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Estudo de Caso - Avaliação Psicopedagógica Clínica

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Estudo de Caso
PROBLEMA: Chegou ao consultório de psicopedagogia Felipe, 8 anos, um menino muito agitado, com dificuldade de se relacionar e com dificuldades de aprendizagem como: memorização de conteúdos e organização do material. A sua escrita é incorreta, faltando letras nas palavras. Foi encaminhado ao psicopedagogo pela escola e os pais não aceitam as pontuações fornecidas pela mesma. Acreditam que possuem um filho agitado, mas que não aprende por falta de competência da escola. Os pais são resistentes ao atendimento psicopedagógico, só levaram por insistência e exigência da escola.
QUESTÃO ORIENTADORA: O atendimento terapêutico, muitas vezes, assusta aos indivíduos que não conhecem ou não compreendem os benefícios e as necessidades que o elegem. Para algumas famílias, levar um membro em um atendimento terapêutico está relacionado à doença. O psicopedagogo deve deixar claro seus objetivos, os pais são clientes e a compreensão sobre como se dá o trabalho é de extrema relevância. Como o psicopedagogo deve intervir nesse caso?
A importância da atuação do psicopedagogo, assim que detectada a dificuldade de aprendizagem, começa quando se toma ciência da mesma, buscando criar uma ligação entre os pais (família), escola e professor, a fim de compreender a criança em sua singularidade e elaborar os melhores meios de intervenção. A família desempenha um papel importante na formação dos indivíduos, uma vez que permite e possibilita a construção de sua essência. Em contrapartida, é normal que algumas famílias se assustem num primeiro momento quando tomam ciência da dificuldade de seus filhos e a necessidade de uma intervenção terapêutica. 
Deste modo, cabe ao psicopedagogo intervir junto a família por meio de anamnese e E.F.E.S (Entrevista Familiar Exploratória Situacional), a fim de tomar conhecimento de informações sobre a vida orgânica, cognitiva, social e emocional dessa criança. Atentar-se no que essa família pensa, quais são suas expectativas em relação ao filho e o que esperam desta intervenção terapêutica. Além disso, deve-se tranquilizá-los explicando melhor como funciona na prática a intervenção, o quão benéfico pode ser para a criança em si e para eles também, uma vez que isso fará com que a criança se desenvolva mais e melhore seu desempenho em todos os âmbitos.

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