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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO PROGRAMUS – ISEPRO ALUNA: MARIA CRISTIANA DE JESUS SÁ A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O INDIVÍDUO NA SOCIEDADE ÁGUA BRANCA – PI 2017 MARIA CRISTIANA DE JESUS SÁ A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O INDIVÍDUO NA SOCIEDADE Monografia apresentada à Faculdade ISEPRO como requisito para obtenção do titulo de graduação no curso de licenciatura em pedagogia. Orientadora: MS. Brisdete Sepúlveda. ÁGUA BRANCA – PI 2017 MARIA CRISTIANA DE JESUS SÁ A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O INDIVÍDUO NA SOCIEDADE Monografia apresentada à Faculdade ISEPRO como requisito para obtenção do titulo de graduação no curso de licenciatura em pedagogia. Orientadora: MS. Brisdete Sévuluca. Aprovado em __/__/__ BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Examinador/a Instituição ________________________________________ Examinador/a Instituição RESUMO Aprender a ler é antes de qualquer coisa, aprender a ler o mundo, compreender seu contexto numa mistura de linguagem e realidade e que se alonga cada vez mais. É importante que a questão da leitura seja vista num ângulo politico, que por vezes funciona como um instrumento libertador, outras vezes como arma para oprimir os iletrados. A leitura foi considerada simplesmente um meio de receber uma mensagem importante. Hoje em dia, porem a pesquisa nesse campo definiu o ato de ler como um processo de transformar símbolos gráficos em conceitos intelectuais exige grande atividade do cérebro, durante o processo de armazenamento da leitura coloca-se em funcionamento um numero infinito de círculos cerebrais. Por isso mesmo é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Trabalhar com a linguagem é trabalhar com o homem e é por isso que ela é uma forma exemplar de aprendizagem, e favorece a remoção das barreiras educacionais de que tanto se fala, concedendo oportunidades mais justas de educação principalmente através da promoção do desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual, e aumenta a possibilidade de normalização da situação pessoal do individuo. O objetivo principal deste estudo foi analisar a importância da leitura para o individuo na sociedade e como metodologia utilizou-se de pesquisas bibliográficas consultando autores sobre o tema em questão. Os livros, portanto, não tem importância menor hoje do que tiveram no passado, mas ao contrario, são os que têm sido há séculos, portadores do conhecimento de uma geração para a outra, pedras angulares da vida intelectual e emocional. Para os jovens leitores, os bons livros correspondem as suas necessidades internas de modelo e ideias de amor, segurança e convicção. Ajudam a dominar os problemas éticos, morais e sociopolíticos da vida, proporcionando-lhe casos exemplares, auxiliando na formulação de perguntas e respostas correspondentes. Para os educadores são um auxilio na tarefa de atingir a meta educacional de desenvolver a personalidade dos jovens e de ajuda-los a estabelecer um conceito global do mundo. Palavras-chave: Leitura; Linguagem; Livros. RESUMEN Aprender a leer es ante todo, aprender a leer el mundo, comprender su contexto en una mezcla de lenguaje y realidad y que se alarga cada vez más. Es importante que la cuestión de la lectura sea vista en un ángulo político, que a veces actúa como un instrumento liberador, otras veces como arma para oprimir a los iletrados. La lectura fue considerada simplemente un medio de recibir un mensaje importante. Hoy en día, pero la investigación en ese campo definió el acto de leer como un proceso de transformar símbolos gráficos en conceptos intelectuales requiere gran actividad del cerebro, durante el proceso de almacenamiento de la lectura se pone en funcionamiento un número infinito de círculos cerebrales. Por eso mismo es uno de los medios más eficaces de desarrollo sistemático del lenguaje y de la personalidad. Trabajar con el lenguaje es trabajar con el hombre y es por eso que es una forma ejemplar de aprendizaje, y favorece la remoción de las barreras educativas de las que tanto se habla, concediendo oportunidades más justas de educación principalmente a través de la promoción del desarrollo del lenguaje y, Del ejercicio intelectual, y aumenta la posibilidad de normalización de la situación personal del individuo. El objetivo principal de este estudio fue analizar la importancia de la lectura para el individuo en la sociedad y cómo metodología se utilizó de investigaciones bibliográficas consultando a autores sobre el tema en cuestión. Los libros, por lo tanto, no tienen importancia menor hoy de lo que han tenido en el pasado, pero al contrario, son los que han sido desde hace siglos, portadores del conocimiento de una generación a la otra, piedras angulares de la vida intelectual y emocional. Para los jóvenes lectores, los buenos libros corresponden a sus necesidades internas de modelo e ideas de amor, seguridad y convicción. Ayudan a dominar los problemas éticos, morales y sociopolíticos de la vida, proporcionándole casos ejemplares, auxiliando en la formulación de preguntas y respuestas correspondientes. Para los educadores es un auxilio en la tarea de alcanzar la meta educativa de desarrollar la personalidad de los jóvenes y de ayudarlos a establecer un concepto global del mundo. Palabras –clave: La lectura; Idioma; Libros. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 6 CAPITULO I - DIFERENTES MODALIDADES E USO DA LEITURA 8 1.1 A trajetória da leitura 8 1.2 Ler é antes de tudo compreender 13 1.3 A importância do mundo da leitura 17 1.4 O objetivo do ensino da leitura21 1.5 As operações da leitura: decodificação e compreensão 24 CAPITULO II - LEITURA FUNÇÃO SOCIAL E VANTAGENS SOBRE OS DIFERENTES MEIOS DE COMUNICAÇÃO 25 2.1 Vantagens da leitura em relação a outros meios de comunicação 26 2.2 Funções sociais da leitura 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS 32 REFERÊNCIAS 33 ANEXO35 INTRODUÇÃO Esse trabalho monográfico tem como proposta auxiliar os caros leitores a compreenderem a importância da leitura, numa perspectiva sociolinguística dentro de uma sociedade letrada ou em vias de letramento. Ler é uma atividade fundamental tanto na formação acadêmica do aluno como na formação do cidadão. Nessa perspectiva, a leitura deve apresenta-se como uma conotação ampla e abrangente em termos de sua definição. Mas do que reconhecer palavras, decodifica-las, atribuir sentido ao decodificado, o ato de ler envolve mais profundidade e mais complexidade. Assim a leitura caracteriza-se por suasmúltiplas facetas, particularmente quando a reconhecemos como instrumento de acesso a cultura, de compartilhamento dos bens culturais escritos, de participação mais critica e mais ativa nos contextos de comunicação humana. Não é, pois, sem razão, que Daniel Pennac (1993) diz que “o verbo “Ler é, antes de tudo, compreender”. [...] ao experienciar a leitura, o leitor executa um ato de compreender o mundo” (PENNAC, apud SILVA, 1996, p.43). Leitores são todos aqueles que interagem com o texto, que tem acesso e pratica a leitura de bons textos (de literatura inclusive), experienciando uma troca verbal que se caracteriza como “[...] fluente, funcional, bem ordenada, clara