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AULA 4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Profª Patricia Carla Ferreira 2 CONVERSA INICIAL O planejamento estratégico tem sido adotado por muitas instituições de ensino, pois, por meio dele, é possível que a instituição projete o futuro, estabelecendo objetivos e definindo estratégias que facilitem o enfrentamento das questões desafiadoras apresentadas em um contexto instável. CONTEXTUALIZANDO Partindo do processo de planejamento estratégico, buscaremos identificar como se dá a sua aproximação com o setor educacional e como ele se configura no Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE). TEMA 1 – PERSPERCTIVA NEOLIBERAL Você já teve a oportunidade de visitar algumas instituições de ensino? Se já, com certeza encontrou pedagogos e diretores compondo a equipe gestora da escola, não é mesmo? Bom, a equipe nem sempre é formada apenas por esses dois membros, mas eles são quadros centrais. O fato é que, ao acompanharmos o trabalho da equipe gestora, seja em instituições de ensino públicas ou privadas, muitas vezes nos deparamos com um trabalho árduo, complexo, porém limitado a “apagar incêndios”, a resolver situações que aparecem a cada dia. Dessa forma, pela emergência dessas situações, a tomada de decisão é com frequência fundada nas emoções e não na racionalidade, sem a projeção de suas implicações. Essa situação, que se repete dia após dia, é cansativa e não promove a resolução dos problemas. Você saberia responder por que isso acontece? Por que, dia após dia, as equipes gestoras de tantas escolas lidam com esses problemas? Por que não se consegue avançar além de soluções imediatistas para problemas conhecidos? Com certeza algo está errado e pode ser feito de forma diferente – pode ser melhorado. Perceba que estamos falando do planejamento escolar, um planejamento amplo, que trata da gestão da instituição de ensino, e não do planejamento de ensino, que se refere a conteúdos e à metodologia do trabalho docente. O professor pode, e até deve, pensar estrategicamente suas ações, sua disciplina, mas esse planejamento não é o nosso objeto de análise aqui. 3 Para que fique bem claro, antes de continuar o assunto, observe o quadro a seguir e compreenda algumas definições de planejamento. Quadro 1 – Definições A escola tem o planejamento como função administrativa singular e complexa. Além de tratar das especificidades internas próprias da organização escolar em si, nele é preciso expressar o vasto contexto social em que a escola se insere. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), as instituições perceberam que o investimento de recursos na área educacional era condição básica ao desenvolvimento das nações. A partir daí, adotou-se o planejamento educacional como regra, e ele passou a integrar diversos planos nacionais de educação. Os progressos foram significativos nos países desenvolvidos, mas muito lentos nos países denominados de Terceiro Mundo, atualmente chamados de países em desenvolvimento. Com as exigências da modernidade, os princípios da teoria da administração passaram a ser aplicados nas escolas, a fim de que a educação alcançasse maior eficiência e produtividade, assim como acontecia nas empresas. De acordo com Gentili, na perspectiva neoliberal, a expansão da escola na segunda metade do século XX aconteceu de forma acelerada, mas sem garantir uma eficiente distribuição dos recursos oferecidos, acarretando crise na qualidade tanto das práticas pedagógicas quanto da gestão administrativa. Essa crise promoveria a evasão, a repetência, o analfabetismo cultural, justificando a 4 introdução de mecanismos que regulassem a efetividade, a eficácia, a produtividade – enfim, a qualidade dos serviços educacionais. Nesse discurso, residiria ainda a base da retórica neoliberal, que é a transformação da escola em um desafio de gestão, uma vez que não faltariam recursos, mas sim uma melhor qualificação e distribuição. Caberia, então, uma mudança cultural nas estratégias de gestão, guiadas agora pela Qualidade Total, na qual o planejamento estratégico está incluído. A grande estratégia do neoliberalismo, no que diz respeito à educação, está em transferi-la da esfera política para a de mercado, reduzindo-a a uma condição de propriedade. Afinal, o modelo do homem neoliberal é o de consumidor. A educação, na perspectiva neoliberal, passa a fazer parte do mercado, o que não acontece por acaso, mas porque se almeja: Vincular a educação escolar à preparação para o mundo do trabalho, e a pesquisa acadêmica ao atendimento das necessidades da livre iniciativa. Adequar a escola à ideologia dominante, utilizando-a como meio de transmissão de seus princípios. Tornar a escola um mercado para produtos da indústria cultural e informática. TEMA 2 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA (PDE) As políticas educacionais adotadas pelo Brasil recentemente