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A LUDICIDADE COMO PRATICA PEDAGOGICA

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A LUDICIDADE COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA
CESC CURSOS
PEDAGOGIA T.1
ANIZILDA LUCIA DE PAULA ZAMPRONIO
HELOISA APARECIDA DA SILVA
SABRINA MENEGASSO MARSARO
A LUDICIDADE COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA
Vista Alegre do Alto
Maio/2019
A Ludicidade como Prática Pedagógica na Escola
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".
 (Guimarães Rosa)
"Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida". (KAMI, 1991, 125).
INTRODUÇÃO.
Incorporar atividades lúdicas ao cotidiano escolar é fundamental para o desenvolvimento emocional, cognitivo da criança, além de combater o stress, contribui para aumentar a criatividade e a diversão, tornando a criança mais feliz. A ludicidade como pratica pedagógica oferece a magia de ensinar e aprender brincando, sendo um diferencial para a transmissão de conhecimento, saindo da forma tradicional monótonas e improdutivas passando ser mais dinâmicas e motivadoras, onde o aluno é estimulado a pensar, perceber, desenvolver seu auto conhecimento, liderança, confiança e alfabetização dentre outras. O aluno deve ser estimulado com o talento nato e inovador do educador, assumindo sua natureza de mediador do conhecimento, oferecendo o aprendizado ao seu educando.
JUSTIFICATIVA
O lúdico é uma temática que vem ganhando grande destaque no cenário atual da educação brasileira e tem chamado a atenção de muitos estudiosos e educadores, principalmente quando estes atuam como professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. O brincar faz parte do cotidiano da criança e através dele, ela se desenvolve plenamente, cresce como ser social e aprende a criar, seguir e respeitar regras de convívio social.
De acordo com alguns teóricos estudiosos da ludicidade e da linguagem como Piaget, Vygotsky entre outros, em seus estudos constataram que a melhor idade para se iniciar o aprendizado de uma língua estrangeira é entre os 6 a 11 anos, exatamente o momento em que a criança está nos primeiros anos do ensino fundamental, ou seja, quando a mesma está ativamente em processo de alfabetização, desenvolvendo a linguagem e conseqüentemente está aberta ao aprendizado de novos sons da fala e às novas línguas.
Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem. (ANDRADE, Carlos Drummond de)
Por fazer parte da vida da criança, o lúdico pode contribuir e ser um facilitador no aprendizado de uma língua estrangeira (LE), visto que, a ludicidade está presente no cotidiano da criança, através de jogos, brincadeiras, música etc. É na aplicação dessas atividades que a criança sente-se motivada, cujo aprendizado desse novo idioma torna-se bem mais fácil e prazeroso e se concretiza em sua plenitude. Na faixa etária de 6 a 11 anos, o professor deve explorar o novo e apresentar diferentes formas de aprender uma língua estrangeira, através de jogos orais, músicas, cartazes e pôsteres, gibis, filmes e desenhos, entre outros. Constatamos que o professor é a ponte entre o aluno e o novo idioma, o qual deve explorar o mundo fantástico da criança, utilizando elementos do mundo real para o mundo imaginário da criança, apresentando-lhe o novo idioma, em especial, o alemão. Pode-se concluir que o educador exerce um papel muito importante na vida da criança, pois ele tem o poder de transformar um indivíduo em um cidadão autônomo apenas com sua maneira de ensinar. Além disso, o educador que se deleita no processo de aprendizagem com seus aprendentes, participa das atividades, troca ideias, motiva, estimula os alunos a questionar e inova, está antenado às novas tecnologias, pois ele leva os alunos à uma autonomia maior e à responsabilidade por seu aprendizado e atuação no mundo como cidadão.
O referencial deste trabalho é norteado pelos teóricos Jean Piaget e Vygotsky, que são fundamentais as suas contribuições para a compreensão do lúdico enquanto mecanismo que pode possibilitar o desenvolvimento integral do aluno.
OBJETIVO
A ludicidade faz parte do cotidiano de qualquer criança desde pequena. Portanto, é necessário saber que podemos trazer este recurso para a sala de aula de forma criativa, e assim proporcionar uma aprendizagem fácil e prazerosa. Também poderá nos dar subsídios que nos aproximam das crianças que a cada dia ficam mais distantes da escola. Através de atividades lúdicas inúmeras competências e habilidades são estimuladas, mas para que ocorra esta prática é necessário que o professor reveja alguns aspectos do seu planejamento.