e relevante, em textos orais e textos escritos” (ANTUNES, 2007, p.58). Implica dizer que apenas decodificar sinais e signos sinaliza uma ação insuficiente para se formar um leitor. Para além da decodificação há a exigência de um componente critico que leva ao desenvolvimento do significado. A esse respeito, Safady (1996, p.13) em sua obra introdução á analise do texto, reitera: [...] o leitor curioso e interessado é aquele que esta em constante conflito com o texto, conflito representado por uma ânsia incontida de compreender, de concordar, de discordar- conflito, enfim, onde quem lê não somente capta o objeto da leitura, como transmite ao texto lido as cargas de sua experiência humana e intelectual. A leitura é uma pratica sociocultural de enorme valor. É pela leitura do mundo e de suas circunstancias que o homem mais significativamente se comunica com seus pares. Desse modo, no âmbito educacional, as praticas de leitura devem se voltar para prestar orientações no sentido de colaborar para que o nível de injustiça social se reduza o que implica assumir o compromisso de oportunizar a todas as pessoas, indistintamente, acessarem ao “[...] saber acumulado pela sociedade” (KLEIMAN; MORAES, 1999, P.91). O tema-problema apresentado nesse trabalho está diretamente relacionado com a questão da leitura, levando-se em conta que o sucesso escolar de um educador depende de sua capacidade de apreensão do mundo, numa visão panorâmica cognitiva e sociolinguística. A questão que norteou esse trabalho foi: qual a importância da leitura para o individuo na sociedade? Esta pergunta foi de fundamental importância para o desenvolvimento desta monografia. É a partir desse direcionamento que tentamos fazer uma abordagem critica em relação aos fatores condicionantes da leitura, quanto das consequências positivas e/ou negativas geradas nas estruturas dos sistemas sociais do país alimentados vias politicas publicas para uma cultura idealizada quem vem marcando o ensino Brasileiro. Assim, procuraremos nos conduzir sem nos afastar de uma lente histórico-critica-social que possibilite ao leitor uma aproximação dos seguintes objetivos: Refletir sobre a leitura no processo de transformação da sociedade Brasileira, Compreender as vantagens da leitura em relação a outros meios de comunicação, Refletir sobre a função social da leitura em relação a outros meios de comunicação, bem como seus objetivos. CAPITULO I – DIFERENTES MODALIDADES E USO DA LEITURA Neste capitulo serão abordados as diferentes modalidades e uso da leitura: Bem como um breve histórico sobre a trajetória da mesma, sua importância e relevância na formação do individuo, bem como seus objetivos e funções. 1.1 A trajetória da leitura A leitura é uma pratica milenar está relacionada ao contexto sócio cultural das sociedades, sua dinâmica se modifica de acordo com as diversas finalidades e interpretações do ato de ler. O leitor é um sujeito que está sempre atrelado a uma concepção histórica construída ao longo dos tempos. Como descreve Chartier (1999, p.77) “os gestos mudam segundo os tempos e lugares, os objetos lidos e as razões de ler. Novas atitudes são inventadas outras se extinguem.”. Dessa maneira a leitura, é uma fonte de aquisição de informação, apresenta uma natureza politica e ideológica, sendo capaz de moldar o individuo da maneira que o mesmo ver o mundo (BRITO 2003). Nesta mesma concepção Chiappini (2005) diz que a leitura é uma arma que pode ser utilizada para dominar, com o pretexto de que se está possibilitando acesso à informação, muitas vezes, para justificar e/ou disfarçar ideias autoritárias. A concepção critica da leitura começou a ser discutida no Brasil em meados dos anos 1970, a partir de novas concepções atribuídas a educação em patamares mais delimitados em teorias e metodologicamente entre a escola e a sociedade. O avanço nesse campo de estudo, justificou-se tanto pelas contribuições das Ciências da Linguagem, da Psicolinguística e da Sociolinguística, quanto pela constatação de uma crise da leitura, visto que esta não vinha sendo tratada para fins pragmáticos (BECALLI, 2007). O livro tem aproximadamente seis mil anos de histórias a serem contatadas. Há aproximadamente quarenta mil anos o homem já se expressava com suas pinturas nas paredes das cavernas (pictografia). Durante todo o processo de seu desenvolvimento o homem foi substituindo sua representação visual, pela sonora, assim a linguagem foi adquirindo sua própria natureza, que é a oral. A humanidade é possuidora da razão, possibilitando o relacionamento com outros homens. Os sumérios guardavam suas informações em tijolos de barro. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Os maias e astecas antes do descobrimento das Américas escreviam seus livros com um material macio que se encontrava entre as cascas das madeiras. Os Romanos escreviam em tabuas cobertas com ceras. Os Egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro planta que se encontrava a margens do Rio Nilo, suas fibras formavam uma estrutura resistente para suas escritas hieroglífica. Segundo a revista Espaço Aberto da USP, o papel que conhecemos surgiu na china no inicio do século II, através de um oficial da corte chinesa, formada a partir do córtex de plantas, tecidos velhos e pequenos pedaços de redes de pescas. A técnica se baseava no cozimento da casca interior de plantas e arbustos, em seguida eram Batidos com martelo de madeira ate se formar uma fina camada de fibras, que posteriormente, eram misturadas com água em uma caixa de madeira ate se transformar em uma pasta. No final da Idade Media, a importância do papel cresceu devido à expansão do comercio Europeu, tornou-se indispensável para a administração publica e para a divulgação literária. Após Johann Gutenberg inventar o processo de impressão com caraterísticas moveis - a tipografia, o papel passou por adaptações. A partir desse momento diverso fabricas foram criadas, como por exemplo, a de livros, a partir desse momento o papel deixa de ser artigo de luxo e passa a se tornar um produtoacessível. Durante séculos, a arte da oratória era a base para todos os ensinamentos, sendo que eram através de diálogos que os mestres passavam todos os seus conhecimentos para seus aprendizes, fazendo dos leitores apenas ouvintes. A leitura e a escrita eram restringidas apenas aos nobres, que eram intitulados de “seres privilegiados”, como por exemplo, na Grécia restringia-se aos filósofos e aristocratas, enquanto Roma tornou-se uma forma de garantir os direitos das propriedades aos patrícios. Na idade media apenas uma minoria da população era alfabetizada, nos mosteiros e abadias onde se localizavam as únicas escolas e bibliotecas da época. A educação formal entrou em crise em plena Alta Idade Media, ficando acessível apenas ao clérigo. Nesse período a igreja católica tinha total domínio sobre qualquer tipo de informação que tentasse se expressar fora de seus domínios. As escolas episcopais garantiam a educação ao clero, enquanto nos mosteiros eram realizadas as leituras e a copia de todos os textos da época Greco-Romana. A partir desse momento a leitura passa a ter caráter religioso, restringiram apenas as pessoas que sugeriam vocação religiosa. Milhares de obras foram censuradas, pois as mesmas não se adequavam as ideias