refletem os compromissos assumidos pelo governo brasileiro com os organismos internacionais. Assim também acontece com o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) e o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, os quais visam promover as reformas educacionais necessárias à inclusão do Brasil no projeto da globalização. Saviani (2007) considera o PDE “a mais ousada, promissora e também polêmica política educacional formulada pelo MEC”, que “aparece como um guarda-chuva que abriga praticamente todos os programas em desenvolvimento pelo MEC”. O PDE foi aprovado pelo Presidente da República (Luiz Inácio Lula da Silva) e pelo Ministro da Educação (Fernando Haddad), em 24 de abril de 2007, com o objetivo de melhorar a educação no país, em todas as suas etapas, em um 5 prazo de 15 anos. Sua prioridade era a Educação Básica (Ensino Infantil ao Médio). O PDE é o projeto nuclear do Fundescola e prevê várias ações que visam identificar e solucionar os problemas que afetam diretamente a educação brasileira. Mas ele vai além, porque inclui ações de combate a problemas sociais que inibem o ensino e o aprendizado com qualidade, como “Luz para Todos”, “Saúde nas Escolas”, “Olhar Brasil”, entre outros. As ações deverão ser desenvolvidas conjuntamente pela União, pelos estados e municípios. Na prática, o PDE é um processo de planejamento estratégico cuja coordenação está a cargo do gestor e deve envolver toda a comunidade escolar. A responsabilidade pela melhoria da qualidade da educação oferecida é atribuída à escola, que deve realizar um planejamento estratégico: Fazer o diagnóstico interno e externo; Definir objetivos e estratégias; Traçar um plano de ação para atingi-los. O PDE não foi bem recebido em grande parte das escolas, porque tem sua origem em organismos internacionais, como o Banco Mundial, e sua inspiração em modelos gerenciais de empresas. Em geral, o grande mérito percebido pelos profissionais da educação quanto ao PDE é a possibilidade de descentralização dos recursos – além, é claro, de favorecer a participação dos pais e da família na perspectiva das relações estabelecidas. TEMA 3 – POR QUE UTILIZAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ESCOLAS A utilização do termo gestão escolar é recente, e a denominação trouxe, mais do que uma mudança escrita, uma ressignificação teórica sobre a atividade. Um marco normativo de mudança na realidade brasileira foi a Constituição Federal de 1988, que institucionalizou a “gestão democrática do ensino público”. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei n. 9.394/96 – veio reforçar o princípio constitucional. Houve, então, uma mudança paradigmática: enquanto a administraçãoenfocava as partes e sua eficiência, a gestão enfocava o todo e a efetividade. Além disso, enquanto o termo gestão aplicava-se, até então, quase que exclusivamente à esfera empresarial, o termo administração voltava-se mais à esfera pública. 6 Veja, no quadro a seguir, as diferenças entre gestão e administração. Quadro 2 – Conceitos Fonte: Elaborado com base em Lück, 2001. A gestão escolar é responsabilidade do gestor (comumente personificado no diretor), e visa unificar e integrar todas as ações da instituição de ensino para a formação dos estudantes, abrangendo três áreas: o sistema, a família e a escola, como podemos ver no esquema a seguir. Figura 1 – Áreas de abrangência 7 O sistema organiza o ensino. A escola organiza a aprendizagem. A família contextualiza a aprendizagem. O diretor da escola é o gestor, a figura central do processo de gestão da instituição. Para tanto, ele deve exercer liderança e adotar uma postura firme e decidida, já que está trabalhando com uma equipe em um ambiente que se torna cada vez mais complexo. Ele precisará lidar com o rápido avanço tecnológico, além de estar disposto a alcançar na sua instituição uma educação de qualidade. Nesse caminho, o planejamento estratégico é uma importante ferramenta. Segundo Lück (2001), trata-se de um esforço disciplinado e consistente para a produção de decisões fundamentais e ações que conduzam a organização escolar para bons resultados, com uma forte visão de futuro. Essa concepção aplica-se perfeitamente à área educacional. Você já ouviu a expressão “a escola não é uma ilha”? Realmente, a escola não é uma ilha, mas parte de um contexto social que deve ser compreendido, a fim de que seja possível atender suas necessidades de formação. Vivemos em uma sociedade globalizada e competitiva – uma sociedade do conhecimento, que está em constante mutação; por isso, a educação tem buscado ressignificação. É necessário conhecer e compreender o mundo e o mercado que aguardam o estudante, além de organizar o processo educacional de forma significativa para que possa atender às necessidades desse aluno. Para tanto, é essencial coletar e trabalhar com informações, não apenas sobre a realidade interna, mas também acerca da