Através dos jogos lúdicos e das brincadeiras, desenvolve-se a criatividade, a capacidade de tomar decisões e ajuda no desenvolvimento motor da criança. O lúdico torna a aula mais atraente e proporciona ao professor a possibilidade de desenvolver os conteúdos com mais efeito, realizando uma aprendizagem de qualidade. 
No entanto, muitos educadores buscam um caminho diferente da relação brincar e estudar. Percebe-se que a grande maioria gostaria de encontrar metodologias que fossem especificas, com indicações e contraindicações. Acredita-se que para ser um bom professor é preciso atrair a atenção do educando durante a sua fala, motivar o estudante, proporcionar uma interação entre o seu pensamento e o dele. Assim, a aula torna-se mais desafiadora, e não a tradicional, onde o educando é apenas um espectador, pois são estimulados a acompanhar o pensamento do professor, se surpreendem com suas ideias e questionam. Todo este procedimento engloba o processo educativo, onde se aprende e ensina simultaneamente (FREIRE, 1996). Entende-se que a relação professor-aluno é essencial no processo de ensino aprendizagem, onde proporciona ao educando a aquisição de novos valores, conhecimentos, atitudes, melhorias no convívio social, etc
DESENVOLVIMENTO
Aprendizagem significativa é o processo que se dá entre a composição antecipada de conteúdos estudados ou absorvidos anteriormente e que influenciam na maneira de recebimento dos conteúdos novos. Estes, por sua vez, passam a influenciar as antigas informações, tornando a aprendizagem cognitiva, ou seja, a integração do conteúdo aprendido numa estrutura mental ordenada. Há, no processo, uma interação cujo resultado modifica tanto a nova informação, que passa então a ter significado, como o conhecimento específico já existente, relevante, na estrutura cognitiva do indivíduo sujeito da aprendizagem (Moreira, 2001).
 Para que a aprendizagem ocorra deve haver a apreensão dos conteúdos expressados relacionando-os às experiências anteriores vivenciadas pelos alunos, permitindo a formulação de problemas que incentivem o aprender mais, o estabelecimento de relações entre fatos, objetos, acontecimentos, noções e conceitos, desencadeando mudanças e contribuindo para a utilização do que é aprendido em diferentes situações. Assim, sendo a aprendizagem significativa, critérios avaliativos decorrerão de objetivos claros acerca de conteúdos que são efetivamente relevantes dentro de cada disciplina, “a partir dos mínimos necessários para que cada um possa participar democraticamente da vida social” (Luckesi,2005).
 O lúdico faz parte da atividade humana e atualmente escolar; caracteriza-se por ser espontâneo, ativo e satisfatório. O lúdico acontece a partir do brinquedo, brincadeiras e jogos, pois é o momento que a criança entra no seu mundo da imaginação brincando. 
 A palavralúdico quer dizer jogo, e evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. Na extensão lúdica, a aprendizagem dá-se através do exercício de jogos, brinquedos e brincadeiras tendendo promover o desenvolvimento absoluto do estudante.
 A atividade lúdica tem o objetivo de produzir prazer, diversão e ao mesmo tempo em que se pratica esta atividade percebe-se que ela vem acompanhada de inúmeras brincadeiras para enriquecer nossos conhecimentos de forma prazerosa na educação. Na educação infantil o lúdico propicia as crianças uma série de desenvolvimentos favoráveis, que vai desencadeando seu aprendizado. 
O professor deve procurar formas para contribuir na formação de cidadãos, ao refletir em sua prática pedagógica e ao trabalhar a atividade lúdica de forma que o aluno aprenda brincado. De acordo com Freire (1996, p. 59), “Saber que deve respeito à autonomia do educando exige de mim uma prática coerente”.
 Essas palavras levam-nos a refletir sobre a necessidade de uma prática pedagógica que respeite a individualidade do aluno. “Para brincar de modo efetivo, as crianças precisam de companheiros de brincadeiras, materiais, áreas, oportunidade, espaço, tempo, entre outros” (MOYLES, 2002, p. 106). 