e normas da igreja. A escrita se tornou símbolo sagrado, vinculando-se a opinião de que os demais indivíduos só poderiam em sinal de respeito escutar e memorizar tais ensinamentos sagrados, sem o direito de contestá-los ou interpreta-los. O difícil acesso aos livros ainda era muito grande ate mesmo para as pessoas que tinham privilégios de ler, havia uma grade busca pelo saber tais como e onde surgiram todas as coisas do nosso universo. Os livros ficaram restritos durante muitos séculos, livros a respeito da cultura Portuguesa e Brasileira ficarão amordaçados durante o período de atuação da Santa Aquisição. Podemos considerar que Portugal é líder na censura literária e na defesa dos bons costumes. Antes mesmo de ocorrer a Santa Aquisição em Portugal em 1536, havia uma preocupação em relação ao Estado Novo em sanar as ideias revolucionarias que eram consideradas perigosas ao regime. Em meados do século XV foi instituída a censura real que foi feita através do alvaraz de Afonso V, em 18 de agosto de 1451, que exigia que “queimassem todos os livros falsos e heréticos”. Somente em meados do século XI, a igreja foi perdendo sua influencia sob o ensino, devido ao crescimento das atividades comercias e manufatureiras, proporcionando então o crescimento da zona urbana. Devido ao desenvolvimento social e econômico, a necessidade de instrução da população foi cada vez maior com isso surgiram às primeiras escolas publicas. A figura do leitor como conhecemos hoje, _ dos textos impressos_ é recente e surge na Europa, aproximadamente, no século XVIII, quando a impressão dos livros passa do modo artesanal para o modo empresarial, possibilitando assim um maior acesso e um número de livros maior do que no período anterior, com a invenção da imprensa. Mas desenvolver o habito da leitura não é uma tarefa fácil. A Câmera Brasileira do livro fundada em 1946, e teve como objetivo difundir o habito da leitura e a produção editorial Brasileira. A entidade não possui fins lucrativos reúne editores, livreiros e distribuidores, realizou em 2000 uma pesquisa por todo Brasil sobre a indústria do livro nacional. Infelizmente os dados não foram muito satisfatórios, cerca de 26 milhões de leitores e 12 milhões de compradores são das classes A e B. sendo que 60% têm mais de 30 anos, e 53% são moradores da região sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leram um livro num período de três meses. Plínio Martins Filho, presidente da Editora da USP e professor no curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA), diz que o consumo de livro no Brasil só não é maior por causa da questão do habito. "Uma das causas da falta de hábito é que a leitura tem que disputar espaço com outras formas de entretenimento. As grandes editoras do Brasil surgiram junto com o rádio e a televisão que, de alguma forma, são meios de lazer baratos e de fácil acesso.” Diante das adversidades tentamos manter a chama acessa da leitura nas crianças e adolescentes, que crescem sem estimulo nenhum a leitura, sem poderem desvendar esse mundo magico e fantástico e que ganha à alma, transformando-se em caleidoscópios multifacetados, polivalentes, graças a leituras plurais efetivadas com o tempo de vivencia. Porem, a escola não prepara esse leitor, por que se vai aos poucos, insinuando em nossos jovens, o desgosto da leitura. É que nos diz Daniel Pennac: Ele [o jovem] é um público implacável e excelente. Ele é, desde o começo, o bom leitor que continuará a ser se os adultos que o circundam alimentarem seu entusiasmo em lugar de pôr à prova sua competência; estimularem seu desejo de aprender, antes de lhe impor o dever de recitar; acompanharem seus esforços, sem se contentarem de pegá-lo na curva; consentirem em perder noites em lugar de ganhar tempo; fizerem vibrar o presente sem brandir a ameaça do futuro; se recusarem em transformar em obrigação aquilo que era prazer, entretanto esse prazer até que ele se transforme em dever, fundindo esse dever na gratuidade de todo aprendizado cultural, fazendo com que encontrem assim, eles próprios, o prazer nessa gratuidade. O que podemos fazer para mudar essa realidade? Depois de tanta luta para finalmente ganhar o direito a ler, e ao mesmo tempo sem saber usufruir dessa grande conquista , ressaltando que saber ler com proficiência é ser capaz de aprender significados inscritos no interior, é saber relacionar esses significados com o saber de mundo que circula no meio social onde os mesmos são produzidos. As formas como o texto é apresentado interfere muito no seu sentido. As novas tecnologias dão razão, pois as leituras que são realizadas na internet costuma ser descontinuada e fragmentada, em um universo confuso e sem forma, contrapondo-se à sobrevivência do códice, o formato de livro que surgiu em meados do século III, com paginas enroladas e não desenroladas como se fosse um rolo de pergaminho que ate então conversa a palavra escrita; e alcançou um publico alvo maior com a invenção da imprensa na década de 1950. A internet com sua capacidade de divulgar textos e imagens tem sem duvida um grande potencial de expandir essa republica virtual. O leitor não percebe todo o prazer visual e tátil que um simples manuseio de um jornal pode lhe proporcionar. Essa diferença é fundamental, pois torna a leitura de um livro mais intensa e prazerosa, faz como ele preveja a sobrevivência do formato impresso, pois seriamos simplicistas ao pensar que uma tecnologia pode substituir completamente ou de imediato as formas maisantigas, apesar da disseminação das mesmas. 1.2 Ler é antes de tudo compreender É trabalhando a temática da leitura, que discutimos sua importância, explicitando sua compreensão critica que nos inserimos em um verdadeiro circulo de cultura. Freire (1995, p.8) diz “a leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo”. Apreender a ler é antes de qualquer coisa, aprender a ler o mundo, compreender seu contexto numa mistura de linguagem e realidade e que se alonga cada vez mais. É importante que a questão da leitura seja vista num ângulo politico que por vez funciona como instrumento libertador, outras vezes como arma para oprimir os iletrados. Ninguém nasce sabendo ler, aprende-se á medida que se vive. Se ler livros geralmente se aprende nos bancos da escola, outras leituras se aprende por ai, na chamada escola da vida. Em nossa cultura, quanto mais abrangente a concepção de mundo e de vida, mais intensamente se lê, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar, mas pode (nem costuma) encerrar-se nela. Falar de leitura principalmente numa sociedade que almeja a democratização é viável que se comece desde já pela busca do conhecimento, e para alcança-la é necessário ser um leitor assíduo para consequentemente vir a se tornar um bom entendedor e conhecedor do mundo. Com frequência nos contentamos, por economia ou preguiça, em ler superficialmente, “passar os olhos”, como se diz. Não acrescentamos ao ato de ler algo mais de nos além dos gestos mecânicos de decifrar os sinais. Os inúmeros escritores que tem resfriado a aprendizagem da leitura quase sempre se apresentam intencionalmente como algo magico, se não enquanto ato, enquanto processo de descoberta de um universo desconhecido e maravilhoso. Tanto Burroughs quanto Sartre indica que o conhecimento da língua