginecologia Obstétrica 30, 445-51, 2008.
FRANCISQUINI, Andréa Rodrigues et al. Orientações recebidas durante a gestação, parto e pós-parto por um grupo de puérperas. Ciências cuidados e saúde, v. 9, n. 4, p. 743-51, 2010.
FRANCO, Selma Cristina et al. Escolaridade e conhecimento sobre duração recomendada para o aleitamento materno exclusivo entre gestantes na Estratégia de Saúde da Família. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 44, n. 3, p. 66-77, 2016.
GONÇALVES CV, Mendoza-Sassi RA, Cesar JA, Castro NB, Bortolomedi AP. índice de massa corporal e ganho de peso gestacional como fatores preditores de complicações e do desfecho da gravidez. Revista Brasileira de Ginecologia Obstétrica. 34, 304-9, 2012.
LANDERDAHL, Maria Celeste et al. A percepção de mulheres sobre atenção pré-natal em uma unidade básica de saúde. Escola Anna Nery, v. 11, n. 1, p. 105-11, 2007.
MANÇÚ, Tatiane De Souza; ALMEIDA, Olívia Souza Castro. Conhecimentos e sentimentos das gestantes diabéticas sobre a diabetes mellitus gestacional e tratamento. Revista de enfermagem UFPE online-ISSN: 1981-8963, v. 10, n. 3, p. 1474-1482, 2016.
MELO ASO, Assunção PL, Gondim SSR, Carvalho DF, Amorim MMR, Benicio MHD, Cardoso MAA. Estado nutricional materno, ganho de peso gestacional e peso ao nascer. Revista Brasileira de Epidemiologia 10, 249-57, 2007. 
MORSE, Marcia Lait et al. Mortalidade materna no Brasil: o que mostra a produção científica nos últimos 30 anos? Caderno de saúde pública, p. 623-638, 2011.
PADILHA PC, Sena AB, Nogueira JL, Araújo RPS, Alves PD, Accioly E, Saunders C. Terapia nutricional no diabetes gestacional. Revista de Nutrição 23, 95-105, 2010. 
ROCHA DS, Netto MP, Priore SE, Lima NMM, Rosado LEFP, Franceschini SCC. Estado nutricional e anemia ferropriva em gestantes: relação com o peso da criança ao nascer. Revista de Nutrição 18, 481-89, 2005.
VIEIRA NETA, Francisca Adriele et al. Avaliação do perfil e dos cuidados no pré-natal de mulheres com diabetes mellitus gestacional. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 15, n. 5, 2014.

Continue navegando