realidade externa à escola, permitindo a elaboração de um diagnóstico estratégico. Afinal, pensar estrategicamente é antecipar situações-chave, analisando as consequências das ações atuais. Para fazê-lo, é preciso ter um diagnóstico estratégico que embase o processo. TEMA 4 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARTICIPATIVO Esse planejamento surgiu para superar as deficiências do planejamento estratégico convencional, sendo o processo desenvolvido com base em profundas discussões e na análise do maior número possível de membros da organização. É justamente esse processo que gera ampla divulgação de informações e valores dentro da organização, proporcionando uma tomada de decisão com efetivo compromisso, com o necessário engajamento para “fazer acontecer”. Assim, podemos dizer que o planejamento estratégico participativo promove a sinergia, o 8 aprendizado em grupo e o desenvolvimento de habilidades para alcançar os resultados desejados. Portanto, o planejamento estratégico participativo aproveita a criatividade e a intuição, aumentando a motivação pela sensação de interação, de pertencimento, além de proporcionar maturidade. Contudo, apesar das vantagens, sua implantação não é simples, já que requer a colaboração de todos, o que demanda tempo e habilidade. Atualmente, tal planejamento é visto com “bons olhos” nas comunidades acadêmicas e empresariais, no Brasil e no mundo, muito provavelmente por ser um modelo de planejamento válido para qualquer padrão de organização, independentemente do tamanho ou da área – sendo indicado, também, às escolas, inclusive às públicas. Além disso, considerando a especificidade da educação, sugere-se a utilização desse planejamento como a melhor ferramenta. Alguns passos podem orientar a realização do planejamento estratégico participativo em uma instituição de ensino, com base em Cavalcanti (2008). Primeiramente, o processo de planejamento estratégico deve envolver o maior número possível de participantes, porque a participação legitima o processo. Assim, no caso específico da escola, é ideal que representantes de todos os setores da comunidade escolar integrem o processo; porém, não há um número definido de participantes, sendo recomendável usar o bom-senso nessa definição. Em segundo lugar, não é essencial que o processo seja conduzido pelo gestor, embora esteja sob sua responsabilidade. É preciso, contudo, que seja conduzido por alguém com experiência e domínio das atividades da escola. Por isso, quando tal processo não é conduzido pelo diretor, é comum que seja administrado pelo pedagogo ou por outro membro da equipe gestora. Finalmente, antes de iniciar, é importante conhecer a organização, sendo recomendável consultar toda a documentação e todos os registros disponíveis. Deve-se definir o local e o horário das reuniões, para que sejam facilitados o acesso e a presença de todos, em um espaço que ofereça condições confortáveis e possibilite participação efetiva, além de uma boa infraestrutura. É preciso também definir o tempo necessário à elaboração do plano estratégico e escolher um responsável para registrar toda a produção. 9 TEMA 5 – DESAFIOS E POSSIBILIDADES O planejamento educacional já é uma prática recente; mais recente ainda é o planejamento estratégico aplicado à escola. Por ser uma ferramenta da gestão empresarial, o planejamento estratégico continua sofrendo resistência quando tentamos empregá-lo na escola, sobretudo na escola pública. Ainda assim, ele pode representar uma via técnica e política na mobilização dos meios para concretizar a missão da organização, como afirma Parente (2001). Assim, o planejamento estratégico representa uma alternativa ao planejamento escolar tradicional. As críticas ao planejamento estratégico na gestão escolar vão além da ferramenta em si. Ou seja, trata-se de uma perspectiva crítica à prática de planejamento imposta por acordos do governo com organismos internacionais de financiamento. Nesse contexto, o planejamento passa a expressar apenas os programas definidos por instâncias superiores, a serem cumpridos hierarquicamente até chegarem às escolas. Essa política confere superficialidade à educação, reduzindo as questões educacionais a problemas técnicos e imprimindo um caráter tecnocrático que é reforçado pelo avanço das tecnologias de informação e comunicação. A implementação do planejamento estratégico implica uma nova forma de ver o futuro, envolvendo todos os sujeitos da comunidade escolar. Nesse cenário, a liderança exercida pelo gestor deve conduzir à cooperação e à participação, sobretudo no processo de planejamento. O gestor deve destacar a importância de uma visão de futuro para a escola e desenvolver uma estratégia para torná-la realidade, além de enfatizar a importância de todos nesse processo, estimulando a participação. A década de 1990 marca a educação pelos acordos e tratados internacionais a ela relacionados. A Conferência