não é suficiente para a leitura se efetivar. Quando começamos estabelecer relações entre as experiências e a tentar resolver os problemas que nos deparamos, nesse momento, estamos procedendo a leituras, as quais nos habilitam basicamente a ler tudo e qualquer coisa. Esse seria o lado bom e otimista do aprendizado da leitura. Dá-nos a impressão de o mundo estar o nosso alcance; não só podemos compreendê-lo, conviver com ele, mas ate modifica-lo á medida que incorporamos experiências de leitura. Em 1981, realizou-se uma pesquisa sobre televisão e comunicação publicitaria no meio rural. Alguns dos depoimentos colhidos entre moradores do interior do estado de São Paulo foram divulgadas pela revista Isto É. Uma mulher (37 anos, casada, dois filhos, trabalhadora na roça, moradora em cunha) disse a respeito da televisão, “para entender televisão tem que saber ler. Eu não sei ler, então não entendo nada”. Essa declaração, aparentemente sem sentido, deixa transparecer a logica da leitura. Alguém que prática o ato de ler no seu cotidiano, mas que não consegue decifrar o que está escrito ou ate mesmo interpreta-lo. Nas palavras de Miranda e Cassari, por exemplo, “As crianças quase não leem mais livros. Os adolescentes também não”. A leitura amplia horizontes. As sociedades carentes como a nossa (Brasileira) precisam começar a ler por conta própria, aumentando assim o conhecimento global do individuo, a sua capacitação para o convívio social, politico, econômico e cultural. Bem como das suas habilidades intelectuais, possibilitando aos cidadãos integra-se efetivamente a sociedade. Outro fator fundamental que eleva a leitura como necessária e primeira, é que todo o conhecimento humano, toda cultura do homem, é armazenada em livros. Já dizia Monteiro Lobato “um país se forma com homens e livros”. Segundo Silva (1991, p. 38): “As experiências conseguidas através da leitura, além de facilitar o posicionamento do ser humano numa condição especial, são, ainda as grandes fontes de energia que impulsionam a descoberta, elaboração e difusão do conhecimento.” Deve-se compreender que ler significa inteirar-se do mundo, sendo assim, desde já apregoar a necessidade do habito da leitura e deixar de “Ler pelos olhos de outrem” torna-se necessidade de primeira instancia. Há mais um motivo para ampliar a noção de leitura. Vista num sentido amplo, o mesmo além do texto escrito permite assim dar saltos em relação ao que se pode aprender em cada experiência vivida. Permite descobrir características comuns, ou ate mesmo diferenças entre indivíduos, grupos, além de nos colocar em uma postura de criticidade, apontando muitas vezes alternativas ou soluções. Ampliar nosso interesse pressupõe transformações numa visão particular do mundo, além de estabelecer uma relação histórica entre o leitor e o que é lido. Dando sentido também a fazer escolhas de aprendizagem de acordo com as nossas necessidades, fantasias, duvidas etc. Além de fornecer conteúdos, os livros põem o leitor em contato com estilo do escritor, com mecanismos linguísticos, com figuras de sintaxe, além de explicitar regras de pontuação, de ortografia, entre outras. Mas deve-se ir muito, além disso, indo de encontro a uma interpretação critica do que se lê, visualizando, vislumbrando e interpretando seja um texto, seja uma paisagem ou outra coisa qualquer, posicionando de forma critica e autentica. Cabe ao orientador estimular, motivar (o alunado) para a escolha de bons livros, não só social do mesmo e é a correlação existente entre ambos, que implicarão num bom leitor e escritor ou em um mau leitor e escritor. Para Poersh (1993, p.30) “melhores leitores tendem a ser melhores escritores e tendem a produzir um trabalho escrito sistematicamente mais maduro que leitores mais despreparados”. A leitura é uma condição para quem deseja ter sucesso nos estudos, sendo, pois, uma arma poderosa no momento da criação, produção ou reescrita de textos. E ainda nos faz viajar sem sair de casa. Na maioria das vezes preenche uma lacuna em nossas vidas. Além de visualizar níveis sensórios, emocionais e racionais. Os sensoriais quando se tem a impressão de que se pode tocar, vir ou sentir o objeto em estudo. Outras vezes lendo um romance, ouvindo uma musica, dá a impressão de que se esta revivendo parte de uma vida. E isso emociona, e finalmente atinge-se o nível racional quando termina a capacidade de discernir uma coisa da outra. Muitas vezes sugerem comentários de que os Brasileiros não leem que as bibliotecas não oferecem material de qualidade e que a televisão é uma ameaça a sobrevivência da leitura, assim como a era da informática, e por isso o mercado do livro cai dia-a-dia. Não se pode negar que os demais veículos tem sua parcela de contribuição para a divulgação dos valores culturais, mais o livro ainda é um instrumento mais utilizado e acessível a todos. Segundo alguns pesquisadores habilitados em leitura, nove são as habilidade consideradas importantes, sendo elas: conhecimentodas palavras, raciocínio da leitura, capacidade para focalizar a atenção em proposições explicitas do autor, capacidade para identificar a intensão do autor seus propósitos e pontos de vista, capacidade para derivar significados novos a partir de contextos, capacidade para identificar proposições detalhadas num trecho, capacidade para sugerir a organização de um trecho e identificar os antecedentes que se referem a ele, conhecimentos específicos dos recursos literários e capacidade para selecionar o principal pensamento de um trecho. De acordo com entrevistas feitas a alguns leitores concluem-se que aqueles de baixo nível se prendem a detalhes insignificantes, enquanto que os leitores de alto nível prendem-se mais a apreciação qualitativa, partindo para as generalidades com seus significados implícitos e ainda avaliam o texto, fazendo referencias, julgando sua validade, eficiência, pontos de vista, solucionando problemas, integrando ideias e melhorando problemas, integrando ideias e solucionando problemas, integrando ideias e melhorando seu padrão de pensamento. É preciso além de compreender o texto lido, interpretar o que se lê, as ideias que se desvelam no pensamento do autor do texto. A leitura é uma forma continua de atribuição de significados. A leitura, como instrumento de acesso a cultura e de aquisição de experiências, é muito bem destacada por Martins (1976, p.32) quando diz que: “Ao trabalhar, como membro que é de uma equipe de uma escola, o professor esta interessado em que seus alunos adquiram experiência. estas experiências podem ser adquiridas através de um livro-texto, com textos elaborados e mimeografados, através de discursão em grupo e de pesquisas bibliográficas e de campo (...) o termo experiência deve ser concebido aqui no seu sentido mais amplo.” 