Através das brincadeiras a criança pode expressar seus sentimentos, dúvidas e alegria, descobrir as regras do jogo, as emoções, sentimentos e novos conhecimentos; e principalmente o contato com outras crianças faz com que a própria criança possa viver melhor socialmente, ou seja, a brincadeira possibilita situações imaginárias e faz com que acriança siga regras, pois cada faz de conta supõem comportamentos próprios da situação, ao brincar com um tijolo de madeira fingindo ser um carro, por exemplo, a criança se esquece do objeto e só lembra o seu significado.
 Na escola, as crianças só integram as atividades escolares no momento da execução e dificilmente participam das decisões e das escolhas. Indagando as crianças e resgatando suas brincadeiras, possibilita-se a participação das crianças, o professor coloca-se em condição de igualdade e abre caminho para a partilha, a troca, a cooperação, o diálogo, o aprendizado recíproco e a busca de convergências, ou seja, desenvolve os princípios dos jogos cooperativos. (CORREIA, 2006, p.58).
 O espaço lúdico colorido atrai a criança para o imaginário, no entanto cabe ao professor e aos pais proporcionar jogos e brincadeiras que despertem conhecimentos. Desse modo vemos a importância do jogo na vida da criança, sendo o mesmo uma atividade construída socialmente e culturalmente. É uma forma de a criança estar em contato com a cultura. 
As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que permita tentar uma situação de interação. Porém, mais importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada. 
Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer. Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, joga e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As atividades lúdicas podem ser consideradas, tarefas do dia a dia na educação infantil.
O jogo ao ocorrer em situações sem pressão, em atmosfera de familiaridade, segurança emocional e ausência de tensão ou perigo proporciona condições para aprendizagem das normas sociais em situações de menor risco. A conduta lúdica oferece oportunidades para experimentar comportamento que, em situações normais, jamais seriam tentados pelo medo do erro ou punição. (KISHIMOTO, 2003, p. 140). 
Os jogos em suas diversas fases contribuíram sensivelmente com os aspectos formativos dos seres humanos, tendo em vista que na Educação Infantil o mesmo serve como recreação, favorecendo a aprendizagem da leitura e escrita e, ao mesmo tempo, pode ser utilizado como recurso para adequar o ensino às necessidades infantis.
 Conforme a vasta oportunidade de recursos que envolvem o lúdico, não se pode perder de vista o referencial da cultura, que por sua vez, é muito importante, pois retrata a história de um povo e nesse contexto, o jogo tem um elo com historicidade dos antepassados da humanidade que deixaram um legado de modalidades lúdicas que servem como entretenimento e lazer. 
 No dia a dia, percebe-se uma grande dificuldade de falar sobre o lúdico, pois por alguns não é considerado coisa séria. Na sala de aula, o lúdico deve ser tratado no sentido de dedicação ou atribuição de significados, pois o trabalho com ludicidade requer do professor dedicação e seriedade. Observa-se ao longo do desenvolvimento do nosso trabalho que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade.
 Considerar a questão dos jogos, brinquedos e brincadeiras enfatizando o seu valor educativo significa construir a valorização do lúdico no espaço escolar como uma forma de acolhimento a criança que está a princípio descobrindo o mundo do conhecimento e ao ingressar nesse tal mundo das letras, ela é recepcionada pelos brinquedos e brincadeiras e a mesma por sua vez, se familiariza rapidamente em um novo ambiente. Há professores afirmam que as crianças aprendem melhor brincando do que através de atividades escritas, para alguns pais a escola deve propor atividades lúdicas aos seus filhos, porém alguns pais com posturas arcaicas creem que a criança dever ir a escola estudar, brincadeira é para casa. Isso se deve a concepções errôneas acerca do tema ludicidade e aprendizagem escolar. 
O lúdico desempenha um importante papel na aprendizagem, pois através desta prática o sujeito busca conhecimentos do corpo, do ambiente, dos colegas e tem a percepção de si mesmo como parte integrante na constituição de sua aprendizagem, que resulta numa nova dinâmica de ação, possibilitando uma construção significativa.	
As atividades lúdicas garantem uma aprendizagem significativa para a criança com dificuldades de aprendizagem, bem como o prazer , a socialização, o respeito, a individualidade. Pois, a criança estará aprendendo no seu ritmo, criando hipótese, chegando à conclusão e elaborando suas regras.
