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PRATICA I: VERIFICAÇÃO DE ALGUMAS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE ELEMENTOS E COMPOSTOS DOS GRUPOS DOS METAIS ALCALINOS/TERROSOS E GRUPO DO Al OBJETIVO: Observar uma análise qualitativa das reações dos elementos do Grupo dos Metais Alcalinos e Metais Alcalinos Terrosos. INTRODUÇÃO: Os metais alcalinos são os elementos químicos do grupo I (I A) da tabela periódica, formando uma família ou uma série química, e são os seguintes: Lítio (Li), Sódio (Na), Potássio (K), Rubídio (Rb), Césio (Cs) e Frâncio (Fr). São voláteis e podem ser isolados na forma pura, por destilação de misturas de reação. As superfícies dos metais alcalinos recém preparados apresentam um brilho prateado característico. Os metais são bons condutores de eletricidade e calor, e formam o grupo mais mole e com os menores pontos de fusão. (MAHAN,1995) Os metais alcalinos-terrosos são os elementos químicos do grupo II (II A) da tabela periódica, formando uma família ou uma série química, e são os seguintes: Berílio (Be), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), Estrôncio (Sr), Bário (Ba) e Rádio (Ra). São mais duros e mais densos que os metais alcalinos, fundindo-se a temperaturas mais altas. São menos reativos que os metais alcalinos, sendo o berílio e o magnésio os menos reativos deste grupo. Possuem tendência de perder os 2 elétrons mais externos e formar íons 2+. (BROWN,2005). Os elementos deste grupo nunca se encontram em estado metálico na natureza. Podem ser preparados pela eletrólise de seus haletos no seu estado fundido, porém a maneira mais conveniente de preparar pequenas quantidades de outros metais alcalinos terrosos é por meio da redução de seus óxidos por metais redutores disponíveis. (MAHAN,1995) PROCEDIMENTO: PARTE EXPERIMENTAL MATERIAIS E REAGENTES: - Fenolftaleína; - Béquer; - Pinça Metálica; - Bico de Bunsen; - Tubo de Ensaio; - Água destilada; - Cabo de Kolle (alça de platina ou níquel-cromo); - Amostras metálica de Magnésio (Mg). MÉTODOS: EXPERIÊNCIA I: ANÁLISE QUALITATIVA PÔR VIA SECA - TESTE DE CHAMA - Colocou-se, em um béquer de 5ml de ácido clorídrico (HCl) para efetuar a lavagem do fio de platina; - Transferiu-se o sal ao fio de platina; - Em seguida, o sal foi exposto a zona de temperatura mais elevada da chama do bico de Bunsen; - O procedimento repetiu-se com todas as amostras a seguir: Amostra Elemento Metálico KCl K+ CaCl2 Ca2+ SrCl2 Sr2+ BaCl2 Ba2+ CuCl2 Cu2+ Pb(NO3)2 Pb2+ BiNO3 Bi2+ NaCl Na+ EXPERIÊNCIA II: REATIVIDADE DOS ALCALINOS-TERROSOS (A) - Colocou-se em um tubo de ensaio um pequeno pedaço de magnésio metálico; - Adicionou-se, 1,0 ml de água destilada; - Em seguida, adicionou-se algumas gotas de fenolftaleína. (B) - Colocou-se uma pequena quantidade de Óxido de Cálcio (CaO) em um tubo de ensaio; - Adicionou-se 1,0 ml de água destilada; - Em seguida, adicionou-se algumas gotas de fenolftaleína. EXPERIÊNCIA III: VERIFICAÇÃO DAS PROPRIEDADES DOS HIDRÓXIDOS DE METAIS ALCALINOS-TERROSOS (A) - Adicionou-se em um tubo de ensaio 1,0 mol/L de uma solução de cloreto de Magnésio (MgCl2); -Em outro tubo de ensaio adicionou-se 1,0 mol/L de uma solução de CaCl2; - Adicionou-se em cada tubo 2,0 mol/L de NaOH. RESULTADOS E DISCUSSÕES: EXPERIÊNCIA I: ANÁLISE QUALITATIVA PÔR VIA SECA - TESTE DE CHAMA O procedimento repetiu-se com todas as amostras a seguir: Amostra Cor da chama Elemento Metálico KCl Lilás K+ CaCl2 Laranja Ca2+ SrCl2 Vermelho Sr2+ BaCl2 Verde Ba2+ CuCl2 Verde Cu2+ Pb(NO3)2 Laranja Pb2+ BiNO3 Laranja Bi2+ NaCl Amarela Na+ A energia térmica fornecida pela chama do bico de Bunsen, excita os elétrons na camada de valência dos metais presentes nos sais. A excitação dos elétrons faz com que eles fiquem em um estado de energia mais elevado. Para voltar ao estado fundamental, os elétrons liberam a energia que foi absorvida em forma de luz e essa luz tem uma frequência de ondas, que está intimamente ligada com a cor observada. EXPERIÊNCIA II: REATIVIDADE DOS ALCALINOS-TERROSOS (A) Ao colocar a fita de magnésio em água, ocorre uma reação, onde é formado o hidróxido de magnésio e quando foi adicionado a fenolftaleína o indicador de pH (ácido e base), foi observado em torno da fita de magnésio uma coloração rosa, indicando à base formada da reação. MgO+H2O H2+Mg(OH)2 (B) Ao colocar o óxido de cálcio em água, ocorre uma reação, onde é formado o hidróxido de cálcio e quando foi adicionado a fenolftaleína o indicador de pH (ácido e base), foi observado uma coloração rosa, indicando à base formada da reação. CaO+H2O Ca(OH)2 EXPERIÊNCIA III: VERIFICAÇÃO DAS PROPRIEDADES DOS HIDRÓXIDOS DE METAIS ALCALINOS-TERROSOS (A) Quando o NaOH é adicionado a um tubo de ensaio com MgCl2 acontece uma reação onde é formado Mg(OH)2 e NaCl. CONCLUSÃO: Podemos concluir que, os metais alcalinos e alcalinos terrosos possuem semelhanças e diferenças distintas. Em relação à reatividade, tanto os metais alcalinos quanto os alcalinos terrosos reagem com oxigênio do ar formando seus respectivos óxidos. Na formação de óxidos e hidróxidos, somente os elementos do grupo dos alcalinos terrosos podem ser preparados pela combinação direta dos elementos ou pela decomposição térmica dos carbonatos. Em relação à solubilidade dos sais, todos os cloretos de metais alcalinos e alcalinos terrosos utilizados na preparação das soluções apresentam solubilidade em água. BIBLIOGRÁFIA: - MAHAN, B. M. Química: Um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003; - BROWN, T. L. Química: A ciência central. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005; - LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
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