1.3 A importância do mundo da leitura É por meio da leitura que nos resgatamos as nossas lembranças mais importantes, que fazem parte da nossa cultura. Essa cultura que foi nos dada com o objetivo de sermos cidadãos críticos e conscientes de nossos atos, porém a mesma se dilui e vem se perdendo diariamente, e é este saber e essa cultura que precisa ser recuperados novamente. Podemos ressaltar que o ato da leitura não se constitui num ato solitário, e nem em atividades que sejam solitárias, o leitor sempre faz parte de um grupo social, e que certamente carregara para esse grupo elementos de sua leitura. Do mesmo jeito que a leitura traz consigo vivencias oriundas desse grupo, de sua experiência previa e individual do mundo e consequentemente da vida. Ao ler um texto ou um livro não interagimos propriamente com o texto, e sim com um mundo virtual, que é construído no momento da própria escrita. O autor cria seus próprios textos e o real o lê e se apropria. O texto assim passa a ser um mediador entre sujeitos, tendo a influencia de estabelecer as relações entre os leitores reais e virtuais. O conceito de leitura por muitas vezes esta relacionado com a decifração linguística e sua forma de aprendizagem. No entanto, não podemos deixar de levar em consideração o processo de transformação social do individuo, suas capacidades, sua cultura politica e social. Martins define uma forma simples e objetiva do que é o ato da leitura, mostrando que o mesmo não é apenas um simples aprendizado, e sim uma conquista de autonomia, que permite a ampliação de novos horizontes. O leitor passa a atender melhor o universo ao seu redor, rompendo barreiras, deixando passividades de lado, encarando a melhor face da realidade. Saber ler e escrever, já entre os gregos e romanos, significava possuir as bases de uma educação adequada para a vida, educação essa que visava não só ao desenvolvimento das capacidades intelectuais e espirituais, como das aptidões físicas, possibilitando ao cidadão integrar-se efetivamente a sociedade, no caso à classe dos senhores, dos homens livres. Diante de toda a sociedade não podemos esquecer que a peça fundamental de todo esse processo somos nos. A leitura faz parte de um contexto pessoal, que temos que valorizar para podermos seguir cada vez mais a diante. Além disso, com o simples ato de ler podemos viajar em um universo maravilhoso dependendo da nossa capacidade de imaginação. Sartre (1992) em sua autobiografia, mostrar um lado mais realista, porem menos interessante da leitura, mostrado que o universo da leitura esta além das letras impressas em papeis. Em sua obra retrata suas primeiras experiências em relação à leitura, sendo sua primeira obra intitulada: “Tribulações de um chinês na China”. [...] transportei-me para um quarto de despejo; aí, empoleirado sobre uma cama de armar, fiz de conta que estava lendo: seguia com os olhos as linhas negras sem saltar uma única e me contava a história em voz alta, tomando o cuidado de pronunciar todas as sílabas (...) fiz com que me surpreendessem _, gritaram admirados e decidiram que era tempo de me ensinar o alfabeto. Fui zeloso como catecúmeno; ia a ponto de dar a mim mesmo aulas particulares; eu montava na minha cama de armar com o Sem família de Hector Malot, que conhecia de cor e, em parte recitando, em parte decifrando, percorri-lhe todas as páginas, uma após outra: quando a última foi virada, eu sabia ler. (SARTRE, 1992, p.15). A leitura passou a ser uma grande aventura, onde as barreiras do mundo não passavam de meras casualidades. Sartre passou a enxergar os livros e as leituras com outros olhos, mostrando que a mesma vai além das perspectivas, se nos deixarmos nos envolver por ela. A curiosidade passa a ter a necessidade de ser alimentada todo dia pelo imaginário. Desvendar os segredos do mundo e dar ao leitor o conhecimento de si mesmo em relação como o mesmo encara a realidade. Dá-nos a impressão que o mundo pode estar a nosso alcance, não só o compreenderemos, mas aprenderemos a conviver melhor, ate modifica-lo com as experiências vividas em uma leitura. Eu iria escutá-las, encher-me-ia de discursos cerimoniosos e saberia tudo. Deixavam-me vagabundear pela biblioteca e eu dava assalto à sabedoria humana. Foi ela quem me fez... Nunca esgaravatei a terra nem farejei ninhos, não herborizei nem joguei pedras nos passarinhos. Mas os livros foram meus passarinhos e meus ninhos, meus animais domésticos, meu estábulo e meu campo; a biblioteca era um mundo colhido no espelho; tinha a espessura infinita, a sua variedade e a sua imprevisibilidade. Eu me lançava às incríveis aventuras: era preciso escalar cadeiras, as mesas, com o risco de provocar avalanches que me teria sepultado (AUTOR, ANO, P. ___). Paulo Freire afirma que “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”. Sartre afirma queo conhecimento da língua não é suficiente para haver a efetivação da leitura, é necessário ter algo a mais. É preciso adquiri-las, de situações mais comuns do nosso dia-a-dia, ou seja, devemos nos abrir para compreender melhor o mundo, e também a sociedade em que vivemos, pois sem o encontro desses dois mundos não podemos compreender o processo da leitura, e o mesmo nunca estará completo, pois o verdadeiro leitor nunca é passivo diante de um texto, ao contrario responsável direto pelo o sentido atribuído ao mesmo. Pensando dessa forma, o mediador que é responsável pela pratica da leitura é o professor que deve pensar em estratégias ágeis para que haja a formação de um bom leitor, de forma consistente pela pratica concreta e continuada do ato de ler, pois somente com a intimidade com os livros, o leitor poderá ser detentor do poderio de gerar novos bons leitores. Para tanto, como mediador desse habito de transformação o professor, deve explicar a seus alunos que ato ler deve-se tornar uma pratica diária, exercitando assim seu amplo raciocínio e tornando-se indivíduos praticantes da categoria, sujeitos cultos, justos, solidários, sábios e criativos. Um profissional desprovido de preparo e recursos para conduzir seus alunos ao caminho da leitura, desconhecedor de técnicas e metodologias adequadas, não se efetivara nesse processo de transformação. O mesmo é como um mediador no processo da leitura, que devera proporcionar atividades pratica que fundamentam nessa lógica, proporcionando diferentes momentos no processo de desenvolvimento da mesma, alicerçando estratégias capazes de promover os diversos graus de letramento. Sabemos com certeza que a mediação da leitura ocorre na escola pelo professor, que por sua vez tornou-se um professor-leitor e posteriormente um profissional leitor. Portanto caberá ao mesmo enquanto pessoa e profissional, que possui direito e deveres, usufruindo a pratica da leitura, a fim de contribuir para uma cidadania mais justa e critica. Ao buscar novas pratica de leitura, o professor sempre deve buscar novas oportunidades, melhorando significativamente suas estruturas textuais disponibilizadas no seu dia-a-dia, além de refinar seus conhecimentos literários. A escolha de bons livros principalmente de obras literárias, favorecera sua capacidade de criação, sua sensibilidade, sua individualidade cultural, comprometendo-se com as demais pratica fundamentais do ato da ler. Segundo Silva (2009), “é papel do professor refletir coletivamente sobre sua bagagem cultural, cruzando novos horizontes, impenetrando e acionando o mecanismo de aprendizagem, a fim de integrar interdisciplinaridade e planejamento com harmonia e coerência.” Para quem mostra os caminhos do mundo da leitura, de nenhuma maneira incorrera na incredibilidade de sua essencibilidade como alguém que domina seus conhecimentos como profissional da área. Tao importante como ensinar a ler é formar bons leitores. Vivenciamos nos dias de hoje, o acelerado crescimento de estratégias e metodologias nas implementações de novas praticas pedagógicas que visam atender as necessidades das crianças e jovens, frente a um mercado competitivo de trabalho. Apesar de tantas mudanças, os pequenos e jovens dominam facilmente as novas tecnologias mais ate que os professores. Sendo assim deve-se provocar não somente o gosto pela leitura, mas também em especial a compreensão da mesma. Nesse processo o professor deve identificar interesses e dificuldades do ato de ler em seus alunos, proporcionando-lhes ampliar e estreitar o diálogo. Com isso reforçar a leitura, frente às modificações tecnológicas que a cada dia vem sofrendo transformações. 