Mundial de Educação para Todos, por exemplo, é um marco, pois representa o início das transformações na educação dos países que assinaram o acordo, assumindo o compromisso de garantir uma Educação Básica de qualidade à sua população. Assim, o Ensino Fundamental passou a ser prioridade no Brasil, seguido da Educação Infantil q(ue, até então, não tinha recebido a merecida atenção). Essa conferência foi realizadaem 1990, na cidade de Jomtien (Tailândia), tendo como destaque a garantia do direito à Educação Básica para todos 10 (crianças, jovens e adultos), em uma tentativa de erradicar o analfabetismo. Essa intenção transformou-se em compromisso dos governos participantes em 2000, durante o Fórum Mundial da Educação realizado em Dacar (Senegal). Os governos deveriam garantir a Educação Básica para todos até o ano de 2015. Infelizmente, isso não aconteceu. Nesse contexto, a gestão e o planejamento passam a ser a “bola da vez”, fazendo parte de discussões nacionais e mundiais e de documentos oficiais. No Brasil, por exemplo, tais questões são contempladas na Constituição Federal de 1988, em seu art. 206, ratificadas pela LDBEN – Lei n. 9.394/96. Já sobre o planejamento, o art. 214 da Constituição Federal de 1988 estabelece o Plano Decenal de Educação, e a LDB, em seu art. 9°, contempla o Plano Nacional de Educação. A temática ganha ainda mais visibilidade com a elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos, feito pelo Ministério da Educação (MEC), compromisso assumido na Conferência Mundial. Crítico do planejamento estratégico, Silva (2011) afirma que o Estado vem reajustando as formas de controle social por meio de regulação para transferir parte de sua responsabilidade à sociedade civil, a partir de processos como desconcentração, terceirização e centralização dos processos decisórios. Um exemplo disso é a centralização do controle pedagógico, que se dá por meio do planejamento estratégico, instrumento de implementação do PDE. Nessa perspectiva, o autor defende que a orientação pelo planejamento estratégico escolar expressa a gestão gerencial, promovendo a legitimação do ideário capitalista. Isso acabaria por gerar a degradação das atividades educacionais, sendo, então, incompatível à transposição direta dos princípios empresariais para a gestão escolar, dadas as características do trabalho pedagógico desenvolvido na escola. A gestão escolar é uma questão que desafia as políticas educacionais atuais. É preciso ter clareza quanto ao papel da escola e o conceito (ou os conceitos) de gestão, a fim de garantir a qualidade da educação, tendo a escola como agente de transformação. O desafio que está posto, portanto, é o da qualidade, e a partir dele o exercício da gestão escolar. Nesse âmbito, temos que atentar a tais demandas com um olhar crítico. É necessário conhecer os caminhos até aqui trilhados pela humanidade na busca pela excelência. 11 FINALIZANDO Após examinar os principais aspectos do planejamento estratégico e conhecer dados teóricos fundamentais à sua utilização como ferramenta de gestão, você já pode escolher aplicá-lo dentro de uma escola. Contudo, lembre- se de que ele é uma ferramenta, e de que cabe a você decidir qual será o seu intento. LEITURA OBRIGATÓRIA Texto de abordagem teórica LÜCK, H. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. Texto de abordagem prática CANDIDO, J. L.; BARBOSA, M. de F. N. Uma proposta de análise do planejamento estratégico em instituições federais de ensino superior. Polêmica, v. 17, n. 3, 2017. Disponível em: <http://www.e- publicacoes.uerj.br/index.php/polemica/article/view/31045/21872>. Acesso em: 30 set. 2018. Saiba mais BRASIL. Ministério da Educação. Planejamento estratégico institucional. 2015- 2018. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman& view=download&alias=17232-mec-planejamento-estrategico-institucional-2015- 2018&category_slug=marco-2015-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 30 set. 2018. 12 REFERÊNCIAS CAVALCANTI, F. A. Planejamento estratégico participativo: concepção, implementação e controle de estratégias. São Paulo: Senac, 2008. LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Alternativa, 2001. LÜCK, H. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o Projeto Político Pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001. PARENTE, J. Planejamento estratégico na educação. Brasília: Plano, 2001. PARO, V. H. Administração escolar: introdução à crítica. 5. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991. SANT'ANNA, F. M. et al. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra/DC Luzzatto, 1995. SAVIANI, D. Da nova LDB ao Fundeb: por uma outra política educacional. Campinas: Autores Associados, 2007. SILVA, D. P. da. Planejamento e gestão escolar: concepções e implicações. 2011. 101 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2011.
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