Podemos dizer, ainda, sobre a relevância da ludicidade na formação do profissional, visto que esse conhecimento irá transitar por todos os enfoques que fazem parte do universo infantil, permitindo aos educadores em formação, condições lúdicas de aprendizagem, demonstrações de possibilidades dentro da ludicidade para o processo de ensino e aprendizagem, ou até mesmo demonstrações da prática do lúdico embasadas nas teorias, muitas vezes exaltadas em salas de aulas. 
Cabe, portanto, aos cursos de formação do profissional da educação se engajar também nestas novas práticas educacionais, já que, estamos falando da formação do profissional que irá trabalhar com crianças e destas é possível considerar que os jogos, brinquedos, brincadeiras, fantasias enfim o lúdico faz parte da constituição de todo indivíduo, independentemente de condições sociais, a ludicidade faz parte da vida de qualquer criança. 
As atividades lúdicas auxiliam na descoberta da criatividade, de modo que a criança se expresse, analise, critique e transforme a realidade a sua volta. 
Por fim, resta dizer que o lúdico permite novas maneiras de a criança se desenvolver, associado a fatores como: capacitação dos profissionais envolvidos, infraestrutura, pode-se obter uma educação de qualidade, capaz de ir ao encontro dos interesses essências à criança, pois as atividades lúdicas não são somatórias, mas sim fazem parte do processo de aprendizagem.
CONCLUSÃO
Nos dias atuais percebe-se que a criança pouco brinca ou desenvolve relações interpessoais por conta do uso da tecnologia, as brincadeiras são reduzidas por conta de que as crianças tem uma quantidademuito grande de afazeres e tarefas extra classe, as brincadeiras acabam por perder espaço em suas vidas, em algumas escolas a ainda resistência no ato de brincar na vida da criança, não percebe-se que o ato de brincar além de desenvolver a coordenação motora desenvolve a percepção e imaginação fundamental para se formar um ser criativo.
O brincar faz parte do universo infantil, as atividades lúdicas e jogos são de suma importância para o desenvolvimento intelectual, social e cognitivo. A criança adquiri através de jogos e brincadeiras valores e princípios que a acompanhara em toda a sua vida, já que desenvolvera imaginação, criatividade, relações afetivas e perceptivas de si e do outro. Enquanto a criança brinca ela desenvolve e amplia sua capacidade motora e social, aprende e compreende conceitos, regras, relações sociais e empatia aumentando a autoestima e autonomia.
A vivência em situações vivenciadas pela criança, faz com que a mesma perceba e adquira responsabilidade, necessidade de pensar, empatia, raciocinar, desenvolver estratégias permiti assim uma organização do pensamento enriquecendo a aprendizagem, pois enriquece o seu aprendizado.
O lúdico na educação deve ser associado ao pensar que a brincadeira seja um recurso para o desenvolvimento intelectual, físico, social e emocional da criança, garantindo que o espaço onde se aprende seja um lugar onde a criança tenha prazer em estar e consiga realizar as atividades com o Maximo de prazer e o aprender não se torne algo penoso e sofrível. Proporcionar experiências que contribua para construção do conhecimento e estimule a criatividade e a autonomia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997.
Referencial Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998, vol. 1-3.
CARDOSO, M. C. Baú de memórias: representações de ludicidade de professores de educação infantil /Programa Pós- Graduação- Mestrado em Educação/FACED/UFBA. – 2008.170 f.
CORREIA, Marcos Miranda. Trabalhando com jogos cooperativos: Em busca de novos paradigmas na Educação Física. Campinas, SP: Papirus, 2006.
FORTUNA, T. R. Jogo em aula: recurso permite repensar as relações de ensino-aprendizagem. Revista do Professor, Porto Alegre, v. 19, n. 75, p. 15-19, jul./set. 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996.
FROEBEL, Friedrich W. A. A educação do homem. Trad. Maria Helena Câmara Bastos. Passo Fundo: UPF, 2001.
LUCKESI, Cipriano. Ludicidade e atividades lúdicas: uma abordagem a partir da experiência interna. Disponível em: http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaoludicidade.htm. Acesso em: 16-08-2013.
MOREIRA, Marco Antonio e MASINI, ElcieSalzano. Aprendizagem Significativa – A Teoria de David Ausubel. São Paulo, Centauro, 2001.
MOYLES, Janet R.A excelência do brincar: A importância da brincadeira na transição entre educação infantil e anos iniciais. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PIAGET, Jean e BARBEL, Inhelder. A Psicologia da criança. Tradução de Octavio Mendes Cajado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

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