1.4 O objetivo do ensino da leitura Além da orientação relativa á natureza no processo de ensino da leitura é também de extrema importância compreendê-la. R. Staiger (1920, p.61-8) especifica quatro pontos importantes: ● Incentivar o pleno uso das potencialidades do individuo em sua leitura, de modo a influir ao máximo em seu bem estar e leva-lo a auto realização; ● Empregar eficientemente o uso da leitura como instrumento de aprendizagem critica e também de também de relaxamento e diversão. ● Ampliar constantemente o interesse dos estudantes pela leitura; ● Estimular atitudes que levem a um interesse permanente pela leitura de muitos gêneros e para inúmeros fins. Na leitura podemos “viajar” não apenas para outros países, mas também no passado, no futuro, no mundo da tecnologia, na natureza, no espaço cósmico, para um infinito inimaginado. Podemos também descobrir o a porção mais intima da alma humana, passando a conhecer a si mesmos e aos outros. N.B Smith diz que, “O interesse é a pedra de toque do progresso, do prazer e da utilidade da leitura. É o gerador de toda a atividade da leitura”. A leitura impulsiona o uso e o treino de aptidões intelectuais e espirituais como a fantasia, o pensamento e a vontade, a simpatia, a capacidade de identificar etc. o resultado vai ser o desenvolvimento de aptidões, expansão do “eu”. A leitura suscita a necessidade de familiarizar-se com o mundo, enriquecendo as próprias ideias e tendo experiências intelectuais, resultando em uma filosofia de vida e compressão do mundo em que os rodeia. Existem vários tipos de leituras e leitores. Dahrendorf interpretou da seguinte maneira algumas declarações feitas por crianças acerca do que se satisfazem na leitura: ● O sentimento de conseguirem dominar os livros sozinhos; ● As leituras que falam ao seu próprio interesse; ● O Jovem leitor exige o inusitado, a libertação do mundo cotidiano, a vida intensificada etc. Na pesquisa realizada pelos finlandeses A. Lehtovaara e P.Saarinem (1978), os autores tentaram analisar os fatores que determinam o interesse sobre leitura. Examinando crianças de 13 e 14 anos, descobriram cinco necessidades básicas que podem ser satisfeitas através da leitura: ● Primeiro fator: Aventura e Emoção. Desejo que se pressupõe estar presente em todo aquele que lê para se distrair-se; ● Segundo fator: Fantasias sentimentais. Fuga para o mundo imaginário; ● Terceiro fator: Emoção como um componente erótico; ● Quarto fator: Inclinação simbólico-estéticas; ● Quinto fator: Necessidade de assimilar o conhecimento em forma de narrativa, aprender fatos e compreender relações isto é, curiosidade cognitiva. Os pais devem ler para os filhos de vez em quando, isso não só os incentivara a ler como também proporcionará uma base para discursão; organizar uma biblioteca pessoal, apropriada a sua idade, aos seus desejos, a suas necessidades e a fase de desenvolvimento em que ele se encontra. Ajudar os filhos a reconhecer que podem aplicar e usar o que leem, e que os livros dão segurança, luz e beleza a suas vidas. Há também formas em que um profissional da educação pode determinar e desenvolver interesses e hábitosde leitura, isso acontecera se o mesmo estiver engajado nesse proposito. Mas cuidado, existe certo material de leitura que pode ser extremamente nocivo. E quando se transforma em rotina mecânica, a leitura perde sua função de estimulo intelectual e emocional e pode redundar no embotamento da fantasia e do raciocínio. Contudo, se leva em conta também o reverso da medalha, a leitura como meio de impedir o perigoso raciocínio “preto e branco” e de contrabalançar os instrumentos de persuasão e manipulação do subconsciente, tornando-se com facilidade o mais difundido instrumento de treino mental e fortalecimento da imaginação. Na busca de fundamentos para uma explicação do ato de ler e que todas as propostas curriculares analisadas reconhecem a importância do processo da leitura. Em alguns textos, encontramos reflexões teóricas sobre o assunto, enquanto outros explicitamente o revelam, através da ênfase dada as atividades de ler. Segundo esses documentos o valor da leitura deve-se a: ● Ser um instrumento de comunicação entre os homens; ● Constitui-se em um patrimônio histórico-cultural, através do qual o aluno estabelece relações entre o presente e o passado; ● Representar um documento social que permite a criança reconhecer o meio em que vive; ● Funcionar como um recurso para o ajustamento social do aluno; ● Contribuir para a formação integral do homem, através do desenvolvimento do homem e da postura critica; ● Atuar como meio para atingir os objetivos da educação, não se constituindo um fim em si mesmo. Tal posicionamento considera a leitura um instrumento moralizante, chegando a afirmar: A leitura é utilizada como instrumento formativo, afasta o homem dos vícios, da hipocrisia, da banalidade, da vulgaridade, e, sobretudo, do tedio e da angustia. De uma boa leitura o homem ressurge consolado, otimista e disposto a continuar a luta que empreende ate o final. (Documento 8, p.104 ) A sociedade do futuro não raro tem sido descrita como a “sociedade do aprendizado”. A leitura não é um evento momentâneo, mas sim historicamente construída, e por isso parte de sua vida foi construída em comunidade. E assim deve-se pensar na fecundidade da leitura. 1.5 As operações da leitura: decodificação e compreensão O ato de ler inclui a estrutura do sujeito, da mensagem, do código e do mundo. Qualquer mensagem deve envolver o leitor, numa tentativa de comunicação com o autor, levando em conta a presença do autor em situações de aprendizagem. E a leitura critica é condição para a educação libertadora, com o qual o leitor físico se defronta, ou seja, se contrasta, corteja e transforma. O leitor se da conta de que o material escrito não visa o simples reter ou memorizar, mas o compreender e o criticar. A leitura critica sempre leva a produção de outro texto: o próprio leitor caracteriza-se assim numa proposta pensada pelo ser no mundo dirigido ao outro. Há muito tempo se considera a capacidade de ler essencialmente a realização pessoal, e, que hoje em dia é cada vez mais aceita e premissa de que o progresso social e econômico de um país depende muito do acesso que o povo tem aos conhecimentos indispensáveis transmitidos pela palavra impressa. Todas as autoridades do estado, da comunidade e da escola, todos os professores, pais e pedagogos precisam estar seriamente convencidos da importância da leitura e dos livros para a vida individual, social e cultural, se quiserem contribuir para melhorar essa situação. O “direito de ler”, significa