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LICENCIATURA EM FÍSICA COMPONENTE CURRICULAR: FÍSICA EXPERIMENTAL I PROFESSOR: DAVI DANTAS INTEGRANTES: CARLOS JUNIOR BESERRA SOBREIRA; FRANCISCO ADREONES FREITAS DE CARVALHO; FRANCISCO BRUNO DA SILVA; JENNIFER MIRIAM ALVES LINHARES; LYNNARA ALVES PEREIRA; RUTH VERAS RODRIGUES. PRÁTICA 5: EQUILÍBRIO DE UM MÓVEL EM UM PLANO INCLINADO. Crateús – Ce 2018 1. OBJETIVOS ➢ Reconhecer os efeitos da componente vetorial do peso na direção do plano inclinado reconhecido aqui como Px (força responsável pelo movimento) e as forças que e a equilibram como a tensão, compressão, atrito, etc; ➢ Determinar a componente da força peso P na direção y (perpendicular a rampa), determinando a dependência de Px e Py em função do ângulo de inclinação da rampa e em função da massa envolvida e da aceleração da gravidade no local. 2. MATERIAL ➢ 01 plano inclinado de inclinação ajustável; ➢ 01 escala angular; ➢ 01 carro com conexão flexível; ➢ 02 massas acopláveis de 50 g; ➢ 01 dinamômetro de 2 N. 3. INTRODUÇÃO O plano inclinado constitui um elemento essencial nos cálculos físicos que tangem a realização de uma tarefa, funcionando como uma máquina simples, tal qual uma alavanca ou uma roldana. A força aplicada pelo indivíduo fica reduzida, fazendo assim que ele realize um trabalho menor do que ele exerceria sem o plano inclinado. Dentro do contexto histórico, temos um exemplo de utilização do plano inclinado para a explicar um fenômeno científico proposto por Galileu Galilei, onde ele verificou que os corpos independentemente de suas massas, quando soltos da mesma amplitude, chegam ao mesmo tempo no solo. Também acredita-se que os egípcios usaram um plano inclinado na construção das pirâmides, da forma de uma rampa para transportar os blocos até o topo delas, mas isso não é tão provável, visto que a construção das pirâmides ainda é um mistério. A prática realizada tinha como intuito determinar a componente da força peso P na direção y (perpendicular a rampa), determinando a dependência de Px e Py em função do ângulo de inclinação da rampa e em função da massa envolvida e da aceleração da gravidade no local, para isso, foi utilizado um plano inclinado de inclinação ajustável para atuar como superfície para o corpo, além disso, o ângulo de inclinação foi obtido a partir de uma escala angular, assim, a prática foi executada. 4. PROCEDIMENTOS Figura 2: Materiais utilizados na prática 1. Determinamos o peso P do móvel formado pelo conjunto carro mais duas massas acopladas , P = 1, 2 N; 2. Executamos a montagem com os materiais da figura 2; 3. Regulamos a inclinação do plano inclinado até o ângulo desejado. O valor do ângulo por nós escolhido: Ɵ = 20 º; 4. Verificamos o “Zero” no dinamômetro; 5. Prendemos o móvel pela conexão flexível ao dinamômetro; 6. Faça o diagrama de forças que atuam neste momento sobre o móvel, identificando cada uma delas. Figura 1: Plano inclinado 5. ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÕES 1. Caso o móvel fosse solto do dinamômetro o que você supõe que ocorreria a ele? Justifique sua resposta. Resposta: A força exercida pelo dinamômetro é a força que proporcionou o equilíbrio, no entanto ao soltar o dinamômetro o móvel concluiu sua trajetória e desceu o plano inclinado até tocar a superfície. 2. Sabendo que a força peso atua perpendicularmente a base do plano, justifique o fato de, quando livre, o móvel executar um movimento ao longo da rampa. Qual o agente físico responsável por esse deslocamento? Resposta: A força peso é perpendicular a base do plano, porém ela pode ser dividida em duas componentes Px e Py. A componente Py se anula com a força normal, já a componente Px é a responsável pelo móvel executar o movimento ao longo do plano inclinado. 3. Com o valor da força peso do móvel e a inclinação da rampa, faça um esboço identificando as características da componente Px. 4. Qual a orientação da componente Px na rampa? Resposta: Diagonal descendente para a direita. 5. Qual a orientação e o módulo da força de tensão T (força aplicada pelo dinamômetro)? Resposta: Diagonal ascendente para a esquerda, ou seja, a mesma direção da componente Px, porém com sentido oposto. 6. Faça um paralelo entre a força de tenção T com o valor da componente Px. Caso haja diferença calcule o percentual de erro e justifique-o. 1,2 20º = 0,41N 7. Dê a orientação e calcule o valor da força normal N. 8. Eleve o topo da rampa de modo que seu ângulo se aproxime de 90º e determine para que valores tendem as componentes Px e Py. Justifique sua resposta. Resposta: A componente Px se aproxima do valor do peso, pois a inclinação se aproxima do ângulo de 90º. Já a componente Py cada vez mais tende a zero, pelo mesmo motivo da componente P do peso. 6. CONCLUSÃO Através da prática realizada, concluímos que um plano inclinado funciona próximo ao que se verifica nos livros didáticos, no laboratório utilizamos os materiais citados anteriormente nos procedimentos, para verificar tal veracidade. Os resultados obtidos com a prática foram próximos aos valores que já esperávamos, portanto os erros encontrados ocorreram devido a má leitura do dinamômetro. 6.1. Cálculo dos erros: Referências Nussenzveig, Herch Moysés: Curso de Física básica/ H. Moysés Nussenzveig – 4ª edição – São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
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