igualmente o de desenvolver potencialidades intelectuais e espirituais, o de aprender e progredir. A leitura é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Para os jovens leitores, os bons livros correspondem as suas necessidades internas de modelos e ideias, de amor, segurança e convicção. Ajudam a dominar os problemas éticos, morais e sócio-políticos da vida, proporcionando-lhe casos exemplares, auxiliando na formação de perguntas e respostas correspondentes. A leitura agora deixa de ser privilegio de uma pequena parcela da nossa sociedade, e torna-se indispensável que um numero maior de pessoas leia. Além disso, em face da riqueza infinita e constantemente ampliada de assuntos e áreas de informações a serem publicadas, a escolha individual é cada vez mais importante. Todo bom leitor é bom aprendiz. De acordo com F. D. Cleary (1931) uma pesquisa de opinião publica realizada pela organização Gallup cita os seguintes resultados: em resposta à pergunta se estavam lendo algum livro na época do inquérito 83% das pessoas consultadas responderam: “não”. Nem sempre é possível incutir interesses e hábitos de leituras eficazes e permanentes. As razoes para isso encontra-se nos seguintes fatos: 1- Para muitos, a leitura esta intimamente associada as atividades e exigências da escola. 2- Outros entretenimentos e meios educacionais suplantam a leitura. CAPITULO II – LEITURA FUNÇÃO SOCIAL E VANTAGENS SOBRE OS DIFERENTES MEIOS DE COMUNICAÇÃO Nesse capitulo será abordado às vantagens da leitura em relação aos outros meios de comunicação, bem como a função social que mesma desempenha numa sociedade tão diversificada. 2.1Vantagens da leitura em relação a outros meios de comunicação A leitura passara a exercer grande importância na vida do individuo quando for vista no seu sentido mais profundo o da cultura. É que as pessoas passam incutir nas suas mentes e gosto pela leitura para que isso se transforme em habito. Numa época onde as maquinas eletrônicas nos transmitem tudo pronto e acabado sem dar liberdade ao telespectador para escolher, barrando palpites, fazendo padronizações ao seu beu prazer, massificando todos aqueles que inocentemente não conseguem se sobressair devido à falta de conhecimento próprio, é necessário que se procure conhecer as principais funções da leitura. Antes da colaboração dessas funções, entretanto uma afirmação de Ethevaldo Siqueira (1997, p.26) deve ser analisada e discutida: O Brasil é assim uma espécie de paraíso da televisão. Porque temos os ingredientes básicos para isso: grande massa de analfabetos e iletrados pouco exigentes, reduzidas opções de lazer, dificuldades econômicas recentes (...). Não resta duvida que o analfabetismo é uma barreira ao desenvolvimento da escrita, visto que sem a compreensão do material impresso não há leitura. Talvez seja por isso que o radio, a televisão e a internet fação tanto sucesso, e o, lazer proporcionado pela leitura fica restrito a poucos. Não se pode deixar de mencionar a questão da “dificuldade econômica ”, pois é uma sociedade com tamanha desigualdade, com um custo de vida elevado fica difícil não perceber essa relação de dependência. Os bons livros além de proporcionarem a difusão do conhecimento, é apalavra impressa e disponível a qualquer momento, sem falar com tamanha liberdade de expressão e tantos escritores com suas obras já postas em mercado, fica fácil e viável se desprender de algumas fontes de comunicação já elitizadas, ou seja, que existem somente com a intenção de servir as elites dominantes. Ao refletir sobre as vantagens do vinculo escrito sobre outros meios de comunicação Lisboa (1977, p. 39) diz que: O fato é que os chamados áudios visuais se comunicam num tempo limitado, enquanto a leitura impressa esta sempre disponível, além disso, esta se dispõe de uma credibilidade de documento, podendo ser consultada, exibida e guardada. Depois o escrito é procurado pelos que o consomem, enquanto a comunicação áudio visual nos chega como visita. Isto implica numa participação maior no processo de comunicação (...); engenhosas telas e aparelhos eletrônicos (...) mais parecem pensar por nos do que transmitirem mensagem e informações. O fator de ser a escrita uma técnica milenar torna o volume de registros escritos bem maior do que os outros meios, sem mencionar que (o leitor da TV) em nada contribui para a montagem de informações, tornando-se somente um mero deglutinador de mensagens. Sendo assim, ler é realmente participar mais critica e ativamente da comunicação humana. Um bom leitor pode vim a ser um bom escritor e difundir suas ideias, descobertas, e expandir seus horizontes, dinamizando o mundo cultural entre o homem e a realidade histórica, encerrando sua intencionalidade e envolvendo os leitores nesse mundo magico. Na leitura prevalece a liberdade. Quem lê tem liberdade para escolher: o lugar, o tempo e o tipo de leitura que quer e acha conveniente. Quem le pode escolher de acordo com seus interesses, gastos ou necessidades pessoais, os melhores e mais adequados textos do passado e do presente. A mesma estimula o pensamento e a criatividade e esta longe de ser um processo passivo. Todo texto, para ser interpretado, exige uma ativa participação do leitor, além de possibilitar a assimilação de uma quantidade de informação verbal. E ainda possibilita a máxima organização da informação, permite a pessoa captar os assuntos culturais de forma articulada. Sem duvida nenhuma, a televisão também é um meio transmissor de cultura, porem, oferece sem sistematização e sem sequencia, uma serie de documental histórica que pode a vim seguida de desenhos animados, telenovelas ou noticiários, sempre interrompidos por comerciais. A leitura ao contrario, especialmente a do livro oferece, na maioria das vezes, uma sequencia articulada do principio ao fim. O radio, a televisão e o cinema caracteriza-se pela rapidez com que a imagem se apaga, a leitura ao contrario caracteriza-se pela permanência. E é também a única atividade que constitui ao mesmo tempo, forma de instrução instrumento para o manejo do currículo. Acima de tudo, uma das principais metas na educação básica era aprender a ler agora a ênfase e dada no ler para aprender. A leitura é utilizada como instrumento para a aquisição de conhecimentos em outras disciplinas. Naturalmente a eficiência na leitura esta relacionada de forma estreita com êxito escolar. Costuma-se atribuir a leitura funções relacionadas ao cognoscitivo, afetivo e ativo, ou seja, com os três aspectos da realidade pessoal. Ainda dentro do pessoal poderíamos acrescentar a dimensão estética e a criativa que a leitura das o abras literárias e as criações poéticas proporcionam. 2.2 Função social da leitura As pessoas que não leem muito tendem em ser rígidas em suas ideias e ações e a conduzir suas vidas e trabalho pelo que se lhes transmitam diariamente. a pessoa que lê abre o seu mundo, pode receber informações e conhecimentos de outras pessoas de qualquer do mundo. Somente as pessoas situadas num mundo aberto são as que contribuem eficazmente para as iniciativas comunitárias de progresso e melhoria social. Em resumo, a leitura tem características e vantagens próprias e distintas que a distinguem dos outros meios de comunicação audiovisual, pelo seu poder de estimular a imaginação, por sua flexibilidade e, especialmente, pelo poder de ser controlada pela pessoa. Para um educador em sala de aula, organizar um programa de leitura traz varias vantagens. Eis algumas delas: diminui a fusão e a sensação de insegurança, desenvolvem habilidades tais como o prazer pela leitura, interesses, gostos, ampliação do vocabulário, incorporação de novos conceitos entre outras. Os pais devem estimular seus filhos a visitar livrarias. Devem ler para os filhos ou junto com eles. Os pais podem prestar ajuda voluntaria ao professor nas atividades de leitura. E a televisão pode ser utilizada para estimular a leitura. Uma outa importante função da leitura pode ser inferida a partir das seguintes palavras de Lisboa (1977, p.41) “quando se diz que o importante nos livros, esta nas entrelinhas, ou atrás das palavras impressas, o que se quer dizer é que aquilo é diferente da vida. Escritos por homens, eles refletem o que é humano”. Em termos de realidade educacional Brasileira, as funções da leitura de acordo com Medina e outros, podem ser explicitados da seguinte forma: ● Leitura é uma atividade essencial para qualquer área do conhecimento e mais essencialmente da própria área do conhecimento humano. ● Leitura esta intimamente relacionada com o sucesso acadêmico do ser que aprende, e contrariamente a evasão escolar. ● Leitura é um dos principais instrumentos que permite ao ser humano situar-se com os outros, de discursão e criticidade. A facilitação da aprendizagem eficiente da leitura é um dos principais recursos de que o professor dispõe para combater a massificação galopante, executada principalmente pela televisão. ● A leitura possibilitando a aquisição de diferentes pontos de vistas e alargamento de experiências parece ser o único meio de desenvolver a originalidade e autenticidade dos seres que aprendem. O leitor porta-se diante do texto transformando e transformando-se. Essa atividade critica do desenvolvimento dos significados é muito bem descrita por Safady (1968, p.44) quando afirma: O leitor curioso interessado é aquele que esta em constante conflito representado por uma ânsia incontida de compreender, de concordar, de discordar-conflito, enfim, ode quem lê não somente capta o objeto da leitura como transmite ao texto lido as cargas de sua experiência humana e intelectual! As inquietações voltadas ao mundo da leitura não foram poucas e parecem vim acompanhando o homem ao longo da história. A inquietação gera a duvida, a duvida pede resposta, a resposta gera a reflexão varia ciências, através de abordagens especificas, propuseram diferentes modelos para explicar o fenômeno da leitura. Mais modernamente, emconvicção fala-se de decodificação do receptor, em linguística de apreensão da estrutura profunda de frases, em cibernética, de feedback do leitor , em semiótica de compreensão de sinos entre outras. De acordo com Gray (1960, p.57) “um elenco de habilitados são acionados durante a leitura, perceber a palavra, compreender aquilo que é lido, reagir as ideias apresentadas pelo autor e assimilar o texto”. Spache (1963, p.52) “na leitura há uma serie de habilidades a serem adquiridas pelo leitor desde o reconhecimento da informação a te o pensamento critico”. Godman (1967, p.52) “define a leitura como um processo seletivo que envolve três tipos de memoria, pistas gráficas imagem perceptuais, escolhas semânticas, decodificação e sentido”. Barret (1968, p.53) “propôs para o processo de compreensão em leituras os seguintes níveis cognitivos: reconhecimento, memoria, reorganização, compreensão, avaliação e compreensão”. Ao termino dessa reflexão, é importante ressaltar alguma ideias de Lisboa, quando discute aspectos da cultura livresca onde. (...) um computador eletrônico pode acumular toneladas de dados sobre a vida e o mundo, mais isso não o transforma num sábio. Falta-lhe a centelha magnifica do conhecimento no singular o que só é concedido ao ser humano, tenha ele, grande cultura ou não (LISBOA, 1977, p.55). A leitura passa a ser, então uma via de acesso a participação do homem nas sociedades letradas, em busca da inserção do mundo, ganhando individualidades à medida que vivencia os significados atribuídos por si próprio e pelo os outros, compartilhando daquilo que viu e ouviu. A tarefa interpretativa inerente á leitura pode ser ainda explicitada através das seguintes palavras de RICOEUR (1977, p. 71) “(...) o texto deve poder, tanto do ponto de vista sociológico quanto do psicológico, descontextualizar numa nova situação, é o que justamente faz o ato de ler”. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ler é viajar, é desenvolver o mundo é aprender a realidade com olhos críticos, embora o Brasil seja um país em vias de letramento, que ainda não adquiriu o habito da leitura. Sendo assim, é de fundamental importância que as instituições escolares trabalhem com a questão da leitura como fonte de acesso ao acervo do conhecimento acumulado pela humanidade durante séculos. O grande interesse é em conhecer melhor os aspectos que reage esses pais e que nivela cotidianamente o progresso de nossa gente, tendo em vista, que boa parte da população ainda não adquiriu esse habito (da leitura), dedicando-se somente a aprendizagem mecânica de conteúdos geralmente repassados pela comunicação áudio visual que nos chega como uma visita, e com engenhosas telas e aparelhos eletrônicos que parecem pensar e transmitir mensagens e informações. A tarefa prazerosa da leitura não pode ser sustentada apenas em historias lidas ou contatas, mas deve-se expandir e conectar-se na apreensão da complexidade e na completa sedução da leitura, que guarda o leitor, como um observador capaz de dividir um nível profundo de comunicação intelectual, filosófica e emocional. E em cada passada de pagina se constitui uma emoção e um prazer diferente. Contudo, concluímos que a leitura, desde sempre foi um pilar para a sociedade, e sem sombra de duvida fonte de aquisição de sabedoria e conhecimento para todos nos leitores. REFERÊNCIAS ADLER, Mortimer J. & VAN DOREN, Charles. A Arte de ler. Rio de Janeiro: Agir, 1974. ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. BECALLI, F. Z. Ensino da Leitura no Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (PROFA). Dissertação (Mestrado em Educação) Federal do Espírito Santo, 2007. BRITO L. P. L. Leitura e participação. In: Contra o consenso. Cultura escrita, educação e participação. Campinas: Mercado das Letras, 2003, p. 99-114. CHARTIER, R. O leitor entre limitações e liberdade. In: A aventura do livro do leitor ao navegador. Tradução de Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. 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ANEXOS ENTREVISTA 1- Para que ler? 2- O homem “experiência” situações de leitura em sua vida? 3- O homem participa da transformação de si mesmo através da leitura? 4- Mundo da leitura, leitura do mundo: onde acaba um e começa o outro? 5- Bastará, porém decifrar palavras para acontecer á leitura? 6- Quando dizemos que o leitor tornou-se um consumidor passivo de mensagens? 7- Será que as escolas propõem leituras que levam a compreensão e recriação? 8- O preço dos livros esta muito além das possibilidades econômicas dos leitores? 9- O Brasileiro gosta de ler? 10- A problemática da leitura merece uma tematização maior?